Recentemente a ciência aberta emergiu como uma tendência poderosa na política de pesquisa. Para esclarecer, a abertura sempre foi um valor central da ciência, mas significava publicar os resultados de pesquisa em um artigo de periódico.
Hoje, há consenso de que, garantindo o maior número possível de acessos a publicações e reutilização de dados, códigos e outros produtos intermediários, a produtividade cresce, a má conduta científica torna-se mais rara, as descobertas são aceleradas. Ainda assim, também está claro que o progresso em direção à ciência aberta é lento.
Nesse contexto, o Open Science Monitor (OSM) foi criado pela Comissão Europeia com o objetivo de monitorar tendências de Ciência Aberta e fornecer dados e informações necessárias para apoiar a implementação de políticas de acesso aberto. Reúne as melhores evidências disponíveis sobre a evolução da Open Science, seus drivers e impactos, com base em vários indicadores, bem como em um conjunto rico de estudos de caso.
Em Relatório intitulado “Trends for open access to publications”, publicado recentemente (Abril de 2019), o Open Science Monitor apresenta informações e estudos de casos que abrangem o acesso a publicações científicas, dados bibliométricos, bem como dados sobre as políticas de financiadores e mandatos de periódicos.
Quais informações estão disponíveis?
Quais informações estão disponíveis?
O acesso aberto a publicações refere-se à possibilidade de acessar livremente publicações de pesquisa. Estas estão divididos em:
- Golden Open Access: resultados de pesquisa disponíveis em publicações que são de acesso aberto pelo editor; as publicações estão disponíveis gratuitamente no site da revista, devido às taxas pagas pelo autor.
- Green Open Access: resultados de pesquisa disponíveis em publicações que não são de acesso aberto pelo editor, mas que o autor deposita de forma independente em um repositório de acesso aberto. Leia mais. Fonte: SIBiUSP - 16/08/19