04 novembro 2016

Portal de Periódicos oferece conteúdo direcionado às ciências biológicas e ambientais

O estudo da biologia e do meio ambiente apresenta abordagem inter e multidisciplinar, sendo que em muitos pontos uma área se mescla à outra. Ambas contemplam a análise integrada de fatores naturais (física, biociência, geologia e química) e sociais (ética, antropologia, economia e política) para oferecer bons resultados à sociedade – cada disciplina com suas especificidades. 

No caso das ciências ambientais, o direcionamento é para problemas relacionados ao ecossistema, como, por exemplo, remediação de espaços contaminados, conservação do meio e desenvolvimento sustentável. O biólogo, por sua vez, também atua com meio ambiente e gestão ambiental, podendo expandir seus conhecimentos para campos relacionados à biodiversidade, saúde, biotecnologia, entre outros.

O Portal de Periódicos da Capes abriga em seu acervo uma plataforma que abrange as duas áreas. Estudantes e pesquisadores têm acesso à base de dados BioOne, com periódicos em texto completo, que compreende a BioOne 1 (89 títulos) e a BioOne 2 (78 títulos). 

Os conteúdos, essencialmente ligados às ciências biológicas e às ciências ambientais, são publicados por associações profissionais e sociedades científicas, cobrindo temas como aquecimento global, pesquisas em células-tronco e ecologia. A disponibilidade de material varia de 1994 até o presente.

A base foi criada em 1999 a partir da colaboração de cinco entidades: American Institute of Biological Sciences (AIBS), Scholarly Publishing & Academic Resources Coalition (SPARC), Universidade do Kansas, Greater Western Library Alliance (formada por 12 consórcios de bibliotecas) e Allen Press.

A BioOne é uma editora sem fins lucrativos, que tem como objetivo tornar a investigação científica mais acessível. Segundo a página da marca, mais de três quartos dos conteúdos subscritos estão classificados no Journal Citation Reports (JCR), base de índices bibliométricos da editora Thomson Reuters. A plataforma BioOne atende cientistas no mundo inteiro, ligados a associações, museus, instituições de pesquisa, universidades e outros tipos de organizações.

Os usuários do Portal de Periódicos podem acessar o material assinado pela Capes por meio da opção Buscar base. Além disso, a biblioteca virtual oferece um guia de uso da BioOne na área de Materiais Didáticos

O tutorial apresenta um breve informativo sobre a abrangência da base e formas de uso da busca (básica e avançada), além de mostrar serviços e produtos. O usuário poderá visualizar dicas de pesquisa e modos de utilização de ferramentas de refinamento de resultados, como o uso de operadores booleanos e formas de truncagem. O guia está disponível em inglês.


03 novembro 2016

Livro reúne conceitos de estatística para cientistas

  A segunda edição de Estatística sem dor, de GIlson Volpato e Rodrigo Barreto, que acaba de ser lançada, é praticamente um novo livro, com 160 páginas contra 64 de quando foi publicado pela primeira vez, em 2012.
Os autores destacam a crescente importância da estatística para o conhecimento e para a produção científica: “O estatístico não participa apenas da análise de dados. Ele pode ser requisitado já na elaboração da estratégia de estudo (delineamento experimental)”.
O livro aborda temas como o uso de softwares em estatística. “Se, ao usar o teste estatístico, você trocar o lugar de colocação das variáveis, poderá gerar um erro que alguns programas não detectarão”, dizem, explicando em seguida como evitar o problema.
O livro também mostra conceitos básicos como variáveis, réplicas, delineamentos, população e amostra. Os autores demonstram diferentes situações de pesquisa, apontam qual teste é mais adequado em cada caso e como interpretar os resultados.
“Remodelamos o livro para que atendesse ao pressuposto de um ensino mais ligado à prática. Começamos com pranchas que orientam a busca do teste e de outros detalhes práticos da estatística, sendo que o leitor recorre à teoria apenas quando lhe surgem dúvidas”, disse Volpato, professor do Instituto de Biociências da Unesp, em Botucatu, à Agência FAPESP.
São diversas pranchas, como “O que a Estatística enxerga?”, “Abordagens Estatísticas – Distribuição de dados” e “Testes estatísticos – Comparações de medidas de tendência central”.
A segunda edição de Estatística sem dor destaca, em sua segunda parte, 31 bases conceituais, como “Variáveis”, “Pesquisa descritiva”, “Tipos de erros”, “Medidas de variabilidade”, “Outliers (valores discrepantes)” e “Frequências e proporções”.
Os autores também discutem, na parte “Complementos estatísticos”, temas como “Sujeito da pesquisa”, “Amostragem aleatória”, “Tamanho da amostra” e “Comparação de média com valor fixo”.

22 setembro 2016

A quem pertence o conhecimento?

Esta questão está no cerne de importantes discussões no meio acadêmico. O conhecimento produzido pertence ao pesquisador, à população, que muitas vezes patrocina universidades e centros de pesquisa, ou ao periódico que publica o artigo e depois cobra pelo acesso? 

Algumas editoras, atualmente, cobram cerca de US$1.000,00 para publicar um artigo e ainda cobram pelo acesso a quem queira fazer o download do artigo. Ou seja, lucram duplamente. A União Europeia determinou que a partir de 2020, todos os artigos científicos produzidos em seus estados-membros, sejam disponibilizados em acesso aberto. 

Deste modo, editoras e publicações científicas tendem a procurar novos modelos. Um deles, chamado de via dourada, já adotado no Reino Unido, garante o acesso livre ao conteúdo, isentando o usuário de pagar pelo download, mas cobra mais caro do autor pela publicação. Outro modelo, chamado de via verde, consiste em arquivar uma cópia da produção científica de cada pesquisador em repositórios da própria instituição, deixando-os disponíveis em acesso aberto. Entretanto, muitas editoras só permitem este tipo de depósito após um embargo que pode durar meses, ou então, cobram para liberar o embargo. 


Em meio a esse jogo de forças, ainda persistem as questões: Por que os autores ainda insistem em publicar em revistas de maior impacto, mesmo tendo que pagar tão caro para isso? E porque aceitam doar o direito de comercialização de seus artigos, sem receber em troca nenhum tipo de lucro? Fator de impacto, prestígio, entre outras coisas podem responder. 


O fato é que editores de revistas científicas que cobram pelo acesso não andam nada contentes. Ainda mais com o surgimento de alternativas, como repositórios abertos que disponibilizam artigos protegidos por paywall, sem necessidade de pagamento, como o Sci-Hub (algo que ainda é considerado ilegal). Descontentamentos à parte é ponto pacífico que a questão do acesso aberto é irreversível. Agora é preciso encontrar um caminho alternativo, que compense as perdas das editoras, mas que também permita que artigos científicos fiquem disponíveis a todos, inclusive a quem não pode pagar, seja para publicar, seja para acessar este conhecimento.




15 setembro 2016

Pesquisadores desenvolvem tecnologia capaz de digitalizar livros fechados

Um grupo de pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) criou uma tecnologia que promete escanear livros sem precisar abrir as páginas. O projeto foi publicado no periódico Nature e surge como alternativa para bibliotecas e outras empresas que precisam digitalizar seus documentos. 

O processo utiliza radiação terahertz, que é absorvida pelo papel e pela tinta. Em um livro fechado, apenas 20 micrômetros de ar estão presentes entre uma página e outra, mas a câmera usada na digitalização conseguiu detectar os detalhes impressos em cada uma delas, como mostra o vídeo dos pesquisadores. 
Por enquanto, a invenção consegue ler através de apenas nove páginas de um livro fechado, mas novas pesquisas devem aprimorar os resultados. A ideia, além de ser bastante útil para o trabalho de arquivistas e bibliotecários, poderia facilitar a digitalização de livros antigos que, pelo estado frágil, não podem ser manuseados por mãos humanas.

08 setembro 2016

Cambridge University Press lança nova plataforma

A Cambridge University Press, que compõe o acervo do Portal de Periódicos da Capes, acaba de publicar sua nova plataforma de busca – a Cambridge Core. O lançamento oficial ocorreu no domingo (4 de setembro). Segundo o editor, a base veio para centralizar, de forma “sofisticada e com alto desempenho” os conteúdos da Cambridge Journals Online e da Cambridge Books Online.
A partir de agora não será mais possível acessar as antigas bases de dados; os pesquisadores serão redirecionados automaticamente para a Cambridge Core. “Consultamos quase 10.000 usuários durante o desenvolvimento do Cambridge Core para nos certificarmos de que estamos fornecendo uma plataforma que atende as necessidades do nosso público”, informa a Cambridge University Press em seu site.
Em caso de dúvidas, a editora colocou à disposição, por meio da equipe de suporte técnico, um e-mail de contato:academictechsupport@cambridge.org. Os interessados também podem visualizar um vídeo de apresentação da plataforma no endereço virtual: www.cambridge.org/core/about.

Em breve, os usuários do Portal de Periódicos terão acesso ao Manual de Uso da base e aos materiais didáticos atualizados para ampliar as possibilidades de uso da Cambridge Core.

06 setembro 2016

Treinamentos online para uso das bases de dados da EBSCO


Buscando informações em Bases de Dados internacionais?
Um dos maiores fornecedores de informações bibliográficas, a EBSCO oferece acesso a bases de dados internacionais em diversas áreas de conhecimento pelo Portal de Periódicos da Capes. EBSCOhost é um serviço de pesquisa que integra esses diversos conteúdos e está disponível 24 horas por dia, 365 dias por ano. 

Informamos a realização de 4 oportunidades de treinamento online para uso da Plataforma EBSCOHost, nas datas e horários a seguir. Todos os treinamentos são gratuitos e serão ministrados em português pela bibliotecária Carolina Fraga (EBSCO). 

== 23 de SETEMBRO ==
Tópico: Treinamento online - USP - EBSCOhost 
Organizador: Carolina Fraga 
Data: Sexta-feira, 23 de setembro de 2016 
Hora: 11:00, Horário Padrão da América do Sul - Leste (Brasília, GMT-03:00) 
Link: https://ebsco-portuguese.webex.com/ebsco-portuguese-po/k2/j.php?MTID=t2cd720b35b54769db31e24da415d3564 
 
Tópico: Treinamento online - USP - EBSCOhost 
Organizador: Carolina Fraga 
Data: Sexta-feira, 23 de setembro de 2016 
Hora: 16:00, Horário Padrão da América do Sul - Leste (Brasília, GMT-03:00) 
Link: https://ebsco-portuguese.webex.com/ebsco-portuguese-po/k2/j.php?MTID=t58680b789699828d2f0e0b710af738ba 

== 25 DE OUTUBRO == 
Tópico: Treinamento online - USP - EBSCOhost 
Organizador: Carolina Fraga 
Data: Terça-feira, 25 de outubro de 2016 
Hora: 11:00, Horário de Verão da América do Sul - Leste (Brasília, GMT-02:00) 
Link: https://ebsco-portuguese.webex.com/ebsco-portuguese-po/k2/j.php?MTID=t97e23cb21d0453b9a5fae4a1c68b45d0


== 26 DE OUTUBRO == 
 
Tópico: Treinamento online - USP - EBSCOhost 
Organizador: Carolina Fraga 
Data: Quarta-feira, 26 de outubro de 2016 
Hora: 16:00, Horário de Verão da América do Sul - Leste (Brasília, GMT-02:00) 
Link: https://ebsco-portuguese.webex.com/ebsco-portuguese-po/k2/j.php?MTID=tea78984b913998dc4621c23ccc02d419 
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A Universidade de São Paulo (USP) tem acesso pelo Portal de Periódicos da Capes, às seguintes Bases de Dados, integrantes da Plataforma EBSCOhost:

Academic Search Premier
American Doctoral Dissertations, 1933 - 1955
FSTA - Food Science and Technology Abstracts

MEDLINE Complete dentre outras.

02 setembro 2016

 Webinars


Springer Nature Webinars é uma série de conferências transmitidas em tempo real pela internet que abordam diversos aspectos da publicação de artigos científicos e que são de interesse do público acadêmico, do aluno de iniciação científica ao pesquisador sênior. O objetivo é ser uma fonte de atualização profissional tanto para autores e revisores de artigos acadêmicos como para editores de periódicos.

Luciana Christante de Mello
Editora de Aquisição | BioMed Central
6 de Setembro | 15h00 às 16:30 (Brasília | BRT)
Valtencir Zucolotto
Professor | Instituto de Física da USP (São Carlos)
21 de Setembro | 15h30 às 17h00 (Brasília | BRT)
Português

01 setembro 2016

USP disponibiliza canal na internet sobre a pós-graduação

Em parceria com a Pró-Reitoria de Pós-Graduação, funcionárias da Secretaria de Pós-Graduação do IFUSP ajudaram na preparação de algumas videoaulas online sobre a pós na Universidade de São Paulo. As aulas visam apresentar e esclarecer dúvidas que ingressantes e mesmo alunos já matriculados possam ter em relação à manutenção dos cursos, Sistema Janus, redação de dissertações e teses, entre outros.
Cada videoaula tem duração média de 15 minutos, com os seguintes temas: 
- Aula 1 - A pós-graduação na USP
- Aula 2 - A pós-graduação no Brasil
- Aula 3 - Orientação aos alunos pelo Serviço de Pós-Graduação 
- Aula 4 - Orientação aos alunos pelo Serviço de Pós-Graduação - versão em inglês
- Aula 5 - Bibliotecas USP e buscas bibliográficas (Biológicas/Exatas/Humanas)
- Aula 6 - Agências de fomento 
- Aula 7 - Avaliação CAPES
- Aula 8 - A internacionalização como ferramenta
- Aula 9 - Plágio
- Aula 10 - Ética em pesquisa
- Aula 11 -  Ética em pesquisa em humanos
- Aula 12 - Ética em pesquisa em animal
- Aula 13 - Como escrever uma dissertação/tese – Humanas
- Aula 14 - Como escrever uma dissertação/tese – Biológicas
- Aula 15 - Empreendedorismo e inovação na USP
- Aula 16 - Escrita de projetos de pesquisa
- Aula 17 - Escrita de artigos científicos.
As videoaulas estão disponíveis no endereço http://migre.me/uRSh0

Dicas para redação científica chega à 4ª edição

Em todas as áreas da ciência, o conhecimento avança por meio da troca de ideias, em geral apresentadas, defendidas e, por vezes, contestadas, na forma de artigos científicos. Para publicar em periódicos de alto nível e elevado índice de impacto é preciso apresentar, além de resultados de pesquisas consistentes, uma redação científica de qualidade.
“A publicação é o meio necessário para você entrar no debate científico”, afirma o pesquisador Gilson Volpato na quarta edição do livro Dicas para redação científica, recentemente lançada. “O trabalho não entra na esfera dinâmica e comunicacional da ciência simplesmente por existir. Ele precisa ser visto, lido e aceito. Somente por meio da publicação seu argumento (que defende conclusões) poderá atingir os cientistas.”
Nesta edição, revista e ampliada, Volpato traz 380 dicas de como elaborar um artigo científico bem estruturado, capaz de despertar o interesse de revistas de ótima qualidade.
“As dicas abrangem todo o processo de produção de um texto científico, que começa com saber o que é ‘ciência’, o que significa ‘fazer ciência’ e termina com o acompanhamento do impacto do artigo”, disse o autor à Agência FAPESP.
Os leitores também encontrarão na obra informações conceituais da prática científica, dicas de como usar termos em inglês e indicação de jargões que devem ser evitados, além de orientações sobre autoria científica. O autor sugere, ainda, como escolher a revista para a qual enviar o artigo e faz recomendações que considera estratégicas para dialogar com os editores e revisores.
Com mais de 30 anos de experiência no ensino de ciência e redação científica, Volpato publicou diversos livros sobre o tema. Entre os mais conhecidos estão Elabore projetos científicos competitivos (2014), Ciência: da filosofia à publicação científica (2013),Dicionário crítico para redação científica (2013) e Administração da vida científica (2009).
As “dicas” da última edição têm como base a ideia, defendida por Volpato, de que os erros de redação científica vão muito além da escrita e decorrem principalmente de falhas de entendimento dos conceitos de ciência e comunicação científica. “Procuro mostrar como um cientista raciocina para encontrar soluções adequadas para toda e qualquer dúvida na estruturação e escrita de um texto científico.” 
Dicas para Redação Científica, 4ª ed.
Autor: Gilson Volpato
Lançamento: 2016
Preço: R$ 65
Páginas: 288
Editora: Best Writing

29 agosto 2016

USP abre acesso à nuvem computacional

A Universidade de São Paulo (USP) abriu o acesso à nuvem computacional para pesquisadores vinculados a qualquer universidade ou instituição de pesquisa realizarem seus projetos.
Os pesquisadores poderão ter acesso, via internet, a um conjunto integrado de servidores, dispositivos de armazenamento e rede de dados que compõem o sistema de computação em nuvem (cloud computing) da universidade – denominado interNuvem USP – mediante a aquisição de créditos.
A aquisição de créditos poderá ser feita usando-se recursos de contratos para pesquisa de agências ou de empresas, inclusive da FAPESP. “Nas propostas de projetos submetidos à FAPESP, o pesquisador proponente pode incluir na rubrica ´serviços de terceiros´ do orçamento solicitado os custos para uso da nuvem como serviço, adicionando a justificativa da necessidade para o projeto”, afirmou Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fundação.
O objetivo da abertura da nuvem computacional à comunidade de pesquisa é racionalizar o uso dos serviços disponibilizados pelo sistema e também dos recursos públicos aplicados em computação para realização de pesquisas, explicou José Eduardo Ferreira, superintendente de tecnologia da informação da USP.
“Em vez de um pesquisador solicitar recursos para a FAPESP para comprar um servidor físico, que pode tornar-se obsoleto com o passar do tempo, ele pode adquirir créditos oriundos de seu projeto de pesquisa para usar um servidor compartilhado na nuvem com outros pesquisadores”, sublinhou Ferreira. Leia mais: http://migre.me/uOovC.

24 agosto 2016

Elsevier Publishing Campus


A Elsevier Publishing Campus é uma plataforma de treinamento on-line gratuita e aberta a todos os pesquisadores/colaboradores da área acadêmica. Ficamos orgulhosos por ajudá-los a publicar artigos em periódicos de grande repercussão ou livros, ao oferecer palestras e treinamento interativos gratuitos e orientação profissional de especialistas das áreas.

Entendemos que um treinamento específico demanda tempo e empenho, logo, acreditamos que pesquisadores bem-sucedidos devem ser reconhecidos por isso. Para cada módulo interativo ou seminário on-line completo, a Elsevier concederá um certificado personalizado em reconhecimento ao seu trabalho.

O Elsevier Publishing Campus oferece:                                         
        
           - Palestras on-line gratuitas
           - Cursos de treinamento interativos
           - Orientação de especialistas
           - Recursos para ajudar a publicar               


12 agosto 2016

ORCID integrado ao Currículo Lattes!

Uma tão aguardada notícia finalmente chegou: desde o dia 11/08/16, o ORCID está integrado ao Currículo Lattes!
 Para incluir o ORCID no seu currículo, siga os seguintes passos:
1) Acesse seu Currículo Lattes em http://lattes.cnpq.br.
2) Clique no módulo “Dados gerais”.
3) Clique em “Identificação”.
4) Selecione o campo “Outras bases bibliográficas”
5) Clique em “Inserir nova”.
6) Digite seu número ORCID (apenas os números, por exemplo, 0000-0002-0682-0881).
7) Clique em “Validar ID” e, em seguida, clique em “Confirmar”. Não esqueça de enviar seu currículo para publicação para atualizá-lo!
Lattes ORCID_1
Dentro de instantes aparecerá, na janela que antecede seu currículo completo, o link do seu ORCID.
Lattes ORCID_2
Esperamos que essa mudança seja uma precursora para que, em breve, seja possível importar citações do Scopus e SciELO automaticamente para o Currículo Lattes, como já acontece para a Web of Science via ResearcherID.
A interoperabilidade entre sistemas é cada vez mais necessária para otimizar o tempo dos pesquisadores como forma de auxiliá-los na gestão de seus dados pessoais.

09 agosto 2016

Portal de Livros Abertos facilita acesso ao conhecimento produzido na USP

O Sistema Integrado de Bibliotecas (Sibi) da USP lançou em março passado o Portal de Livros Abertos da USP, um espaço organizado para a divulgação e o compartilhamento do conhecimento através de livros produzidos por professores e pesquisadores da Universidade, seguindo o modelo de acesso aberto. A chefe técnica do SIBiUSP, Maria Crestana, afirma que “o objetivo principal é a democratização para a publicação e para o acesso das obras”.



O projeto, ainda incipiente, vem sendo pensado desde o final de 2015 e atualmente conta com cerca de 50 títulos, dos quais a maioria já estava disponível em diversos sites da Universidade, de maneira difusa. Segundo André Serradas, que atua na supervisão geral do projeto, vários professores já publicavam na internet livros abertos (isto é, que não têm fim comercial e privilegiam a livre circulação, uso e reúso do material), mas não tinham uma plataforma única e confiável para isso, deixando as obras dispersas e com pouca visibilidade. “A ideia do portal é ser um espaço respeitável, sob a marca USP, para a publicação desse conteúdo e para facilitar o acesso principalmente para quem não é da USP e não conhece tudo que ela pode oferecer.”
As primeiras obras a serem disponibilizadas na plataforma foram selecionadas pelas bibliotecas da Universidade, que mapearam e localizaram os livros de acesso aberto que já existiam em seus catálogos, para que fossem incluídas no portal unificado, o que era “uma necessidade latente da USP”, de acordo com Serradas. Agora a proposta é que as próximas obras publicadas sejam indicadas pelas próprias unidades onde são produzidas. “Podem ser obras ligadas a todas as áreas do conhecimento. Por exemplo, linguística, cultura, exatas, política, biológicas. Não há restrição editorial com relação a isso”, explica ele.
O serviço busca potencializar a tendência atual de produção de livros digitais de acesso aberto na Universidade. “Queremos que o livro já nasça no formato digital, e a partir daí o portal servirá como plataforma de divulgação”, explica Célia Regina de Oliveira Rosa, bibliotecária responsável pelo projeto. Para facilitar também essa produção, o professor Francisco Mônaco, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, está desenvolvendo um mecanismo que permita aos autores dos livros a serem publicados fazer a edição deles no próprio portal.  Leia mais:  http://migre.me/uBjzi

03 agosto 2016

Workshop Web of Science, Journal Citation Reports e EndNote Web


Ao realizar suas pesquisas e trabalhos acadêmicos é fundamental utilizar recursos de informação e bases de dados internacionais qualificadas e reconhecidas. A Web of Science é uma base de dados multidisciplinar que indexa artigos de conceituadas revistas científicas do mundo em todas as áreas do conhecimento.
Saiba mais sobre: 
  • Estratégias de busca: como selecionar os melhores artigos e autores para sua pesquisa?
  • EndNote: como gerenciar as citações e referências enquanto escreve?
  • A importância de criar seu Researcher ID
  • Fator de impacto: como escolher a melhor revista para publicar?
  • Índice H: como atender aos requisitos da Qualis CAPES?
  • Mapa de Citações e ranking de revistas.

Data: 12 de agosto de 2016
Horário: 8h30 às 12h30
Local: Anfiteatro Prof. Epaminondas Ferraz - CENA/USP
Ministrante: Deborah Dias (Thomson Reuters)

Inscrições (vagas limitadas): https://goo.gl/forms/U1s2yMGiC2sllxTx1 - (Link disponível até 11/08/2016 ou até o preenchimento das vagas)

Esta iniciativa tem por objetivo propiciar às equipes bibliotecárias, docentes, pesquisadores, alunos de graduação e de pós-graduação, o conhecimento técnico necessário ao uso dessas ferramentas.

Informações:

- USP/CENA: Marília R.G. Henyei - biblcena@cena.usp.br - 19 3429-4624
- USP/ESALQ: Márcia R.M. Saad - comunica.dibd@usp.br -19 3429-4240 ramal 204

01 agosto 2016

Portal de Periódicos tem cobertura na área de Ecologia


A preocupação com a ecologia e o meio ambiente tem sido cada vez mais recorrente nos últimos anos. Desastres ambientais – como o que aconteceu após o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana/MG, que atingiu o Rio Doce e outras bacias hidrográficas – têm um impacto incalculável, tanto para a natureza, quanto para a sociedade. De acordo com a página do Green Peace Brasil, “famílias, animais, casas e cidades inteiras foram destruídos pelo mar de lama tóxica que percorreu mais de 600 km do interior do país, em Minas Gerais, até o litoral do Oceano Atlântico, no estado do Espírito Santo”.

Diante do exemplo citado e de tantos outros que acontecem repetidamente, é fundamental fomentar estudos com essa abordagem, no intuito de corrigir problemas que já existem e prevenir erros futuros. 

No Portal de Periódicos da Capes é possível encontrar variedade de conteúdos do tema e também de assuntos correlatos, como botânica, desenvolvimento sustentável, reciclagem, poluição e saúde. Uma das ferramentas oferecidas nesse contexto é a plataforma da Ecological Society of America (ESA).

A ESA foi fundada em 1915 com o objetivo de unificar a ciência da ecologia, estimulando

a pesquisa, incentivando a comunicação entre os profissionais da área e promovendo a aplicação  de dados ecológicos e princípios para a solução de problemas ambientais. A sociedade tem como missão “publicar e tornar amplamente disponíveis os resultados mais significativos da pesquisa ecológica, particularmente aqueles que aumentam a compreensão e a aplicação de conceitos ecológicos gerais”. 

O Portal permite acesso a cinco periódicos da ESA em texto completo. São eles: EcologyEcological Applications,Ecological MonographsFrontiers in Ecology and the Environment e Ecosphere. Além das revistas científicas, os usuários também têm à disposição o Bulletin of the Ecological Society of America, que é de acesso livre. A disponibilidade da plataforma varia de 1920 até o presente. 

O acesso ao conteúdo dever ser realizado pela opção “Buscar base” – com a inserção da sigla “ESA” – ou ainda pela alternativa “Buscar periódico” – neste caso, é necessário incluir o nome da publicação no campo de pesquisa.

Ecology

O título publica artigos que relatam elementos básicos de pesquisa ecológica. A ênfase é colocada sobre artigos concisos, que documentam fenômenos ecológicos importantes. Também faz parte do conteúdo uma ampla gama de pesquisa que inclui técnicas, abordagens e conceitos relacionados a temas como fenômenos atuais, ecologia do ecossistema e biogeoquímica. Ecology inclui ainda abordagens descritivas, comparativas, experimentais, matemáticas, estatísticas e interdisciplinares.

Ecological Applications

Esta revista científica é amplamente envolvida com aplicações da ciência ecológica para problemas ambientais. Contempla artigos que desenvolvem princípios científicos para apoiar a tomada de decisão ambiental, bem como documentos que discutem a aplicação de conceitos ecológicos para questões ambientais, política e gestão. Os trabalhos informam sobre testes experimentais, aplicações reais, técnicas científicas de apoio à decisão, análises econômicas, implicações sociais de questões ambientais e outros tópicos relevantes. 

Ecological Monographs

O conteúdo publicado nesta revista científica fornece informações de grandes avanços empíricos e teóricos da área, além de estabelecer parâmetros de referência a partir dos quais futuras investigações podem surgir. Assim, o conselho editor exige que os trabalhos sejam baseados em pesquisa, análise e apresentação de resultados (e não simplesmente por envolverem amplos conjuntos de dados ou estudos de longa duração).

Frontiers in Ecology and the Environment

Publicado 10 vezes por ano, o periódico é bastante abrangente, sendo composto por artigos sobre todos os aspectos da ecologia, do meio ambiente e de disciplinas relacionadas. Envolve também pesquisas de alto impacto e apelo interdisciplinar. Além disso, o título apresenta notícias recentes (em âmbito internacional), debates, editoriais, colunas especiais e uma seção de cartas.

Ecosphere

O escopo da publicação é quase tão amplo quanto a própria ciência da ecologia. Esta revista científica recebe submissões de todas as disciplinas da ciência ecológica, bem como estudos interdisciplinares ligados à ecologia. O objetivo do título é fornecer uma produção rápida e somente online, mas mantendo os padrões rigorosos de avaliação da ESA.

Bulletin of the Ecological Society of America

O boletim é o registro oficial da Ecological Society of America. A publicação cobre eventos ecológicos, notícias e relatórios de interesse para a comunidade ecológica. Ele também é um espaço de comentários e opiniões sobre questões que não necessitam de arbitragem científica, podendo ser publicadas somente com avaliação dos editores de seção e do editor-chefe.

26 julho 2016

O futuro do acesso aberto

A decisão da União Europeia de disponibilizar de forma livre e gratuita a partir de 2020 todos papers produzidos em seus estados-membros promete dar novo fôlego ao Acesso Aberto, movimento lançado no início dos anos 2000 com o objetivo de franquear o acesso à produção científica, que avança lentamente. Estima-se que apenas um em cada quatro novos artigos seja publicado atualmente nesse regime – os demais, no momento em que são divulgados, só podem ser vistos por assinantes ou por usuários que aceitem pagar pelo download. As apostas em torno do modelo de acesso aberto que irá ganhar mais impulso estão divididas.
A experiência do Reino Unido, que começou a adotar em 2014 uma estratégia desse tipo envolvendo a pesquisa produzida em 107 instituições ligadas aos seus Conselhos de Pesquisa (RCUK, em inglês), deu força à chamada via dourada (golden road), na qual as próprias revistas científicas garantem o acesso livre ao conteúdo que publicam – cobrando mais caro do autor e isentando o usuário de pagar pelo download. É certo que os custos de publicação aumentaram. Segundo estudo divulgado em fevereiro por Adam Tickell, vice-reitor da Universidade de Birmingham, as universidades do Reino Unido gastaram £ 33 milhões, o equivalente a R$ 150 milhões, em custos associados apenas à publicação em acesso aberto em 2015 – quase 20% do gasto geral com publicações. “Embora haja consenso sobre os benefícios do acesso aberto no Reino Unido, os desafios financeiros persistem”, escreve Tickell. “As universidades estão preocupadas com a preferência pela via dourada pela pressão que isso está provocando em seus orçamentos de pesquisa.”  
Em países como a Espanha, que começou a criar repositórios no início dos anos 2000 e onde 11 das principais universidades exigem desde 2009 que a produção científica de seus pesquisadores seja divulgada em acesso aberto, a chamada via verde (green road) tem mais tradição. Trata-se de um modelo no qual cada pesquisador arquiva no banco de dados de sua instituição uma cópia de seus trabalhos científicos publicados em periódicos, que ficam disponíveis ao público. Quem quiser ler o artigo sem pagar pode recorrer a esses repositórios.  Leia mais: http://migre.me/urVai