13 dezembro 2018
Cientistas mais influentes de 2018 podem ser acessados pelo Portal de Periódicos da CAPES
A Clarivate Analytics, editora parceira da CAPES e que faz parte do acervo do Portal de Periódicos, publicou recentemente um ranking aguardado por quem se dedica à carreira científica: a lista de pesquisadores altamente citados em 2018 (Highly Cited Researchers 2018 – HCR). Em seu quinto ano, a análise reconhece cientistas em âmbito internacional, selecionados por seu desempenho em pesquisa, demonstrado pela produção de artigos que se classificam no top 1% por citações em seus campos de estudo. A lista tem como base os registros da plataforma Web of Science.
Aproximadamente seis mil pesquisadores foram listados – cerca de quatro mil em campos específicos e dois mil em campos cruzados. Embora nenhum brasileiro tenha ingressado no ranking de 2018, os usuários da comunidade acadêmica do país têm acesso a conteúdos dos cientistas altamente citados por meio do Portal de Periódicos da CAPES. Uma das formas de pesquisar resultados diretamente pelo Portal de Periódicos é na opção buscar assunto, onde é possível inserir, entre outros termos para consulta, o nome do autor.
Como exemplo, abaixo está uma pesquisa com o nome de um dos pesquisadores listados na Highly Cited Researches 2018 – o português Gonçalo Rocha Abecasis, da área de Biologia Molecular e Genética, filiado à Universidade de Michigan (Estados Unidos).
Ao inserir o termo “Gonçalo Abecasis”, foram recuperados 953 resultados, que incluem trabalhos onde ele é autor ou citações de seu nome.
Dentro da relação obtida, é possível selecionar algumas opções para refinar os resultados (disponíveis na lateral esquerda da listagem) ou ainda entrar na “busca avançada”, que dá ao usuário a oportunidade de aplicar outras estratégias de pesquisa para filtrar a consulta. A edição 52 do Boletim Eletrônico do Portal de Periódicos destacou a aplicação de metodologias de pesquisa (leia aqui). Fonte: Portal de Periódicos da CAPES
12 dezembro 2018
Oodi, a biblioteca do futuro
No centenário de sua independência, a Finlândia estreia uma biblioteca que parece saída de um filme de ficção científica. O espaço abriga a literatura mas também a música e o cinema, e robôs ajudam os funcionários na organização dos livros.
As bibliotecas na Finlândia também se expandiram para a economia de compartilhamento, e a Oodi ("Ora" em finlândes) permitirá que os usuários da biblioteca usem uma ampla gama de ferramentas, como um cortador a laser, uma impressora de adesivos e máquinas de costura e bordados.
Com mais de 20 anos de planejamento, os moradores da cidade foram questionados sobre o que gostariam de ter nessa nova biblioteca em eventos, workshops e várias campanhas. Muitos moradores imaginaram uma biblioteca dos seus sonhos para incluir um aconchegante café e bar da biblioteca. Afinal, esta é a nação que não apenas lê mais, mas também bebe mais café. O primeiro andar do Oodi tem um restaurante, café e esplanada, e o terceiro andar tem um café onde você pode levar sua xícara para fora na Varanda dos Cidadãos.
A Finlândia é o país mais letrado do mundo, então não é de surpreender que esteja abrindo uma biblioteca do futuro, um “espaço para reuniões vivas” completo com bibliotecários de robôs, um cinema e um “loft nerd”.
Esta nação de leitores também é conhecida por seu amor pelo design lúdico, inovador e inesperado, de sua mais recente galeria de arte subterrânea. Agora, a biblioteca está consolidando ainda mais essa cidade nórdica como capital da cultura moderna.
Oodi tem entrada franca, de segunda a sexta das 8h às 22h, sábado e domingo das 10h às 20h.
11 dezembro 2018
Bolsistas do CNPq traduzem Código Internacional de Nomenclatura
As regras do código são seguidas por toda comunidade cientifica internacional que trabalha com Taxonomia
A tradução oficial do livro O Código Internacional de Nomenclatura para Algas, Fungos e Plantas, autorizada pala International Association for Plant Taxonomy (IAPT), foi feita por pesquisadores Bolsistas de Produtividade em Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Carlos Bicudo, Jefferson Prado e a bolsista de Pós-doutorado Júnior, Regina Hirai, todos pesquisadores do Instituto de Botânica (IBt), foram responsável pela elaboração da obra em português. A tradução foi lançada em novembro.
O Código Internacional de Nomenclatura para Algas, Fungos e Plantas é um livro que contém as regras para criação e modificação dos nomes dos organismos mencionados no título do Código. Essas regras são seguidas por toda comunidade cientifica internacional que trabalha com Taxonomia. Jefferson Prado explica que essas regras são usadas, por exemplo, quando um pesquisador descobre uma espécie nova para a ciência, uma espécie não descrita ainda. “Nesse caso, é necessário seguir algumas regras no momento de publicação do nome da espécie”, pontua.
A versão original em inglês está disponível na página da IAPT, no link: https://www.iapt-taxon.org/nomen/main.php e a versão em português também será disponibilizada, em cerca de dois meses. Por enquanto, a publicação está à venda. Leia mais
O Código Internacional de Nomenclatura para Algas, Fungos e Plantas é um livro que contém as regras para criação e modificação dos nomes dos organismos mencionados no título do Código. Essas regras são seguidas por toda comunidade cientifica internacional que trabalha com Taxonomia. Jefferson Prado explica que essas regras são usadas, por exemplo, quando um pesquisador descobre uma espécie nova para a ciência, uma espécie não descrita ainda. “Nesse caso, é necessário seguir algumas regras no momento de publicação do nome da espécie”, pontua.
A versão original em inglês está disponível na página da IAPT, no link: https://www.iapt-taxon.org/nomen/main.php e a versão em português também será disponibilizada, em cerca de dois meses. Por enquanto, a publicação está à venda. Leia mais
Fonte: CNPq
Estado de São Paulo pode ganhar dois distritos de inovação
Áreas do Ceagesp, na capital paulista, e da Fazenda Argentina, em Campinas, poderão ser transformadas em ambientes de inovação e criatividade; projetos contam com apoio da Fapesp
O Estado de São Paulo pode ganhar, nos próximos anos, dois distritos de inovação – como são chamadas as áreas em regiões já consolidadas de cidades que reúnem empresas, universidades, instituições de pesquisa, incubadoras e startups, favorecendo o surgimento de ideias inovadoras e criativas, como no Vale do Silício, nos Estados Unidos.
Um dos distritos deverá ser situado onde hoje está instalada a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), na Vila Leopoldina, e o segundo na Fazenda Argentina – uma área de 1,4 milhão de metros quadrados (m²), em Campinas, adquirida, em 2014, pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
A fim de viabilizar esses projetos, a Fapesp, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), está desenvolvendo um projeto com o objetivo de estabelecer parâmetros conceituais e operacionais para a instalação desses ambientes de inovação e criatividade em São Paulo e Campinas.
“A Fapesp está comprometida com essas iniciativas, que exigirão agregar nessas áreas diferentes esferas dos governos, atores da sociedade civil, grandes empresas e startups. Também será preciso estabelecer uma governança compartilhada a fim de garantir tempo e estabilidade para a maturação desses projetos”, disse Eduardo Moacyr Krieger, vice-presidente da Fapesp, durante a Conferência Internacional Distritos de Inovação, que ocorreu dia 22/11, na Fapesp. Leia mais10 dezembro 2018
Tese descreve ação da molécula que permite a fecundação das plantas
Trabalho premiado investigou atividade biológica de peptídeos hormonais no sistema reprodutivo de planta-modelo
Assim como os animais, as plantas também dependem de hormônios para crescerem e se reproduzirem. Um grupo desses hormônios era conhecido dos pesquisadores do Laboratório de Bioquímica de Proteínas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, por suas funções nas raízes das plantas quando a bióloga Tabata Bergonci topou a tarefa de explicar o que eles faziam também nos tecidos do sistema reprodutivo. Os resultados foram a descrição inédita da atividade de quatro peptídeos – pequenas cadeias de aminoácidos, menores do que uma proteína – nesses tecidos e a descoberta de que um deles é fundamental para permitir a fecundação das plantas.
Assim como os animais, as plantas também dependem de hormônios para crescerem e se reproduzirem. Um grupo desses hormônios era conhecido dos pesquisadores do Laboratório de Bioquímica de Proteínas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, por suas funções nas raízes das plantas quando a bióloga Tabata Bergonci topou a tarefa de explicar o que eles faziam também nos tecidos do sistema reprodutivo. Os resultados foram a descrição inédita da atividade de quatro peptídeos – pequenas cadeias de aminoácidos, menores do que uma proteína – nesses tecidos e a descoberta de que um deles é fundamental para permitir a fecundação das plantas.
A tese de Tabata Bergonci, intitulada “Peptídeos RALF em tecido reprodutivo: caracterização e efeito dos AtRALF 4, 25, 26 e 34”, foi contemplada com o prêmio Tese Destaque USP 2018 e rendeu um artigo publicado na revista Science, em dezembro do ano passado. O artigo combinou os resultados apresentados na tese de Tabata com o trabalho de pesquisadores de China, USA, México e Alemanha.
O artigo publicado na Science incluiu os resultados da pesquisa com os RALF 4 e 34 e dá um passo além da pesquisa de doutorado de Tabata. É uma história posterior à defesa da tese na Esalq, que aconteceu em agosto de 2016. Segundo Moura, a história começou a se fechar graças à descoberta da atividade biológica descrita pela pesquisadora. Este vídeo produzido na época da publicação conta, resumidamente, quais foram os achados descritos no artigo: https://youtu.be/iP42BBtR3gk - Leia mais.
China quer todas as suas pesquisas científicas publicadas em acesso aberto
Agências chinesas de fomento divulgaram intenção de apoiar o Plano S, principal iniciativa europeia contra o paywall em revistas científicas
O movimento mundial pelo acesso aberto às publicações científicas acaba de ganhar um aliado de peso. Representantes de agências de fomento à pesquisa da China anunciaram que pretendem exigir que todos os artigos produzidos a partir de estudos financiados com recursos públicos fiquem imediatamente disponíveis para leitura gratuita.
O anúncio, divulgado em reportagem da revista Nature, foi feito pelas organizações chinesas na Alemanha, no início desta semana, durante a 14ª Conferência de Acesso Aberto de Berlim, convocada pela Sociedade Max Planck. A penúltima edição da conferência, em 2015, marcou o lançamento da Iniciativa Open Access 2020 (OA 2020), que reúne atualmente os líderes do movimento global pelo acesso aberto.
Veja o texto na íntegra: Direto da Ciência
Veja o texto na íntegra: Direto da Ciência
Ética para autores - Lista de verificação
A publicação de um artigo em uma revista com revisão por pares (peer-review) é um reflexo direto da qualidade do trabalho do autor e das instituições que o apoiam, por esta razão é importante estar de acordo com os padrões de comportamento ético esperado. Veja alguns pontos, que você como autor, deve estar atento.
08 dezembro 2018
Correios lançam selos em homenagem a cientistas brasileiros
César Lattes e Joanna Döbereiner ilustram dois selos interligados por um átomo, elemento comum entre os dois cientistas. Os lançamentos serão nos dias 11, 14 e 19 de dezembro em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, respectivamente
Os Correios vão lançar dois selos homenageando o cientista César Lattes, cujo trabalho e dedicação impulsionaram a construção da estrutura político-administrativa de ciência no Brasil, e a cientista Joanna Döbereiner, pioneira no estudo da biologia do solo e na pesquisa sobre a Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) nas plantas pela bactéria rhizobium, descoberta que se tornou referência mundial e revolucionou a agricultura no País. Os lançamentos serão nos dias 11, 14 e 19 de dezembro em São Paulo (Museu Catavento), Rio de Janeiro (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas) e Curitiba (Universidade Federal do Paraná), respectivamente.
A tiragem é de 360 mil selos, ao custo de R$ 1,85 cada. As peças poderão ser adquiridas nas agências dos Correios e na loja virtual da estatal.
Segundo o edital, os dois selos são interligados por elemento em comum entre os dois cientistas retratados: um átomo. “Neste caso, o átomo é de nitrogênio e foi representado de maneira lúdica como nos livros didáticos. As cores de base de cada selo também buscam se relacionar com o campo de atuação dos dois cientistas”.
De acordo com o edital, o desenho de César Lattes busca ilustrar uma grande descoberta do cientista que é a partícula atômica Méson Pi. Lattes estudou os raios cósmicos, montando um laboratório em uma montanha nos Andes e utilizando chapas fotográficas melhoradas com boro. Por fim, na textura ao fundo de sua imagem, foram utilizados alguns rascunhos, representando cálculos e fórmulas.
Já a ilustração da engenheira agrônoma Johanna Döbereiner, que foi pioneira no estudo da biologia do solo e seus estudos tiveram grande impacto na produção agrícola brasileira, demonstra sua principal pesquisa: a relação entre uma planta e as bactérias fixadoras de nitrogênio. Como textura ao fundo de sua imagem, foram utilizadas ilustrações em vetor de folhas e leguminosas.
07 dezembro 2018
Publicação mostra caminhos para transformar ciência em notícia
Material traz orientações práticas para facilitar a comunicação entre jornalistas e cientistas
A Superintendência de Comunicação Social (SCS) da USP acaba de disponibilizar online o guia
De cientista para jornalista – noções de comunicação com a mídia, de autoria das jornalistas Luiza Caires e Aline Naoe.
A ideia do material, primeiro, é mostrar a estrutura de comunicação da USP e os canais de contato com a mídia que estão à disposição. E, claro, oferecer orientações práticas para fazer isso, contando como a mídia funciona, sua linguagem, como fazer um tema virar pauta, redigir um press release, a rotina dos jornalistas, e como lidar de maneira eficiente com eles.
E por que um cientista ou acadêmico deveria se interessar por isso? Como argumentam as autoras, “cientistas que usam bem a mídia e estão presentes nos meios de comunicação conquistam bons resultados para eles próprios, para seus projetos e para suas organizações”. Esta é também uma estratégia de chegar até financiadores de pesquisa, administradores públicos e também outros acadêmicos – lembrando que os cientistas também acompanham a mídia. “Trata-se menos de se comunicar com a mídia do que de utilizá-la para se comunicar com vários tipos de públicos”, dizem.
Elas lembram também que, pela questão ética, faz parte da missão da Universidade tornar acessível a um público mais amplo o conhecimento e a inovação que produz. E que, em última análise, ações de difusão da ciência também ajudam a população a tomar decisões em sua vida diária de maneira mais bem informada, melhorando sua qualidade de vida. Além disso, boas histórias envolvendo ciência podem inspirar o público jovem a seguir a carreira científica, compartilhando da sua paixão pelo conhecimento. “Divulgar a ciência é também valorizar a própria ciência”, finalizam.
Fonte: Jornal da USP - 5/12/18
Fonte: Jornal da USP - 5/12/18
06 dezembro 2018
05 dezembro 2018
IAEA disponibiliza o aplicativo Isotope Browser
A International Atomic Energy Agency (IAEA) elaborou e disponibilizou de forma gratuita o aplicativo Isotope Browser. O aplicativo é basicamente um banco de dados para isótopos/radionuclídeos conhecidos atualmente que funciona como um livro de consultas interativo em seu celular.
04 dezembro 2018
USP tem 136 cursos avaliados com cinco estrelas
Neste ano, o Guia avaliou 144 cursos de todas as áreas de conhecimento
Na avaliação dos cursos superiores realizada anualmente pelo Guia do Estudante, a USP teve 136 de seus 144 cursos classificados com cinco estrelas, considerada a nota máxima. O resultado completo da análise está disponível no Guia do Estudante Profissões Vestibular 2019.
Outros sete cursos da Universidade foram classificados com quatro estrelas e apenas um recebeu três estrelas. Na edição passada, 121 dos 141 cursos avaliados pela publicação obtiveram cinco estrelas e 20 receberam quatro estrelas.
Publicado pela Editora Abril, o Guia do Estudante é um dos principais veículos de divulgação de instituições de ensino superior do Brasil e de avaliação de cursos superiores de bacharelado e licenciatura. A análise consiste de uma pesquisa de opinião feita, basicamente, com professores e coordenadores de curso. Eles respondem a um questionário composto de 15 questões com temas relativos ao corpo docente, produção científica e instalações físicas, entre outros, e emitem conceitos que permitem classificar os cursos em bons (três estrelas), muito bons (quatro estrelas) e excelentes (cinco estrelas).
03 dezembro 2018
Em meio à crise do mercado editorial, na USP o livro é uma festa
Evento na Universidade traz mais de 200 editoras e oferece preços convidativos, mostrando que a crise livreira pode ser, sim, vencida
"Ver isso assim enche a gente de esperança” disse, em tom ao mesmo tempo animado e de desabafo, o editor e professor Plinio Martins Filho. Idealizador da Festa do Livro da USP quando era presidente da Edusp, ele se referia à multidão que circulava pelos pavilhões na última quarta-feira, quando a festa foi aberta. Em sua 20ª edição, a Festa do Livro contou com 230 editoras (cem a mais do que no ano passado), em sua maioria pequenas e médias, daquelas cujos livros são difíceis de se encontrar nas livrarias cotidianas. A expectativa era que cerca de 70 mil pessoas visitassem a festa durante seus quatro dias. E frise-se: sem ter que pagar entrada e com livros com descontos mínimos de 50%, podendo chegar até a delirantes e muito bem-vindos 90%. Assim, se vendem mais livros. Assim, se divulga o mercado livreiro. Assim, se formam leitores.
"Ver isso assim enche a gente de esperança” disse, em tom ao mesmo tempo animado e de desabafo, o editor e professor Plinio Martins Filho. Idealizador da Festa do Livro da USP quando era presidente da Edusp, ele se referia à multidão que circulava pelos pavilhões na última quarta-feira, quando a festa foi aberta. Em sua 20ª edição, a Festa do Livro contou com 230 editoras (cem a mais do que no ano passado), em sua maioria pequenas e médias, daquelas cujos livros são difíceis de se encontrar nas livrarias cotidianas. A expectativa era que cerca de 70 mil pessoas visitassem a festa durante seus quatro dias. E frise-se: sem ter que pagar entrada e com livros com descontos mínimos de 50%, podendo chegar até a delirantes e muito bem-vindos 90%. Assim, se vendem mais livros. Assim, se divulga o mercado livreiro. Assim, se formam leitores.
A Festa do Livro, no final das contas, acaba sendo um contraponto às Bienais do Livro de São Paulo e Rio de Janeiro que, se ajudam a divulgar o livro, não colaboram para sua popularização ou maior vendagem. “A Bienal acabou ficando inviável financeiramente, apesar de eu acreditar que qualquer evento em prol do livro seja positivo. Com a Festa do Livro, pode-se participar praticamente sem despesas. E em termos de consumo, de aquisição do livro, a festa se tornou muito importante. E a Universidade tem um papel enorme nesse processo”, garante Martins Filho. “Afinal, é um serviço de extensão da USP, talvez um dos mais importantes, que é dar acesso à produção editorial brasileira, com preços acessíveis.” Por isso, afirma ele, o evento foi batizado de “festa”, e não “feira”. “É um ato de amor ao livro, é uma festa para o livreiro, para as editoras, para o leitor. Existe público para o livro, sim. O que falta é uma política séria para o mercado editorial.” Fonte: Jornal da USP - 30/11/18.
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Obra analisa capas de livros didáticos do século passado
Estudo reúne diferentes técnicas utilizadas pelos designers e evidencia a importância imagética dessas publicações.
Você julga um livro pela capa? Didier Dias de Moraes defendeu tese de doutorado na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP sobre o design das capas de exemplares didáticos no País. Tendo como base as produções da Editora Ática durante as décadas de 1970 e 1980, Moraes examinou técnicas e estratégias para estabelecimento do que foi designado como uma “nova visualidade”. A tese virou livro e foi publicada pela Editora da USP (Edusp), com o título Design de Capas do Livro Didático — A editora Ática nos anos 1970 e 1980.
A obra de Moraes chega com argumentos que provam a importância imagética nos livros didáticos. Com foco nas capas, o estudioso afirma que o visual não deve ficar em segundo plano nas publicações.
A época escolhida para basear o estudo — a década de 1970 — não é aleatória. Foi naquela época que designers americanos começaram a trabalhar em torno do conceito chamado visual literacy — a competência de especialistas e espectadores de interpretarem mensagens visuais. Também no início da década mencionada, ao lado da consolidação das televisões, houve uma grande expansão da indústria cultural de massa e a chegada de novos movimentos jovens, colaborando ainda mais para reafirmar a importância das imagens.
“Eu me lembro do impacto causado pelo lançamento da revista Realidade em 1966, com páginas ilustradas em quantidade praticamente igual à das páginas de textos verbais”, cita o editor Jiro Takahashi, no prefácio do livro.
Além da minuciosa análise da página que mais importa em um livro — a primeira —, Moraes tem o cuidado de estudar todo o ambiente em que as capas estavam sendo produzidas. Caminhando das redações da Editora Ática ao cotidiano nacional, o pesquisador alinha fatos e necessidades — tanto internas quanto externas — para chegar naquilo que foi definido como o produto final e afirmar que as capas não eram produzidas casualmente.
No seu livro, Didier separa as capas documentadas em três categorias: tradicionais, novas e inovadoras. Cada grupo com seus padrões e diferentes relevâncias. O livro revela também análises de designers e técnicas como montagens fotográficas e fotografias, ilustrações e ilustrações de humor, referências e os cartuns.
Muito mais que um estudo, a publicação serve de registro para a memória editorial brasileira, reconhecida pelo autor em sua apresentação como “escassa”, uma vez que, no Brasil, raros são os livros que falam simplesmente sobre outros livros. Fonte: Revista USP.
Design de Capas do Livro Didático, de Didier Dias de Moraes, Edusp/Com Arte, 296 páginas.
Quem é melhor para as revistas: editores acadêmicos ou profissionais?
O texto a seguir é uma tradução livre da matéria publicada no dia 8 de novembro de 2018 no Blog da Times Higher Education (THE) intitulado Are academic or professional editors the best for journals? Qual é a melhor opção quando se trata de publicar periódicos científicos – o editor profissional ou acadêmico? Rachael Pells analisa os prós e contras.
Durante séculos, os periódicos científicos foram todos administrados por sociedades eruditas e editados pelos cavalheiros, ricos e independentes, amadores que compunham a vasta proporção de estudiosos e cientistas. Mas, embora a pesquisa tenha se tornado profissional há muito tempo, a maioria dos periódicos ainda é editada por cientistas que trabalham meio período em efetiva base amadora, já que seus salários são pagos não pelos editores, mas por universidades e organizações de pesquisa.
Assim, a primeira prioridade dos editores acadêmicos provavelmente é o sucesso de seus próprios programas de pesquisa. E isso leva alguns autores a questionar seus motivos, vieses e níveis de atenção. Para seus críticos mais severos, tais editores estão muito ocupados e ligados a suas próprias pesquisas para reconhecer o valor de artigos que adotam abordagens muito diferentes ou chegam a conclusões contrastantes – e não são avessos a adiar ou rejeitar manuscritos porque querem publicar as idéias que eles contêm antes de um concorrente, ou porque querem prejudicar um crítico.
Então, os editores profissionais em tempo integral são uma solução melhor? De acordo com Aileen Fyfe, professor de história moderna na Universidade de St. Andrews e especialista em publicações científicas, os editores profissionais surgiram em 1919, quando a Nature começou a pagar ao seu segundo redator-chefe, Richard Gregory, um salário em troca de se concentrar mais do seu tempo no periódico. Agora, isso é comum em títulos científicos de maior prestígio, como Nature, Science e Cell. Leia mais
5 coisas que você deve saber sobre doar livros para bibliotecas
Os livros podem ser considerados como um dos nossos maiores tesouros e, como tal, queremos que eles sejam tratados. Às vezes, especialmente por razões de espaço, decidimos que chegou a hora de lhes dar uma segunda vida longe de casa. Pensamos que esses livros podem ser usados e apreciados por um grande número de pessoas.
E é aí que nos cabe doá-los às bibliotecas.
E é aí que nos cabe doá-los às bibliotecas.
1. A Biblioteca aceita de bom grado doações de livros, mas nem tudo pode ser aceito.
2. Antes de ir carregado com caixas para a Biblioteca, faça uma lista dos livros que você quer doar.
3. Uma vez que a doação tenha sido aceita pela biblioteca, um documento ou carta de doação deve ser assinada.
4. No referido documento, a Biblioteca reserva-se o direito de utilizar os fundos bibliográficos conforme julgar.
5. Os livros aceitos serão identificados como doados para a Biblioteca
Acompanhe aqui artigo completo: http://bit.ly/2PfgGkH
12 modelos de currículo para baixar e preencher
Escolha o modelo de currículo que melhor se adapta ao seu contexto profissional, faça o download e preencha com suas informações
A primeira função de um currículo é instigar o recrutador a chamá-lo para uma entrevista de emprego. A segunda função é servir como roteiro da conversa na etapa presencial do processo seletivo. Em qualquer um destes dois momentos, o currículo pode abrir ou fechar as portas de uma oportunidade de trabalho, segundo Lucas Nogueira, gerente sênior da Robert Half. “Fique atento para não cometer erros gramaticais, de digitação ou de informação, que podem causar má impressão. Não minta, pois, se o recrutador descobrir, provavelmente, ficará em dúvida sobre a veracidade dos demais dados no currículo”, diz o especialista. Objetividade também é regra geral do bom currículo: duas páginas bastam até para o mais experiente dos profissionais. O ideal é deixar algumas informações para conversar durante a entrevista e surpreender positivamente o recrutador, segundo Larissa Meiglin, assessora de carreira da Catho. “É importante saber selecionar o que vai entrar no currículo de modo a chamar a atenção do recrutador”, diz ela. Para ajudar profissionais, selecionamos modelos para diferentes perfis e fases de carreira.
Faça o download do modelo da FLOW
Editorial de O Estado de S. Paulo destaca atuação da FAPESP
O jornal O Estado de S. Paulo destacou em um editorial publicado nesta quinta-feira (29) a atuação da FAPESP e os resultados do Relatório de Atividades da Fundação referente ao ano de 2017. Intitulado ‘Exemplo a ser seguido’, o texto se baseia em dados publicados em uma reportagem da edição de novembro de Pesquisa FAPESP e ressalta os valores institucionais da FAPESP “nesse momento em que o País precisa de educação de qualidade, tecnologia de ponta e capital humano para a passagem e níveis mais sofisticados de produção”.
O relatório de 2017 das atividades da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) dá a dimensão exata da revolução que pode ocorrer quando as decisões governamentais em matéria de ensino e pesquisa são pensadas não em termos ideológicos ou eleiçoeiros, mas em nome do interesse público. Divulgado pela revista Pesquisa, o relatório informa que a agência investiu R$ 1,05 bilhão em 26 mil projetos de pesquisa científica e tecnológica no ano passado. Apesar de esse total ter ficado abaixo do que foi investido em 2016, a FAPESP conseguiu em 2017, sem comprometer o apoio às atividades tradicionais, como financiamento de bolsas de estudo, aumentar o apoio às novas propostas apresentadas pela comunidade científica. Leia mais
01 dezembro 2018
Comunidade USP pode responder questionário sobre sustentabilidade
Resultado vai compor o Relatório de Sustentabilidade da Universidade, com previsão de lançamento para 2019
A Universidade, como parte dos esforços para avançar rumo à sustentabilidade, elaborou o projeto Cultura de Sustentabilidade na USP, o qual visa avaliar a vivência de sustentabilidade dos alunos e servidores docentes, técnicos e administrativos por meio de um questionário eletrônico.
Mas o que é a cultura de sustentabilidade e por que isso é importante? Resumindo bem, trata-se da sensibilização sobre os desafios socioambientais e do comprometimento com um estilo de vida sustentável, o que é muito importante para garantir o atendimento das necessidades da geração presente sem comprometer a capacidade de as gerações futuras satisfazerem suas próprias necessidades.
A primeira etapa desse projeto ocorreu em 2016, quando foi aplicado um questionário à comunidade do campus de São Carlos, e contou com mais de 1,2 mil participantes, entre alunos de graduação, pós-graduação, servidores docentes, técnicos e administrativos. Parte do resultado desse trabalho poderá ser conferida nas próximas semanas por meio de notícias envolvendo os seguintes temas: transporte; prevenção de desperdícios e redução na produção de resíduos; áreas verdes e sustentabilidade. Além disso, a comparação das respostas de 2016 e 2018 favorecerá a implementação de um sistema de monitoramento dos impactos positivos da Política Ambiental da Universidade.Neste ano, o questionário será aplicado para toda a USP, a fim de que seu resultado venha a compor o Relatório de Sustentabilidade da USP, com previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2019. Leia mais
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