A USP desenvolveu uma vacina
para covid-19 em spray, apresentou a proposta à Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) e aguarda autorização para início de estudos em humanos. O
imunizante desenvolvido pelo Instituto do Coração do Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina da USP tem como objetivo ser
mais uma ferramenta de combate ao novo coronavírus.
“Nós estudamos em detalhes a resposta imune de 220 convalescentes que haviam tido a doença, que se recuperaram, e aí nós pensamos em um peptídeo, estudando bem o vírus, que contemplasse uma resposta muito forte de anticorpo que neutralize o vírus, mas também desse uma boa resposta celular”, contou ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição Jorge Kalil Filho, professor de Imunologia Clínica e Alergia da FMUSP, diretor do Laboratório de Imunologia do InCor e coordenador da pesquisa de desenvolvimento da vacina.
Kalil explica que a administração nasal da vacina foi por causa da
aplicação ser realizada na mesma região onde ocorre a entrada do vírus no corpo
humano. A imunoglobulina A (IgA) é responsável pela defesa contra o
coronavírus. O intuito é estimular essas células do sistema imunológico
localizadas na mucosa nasal, de forma a criar um maior número de
anticorpos. Segundo o professor, as vacinas intramusculares produzem uma
quantidade menor de anticorpos, sendo a versão em spray uma forma mais eficaz
na criação de defesa contra a doença, como para o impedimento da infecção.
O imunizante apresentou em seus testes iniciais grande resposta imunológica quando aplicada. Atualmente, foi solicitado à Anvisa a autorização para iniciar o teste clínico em pessoas. Os testes pretendem entender qual é a forma mais eficiente do funcionamento da vacina nos voluntários. O estudo irá testar questões relacionadas ao número de doses, quantidade de imunizante e como este reage em diferentes organismos. Fonte: Jornal da USP - 29/10/21
“Nós estudamos em detalhes a resposta imune de 220 convalescentes que haviam tido a doença, que se recuperaram, e aí nós pensamos em um peptídeo, estudando bem o vírus, que contemplasse uma resposta muito forte de anticorpo que neutralize o vírus, mas também desse uma boa resposta celular”, contou ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição Jorge Kalil Filho, professor de Imunologia Clínica e Alergia da FMUSP, diretor do Laboratório de Imunologia do InCor e coordenador da pesquisa de desenvolvimento da vacina.
O imunizante apresentou em seus testes iniciais grande resposta imunológica quando aplicada. Atualmente, foi solicitado à Anvisa a autorização para iniciar o teste clínico em pessoas. Os testes pretendem entender qual é a forma mais eficiente do funcionamento da vacina nos voluntários. O estudo irá testar questões relacionadas ao número de doses, quantidade de imunizante e como este reage em diferentes organismos. Fonte: Jornal da USP - 29/10/21