A publicação é resultado do Projeto Manguezais do Brasil (GEF/Mangue), implementado pelo Pnud, com o apoio do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), e coordenado pelo ICMBio
Os manguezais são um dos ecossistemas mais produtivos do planeta, e seu valor para a manutenção de bens e serviços é enorme, pois são importantes sequestradores e estocadores de carbono na biomassa e no solo. O Brasil é o segundo país em extensão de mangues, com aproximadamente 14 mil quilômetros quadrados ao longo do litoral do país, sendo que 87% desse universo está localizado dentro Unidades de Conservação. Essas e outras informações estão contidas no Atlas dos Manguezais do Brasil, lançado pelo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
A publicação é resultado do Projeto Manguezais do Brasil (GEF/Mangue), implementado pelo Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento – Brasil (PNUD), com o apoio do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), e coordenado pela Diretoria de Ações Socioambientais e Consolidação Territorial de UCs (DISAT), do ICMBio. “Este trabalho contou com a contribuição dos diversos parceiros, entre servidores, pesquisadores e colaboradores que voluntariamente, contribuíram para o projeto demonstrando dedicação, integração e responsabilidade com os assuntos de conservação dos manguezais do Brasil”, afirma o presidente do ICMBio, Ricardo Soavinski.
O Atlas alerta que 25% dos manguezais em todo o Brasil foram destruídos desde o começo do século 20. A situação é particularmente séria nas regiões Nordeste e Sudeste do Brasil, que apresentam um alto nível de fragmentação e onde estimativas recentes sugerem que cerca de 40% do que um dia foi uma extensão contínua de manguezais já não existe mais.
A implementação do Projeto Manguezais do Brasil foi proposta com o objetivo de melhorar a capacidade do Brasil de promover a efetiva conservação e uso sustentável dos recursos em ecossistemas manguezais tanto de áreas protegidas do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) quanto de áreas de preservação permanente.
O Atlas está disponível no formato digital, mas em breve o ICMBio deverá lançar a versão impressa. Acesse aqui