28 dezembro 2020

CAPES amplia sistema de pós-graduação em 2020

Hoje, o sistema tem um total de 99,6 mil bolsistas no País e no exterior

Responsável por financiar um em cada três estudantes de pós-graduação 
stricto sensu no Brasil, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), alcançou diversas conquistas em 2020, mesmo com a crise sanitária provocada pela pandemia da COVID-19. Hoje, a Fundação tem 99,6 mil bolsistas no País e no exterior.
Um dos marcos deste ano foi a implementação do modelo inédito de concessão de bolsas no país, que aumentou o número de benefícios em 41% dos cursos. A medida adicionou 3.386 bolsas nos mestrados e doutorados.
A CAPES também financiou o trabalho de 3.300 pesquisadores em universidades ou centros de pesquisas estrangeiros. Além disso, o Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG) stricto sensu teve um acréscimo de 164 novos cursos de mestrado e doutorado.
Na área internacional, a CAPES já está, inclusive, desenvolvendo ativamente ações de internacionalização e de mobilidade acadêmica, com processos seletivos abertos para concessão de bolsas de estudos no exterior em 2021. Estão em andamento seleções para 1.400 vagas em doutorado-sanduíche, 45 bolsas de doutorado na Alemanha, 20 bolsas de doutorado nos Estados Unidos, 10 bolsas de doutorado e pós-doutorado em Portugal, 15 bolsas para professores promoverem a língua, a cultura e a literatura do Brasil em outras nações, 15 bolsas para a Fundação Humboldt na Alemanha, além de outras seis bolsas para a Universidade de Yale, no Estados Unidos. 
Em 2020 o Portal de Periódicos completou 20 anos. Com mais de 49 mil títulos, a maior base de apoio à pesquisa científica no Brasil atende estudantes de 435 instituições e reúne cerca de 460 mil usuários ativos.     Fonte: CCS/CAPES – 28/12/20

 

 

22 dezembro 2020


Roteiro Scopus: O que está por vir em 2021?

No início de 2020, a equipe da Elsevier fez várias atualizações no Scopus.com para melhorar a pesquisa, análise e descoberta de inovação científica e colaboradores. A seguir, tais melhorias são reproduzidas a partir de tradução livre da matéria original publicada em inglês e intitulada Scopus Roadmap: What’s coming up in 2020 & 2021?
Estamos continuamente adicionando conteúdo
Em agosto de 2020, o Scopus tinha mais de 24.000 títulos ativos indexados e é, portanto, o maior banco de dados de resumos e indexação com curadoria e revisão por pares disponível para instituições acadêmicas, governamentais e corporativas. No ano passado, a Scopus adicionou 820 novos periódicos (+ 3,5% de crescimento de títulos). Também adicionamos 225 mil livros e itens de livros (+ 11,7% de crescimento).
Entre  agosto  de  2019 e  agosto  de  2020, a  Scopus  somou 3,29 milhões de novos registros  (+ 4,15%). O número total atual de registros em agosto de 2020 é de 79,8 milhões.   
Veja mais.    Fonte: AGUIA - 22/12/20

Scite Extension agora insere emblemas de citação inteligente

Scite permite que os pesquisadores vejam como os artigos foram citados (apoiados, mencionados ou contestados) por pesquisas subsequentes e o contexto dessas citações. Esta é uma tradução livre da matéria original [em inglês] intitulada scite Extension Now Inserts Smart Citation Badges on Many Popular Academic Literature Databases and Publishers Sites.
“Acreditamos que ler a literatura em contexto e compreender rapidamente como um artigo foi recebido ajuda os pesquisadores a produzir trabalhos de melhor qualidade.
Para melhor servir aos pesquisadores, perguntamos aos nossos usuários como eles realizam suas pesquisas e observamos seus vários fluxos de trabalho. Com base nesse feedback e pesquisa, nós começamos a trazer scite a esses fluxos de trabalho e ir para onde os pesquisadores são através de uma melhor integração de ferramentas e sites que eles já usam (ver a nossa recente plugin do Zotero e integrações Zotero e Mendeley por exemplo). A atualização da extensão do nosso navegador é o resultado de tentarmos ajudar os usuários a ter informações do scite disponíveis onde quer que pesquisem.
Hoje, estamos lançando uma nova versão de nossa extensão que permite aos usuários ver os dados do scite na forma de emblemas do scite em resultados de pesquisa, referências, citações, artigos semelhantes e muito mais.
Esperamos chegar onde os usuários estão e tornar nossos dados mais facilmente acessíveis em seus fluxos de trabalho existentes, ajudar os pesquisadores a descobrir, avaliar e navegar melhor na literatura científica. Atualmente, oferecemos suporte aos seguintes sites: Wikipedia, Pubmed Central, Science Direct, NatureGoogle, Google Scholar, PLOS, ORCID, ACS, Springer, MDPI, Taylor e Francis, Wiley, Karger, Science, Web of Science, Scopus e PNAS.
Extensão do Google  Chrome: http://bit.do/fL6cU.   Fonte: AGUIA - 22/12/20

A cultura como arma contra a pandemia

Nesse novo momento, talvez nunca tenha se consumido tanta cultura, por mais paradoxal que a ideia possa ser. Porque, no redimensionamento das ofertas culturais, muitos shows, lives e espetáculos teatrais foram disponibilizados gratuitamente. Estavam – e ainda estão – ali para quem quiser ver. É só acessar os Youtubes, Facebooks e Instagrans da vida longe do normal. Durante a quarentena, por exemplo, a Orquestra Sinfônica da USP, a Osusp, lançou uma série de novos projetos, que começou com Amarildo Nascimento e o Trompete e seguiu 2020 adentro oferecendo lives – definitivamente, a forma mais usada para colocar à disposição conteúdos culturais. A ideia era, como disse Fábio Cury, diretor da Osusp, “aprofundar as facetas educativas e interativas da orquestra”. Conseguiu.
E a música virtual não parou por aí. A elegante Sala São Paulo criou sua versão digital e passou a oferecer concertos os mais diversos, como aquele que reuniu o violinista Emmanuele Baldini e seis alunos da Academia de Música da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, a Osesp, para apresentar peças de Bach e Schubert na internet.   Veja mais.  
Fonte: Jornal da USP - 21/12/20

21 dezembro 2020

Ciência a peso de ouro

Pesquisadores brasileiros questionam decisão da Nature de cobrar taxa de 9 500 euros para publicação de artigos com acesso aberto a todos os leitores

A partir do ano que vem, cientistas que publicarem na 
Nature e em outras revistas do mesmo grupo editorial terão a possibilidade de deixarem seus artigos abertos para todos os leitores, e não só aos assinantes, mediante o pagamento de uma taxa de até 9 500 euros, ou cerca de 58 mil reais. A decisão foi criticada por cientistas brasileiros, que enxergaram no valor cobrado o potencial de aumentar o fosso que separa os pesquisadores dos países desenvolvidos e em desenvolvimento.
O anúncio foi feito no final de novembro pela Springer Nature, grupo editorial responsável por editar a Nature, uma das mais prestigiosas revistas científicas do mundo, e outras 32 publicações da mesma família. A Springer Nature se junta a outros periódicos que já ofereciam aos autores a possibilidade de pagarem para abrir o acesso aos artigos. Nenhum deles, porém, cobra um valor tão alto quanto a Nature.
A Springer Nature alega que a taxa de publicação é necessária para bancar os custos de produção, incluindo os salários de uma equipe com centenas de profissionais trabalhando em tempo integral. Cerca de 57 mil manuscritos são submetidos por ano às publicações do grupo Nature
, mas apenas 4 500 são aceitos para publicação após uma avaliação feita por especialistas da área de cada artigo – esse processo, conhecido como revisão por pares, é considerado o controle de qualidade da ciência.    Veja mais.   Fonte: Piauí - 14/12/20


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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20 dezembro 2020

 

 

 

 

 

Nutrição: um dedo de informação

O engenheiro-agrônomo Luiz Antonio Martinelli, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da USP, explica como a composição química das unhas pode ser usada para analisar a dieta da população.

A proporção de diferentes isótopos de carbono presente nas unhas pode indicar o tipo de dieta preferencial consumida nos últimos seis meses pelos brasileiros e servir de parâmetro para inferir o grau de desenvolvimento humano da cidade em que eles vivem. Isótopos são variantes de um elemento químico que têm o mesmo número de prótons, mas diferem na quantidade de nêutrons. Essa é a conclusão de um artigo publicado em julho na revista Science of Food. Os autores do trabalho analisaram a composição isotópica de amostras das unhas de 4,5 mil indivíduos de 37 cidades do país, onde vive 10% da população, e calcularam a média de um parâmetro denominado delta carbono 13 (δ
13C) para cada município. Valores elevados desse índice sinalizam alto consumo de alimentos ultraprocessados, como carnes industrializadas, refrigerantes e sobremesas prontas, e baixos sugerem ingestão majoritária de alimentos in natura, sobretudo arroz, feijão e mandioca.
Em seguida, os pesquisadores compararam o δ13C de cada cidade com seu respectivo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), indicador criado em 1990 pela Organização das Nações Unidas (ONU) que leva em conta a expectativa de vida ao nascer, o nível de educação e a renda per capita de uma população. Essa análise evidenciou uma correlação significativa: quanto maior o  δ13C do município, maior seu IDH. Por meio de técnicas estatísticas, o grupo de cientistas extrapolou a correlação para quase 99% dos 5.570 municípios do país e gerou um mapa com a distribuição geográfica das dietas (ver na página ao lado). Quase 70% das amostras de unhas foram coletadas entre 2008 e 2015. Outros 23% foram obtidos entre 2002 e 2006 e o restante depois de 2015.   Veja mais.    Ouça o Podcast  e  assista ao vídeo.
Fonte: Pesquisa FAPESP - edição 296

Parceria com a França retomará mobilidades em setembro de 2021

As mobilidades de estudantes brasileiros para a França pelo Programa Brasil/França Agricultura (Brafagri) foram remanejadas para setembro do próximo ano. O adiamento, reflexo do entendimento conjunto entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e a Conférence des Directeurs des Écoles Françaises d'Ingénieurs (CDFI), se deu em virtude da insegurança de aulas presenciais ainda no primeiro semestre na França.

A CAPES informou nesta sexta-feira, 18 de dezembro, a mudança de data aos coordenadores de projetos das universidades brasileiras. “Faremos o possível para garantir a mesma quantidade de bolsas prevista originalmente, mas depende de orçamento. Nossa principal preocupação no momento é ver as condições de mobilidade”, disse Heloísa Hollnagel, diretora de Relações Internacionais da Fundação.

A medida vale para os projetos com mobilidades até então previstas para 2020, de estudantes que tenham completado entre 40% e 80% da carga horária do curso no momento da indicação no sistema da CAPES. Dessa forma, destaca-se que são os coordenadores dos projetos beneficiados pelo edital que indicam os estudantes que atendem aos critérios previstos. A Fundação analisa se será possível enviar alunos com mais de 80% do curso concluído para a França, dadas as condições atípicas de 2020.

A CAPES divulgará a lista de participantes da mobilidade 2020 até março de 2021. A mesma decisão foi tomada para o Brasil/France Ingénieur Technologie (Brafitec), programa de intercâmbio para a França de pesquisadores da área de Engenharia (leia perguntas e respostas sobre o Brafitec). As bolsas estão asseguradas para os estudantes a partir de setembro de 2021, como acordado com os parceiros franceses.

Sobre o programa

Brafagri é um programa de intercâmbio de alunos de graduação e missões de trabalho para equipes de professores. A iniciativa é voltada às Ciências Agronômicas, Agroalimentares e Veterinária e seu funcionamento se dá por meio de parcerias entre universidades brasileiras e instituições francesas.    Fonte: CCS/CAPES - 18/12/20

19 dezembro 2020

Congresso aprova projeto que pode liberar R$ 9 bilhões para a ciência em 2021

ciência brasileira ajudou a salvar muitas vidas em 2020, e foi recompensada nesta quinta-feira (17/12) com uma vitória essencial para a sua própria sobrevivência. Deputados federais aprovaram por ampla maioria um projeto de lei que proíbe o contingenciamento de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). A decisão, se sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, tem potencial para desbloquear R$ 9 bilhões em investimentos em ciência e tecnologia no País — incluindo R$ 4,2 bilhões que foram represados no fundo neste ano, mais R$ 4,8 bilhões previstos como reserva de contingência no orçamento de 2020.
A liberação chega em boa hora para reverter o colapso orçamentário e afastar o risco de um apagão científico no Brasil, em função dos numerosos cortes aplicados ao setor nos últimos anos. O orçamento disponível para investimentos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) este ano é de apenas R$ 3,7 bilhões, e a proposta do governo para 2021 é reduzir ainda mais esse valor, para R$ 2,7 bilhões.
Criado em 1969, o FNDCT é um fundo de natureza contábil que recebe contribuições de diversas fontes para apoiar o desenvolvimento científico e tecnológico do País — equivalente ao Fundeb, na área da Educação. Deveria ser a principal fonte de recursos para a ciência no Brasil, mas a maior parte do dinheiro arrecadado nos últimos anos — cerca de R$ 25 bilhões entre 2006 e 2020, segundo dados da Finep, a empresa pública que gerencia e operacionaliza os recursos do fundo  — foi retida pelo governo federal e redirecionada para outras finalidades, como o pagamento de juros da dívida pública.
O projeto de lei aprovado nesta quinta (PLP 135/2020), de autoria do senador Izalci Lucas (PSDB-DF), põe fim a essa artimanha fiscal. Ele veda qualquer tipo de contingenciamento ou imposição de limites à execução do fundo e transforma o FNDCT em um fundo de natureza financeira (em vez de contábil), o que significa que os recursos que não forem utilizados em um determinado ano permanecem disponíveis para empenho no ano seguinte (em vez de serem recolhidos ao Tesouro, como acontece atualmente). Trata-se de uma demanda antiga da comunidade científica, mas que nunca havia prosperado no Congresso, até agora. 
Veja mais.    Fonte: Jornal da USP - 18/12/20

18 dezembro 2020

Assista ao vídeo

Os benefícios da internet no Brasil


Em 2020, a internet comercial completou 25 anos. Você se lembra da primeira vez que se conectou à internet? Há 31 anos, quando a Rede Nacional de Pesquisa (RNP) nasceu como um projeto do CNPq, um dos grandes propósitos era atender aos anseios da comunidade acadêmica, que queria estar conectada com seus pares estrangeiros. 
Em 1992, entrou em operação o primeiro backbone de internet do Brasil, com a conexão de rede acadêmica entre Rio de Janeiro e São Paulo, em apoio à realização da Eco-92. Antes da abertura para a internet comercial no Brasil, foi a primeira vez em que pessoas físicas não vinculadas à universidade puderam ter uma experiência semelhante à transferência de arquivos e uso de correio eletrônico. 
Como a Internet saiu da academia e passou a ser comercial?
Foi apenas em 1995 que a rede mundial de computadores deixou os laboratórios das universidades e se tornou um bem comercial, com o lançamento do serviço de internet discada.
Desta forma, por três anos, de 1995 a 1998, novamente a RNP se dedicou à criação de provedores comerciais, para que assim, fosse distribuída à sociedade. Nesse contexto, também foi criado o Comitê Gestor da Internet (CGI.Br), um comitê multissetorial responsável por estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil.  Veja mais.   Fonte: Perspectiva RNP - 18/12/20

e-Aulas USP: Portal de vídeoaulas

O portal e-Aulas USP é um serviço web que dá acesso a conteúdos educacionais em mídia digital produzidos ou apoiados pela Universidade de São Paulo. Por meio desse serviço a USP busca ampliar a disseminação pública do conhecimento incentivando e apoiando seus professores na criação e disponibilização de áudios, vídeos, textos e apresentações ligados a
disciplinas de diferentes cursos da Universidade.
O enorme benefício didático observado com o consumo de objetos educacionais digitais, em especial aqueles em vídeo, foi a principal motivação para o desenvolvimento e implementação do sistema e-Aulas USP. O emprego da linguagem audiovisual e a facilidade de acesso aos conteúdos por meio da internet têm demonstrado ser grandes aliados na formação, não só de nossos alunos, mas também de estudantes e interessados de fora da comunidade USP.
O e-Aulas foi idealizado pela Superintendência de Tecnologia da Informação da USP (STI), em 2015 foi integrado às ferramentas de ensino da Pró-Reitoria de Graduação, e atualmente é gerenciado pelo Núcleo de Mídias Digitais vinculado à Pró-reitoria de Graduação.    Veja mais.