Gostaria de contribuir com a discussão do tema apresentado no artigo “Vulnerabilidades debilitantes das ferramentas para avaliações on-line da USP” publicado na edição de 6/7/2020 do Jornal da USP. Utilizo intensamente ferramentas de avaliação on-line, acompanho seu uso por colegas do Brasil e do exterior e tenho me dedicado ao estudo do processo de ensino-aprendizagem em nível universitário aplicado à educação em engenharia.
A quarentena e o distanciamento social nos fizeram refletir sobre as práticas de ensino, aprendizagem e avaliação que adotamos. Será que elas se aplicam ao momento que vivemos? Será que podemos fazer melhor? Será que estávamos fazendo o melhor?
Vivemos uma situação de exceção nos mais variados níveis, seja de conforto, de saúde, de convívio social, de acesso a bens e serviços, de ferramentas físicas e virtuais, de interconectividade e assim por diante. Vale nos perguntarmos, no âmbito da educação universitária, o que de fato estamos avaliando neste momento.
Quando um estudante pode participar de uma aula em um ambiente preparado para tal, como é o caso de nossa Universidade, fatores exógenos passam a ser menos relevantes para o seu aprendizado. Mesmo quando alguém da família está doente, a oportunidade de estar em qualquer um dos campi da USP, cercado de colegas e professores discutindo temas de interesse, ou mesmo descansando em um gramado, renova o ânimo, dá uma pausa nas preocupações, permite focar nos objetos de estudo e no aprendizado. Leia a íntegra do texto. Fonte: Jornal da USP - 04/08/20