24 maio 2018

Guia de Gestão de dados de pesquisa


Já se deu conta da importância dos dados da sua pesquisa ? O Gerenciamento de dados de pesquisa é o processo de supervisão dos dados que estão sendo gerados durante um projeto de pesquisa. As agências de financiamento estão cada vez mais exigindo que os cientistas e acadêmicos planejem e executem as boas práticas de gestão desses dados. O Guia de Gestão de Dados de Pesquisa, elaborado por Luana Sales (IBICT) e Luis Fernando Sayão (CIN), busca, nesse sentido, orientar os pesquisadores e os profissionais de informação frente a esses novos desafios.  

Para acessar e baixar gratuitamente o guia clique em goo.gl/7ne4M8. 

      

Ter um universo de conteúdo científico na ponta dos dedos é o que todo acadêmico deseja. E é exatamente isso que a CAPES proporciona à comunidade brasileira por meio do Portal de Periódicos.Realizar pesquisas em um acervo tão amplo tem inúmeras vantagens, mas não é raro surgirem dúvidas. É por isso que a CAPES oferta treinamentos online gratuitamente para os usuários, de segunda-feira a sábado, em diversos horários. A capacitação é feita com o auxílio do MConf – recurso de conferência web provido pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) – e é uma oportunidade rápida e prática de conhecer melhor as funcionalidades do Portal de Periódicos. Os usuários também encontram materiais didáticos dos conteúdos no menu Suporte da home.Existe ainda um caminho complementar para apoiar alunos, bibliotecários e pesquisadores: os próprios editores oferecem canais para que o público dissolva as dificuldades referentes a conteúdos e ferramentas de busca.Para que os usuários conheçam e desfrutem desses meios, o Portal de Periódicos reuniu informações disponibilizadas por alguns editores sobre os recursos disponíveis, que variam desde tutoriais e guias a vídeos e e-mails de contato direto com a equipe técnica.Ter um universo de conteúdo científico na ponta dos dedos é o que todo acadêmico deseja. E é exatamente isso que a CAPES proporciona à comunidade brasileira por meio do Portal de Periódicos.

Clarivate Analytics
A editora lançou recentemente o LibGuides. Trata-se de um site onde o usuário encontra informações sobre diversos conteúdos disponibilizados por meio do Portal de Periódicos da CAPES, como o Web of Science e o Journal Citation Reports, entre outros.
Contém vários recursos, como toolkit para bibliotecários, guia para autores e pesquisadores, suporte técnico, calendário de treinamento, vídeos de suporte, links mais pesquisados, guias em PDF e outras alternativas para auxiliar o usuário no entendimento das ferramentas.
Além do LibGuides, a Clarivate Analytics alimenta também uma página de vídeos no YouTube, que podem ser visualizados no canal Web of Science Training.
Dot.Lib – diversos editores
A Dot.Lib representa diversos editores que compõem o acervo do Portal de Periódicos, como American Society of Civil Engineers, Thieme, Science of Synthesis, Project Muse, Jstor, Cold Spring Harbor, entre outros.
A empresa reúne vídeos com tutoriais referentes às editoras parceiras no canal DotlibTV. Os vídeos têm legenda disponível e muitos deles são produzidos pela própria Dot.Lib – nesse caso, o material é totalmente em português.
Vale lembrar que o canal é alimentado regularmente, então a dica é se inscrever para receber as atualizações assim que elas ocorrem.
Adicionalmente, a marca oferece aos usuários um e-mail para contato direto com a equipe de treinamento para tirar dúvidas ou solicitar materiais didáticos: treinamento@dotlib.com.
EBSCO – diversos editores
A EBSCO também é uma organização que representa vários editores científicos, fazendo a ponte entre as marcas parceiras e as instituições que utilizam os conteúdos.
A empresa oferece uma página de Recursos em Português, onde são encontrados vídeos e tutoriais da plataforma EBSCOHost.
Abaixo estão links de apoio ao usuário de alguns editores representados pela EBSCO:
Elsevier
A editora Elsevier disponibiliza um e-mail de comunicação para atendimento aos usuários: usinfo@elsevier.com.
Além disso, oferece páginas de suporte e material de apoio para alguns conteúdos individualmente:
• ScienceDirect (acesso, FAQ, treinamentos, como usar o produto, conteúdo);
• Scopus (FAQ, correções, tutoriais e acesso e uso) – o Scopus tem ainda um blog com dicas, novidades e outras informações sobre o recurso.
Springer Nature
Eventuais dúvidas de usuários, tanto referentes à plataforma SpringerLink quanto aos periódicos da Nature.com, devem ser direcionadas para a especialista Paula Sebastiany, pelo e-mail de contato paula.sebastiany@springernature.com.
Antes de contatar a profissional, os usuários podem encontrar respostas aos seus questionamentos nos links abaixo, que reúnem conteúdo/materiais de suporte da editora em inglês:
• Tutoriais
• Guias de Usuário
Wiley
Os usuários do Portal de Periódicos têm à disposição vários recursos de pesquisa da Wiley. Para otimizar a experiência de navegação, a editora oferece três canais principais:
• Tutoriais de autoaprendizagem gratuitos e com áudio completo disponível em vários idiomas, inclusive português;
• Guia do usuário para vários conteúdos, incluindo os da Wiley Online Library e da Cochrane Digital Library;
• Registro de alertas que oferece, a partir do preenchimento de um formulário, opções para o usuário ficar por dentro de suas áreas de interesse e novidades da marca.


23 maio 2018


Visite o site da Biblioteca do CENA

A Biblioteca do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA-USP), oferece diversos serviços para otimizar seu tempo na busca de informações técnico-científicas de diversas áreas. 
Mantenha-se atualizado através do boletim informativo "Biblioteca Divulga".
Confira o boletim em: http://bibliocena.blogspot.com.br/


22 maio 2018


SciVal para Pesquisadores na USP Piracicaba

SciVal para Pesquisadores USP 
Data: 23 de maio de 2018 
Horário: 14h – 17h
Local: Sala Ceres da ESALQ/USP
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 
Av. Pádua Dias, 11 – São Dimas
13418-900 – Piracicaba – SP
Inscrições: https://www.doity.com.br/scival-usp-piracicaba-23maio2018

Na atualidade, os pesquisadores e as instituições dedicadas à pesquisa devem balizar suas decisões sobre financiamento, políticas e investimentos de pesquisa em dados e informações concretas. 
SciVal é uma ferramenta inteligente de análise que cobre mais de 8.500 instituições de pesquisa de 220 países em todo o mundo. Utiliza como fonte de dados a Base Scopus, um banco de dados de resumos e citações de publicações de cerca de 22.000 títulos de revistas, 40.000 livros, 6.5 milhões de documentos de conferências e 24 milhões de patentes, totalizando 55 milhões de registros e cobertura de 1995 até o presente, abrangendo ciências, tecnologia, medicina, engenharia, ciências sociais, artes e humanidades.
O objetivo é fornecer aos participantes orientações sobre criação de perfil individual e de grupos de pesquisa, acompanhamento de tendências, prospecção de colaboração internacional, realização de estudos comparativos, mapeamento de competências e mais.

Uma estratégia para dados

Pesquisadores são estimulados a gerenciar e compartilhar as informações científicas que produzem
Gerenciar e armazenar grandes volumes de dados gerados em pesquisas são desafios enfrentados por cientistas em todos os campos do conhecimento. Na última década, algumas das principais agências de fomento, como a National Science Foundation (NSF) nos Estados Unidos e o Economic and Social Research Council do Reino Unido, passaram a exigir que os pesquisadores submetam, junto com as solicitações de financiamento, os chamados planos de gestão de dados, que descrevem como os dados produzidos serão gerenciados, preservados e divulgados em repositórios públicos. O objetivo é promover o compartilhamento de informações de forma a permitir a reutilização ou reprodução de experimentos, com isso acelerando novas descobertas científicas e racionalizando a aplicação de recursos.

No Brasil, não existe a obrigatoriedade da elaboração de planos de gestão. Em outubro do ano passado, a FAPESP deu um primeiro passo e anunciou que os pedidos de financiamento para projetos temáticos – aqueles com duração de cinco anos que se destacam por seus objetivos ousados – devem conter um documento complementar explicitando o plano de gestão de dados. A medida irá se estender gradativamente para outras modalidades de apoio ainda este ano. “Trata-se de uma iniciativa pioneira no país ao estabelecer políticas e diretrizes para o gerenciamento de dados científicos”, afirma Claudia Bauzer Medeiros, professora do Instituto de Computação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenadora do programa eScience da FAPESP.  Leia mais

A leitura da geração dos 2000

Neste ano de 2018, a geração que entra na Universidade de São Paulo é a geração que nasceu nos anos 2000 e isso exige alguma reflexão. Quem são esses nossos alunos que vivem em uma realidade tão diferente daquela que formou seus pais? As circunstâncias políticas são outras, a vida social foi modificada, as tendências culturais, estéticas e até afetivas mudaram, mas houve, sobretudo, uma revolução no campo das tecnologias. Isso produziu o advento de uma sociedade digital, o que traz efetivamente enormes implicações educacionais. Essa sociedade digital impactou as formas de ler e de conviver.
Presenciamos hoje uma geração de ‘leitores de celulares’. Uma geração profundamente familiarizada com os recursos da internet, mas com alguma dificuldade de discernimento sobre o que ‘merece’ ser lido…
Por sua vez, na contramão da tendência de seu tempo, de alguma maneira, a universidade solicita dessa juventude que lê pelo computador a leitura no livro impresso ou mesmo no xerox, a leitura – digamos – mais tradicional. E tem mesmo de fazer isso. Cada vez mais, entretanto, as sessões de fotocópias das faculdades  têm menos trabalho – por assim dizer. Muitos professores já disponibilizam textos digitalizados. Será que esses textos são mais acessados do que aqueles que vêm por outros suportes? E o que dizer do conteúdo desses textos? Será que lemos o mesmo texto quando o acessamos pelo computador e quando o lemos a partir de um livro? Seria o mesmo texto que é lido? De todo modo, essa forma de leitura – que cada vez mais invade a universidade – leva a que repensemos obrigatoriamente nossas práticas em sala de aula. Fazemos ainda com que os alunos imprimam o que leram? Como trabalhar o conteúdo do que é lido sem que ele possa ser objeto de um registro que acompanhe essa leitura? Para levar o texto para classe, se não o imprimirem, em tese, todos precisariam ter em sala de aula um computador. Essa ainda não é a realidade de muitos dos cursos da universidade. Nesse sentido, a leitura acaba sendo prejudicada. Os alunos parecem ler menos porque leem de outra maneira.
Acresce-se a isso a questão da internet. O contato com uma biblioteca sem fronteiras parece absolutamente sedutor. Aparentemente constam dali todos os conteúdos culturais que podem interessar à juventude. A internet altera os padrões de apropriação do texto. É claro que todos nós também lemos na tela. Acontece que há uma geração nova que está desaprendendo como se lê fora da tela. O uso que a juventude faz da leitura parece ser alguma coisa ainda desconhecida das gerações mais velhas. Será que nós sabemos fazer a leitura de como essa juventude lê? Eis a questão.   Leia mais

Você sabia que seus lápis e canetas também podem ser reciclados?

Para aumentar sua contribuição para um planeta mais limpo, que tal reciclar seus lápis e canetas usados? Quase todo estudante tem aquele velho marcador de texto escondido no fundinho do estojo, mas você já pensou que ele pode ter um destino diferente além do lixo? Pois é. Agora você pode levar seus lápis e canetas usados até o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da USP, em São Carlos.
A iniciativa chegou ao instituto pelas mãos do funcionário Cássio Henrique Jorge. “Existe um projeto mundial chamado Terracycle, que é um programa de coleta e reciclagem de materiais, produtos e embalagens de difícil reciclagem. O objetivo do projeto é viabilizar a coleta e o descarte correto desses resíduos.” Jorge preside a subcomissão de Sustentabilidade Ambiental e Desenvolvimento Sustentável (Sads-Recicla) do ICMC.
A ideia da campanha é arrecadar instrumentos de escritas usados para que, mais tarde, sejam reciclados e se transformem em outros materiais. É o primeiro ano em que a campanha entra em prática e, antes dos coletores específicos existirem, esse tipo de material era jogado no lixo comum.
“A tinta da caneta, por exemplo, é composta de um material tóxico, prejudicial ao meio ambiente, além das partes de plástico e de metal demorarem décadas para se decompor”, explica Jorge. Segundo ele, a expectativa é arrecadar uma grande quantidade desses objetos e estimular que a ideia seja ampliada a outros pontos da cidade.
Depois de recolhidos, esses materiais serão enviados para empresas parceiras do Terracycle, onde irão passar por um processo de reciclagem. Os resíduos são transformados em uma nova matéria-prima, chamada Pellet. Essa matéria-prima é vendida e utilizada para a produção de outros objetos como bancos e lixeiras.
Qualquer pessoa pode trazer seus instrumentos de escrita usados para serem depositados nos coletores localizados no bloco 4 do ICMC, ao lado da portaria do prédio, localizado dentro do campus de São Carlos, na Av. Trabalhador São-Carlense, 400. A arrecadação é por tempo indeterminado.
Caso você também queira começar um projeto como esse na sua casa, escola ou escritório, basta se cadastrar gratuitamente nos programas do Terracycle, coletar os resíduos e mandá-los pelos Correios. Você ainda pode escolher uma instituição sem fins lucrativos ou escola pública para receber os valores arrecadados com a reciclagem. Para conhecer mais sobre a iniciativa, é só acessar o site.Confira os instrumentos de escrita que podem ser coletados: lápis grafite, lápis colorido, lapiseiras, canetas, canetinhas coloridas, borrachas, apontadores, marca-texto, marcadores permanentes e marcadores de quadro-branco.

21 maio 2018

Inscrições abertas para o Prêmio Jovem Cientista 2018




Vem aí mais uma edição do prêmio do CNPq para aqueles que têm interesse em contribuir com soluções inovadoras para os desafios brasileiros! Estudantes do ensino médio e superior, mestres e doutores, vocês estão convidados a compartilhar ideias e projetos na área de sustentabilidade ambiental, biodiversidade, empreendedorismo e educação. O tema deste ano é “Inovações para a conservação da natureza e transformação social” e os trabalhos podem ser enviados até 31 de julho. Saiba mais: goo.gl/iMGyyV


Preparando gráficos para um artigo

Esse artigo contém sugestões de como melhorar os gráficos, baseadas na nossa experiência (como autores e revisores) e em recomendações dadas por revistas científicas e pelo American Institute of Physics (AIP).

1- Identifique o objetivo do gráfico, i.e., o que se pretende comunicar? O objetivo é demonstrar que a resposta é linear com o estímulo? Ou é demonstrar a reprodutibilidade de um experimento? As escolhas feitas durante a preparação do gráfico (por exemplo, dados apresentados, tipo de gráfico, tipo de escala, região de interesse, etc.) têm o objetivo de evidenciar o significado dos dados. Portanto, essas escolhas devem ser guiadas pelo que estamos tentando comunicar e devem tornar a comunicação a mais clara possível. O gráfico não é simplesmente um “lugar onde se colocam os dados”.
2- Recomendamos a utilização de um software apropriado para gráficos científicos. Gráficos preparados em Excel em geral têm uma qualidade inferior quando comparados a gráficos preparados usando programas apropriados, como por exemplo o MicrocalTM Origin (MicroCal Software, Inc.) e o SigmaPlot (Systat Software, Inc.).
3- O gráfico precisa ser claro e fácil de “ler”. Segundo o AIP, os gráficos devem ser auto-explicativos. 
4-Aumente o tamanho das letras e dos números. O tamanho deve ser adequado para a leitura depois de redução para o tamanho de impressão.
5- Use melhor a área do gráfico. O espaço do gráfico deve ser usado de forma eficiente para ilustrar a idéia a ser comunicada; o AIP considera inaceitável figuras com grandes áreas em branco ou sem material gráfico.
6- Elimine o título. O título é desnecessário em artigos publicados, uma vez que a informação essencial é fornecida na legenda do gráfico.
7- Aumente a espessura das linhas. A visualização das linhas deve ser possível depois da redução para o tamanho da impressão.
8- Indique o significado das curvas no gráfico. Isso é recomendado pelo AIP e torna a leitura do gráfico mais direta.
9- Altere a escala para facilitar a leitura. Indique as unidades e potências apropriadamente.


17 maio 2018

Lançamento do Consórcio Brasileiro ORCID

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e a ORCID (Open Researcher and Contributor iD) gostariam de convidá-los para o evento de lançamento do Consórcio Brasileiro (ORCID).

Este evento realizar-se-á no dia 22 de maio, a partir das 9h na CAPES, em Brasília e contará com membros do consórcio, parceiros internacionais e representantes da ORCID. Teremos a honra de contar com a presença de João Moreira, da Fundação para a Ciencia e a Tecnologia - FCT, Portugal, de Abel Del Carpio, do Consejo Nacional de Ciencia, Tecnología e Innovación Tecnológica - CONCYTEC, Peru e a palestra por videoconferência de Robert Kiley, do Wellcome Trust, Reino Unido, contando as experiências de integração de suas organizações com a ORCID. Veja a agenda completa e o link para o registro aqui: https://orcid.org/content/brazilian-consortium-launch-event 

O Consórcio Brasileiro (ORCID), parceria firmada em dezembro de 2017, é formado, além de CAPES, pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), a Scientific Electronic Library Online (SciELO), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP), além da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) como facilitador. 

Este acordo é particularmente exitoso pois envolve, a nível nacional, todas as instituições responsáveis pela coleta e divulgação das informações de pesquisa. Ele representa, sobretudo, um passo importante para a integração, através de um sistema colaborativo com interface internacional, das informações brasileiras de pesquisa, de forma abrangente e sustentável e alinhado com iniciativas europeias. 

No marco do consórcio, a ORCID funcionará como um hub, assegurando menor trabalho manual para os pesquisadores proverem informações de publicações e pesquisa a distintos sistemas demandantes, garantindo maior qualidade dos dados e facilitando a troca dessas informações de pesquisa entre os diferente sistemas, de forma transparente e imediata. 

A ORCID é uma organização sem fins lucrativos, que oferece um identificador digital persistente para pesquisadores, conectando-os às suas afiliações e atividades por meio da integração com editoras, agências de financiamento e bases de dados das instituições de pesquisa. As mais importantes instituições de ensino e pesquisa do mundo usam ORCID para reduzir redundâncias e automatizar fluxos de informação, ganhando mais tempo para pesquisar, publicar e divulgar. 

Usuários do Portal de Periódicos agora podem pesquisar pelos códigos DOI e PMID

Com o intuito de otimizar as possibilidades de consulta dos usuários, uma nova melhoria acaba de ser implementada no Portal de Periódicos da CAPES. A partir de agora, é possível realizar pesquisas pelo DOI/PMID ou pelo termo de busca a partir do campo “buscar assunto” da página inicial. 
A busca pelo DOI/PMID só é possível quando as editoras fornecem os metadados.


O DOI (Digital Object Identifier) faz parte de um sistema que oferece códigos digitais para objetos online, permitindo a identificação inequívoca e autêntica de qualquer tipo de entidade no ambiente da internet. Trata-se de um padrão que identifica documentos como livros, periódicos, artigos e imagens com uma combinação exclusiva de caracteres para cada conteúdo. A adoção do DOI por parte dos editores indica preocupação com a qualidade e a autenticidade dos arquivos.
Enquanto isso, o PMID é um número exclusivo atribuído a cada citação do PubMed – que, por sua vez, é um motor de busca gratuito com resumos e referências da base de dados Medline, além de citações de livros eletrônicos nos campos de medicina, enfermagem, odontologia, medicina veterinária, saúde coletiva e ciências afins. Algumas referências podem incluir links para textos completos do PubMed Central ou de editores responsáveis.

No link 
buscar periódico
 os usuários também encontram a opção de localizar conteúdos por meio do ISSN (International Standard Serial Number). O código é aceito internacionalmente e serve para identificar o título de uma publicação seriada.  Fonte: Portal de Periódicos da CAPES 

Conheça novo recurso implementado na busca por assunto do Portal de Periódicos

Os usuários do Portal de Periódicos da CAPES têm à disposição um auxílio a mais para análise de artigos científicos que fazem parte do acervo. Recentemente, foi adicionada à biblioteca virtual uma aba de métricas, disponível na busca por assunto.

A utilização de índices bibliométricos tem ganhado cada vez mais espaço na análise de publicações científicas e, inclusive, na evolução da Ciência como um todo. A ampliação de seu uso se deve à característica mais uniforme de interpretação de dados, uma vez que as avaliações até então feitas nesse campo estavam muito mais relacionadas a propriedades qualitativas do que quantitativas.


Como forma de apoiar esse processo, a equipe do Portal de Periódicos atuou para que informações quantitativas e referentes às métricas dos termos inseridos na busca por assunto fossem apresentadas na tela de resultado de pesquisa. Assim, o usuário encontrará na aba “métricas” dados (quando estivem disponíveis) que podem estar relacionados a citações feitas, citações recebidas, indexação nas bases de referência Web of Science e Scopus e índices altmétricos. As informações registradas podem ocorrer de forma isolada ou conjunta.


Os índices altmétricos têm como fonte registros de acesso, comentários, links e citações textuais ou indicações em bookmarks sociais que ocorrem na internet. Segundo o pesquisador Fabio Gouveia discute nessa análise – disponível pelo Portal de Periódicos –, pode-se afirmar que “os estudos altmétricos cada vez mais terão condição de fornecer um melhor entendimento das dinâmicas subjacentes ao processo final de citação e um contexto para estas análises, em que poderemos entender o papel que diferentes publicações têm na academia”.


Ainda de acordo com o autor, “dados altmétricos de acesso aos artigos e de comentários sobre eles podem servir de monitoramento quanto ao interesse e relevância do conteúdo publicado ao longo do tempo; a partir do acompanhamento desses dados, num estudo estatístico mais aprofundado, seria possível verificar a procura pelo artigo”.  Fonte: Portal de Periódicos da CAPES.  

Fonte: Portal de Periódicos da CAPES

Conhecimento para todos: acesse o título Ciência Hoje

Imagine como seria ficar por dentro dos principais temas ligados à ciência por meio de um conteúdo com linguagem acessível. Pense também em como seria interessante ter à mão informações com os mesmos critérios acadêmicos, mas adaptadas para os pequenos leitores. Agora vem a boa notícia: existe um parceiro da CAPES que desenvolve o trabalho direcionado para o público geral do ensino infantil ao superior.
Por meio do Portal de Periódicos, a comunidade acadêmica brasileira e o público em geral têm acesso a publicação editada pelo ICH – entidade que atua há mais de 35 anos na área de divulgação científica: o título Ciência Hoje (CH). A disponibilização do conteúdo tem a intenção de favorecer o acesso a informações qualificadas sobre os diferentes campos da ciência e abrir espaço para a divulgação da produção dos pesquisadores brasileiros.
O ICH é referência nacional em publicações pautadas na popularização da ciência e da tecnologia, captando todas as áreas do conhecimento. Os títulos – detalhados abaixo – são de acesso aberto e podem ser visualizados por qualquer pessoa conectada à internet. Para localizar as publicações, entre na opção buscar periódico do Portal e digite o nome ou o ISSN da revista científica.

Ciência Hoje (ISSN 0101-8515)
A revista CH tem seus objetivos alinhados com a CAPES na intenção de investir na formação de recursos humanos de alto nível no país e no exterior, em especial à linha de ação de acesso e divulgação da produção científica. Os autores dos artigos são pesquisadores pós-graduados (ou em nível final de pós-graduação), com ampla experiência na área sobre a qual escrevem. O título tem o compromisso de levar a um público amplo as pesquisas científicas e tecnológicas realizadas, sem perder de vista os grandes avanços científicos mundiais e seu impacto na sociedade brasileira.
Com textos claros e acessíveis, a publicação amplia o conhecimento de estudantes, pesquisadores, jornalistas e outros interessados, mostrando como a ciência pode ser fascinante e, ao mesmo tempo, compreensível. Além de fomentar a atividade de divulgação científica, CH aproxima a universidade da população e promove um debate mais amplo em torno da ciência e de seu impacto social, estimulando o senso crítico e o exercício da cidadania.  Fonte: Portal de Periódicos da CAPES

16 maio 2018

Pint of Science divulga programação

Cientistas de 56 cidades brasileiras se preparam para participar de um dos maiores eventos dedicados à divulgação da ciência no mundo: o Pint of Science.
Nos dias 14, 15 e 16 de maio, eles vão se unir a pesquisadores de outros 20 países e deixarão as bancadas dos laboratórios para ocupar mesas de bares e conversar sobre suas pesquisas com a população. Apenas no Brasil, a expectativa é de que 50 mil pessoas de todas as regiões compareçam aos bate-papos.

O objetivo é criar um canal de comunicação direto entre os cientistas e a sociedade, explica Natalia Pasternak Taschner, coordenadora do festival no País. “As pessoas querem saber, têm sede de ciência, e os cientistas querem falar”, comenta a bióloga, pós-doutora pela USP. Durante o festival, os pesquisadores conversam com o público de forma descontraída e respondem perguntas. Não há formalidades como inscrição ou emissão de certificados. Também não é preciso pagar entrada, apenas o que for consumido nos estabelecimentos que sediam o evento.

Confira a programação em Piracicaba


Esclarecer como a ciência funciona e mostrar a beleza existente em sua capacidade de investigar e explicar o mundo estão também entre as metas dos organizadores. “É um desafio ensinar conceitos em uma conversa no bar, mas, se conseguirmos encantar as pessoas, despertar sua curiosidade, elas buscarão o conhecimento. É esse encantamento que procuramos despertar no Pint of Science”, afirma a coordenadora.

Realizado pela primeira vez no Brasil em 2015, quando foi trazido da Inglaterra pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, o Pint of Science cresce a cada ano. Os 22 municípios da edição passada saltaram para mais de 50 e, com a entrada de cidades da Região Norte, pela primeira vez o evento abrangerá todas as áreas do País.