A comunicação científica é um fenômeno multifacetado, que emprega uma variedade de formatos e canais de comunicação e envolve diferentes atores, com objetivos distintos. Tradicionalmente, a comunicação da ciência cumpre dupla função na gestão do conhecimento: comunicar para a comunidade acadêmica e órgãos financiadores, disseminando os resultados obtidos na pesquisa científica, e dar o retorno social, para a sociedade em geral, sobre a importância do que vem sendo desenvolvido nos centros de pesquisa. A disseminação refere-se à transferência de informações científicas ou tecnológicas realizada por cientistas e que se destinam aos especialistas de uma determinada área do conhecimento. Para o autor, a divulgação cumpre função primordial de democratizar o acesso ao conhecimento e estabelecer condições para a chamada alfabetização científica, voltada para o público leigo, em uma reprodução discursiva que implica em uma hierarquização do conhecimento baseada no modelo de déficit amplamente debatido nos últimos trinta anos no campo de estudos da comunicação da ciência. Leia o artigo na íntegra
09 janeiro 2019
A BDPI da USP começou a ser indexada pelo Google Scholar
Agora a Biblioteca da Produção Intelectual da USP (BDPI) começou a ser indexada pelo
Google Scholar. A visibilidade aumentou, e também o número de visitantes.
Acesse: http://www.bdpi.usp.br
Google Scholar. A visibilidade aumentou, e também o número de visitantes.
Acesse: http://www.bdpi.usp.br
Arbitragem em conflitos de autoria
Em artigo publicado na revista Research Integrity and Peer Review, o biólogo canadense Zen Faulkes propôs uma nova maneira de enfrentar disputas envolvendo a autoria de artigos científicos: a criação de órgãos independentes de arbitragem ou mediação para resolver os conflitos. Segundo ele, tais desavenças consomem um tempo precioso de editores de periódicos e eles nem sempre estão aptos a gerenciar controvérsias sobre o real tamanho da contribuição de um postulante a autor. Faulkes lembra que o Committee on Publication Ethics (Cope), fórum de editores de revistas científicas sediado no Reino Unido, estabeleceu condições e diretrizes para adicionar nomes de autores a artigos já publicados, mas observa que os editores se sentem constrangidos quando o autor correspondente, aquele responsável pela submissão do artigo, discorda da mudança.
Órgãos ou agências independentes, trabalhando em modelos similares aos comitês de ética organizados para avaliar casos de má conduta, poderiam dar respostas rápidas e efetivas. No modelo proposto por Faulkes, essas organizações deveriam ser formadas por indivíduos com diferentes experiências, como comunicação científica, investigação de má conduta e resolução de conflitos, e poderiam prestar serviços a diversos periódicos ao mesmo tempo, sempre a convite de seus editores. Como a autoridade sobre esse tipo de decisão pertence aos periódicos, o resultado da mediação ou da arbitragem seria encaminhado às revistas na forma de uma recomendação, cabendo a eles referendá-la.
“As discussões sobre conflitos de autoria frequentemente focalizam a prevenção e raramente tratam de como resolvê-los”, escreveu o biólogo, que é pesquisador da Universidade do Texas em Rio Grande Valley, nos Estados Unidos. Segundo ele, quando uma disputa eclode após a publicação de um paper, a praxe é sugerir aos litigantes que tentem resolver entre si. “Mas é pouco provável que isso aconteça, porque geralmente há desnível de poder entre os membros do time que assinou o artigo. E universidades e agências de fomento raramente têm autoridade sobre todos eles simultaneamente.” Também é incomum, de acordo com Faulkes, que a briga vá parar na Justiça, pelo desgaste e custo envolvidos em processos.
A arbitragem, ele observa, tem se mostrado eficiente para resolver conflitos de autoria na indústria do cinema, em que o reconhecimento da contribuição envolve prestígio e dinheiro.“O crédito de roteiros de filmes pode ser definido por arbitragem e normalmente o árbitro final é uma associação chamada Writers Guild of America. Ela tem regras para determinar quem recebe o crédito, embora haja margem para interpretações, como o que é uma ‘contribuição substancial’”, explicou Faulkes em seu blog na internet. Fonte: Revista FAPESP - dezembro 2018
USP é a universidade mais sustentável da América Latina
A USP é a 23ª universidade mais sustentável do mundo, sendo a instituição latino-americana mais bem posicionada. A avaliação é da GreenMetric, uma rede global que reúne universidades de todo o mundo para discutir projetos voltados à sustentabilidade ambiental.
Nas primeiras posições estão a Universidade de Wageningen (Holanda), a Universidade de Nottingham (Inglaterra) e a Universidade da Califórnia em Davis (Estados Unidos). Entre as latino-americanas, depois da USP aparecem a Universidade Federal de Lavras (Minas Gerais) e a Universidade Autônoma do Ocidente (Colômbia).
Ao todo, 719 instituições de 81 países se candidataram ao ranking, sendo 64 universidades da América Latina.
Elaborado anualmente, o ranking classifica as instituições que desenvolvem as melhores práticas e programas sustentáveis em seus campi, considerando seis indicadores: áreas verdes, consumo de energia, gestão de resíduos, tratamento de água, mobilidade e educação ambiental. Na edição de 2017, a USP ocupou a 28ª colocação geral e o primeiro lugar no Brasil.
GreenMetric
O UI GreenMetric World University Ranking foi criado pela Universidade da Indonésia (UI), em 2010, para medir os esforços das universidades em tornar seus campi mais sustentáveis. No primeiro ano, 95 universidades de 35 países participaram da avaliação. Esse número aumentou para 516 em 2016 e para 619 em 2017.
Além do ranking, a GreenMetric organiza eventos internacionais para a discutir projetos voltados à sustentabilidade ambiental como o International Workshop on UI GreenMetric, cuja quarta edição aconteceu entre os dias 8 e 10 de abril de 2018, na Universidade Diponegoro (Indonésia), e abordou o tema Universidades, Impactos e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Em junho de 2018, a USP sediou o National Workshop on UI GreenMetric for Universities in Brazil, o segundo encontro da rede GreenMetric na América Latina. A reunião foi uma oportunidade para compartilhar as melhores práticas na criação de condições sustentáveis nos campi universitários e para discutir a criação de um índice voltado às universidades da região.
Fonte: Jornal da USP - 03/01/2019
Fonte: Jornal da USP -
08 janeiro 2019
07 janeiro 2019
Regulamento atualiza normas para concessão de bolsas e auxílios no exterior da CAPES
Foi publicada no dia 2/1/2019, no Diário Oficial da União, a Portaria Nº 289 que atualiza o regulamento que disciplina a concessão e o acompanhamento de bolsas no exterior. A medida foi tomada ao se verificar, após a publicação da Portaria 186, de 29 de setembro de 2017, a necessidade de ajustes em pontos específicos, identificados a partir da sua utilização frequente como documento de referência no desenvolvimento das atividades de acompanhamento e monitoramento de bolsistas no exterior.
A Portaria deixa clara uma série de terminologias utilizadas, como a diferenciação entre auxílio e bolsa, a definição de programas e de cada modalidade, períodos de pagamento e de realização dos cursos, e as proficiências exigidas.
O texto foi compatibilizado com as alterações realizadas pela Portaria Capes 125/2018, tanto em relação às nomenclaturas de bolsa como às mudanças no tocante ao benefício de auxílio deslocamento que deu lugar à concessão de passagens.
O documento compatibiliza a antiga portaria com a Portaria MEC 327/2018, que dispõe sobre a Política de Gestão de Bolsas do Ministério da Educação, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira e dá outras providências. A portaria MEC apresenta termos gerais para definição dos objetos de fomento e a portaria publicada hoje é compatível com o que é regulamentado pelo MEC, mas deixa os termos mais detalhados e adequados à realidade da Capes.
Uma das mudanças trazida pela nova Portaria é a idade mínima para ser beneficiário da bolsa ao exterior. Baixou de 21 anos para 18 anos, seguindo a maioridade civil brasileira.
Outra alteração é que a carta de concessão e o termo de compromisso, que normatizavam a concessão de benefícios e as obrigações do bolsista junto à CAPES, foram substituídos pelo termo de outorga. Dessa forma, a portaria vai ao encontro do Decreto nº 9.283, de 7 de fevereiro de 2018, ao regulamentar a Lei de Inovação, Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004, que definiu o termo de outorga como instrumento jurídico utilizado para concessão de bolsas, de auxílios, de bônus tecnológico e de subvenção econômica. Confira aqui a íntegra da Portaria.
*** Com informações extraídas do site da CAPES ***
*** Com informações extraídas do site da CAPES ***
Assista ao documentário "Paywall: The Business of Scholarship"
"Paywall: The Business of Scholarship" é um documentário que foca a necessidade de acesso aberto à pesquisa e à ciência, questiona a lógica por trás dos US $ 25,2 bilhões anuais que fluem para editoras acadêmicas com fins lucrativos, examina a margem de lucro de 35-40% a editora acadêmica Elsevier e analisa como essa margem de lucro é muitas vezes maior do que algumas das empresas de tecnologia mais lucrativas como Apple, Facebook e Google. https:// paywallthemovie.com/
06 janeiro 2019
Reitor do ITA será o novo presidente da CAPES
À frente da Capes, Anderson Ribeiro Correia presidirá a fundação vinculada ao MEC, responsável pela expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) no Brasil
O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, anunciou durante a cerimônia de transmissão de cargo, ocorrida nesta quarta-feira, 2, em Brasília, que o reitor e professor do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), Anderson Ribeiro Correia, será o novo presidente da Capes. A nomeação deve ser publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias.
Engenheiro civil, formado pela Universidade Estadual de Campinas, mestre em Engenharia de Infraestrutura Aeronáutica pelo ITA e doutor em Engenharia de Transportes pela University of Calgary, no Canadá, Anderson Correia é pesquisador do CNPq e assessor da Capes, Fapesp e CNPq.
Editor associado da Revista Transportes e revisor de diversos periódicos nacionais e internacionais, o futuro presidente da Capes ainda compõe o comitê do Transportation Research Board, dos Estados Unidos, o Conselho Deliberativo da Associação Nacional de Pesquisa e Ensino em Transportes (ANPET) e o Conselho de Administração da Organização Brasileira para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Controle do Espaço Aéreo (CTCEA).
À frente da Capes, Anderson Correia presidirá a fundação vinculada ao MEC responsável pela expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) no Brasil, por meio de concessão de bolsas e fomentos, de avaliação e acesso e divulgação da produção científica. A instituição investe na formação de recursos humanos de alto nível no País e no exterior, atua na formação de professores da educação básica e promove cooperação científica internacional.
04 janeiro 2019
A ONU proclamou 2019 como o ano internacional da tabela periódica
A tabela periódica olha para baixo das paredes de quase todos os laboratórios de química. O crédito para sua criação geralmente vai para Dimitri Mendeleev, um químico russo que em 1869 escreveu os elementos conhecidos (dos quais havia 63 na época) em cartões e os organizou em colunas e linhas de acordo com suas propriedades químicas e físicas. Para celebrar o 150º aniversário deste momento crucial na ciência, a ONU proclamou 2019 como o ano internacional da tabela periódica.
Mas a tabela periódica não começou com Mendeleev. Muitos tinham mexido na organização dos elementos. Décadas antes, o químico John Dalton tentou criar uma tabela, bem como alguns símbolos bastante interessantes para os elementos. E apenas alguns anos antes de Mendeleev se sentar com seu baralho de cartas caseiras, John Newlands também criou uma mesa classificando os elementos por suas propriedades.
O gênio de Mendeleiev estava no que ele deixou de fora de sua mesa. Ele reconheceu que certos elementos estavam faltando, ainda a serem descobertos. Então, onde Dalton, Newlands e outros publicaram o que era conhecido, Mendeleev deixou espaço para o desconhecido. Ainda mais surpreendente, ele previu com precisão as propriedades dos elementos que faltavam. Leia mais
MCTIC lança plataforma digital com informações sobre laboratórios de serviços tecnológicos
Observatório de Laboratórios de Serviços Tecnológicos reúne dados e indicadores sobre a infraestrutura laboratorial do país
A ideia por trás do Observatório é garantir que haja um monitoramento eficiente dos investimentos feitos e uma base de dados e indicadores para auxiliar a tomada de decisões no futuro.
O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) criou uma ferramenta para facilitar a gestão dos recursos investidos em laboratórios de serviços tecnológicos que atendem empresas brasileiras. Chamado Observatório de Laboratórios de Serviços Tecnológicos, o sistema reúne informações sobre as atividades oferecidas ao setor produtivo, além de indicadores que vão ajudar a mensurar o retorno que cada instituição dá às políticas públicas do MCTIC.
A ideia por trás do Observatório é garantir que haja um monitoramento eficiente dos investimentos feitos e uma base de dados e indicadores para auxiliar a tomada de decisões no futuro.
O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) criou uma ferramenta para facilitar a gestão dos recursos investidos em laboratórios de serviços tecnológicos que atendem empresas brasileiras. Chamado Observatório de Laboratórios de Serviços Tecnológicos, o sistema reúne informações sobre as atividades oferecidas ao setor produtivo, além de indicadores que vão ajudar a mensurar o retorno que cada instituição dá às políticas públicas do MCTIC.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Maximiliano Martinhão, a ideia por trás do Observatório é garantir que haja um monitoramento eficiente dos investimentos feitos e uma base de dados e indicadores para auxiliar a tomada de decisões no futuro. Ele destacou ainda que a ferramenta poderá ser usada pelos órgãos de controle para a fiscalização e acompanhamento dos projetos. “Não tínhamos, até agora, indicadores confiáveis, dados objetivos e transparentes, para avaliar os resultados obtidos pelos laboratórios. Por isso, esse sistema será um divisor de águas no que se refere à gestão desses recursos”, ressaltou.
Atualmente, o Observatório de Laboratórios de Serviços Tecnológicos conta com 288 unidades cadastradas. Os dados serão usados pela Setec para atualizar a infraestrutura laboratorial do país, bem como a ampliação das competências de cada unidade. Fonte: MCTIC
Revista Nature completa 150 anos de publicação a serviço da Ciência
Nos 150 anos desde que o primeiro número foi publicado, a Nature evoluiu ao lado da comunidade de pesquisa a que serve. Esperamos continuar a crescer nos próximos anos.
A Nature não foi a primeira e não é a revista científica mais antiga. Mas celebramos, a marca dos 150 anos desde o início oficial de nossa edição semanal.
Olhar a história da Nature é traçar como a ciência, o contexto político em que ela opera e sua comunicação evoluíram nos últimos 150 anos. E assim, durante o curso do ano, examinaremos gradualmente o progresso do esforço científico em muitas disciplinas e consideraremos como o papel da ciência na sociedade em geral mudou.
Vamos explorar o legado de alguns dos trabalhos de pesquisa mais influentes que publicamos ao longo dos anos. E vamos nos aprofundar em nosso arquivo para o mais interessante de nosso conteúdo histórico e tentar colocá-lo em um contexto mais amplo. Também pretendemos compartilhar o aniversário com os leitores: ao longo do ano, convidaremos você a contribuir com seus pensamentos sobre o futuro da pesquisa e sua disseminação. Leia mais
No ofício de disseminar a ciência
Nova editora-chefe, Magdalena Skipper, da Nature fala sobre o desafio de superar a crise de reprodutibilidade e analisa a ascensão do acesso aberto
Desde que assumiu o cargo de editora-chefe da revista científica Nature, em junho, a geneticista inglesa Magdalena Skipper se dedica a uma agenda de desafios que se impôs à publicação, uma das mais prestigiadas do mundo. Em uma das frentes, ela busca estratégias para ampliar a transparência na produção e divulgação de resultados de pesquisa, estimulando autores a disponibilizar não só os dados brutos de seus experimentos, mas também códigos e softwares usados para processar tais informações. Em paralelo, precisa lidar com a ascensão do acesso aberto como modelo de publicação científica. Em setembro, Reino Unido, França, Itália e outros 10 países europeus lançaram o chamado Plan S, segundo o qual todas as pesquisas científicas com financiamento público precisarão ser publicadas em acesso aberto a partir de janeiro de 2020. A Natureadota um modelo híbrido, incompatível com a proposta europeia, no qual cobra assinaturas, ao mesmo tempo que permite que autores paguem para oferecer seus artigos livremente na internet.
Doutora em genética pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido, Skipper tornou-se aos 49 anos de idade a primeira mulher a assumir o comando da Nature, substituindo o astrofísico britânico Philip Campbell. Em entrevista à Pesquisa FAPESP, concedida em Berlim, Skipper falou sobre seu esforço para manter a relevância do periódico em meio a mudanças e novas tendências editoriais. Ela esteve na capital alemã entre os dias 7 e 9 de novembro como uma das juradas do Falling Walls Lab, torneio internacional em que os participantes têm três minutos para expor sua pesquisa, projeto, plano de negócio ou iniciativa social e convencer os jurados de sua relevancia e inovação.
Leia a entrevista na íntegra
Leia a entrevista na íntegra
03 janeiro 2019
GSW e GeoRef são opções de consulta científica na área de Geociências
Dados do Sistema de Informações Georreferenciadas da CAPES (GEOCAPES) mostram que o Brasil registra hoje 57 programas de pós-graduação voltados para as Geociências. Os dados contemplam cursos que incluem Geologia, Geofísica, Geoquímica, Clima e Ambiente, Recursos Hídricos, Ciências Geodésicas, Tecnologias da Geoinformação, entre outras categorias ligadas ao campo de atuação.
Essa área do conhecimento abarca inúmeros desdobramentos, como infraestrutura, planejamento urbano, gestão ambiental e áreas técnicas específicas. Com o objetivo de dar suporte a cientistas e estudantes do segmento, o Portal de Periódicos viabiliza para a comunidade acadêmica brasileira a pesquisa e o aprofundamento de conhecimentos nas várias categorias envolvidas. Entre o conteúdo disponibilizado, está a base de dados GeoScienceWorld (GSW).
A GSW oferece pesquisa em 45 periódicos especializados com alto fator de impacto publicados por sociedades geocientíficas do mundo, além de referências e resumos.
É possível pesquisar, recuperar e baixar o texto completo dos artigos. A coleção é atualizada continuamente com as edições mais recentes de cada publicação. Alguns periódicos disponíveis são "Geology", "Journal of the Geological Society", "Geological Society of America Bulletin" e "Geosphere".
É possível pesquisar, recuperar e baixar o texto completo dos artigos. A coleção é atualizada continuamente com as edições mais recentes de cada publicação. Alguns periódicos disponíveis são "Geology", "Journal of the Geological Society", "Geological Society of America Bulletin" e "Geosphere".
Os usuários do Portal de Periódicos da CAPES também têm à disposição a GeoRef – base de dados integrada à GSW. A GeoRef é uma base referencial com resumos que permite o acesso à literatura científica produzida em âmbito mundial na área de Geociências, com mais de 3,9 milhões de referências representativas de artigos, livros, papers de conferências, relatórios, teses e dissertações. Criada em 1966, a GeoRef é considerada uma das mais abrangentes bases de dados bibliográficas (referências e resumos) na área e continua a crescer em mais de 100 mil referências por ano.
Desde 2000, a GSW se propõe a tornar a busca por informações na área de Geociências mais fácil, promovendo a evolução de sua plataforma para que seja uma ferramenta colaborativa de pesquisa altamente considerada. A partir de então, a editora tem feito, entre outras iniciativas, parcerias com ferramentas como o Google Maps e o GeoRef. A missão da GSW abrange também uma expansão em formas adicionais de conteúdo relevante para pesquisadores, incluindo livros, conjuntos de dados, mapas, tabelas e imagens. O acesso ao conteúdo da GSW pode ser realizado pelas opções buscar base ou buscar periódico, enquanto os recursos da GeoRef estão disponíveis a partir da consulta pelo link buscar base. O termo de pesquisa é GeoScience World (GeoRef).
Fonte: Portal de Periódicos da CAPES
Fonte: Portal de Periódicos da CAPES
02 janeiro 2019
15 dicas para separar seu lixo
Nem todo papel é reaproveitável, não precisa ter cinco lixeiras diferentes em casa - nosso guia vai facilitar sua vida na hora de destinar resíduos para a reciclagem
Lamentamos informar que acaba de cair por terra aquela lista de desculpas para não reciclar o que é descartado na sua casa, escola ou trabalho. Isso porque as dicas a seguir são práticas até para os casos de preguiça ou correria extrema e salvam, inclusive, em momentos de dúvidas cruéis como “tubo de pasta de dente recicla?”.
Antes de qualquer coisa, uma excelente ideia é passar a pensar não em lixo, mas, sim, em resíduos. Lixo – tecnicamente chamado de rejeito – é algo que não serve para mais nada. Resíduos têm valor, só precisam ser corretamente separados. E se considerarmos a produção anual de resíduos no mundo, chegamos a um número assustador: são produzidos anualmente 1,4 bilhão de toneladas de resíduos sólidos urbanos. A maior parte, cerca de 800 milhões de toneladas, é descartada em aterros.
Não custa ter em mente que incentivar o manejo adequado dos resíduos é lei (veja como funciona a Lei nº 12.305/10 da Política Nacional de Resíduos Sólidos). Mas antes de sair amassando latinhas, comece descobrindo qual o melhor jeito de reciclar no seu bairro ou na sua cidade.
O primeiro passo é ver se há cooperativas ou catadores independentes trabalhando na sua região. Eles são responsáveis por quase 90% da coleta do material que chega a ser reciclado no Brasil, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Ligue também para a prefeitura de sua cidade e descubra se há caminhões municipais recolhendo recicláveis e se há postos de coletas em lojas – esses locais são conhecidos como Ecopontos ou PEV, pontos de entrega voluntária.
Outra dica é buscar sites que indiquem alternativas locais para reciclar materiais como a Recicloteca ou o Rota de Reciclagem, que mostra onde você pode reciclar as embalagens longa vida, como caixinhas de leite e de suco. Descubra qual a solução se encaixa melhor na sua rotina, pegue sua sucata e venha! Leia mais
Antes de qualquer coisa, uma excelente ideia é passar a pensar não em lixo, mas, sim, em resíduos. Lixo – tecnicamente chamado de rejeito – é algo que não serve para mais nada. Resíduos têm valor, só precisam ser corretamente separados. E se considerarmos a produção anual de resíduos no mundo, chegamos a um número assustador: são produzidos anualmente 1,4 bilhão de toneladas de resíduos sólidos urbanos. A maior parte, cerca de 800 milhões de toneladas, é descartada em aterros.
Não custa ter em mente que incentivar o manejo adequado dos resíduos é lei (veja como funciona a Lei nº 12.305/10 da Política Nacional de Resíduos Sólidos). Mas antes de sair amassando latinhas, comece descobrindo qual o melhor jeito de reciclar no seu bairro ou na sua cidade.
O primeiro passo é ver se há cooperativas ou catadores independentes trabalhando na sua região. Eles são responsáveis por quase 90% da coleta do material que chega a ser reciclado no Brasil, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Ligue também para a prefeitura de sua cidade e descubra se há caminhões municipais recolhendo recicláveis e se há postos de coletas em lojas – esses locais são conhecidos como Ecopontos ou PEV, pontos de entrega voluntária.
Outra dica é buscar sites que indiquem alternativas locais para reciclar materiais como a Recicloteca ou o Rota de Reciclagem, que mostra onde você pode reciclar as embalagens longa vida, como caixinhas de leite e de suco. Descubra qual a solução se encaixa melhor na sua rotina, pegue sua sucata e venha! Leia mais
24 dezembro 2018
Como tornar seu artigo científico mais visível e passível de descoberta
Garantir que seu artigo está sendo indexado pelos mecanismos de busca acadêmicos é crucial, mas também é importante que seu artigo apareça na lista classificada de resultados de pesquisa, pois esse ranking exerce grande impacto na visibilidade da pesquisa de um autor. Os itens que aparecem no topo da lista são mais propensos a serem lidos. A otimização dos mecanismos de busca (em inglês Search Engine Optimization (SEO)) pode ajudar os pesquisadores que publicam a aumentar a visibilidade e a descoberta de seus artigos.
Acesso e Citações
Seu artigo está sendo indexado por mecanismos de busca acadêmicos como o Google Acadêmico, Dimensions, IEEE Xplore e PubMed? Ou está disponível somente em de bancos de dados que os robôs de busca não podem acessar?
Ao enviar um artigo para publicação, os autores devem considerar a facilidade com que sua pesquisa será divulgada para seu público, o que aumentará as oportunidades de citação. Os artigos em acesso aberto (open access) recebem mais citações do que artigos acessíveis apenas por compra ou assinatura.
Os autores se beneficiarão sempre que editores e publicadores (publishers) adotarem políticas que estabelecem cooperação com o Google Acadêmico (e outros mecanismos acadêmicos de pesquisa) porque disponibilizam seus artigos para mais leitores e facilitam as citações. As citações são um fator significativo na determinação da classificação nas páginas de resultados do Google Acadêmico e em muitos outros mecanismos científicos de pesquisa. Os autores devem publicar em revistas de acesso aberto que permitem que colocar seus artigos nas home pages e/ou nos repositórios de suas instituições. Leia mais
Dicas para tornar seu artigo passível de descoberta
1) Encontre as palavras-chave e frase de pesquisa para otimizar a descoberta de seu documento
2) Certifique-se de ter um título “otimizado” para seu artigo
3) Escreva seu resumo usando palavras-chave, frases e sinônimos
4) Seja consistente
5) Use títulos nas Seções dos artigos
6) Cite a si mesmo ou seus co-autores, ou publicações anteriores
7) O texto de figuras e tabelas deve ser legível por máquina
8) Promova seu artigo usando a Internet e as mídias sociais
23 dezembro 2018
MMA lança App Parques do Brasil
O aplicativo Parques do Brasil reúne informações sobre as principais unidades de conservação (UCs) do país, aquelas responsáveis pelo maior fluxo de visitantes. Pela ferramenta, é possível pesquisar informações sobre as UC mais próximas do usuário, incluindo orientações sobre como chegar, atrativos, descrição das trilhas, atividades disponíveis, o bioma da unidade, as principais espécies protegidas, condições de acessibilidade e preços de ingressos.
O aplicativo foi lançado na versão beta, com informações sobre 30 unidades de conservação, disponíveis em português, inglês e espanhol. Novas UCs serão incluídas a partir de 2019. A ideia é que professores, estudantes, turistas e demais interessados tenham em mãos uma fonte de informações simples, intuitiva e concisa. Uma vez conectado, basta selecionar a UC desejada e começar a pesquisa.
De acordo com João Paulo Sotero, diretor do Departamento de Áreas Protegidas do MMA, o Brasil conta com 283 parques nacionais e estaduais. Em 2016, foram registradas pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) cerca de 17 milhões de visitações às UCs brasileiras. Atualmente, há mais de 2200 UCs no Cadastro Nacional de Unidades de Conservação (CNUC). "Se fizermos um recorte só de parques nacionais e estaduais, temos quase 300 parques no Brasil, o que representa uma oportunidade grande de promoção do ecoturismo", reforça.
As UCs são áreas naturais protegidas pelo governo. O intuito é preservar a biodiversidade do local, evitando a degradação da flora e da fauna. Com a instituição do SNUC, por meio da Lei nº 9.985, de julho de 2000, foi possível estabelecer uma visão abrangente das áreas naturais a serem preservadas. A lei representa um avanço substancial no que tange a gestão das UCs nas esferas de governo (federal, estadual e municipal).
Estabelece mecanismos que regulamentam a participação da sociedade na gestão das UCs, potencializando a relação entre o Estado, os cidadãos e o meio ambiente. MMA
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