31 janeiro 2019

Portal de Livros da USP tem mais de 200 obras com acesso aberto e gratuito

Um site que disponibiliza livros acadêmicos e científicos  de acesso gratuito e aberto. Esse é o Portal de Livros Abertos da USP. A plataforma online foi criada há dois anos pelo Sistema Integrado de Bibliotecas (Sibi) da USP e oferece 206 obras – dados de janeiro. Os temas dos livros são variados, eles estão divididos em categorias, como engenharia, ciências biológicas, teatro, educação, turismo, etnologia e documentação jurídica. Há ainda as séries, exemplo de títulos são Coleção Botânica, Coleção Mitos da Pós-Modernidade, Coleção Museu Aberto e Estudos da Ásia​.
“A ideia do site é promover e divulgar livros digitais publicados por docentes ou funcionários técnico-administrativos da USP e, assim, dar visibilidade aos livros editados e publicados que, de outro modo, não se divulgaria tanto”, explica Elisabeth Dudziak, coordenadora do portal.
Em 2018, o livro com o maior número de acessos foi Diretrizes para apresentação de dissertações e teses da USP, com mais de 50 mil downloads. De janeiro a dezembro, 
o site obteve 204.804 visualizações. Além do número de visitantes, Elisabeth aponta que cada vez mais professores e funcionários buscam a plataforma para publicarem seus livros. “Está crescendo bastante o número de publicados, começamos com 40 títulos e, agora, estamos com 206 e dois incubados que precisamos publicar.” 

Como publicar sua obra no portal
Para ter seu trabalho publicado no Livros Abertos da USP, é preciso seguir algumas regras. O material deve ser enviado por e-mail, preferencialmente em formato PDF, com o International Standard Book Number (ISBN), um identificador numérico de livros, e com o Digital Object Identifier (DOI), um padrão de identificação para documentos digitais.
O autor deve enviar uma imagem de capa e deixar escrito na obra a permissão para reprodução total ou parcial. Apenas livros vinculados a uma unidade USP são publicados na plataforma. “Sempre publicamos a sinopse, um resumo da obra, colocamos o livro em uma categoria e o vínculo editorial com a unidade USP. Além disso, sempre que possível, fazemos a divulgação das obras novas pelas redes sociais do SIBi”, explica Elisabeth.
A receptividade do portal também foi positiva dentro das unidades, principalmente por sua preocupação com a autorização do conteúdo a ser publicado.
“No ano passado, algumas reuniões foram realizadas com representantes das unidades da USP para que fosse entendido melhor os critérios para a publicação dos livros. Tivemos uma reunião na Faculdade de Educação, em que apresentamos os critérios e foi muito bem recebido”, diz.  
Fonte: SIBiUSP

29 janeiro 2019

Livro Vermelho da Fauna já está disponível para download

Publicação é o maior esforço já feito sobre o tema no mundo e foi coordenado pelo ICMBio

Já está disponível para download os arquivos do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção. A publicação é resultado do maior esforço sobre a temática já realizada no mundo. Ao todo, 1270 cientistas se reuniram sob a coordenação do ICMBio para avaliação de 12.254 espécies, incluindo peixes e invertebrados aquáticos. Na versão anterior, em 2003, 816 espécies foram avaliadas. O material, dividido, em sete arquivos, pode ser acessado aqui.
O livro aponta um incremento em relação a quantidade de espécies ameaçadas: 1.173. Elas estão distribuídas em três categorias: Criticamente em perigo (CR), Em Perigo (EN) e Vulnerável (VU), um incremento de 716 espécies. Entretanto, mesmo com o aumento do escopo de espécies ameaçadas e consequentemente melhor avaliação da conservação, 170 espécies deixaram de constar na lista de espécies ameaçadas.
Quem estiver interessado pode conferir com detalhes o status dessas espécies estudadas ao longo desses anos, bem como uma abordagem sobre o conjunto de circunstâncias que as colocam em risco, quais são e onde estão as principais ameaças a fim de delinear as melhores estratégias de conservação.
Uma das espécies que simbolizaram a resiliência sapinho-admirável-de-barriga-vermelha (Melanophryniscus admirabilis). Este pequenino anfíbio endêmico do Sul da Mata Atlântica estava criticamente ameaçado de extinção. Em meados de 2014, este animal quase foi declarado extinto pela degradação do seu restrito habitat, às margens do rio Forqueta, no município de Arvorezinha (RS). Graças à construção de um amplo entendimento, envolvendo pesquisadores, empreendedores e autoridades ambientais, abdicou-se de uma pequena central hidrelétrica que acabaria de vez com o habitat do sapinho, mostrando que a conservação não é uma queda de braço entre ambientalistas e desenvolvimentistas.
Diminuição de impactos
Em complementariedade ao Livro Vermelho, também está disponível para download o Plano de Redução de Impactos à Biodiversidade (PRIM). A publicação aborda o desafio de compatibilização dos projetos de empreendimentos com a conservação dos ambientes naturais e auxiliam na tomada de decisões estratégicas, fornecendo insumos para chegar à viabilidade ambiental nas decisões de ordenamento territorial e planejamento logístico.
O livro traz o PRIM como uma ferramenta de suporte à avaliação de impactos ambientais e a hierarquia de mitigação de impactos (evita, mitigar ou compensar), bem como cenários de conservação, as lacunas de conhecimento e planos de redução de impactos que já se encontram em andamento.  Fonte: ICMBio

Cartilha divulga nanociência

O Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP) lançou a cartilha Nanotecnologia para todos! - Cartilha Educativa para Divulgação e Ensino da Nanotecnologia, de autoria dos professores Delmárcio Gomes e Henrique Toma, ambos do mesmo instituto.
O professor Toma coordena o Projeto Temático Química supramolecular e nanotecnologia”, apoiado pela FAPESP.
A cartilha é gratuita e foi criada para ser uma ferramenta de ensino e divulgação da Nanociência no ensino médio e técnico. Por meio de linguagem didática e com muitas ilustrações, a publicação tem como objetivo levar conhecimento aos estudantes sobre Nanociência e entregar aos educadores e professores um material para uso em sala de aula.
Segundo os autores, a idealização da cartilha nasce do desejo de popularizar o tema da nanotecnologia dentro das escolas do Brasil, fomentando iniciativas de pesquisas e permitindo a estudantes terem acesso à informação e se conscientizarem sobre o avanço dessa nova área da Ciência.
O material tem apoio da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP e sua versão digital está disponível para download em www.ensinano.com.brMais informações: goo.gl/ayUUWv.
Fonte: Agência FAPESP



28 janeiro 2019

Biblioteca Nacional Digital oferece acesso gratuito a 2,1 milhões de documentos

Mapas, imagens, documentos, fotos, manuscritos, livros, jornais, revistas e arquivos sonoros produzidos desde 1400 podem ser acessados de forma rápida e prática no site da instituição

A Fundação Biblioteca Nacional (FBN), vinculada ao Ministério da Cidadania, é responsável pela guarda de parte significativa da memória do Brasil. São mapas, imagens, documentos, fotos, manuscritos, livros, jornais, revistas e arquivos sonoros que vão do século XV até os dias atuais. Para democratizar o acesso a toda essa riqueza, a instituição investe na digitalização do acervo. Já são mais de 2 milhões de itens disponíveis online no portal 
BN Digital, com acesso gratuito.
“Tudo que está na biblioteca digital é de livre acesso aos pesquisadores e à população em geral. Não é necessário cadastro. É só entrar lá, fazer a busca e encontrar o que quer”, destaca o coordenador de projetos da BN Digital, Vinicius Martins. A maior parte é composta por periódicos (livros e revistas). Parte deles já está em domínio público, ou seja, para o uso, não é necessário o pagamento de direitos autorais.
A utilização da BN Digital vem crescendo ano a ano. Em 2018, foram contabilizados 20.483.646 de acessos. Em 2017, foram 20,1 milhões de acessos; em 2016, 15,6 milhões; em 2015, 11.543.019 e, em 2014, 6.039.063. No ano passado, as páginas visualizadas em cada acesso também passaram a ser contabilizadas: foram 53 milhões.

BN Digital por dentro
Inaugurada em 2006, a BN Digital foi ao ar com cerca de 3 mil itens. Hoje, uma equipe de 29 profissionais atua no tratamento, na curadoria e na divulgação do acervo a ser disponibilizado. Cada item leva em média de 15 a 30 dias para sair “da gaveta onde está guardado até estar disponível para o público na internet”.
Cada item é digitalizado com três tipos de qualidade: altíssima (que fica no acervo da BN), média (disponibilizada para publicações impressas) e baixa (apenas para visualização na internet).
Para serem digitalizados, os documentos passam por uma curadoria, que usa como critérios a raridade; o fato de serem peças únicas; se o material está em domínio público; e se os temas estão entre os de maior procura pelo público, como genealogia, futebol e questões do cotidiano.
Ao longo dos anos, parcerias com instituições públicas e privadas, como o Instituto Moreira Salles, a Fundação Casa de Rui Barbosa e o Departamento do Patrimônio Histórico da Marinha, aumentaram e qualificaram o acervo.   Fonte: Fundação Biblioteca Nacional

Diplomacia científica

Cristina Russo, em visita a São Paulo: “Cooperação em ciência e inovação tem dimensão política que vai além da produção científica em si”

Quando assumiu em 2013 o cargo de diretora de Cooperação Internacional em Pesquisa e Inovação (P&I) da Comissão Europeia, a cientista política italiana Cristina Russo aceitou a incumbência de ampliar parcerias com pesquisadores de fora do continente no âmbito do programa de P&I da União Europeia, o Horizonte 2020, o principal programa científico do bloco, com orçamento de € 77 bilhões de 2014 a 2020. Aberta a parceiros estrangeiros, a iniciativa conta com a participação de brasileiros apoiada em diversos acordos de cooperação, como o firmado com a FAPESP em 2015. Por meio dele, pesquisadores vinculados a instituições de pesquisa e ensino superior do estado de São Paulo podem usar modalidades de apoio oferecidas pela Fundação para financiar sua participação em projetos associados ao Horizonte 2020. O trabalho de Cristina Russo também busca articular políticas científicas e tecnológicas em escala mundial.
Em visita ao Brasil, pela quinta vez, Russo teve como principal missão acompanhar a implementação da cooperação bilateral e reforçar o engajamento da União Europeia em continuar a cooperação estratégica na área de pesquisa e inovação com o país. Sua passagem pelo Brasil também foi uma oportunidade para apresentar os princípios do Plan S do acesso aberto, um pacto lançado em setembro pela Comissão Europeia, com forte adesão de França, Itália, Reino Unido e outros 10 países, para garantir que, a partir de janeiro de 2020, todas as pesquisas científicas com financiamento público sejam publicadas imediatamente em plataformas de acesso aberto. “Temos do nosso lado instituições científicas da Europa e de países como Estados Unidos e China, que já se sensibilizaram em relação a essa iniciativa. Seria importante que o Plan S tivesse aceitação global”, disse Russo em entrevista durante sua passagem por São Paulo em dezembro.   Leia mais
Fonte: Pesquisa FAPESP - janeiro 2019

26 janeiro 2019

Ciência Aberta: formação modular com sete cursos online

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está lançando o primeiro microcurso de Formação em Ciência Aberta, que será oferecido através do Campus Virtual Fiocruz. A iniciativa integra as estratégias da Fundação para apresentar à comunidade o movimento da Ciência Aberta, suas diversas práticas, expectativas e controvérsias, especialmente para os alunos da pós-graduação. Os cursos são gratuitos e podem ser feitos por outras pessoas interessadas na temática, mesmo que não façam parte da comunidade Fiocruz. 

Conheça a Formação Modular
A nova formação está estruturada em três séries, totalizando sete cursos, que são oferecidos na modalidade à distância. Os interessados já podem se inscrever no primeiro curso O que é ciência aberta?
A cada curso realizado, os alunos passam por uma avaliação online e recebem certificados de conclusão de acordo com critérios de aprovação.
A Formação Modular em Ciência Aberta é uma realização da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), através do Campus Virtual Fiocruz — plataforma educacional que integra os cursos, recursos educacionais, vídeos e ambientes de aprendizagem da instituição. Os novos microcursos são resultados de uma parceria entre a Coordenação de Informação e Comunicação (VPEIC), a Escola Corporativa Fiocruz e a Universidade do Minho (Portugal). O primeiro curso da série já está no ar: acesse!

25 janeiro 2019

Capacitação no Uso e Manejo de Animais de Laboratório

A fim de acompanhar a tendência internacional, o Brasil se alinha na questão ética e na qualificação do profissional que trabalha com animais de laboratório. Neste sentido, este curso tem o objetivo de difundir e atualizar conceitos na área para capacitação de profissionais, tendo como público-alvo usuários que pretendam trabalhar ou continuar suas atividades em biotérios de produção, manutenção e experimentação. Em função da longa experiência na área, diferentes unidades da Universidade de São Paulo se uniram para elaborar a presente proposta, coordenada pelas Professoras Patrícia Gama (Instituto de Ciências Biomédicas USP) e Cláudia Madalena Cabrera Mori (Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia USP). Ambas já organizaram e ministraram cursos de treinamento em formato a distância e presencial, utilizando ambiente virtual, programas, e espaços construídos e localizados na Universidade de São Paulo. Neste aspecto, os cursos de Uso de Animais em Experimentação em formato EAD- ICB USP, de Especialização em Produção e Sanidade Animal em Biotério – FMVZ USP e Animais de Laboratório (disciplina da graduação da FMVZ USP) são ministrados em diferentes contextos, porém têm o objetivo de formar e atualizar alunos e profissionais na gestão da criação e manutenção de diferentes modelos animais em biotérios, bem como, no seu uso ético em protocolos de pesquisa. Em conjunto, esses cursos já formaram centenas de alunos, em sua maioria da própria Universidade de São Paulo. 
Para inscrições, cronograma do curso e outras informações acesse o link: http://bit.do/eGEjH


85 anos de criação da melhor universidade da América Latina


A USP é a melhor universidade da América Latina e a brasileira mais bem colocada entre as instituições internacionais. As afirmações são dos rankings mundiais divulgados ao longo de 2018 e neste ano, como Times Higher Education (THE) e Quacquarelli Symonds (QS).
Quem ajuda a conquistar a posição são os quase 6 mil professores, 90 mil alunos de graduação e pós-graduação, e os 13,7 mil funcionários. A comunidade uspiana de 109,7 mil pessoas concentra-se nas unidades e órgãos mantidos pela Universidade nas cidades de São Paulo, Ribeirão Preto, São Carlos, Piracicaba, Pirassununga, Bauru, Lorena, Santos e São Sebastião.
Os números dimensionam a grandiosidade da USP, mas, não refletem as histórias profissionais e de vida das pessoas que contribuem para o lugar de destaque que a instituição alcançou. Tudo começa na década de 1930, quando um grupo de intelectuais e políticos começa a pensar nas bases da primeira universidade do Estado de São Paulo: a USP.
A escolha da data para oficializar a criação da nova instituição foi precisamente um 25 de janeiro, quando se comemora o aniversário da capital paulista. O ano, 1934. O “presente” em formato de decreto (nº 6.283) do então interventor estadual, Armando Salles de Oliveira, não seria apenas para os paulistas.
À época, a proposta para a nova universidade era uma educação mais abrangente e moderna, com fomentos à ciência e à tecnologia. O principal: criar uma elite capacitada que pudesse liderar o País. O projeto deu certo.
Desde 1889, quando o Brasil passa a ser uma República, são contabilizados 41 presidentes; desses, 14 estudaram na USP, incluindo os formados na Faculdade de Direito antes da incorporação à Universidade.
Ela é responsável por mais de 20% da produção científica do Brasil. Está entre as instituições de pesquisa que mais publicam estudos científicos no mundo. Produz tecnologia avançada. Forma profissionais em todas as áreas do conhecimento, contribui com a formulação de políticas públicas, coordena hospitais de referência, possui museus e centros de divulgação científica e cultural, oferece inúmeros serviços à sociedade. Leia mais - Fonte: Jornal da USP

24 janeiro 2019

Avalie as publicações da Microbiology Society


Avalie as publicações da Microbiology Society acessando as revistas até 21/02/2019 e dê sua opinião por meio do questionário: https://bit.ly/2FIenX1. São 4 títulos nas áreas de Microbiologia 
e Virologia, que os usuários da USP podem acessar gratuitamente desde novembro de 2018 até 21/02/2019.
A campanha, realizada em parceria entre a ACCUCOMS e a Microbiology Society, tem como objetivo divulgar os títulos ao Portal CAPES, uma vez que o Portal já foi assinante dessa coleção no passado. O acesso aos periódicos da Microbiology Society, oferecido gratuitamente a instituições de ensino e pesquisa no Brasil pela ACCUCOMS em parceria com a editora, vai só até o dia 21/02/2019. 
Acesse as revistas em texto completo a partir da instituição de ensino e pesquisa da qual você 
faz parte, e não deixe de avaliar os títulos respondendo ao nosso questionário.
Não leva mais do que 5 minutos e é muito importante saber sua opinião!

22 janeiro 2019

Organize e compartilhe dados de pesquisa


Pesquisadores financiados pelo Wellcome Trust, agência internacional de financiamento de pesquisa, podem agora organizar e compartilhar dados de pesquisa mais rapidamente 
com o Suporte de Dados de Pesquisa da Springer sem nenhum custo. O piloto visa aumentar a acessibilidade e reutilização de sua pesquisa. https://bit.ly/2AZ19kD
O que são dados de pesquisa e suporte a dados de pesquisa?
Dados de pesquisa referem-se à coleção de arquivos que suportam seu projeto de pesquisa, estudo ou publicação.
O Research Data Support é um serviço da Springer Nature que organiza e organiza seus dados, tornando-os mais úteis, localizáveis 
​​e acessíveis. Ele permite que outros pesquisadores visualizem
e aprendam com sua pesquisa e incentiva seus dados e publicação associada a serem citados e reutilizados.
Os conjuntos de dados aceitos são publicados no repositório figshare e contêm descrições detalhadas de seus dados e links para a publicação associada.
Benefícios do compartilhamento de dados e do suporte a dados de pesquisa:


: : A curadoria de especialistas por editores de dados de pesquisa experientes garante que seus dados possam ser facilmente descobertos e reutilizados.
- Maior exposição de sua pesquisa à sua comunidade - artigos de pesquisa com dados abertos 
são citados em até 50% a mais;
- Conheça os requisitos de compartilhamento de dados de sua instituição e do financiador mais facilmente;
- Lidere o caminho em pesquisa aberta compartilhando seus dados;
- Promover mudanças, inspirar políticas, ajudar a sociedade e progredir na inovação científica.

: : O uso do serviço de suporte a dados de pesquisa é rápido e simples.
1. Verifique se seus dados estão prontos para publicar, preenchendo nosso formulário de consulta;
2. Envie seus dados de maneira privada e segura no repositório;
3. No campo "Contrato a pagar", selecione "Esta pesquisa foi financiada pelo Wellcome";
4. Envie seu conjunto de dados e um de nossos editores entrará em contato para confirmar sua inscrição e começar a organizar e organizar seus arquivos.  Fonte: SIBiUSP

A importância das pequenas plantas do Cerrado

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“As pessoas só dão valor para aquilo que conhecem.” Foi este pensamento que inspirou a pesquisadora Giselda Durigan a coordenar a empreitada coletiva que resultou no livro Plantas pequenas do Cerrado: biodiversidade negligenciada.
Com 720 páginas, quase todas ilustradas com deslumbrantes fotos coloridas, o livro apresenta um levantamento exaustivo das plantas de pequeno porte, que são o sustentáculo do Cerrado.
Destinada à distribuição gratuita para bibliotecas, institutos de pesquisa e estudiosos, e também disponibilizada em arquivo PDF aberto para todos os interessados, a obra teve sua publicação financiada pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
Durigan, pesquisadora do Instituto Florestal do Estado de São Paulo, explica que a publicação é resultado de quase uma década de trabalho a várias mãos, que se iniciou com uma pesquisa de doutorado sobre o impacto da invasão das fisionomias campestres do Cerrado por árvores de pinus e ganhou corpo ao longo de três outras pesquisas apoiadas pela FAPESP.  Fonte: Agência FAPESP

Tabela periódica mais antiga do mundo é descoberta na Escócia

Ela data de 1885, e o papel quase se desfaz ao ser tocado; em 2019, completam-se 150 da criação da ferramenta tão usada em aulas de química

Restauradores da Universidade de St. Andrews, na Escócia, anunciaram a descoberta do que eles dizem ser o mais antigo exemplar remanescente do mundo de uma tabela periódica de elementos, datada de 1885.
O antigo cartaz da sala de aula, impresso em alemão sobre papel de linho, foi descoberto em 2014, enquanto funcionários da Escola de Química da universidade estavam limpando seu depósito, de acordo com um comunicado divulgado agora pela instituição.
Entre a desordem de equipamentos de laboratório e frascos químicos, os funcionários encontraram um antigo depósito de cartazes de ensino enormes e enrolados. Um dos pergaminhos continha uma tabela periódica — com tinta em papel tão velho que começou a se desfazer a um simples toque.
Registros escolares mostraram que o cartaz foi comprado em Viena, capital da Áustria, por um professor de química de St. Andrews em 1888, e a tabela provavelmente ficou pendurada em sua sala de aula até sua aposentadoria, em 1909.
Restauradores da Universidade de St. Andrews, na Escócia, anunciaram a descoberta do que eles dizem ser o mais antigo exemplar remanescente do mundo de uma tabela periódica de elementos, datada de 1885.


Os pesquisadores puderam restringir ainda mais a data de impressão do pôster, observando os elementos representados (e os que ficaram de fora) no gráfico. Por exemplo, "tanto o gálio quanto o escândio, descobertos em 1875 e 1879, respectivamente, estão presentes, enquanto o germânio, descoberto em 1886, não está", afirmou o comunicado.
Segundo a universidade, ao que tudo indica, este pôster de tabela periódica é o único de seu período a "sobreviver" em qualquer parte da Europa.

Ferramenta criada em 1869
O químico russo Dmitri Mendeleev desenvolveu a primeira tabela periódica do mundo quando, após dias de trabalho e um sonho vívido, ordenou os elementos conhecidos de acordo com sua massa atômica e sua capacidade de se unir a outros elementos. Mendeleiev apresentou suas descobertas à Sociedade Russa de Química, em 1869, e as primeiras tabelas periódicas foram publicadas logo em seguida.
De acordo com o professor David O'Hagan, ex-chefe do departamento de química da Universidade de St. Andrews, o pôster "notável" estará disponível para pesquisa na universidade e será exibido ao público ainda este ano.
"Temos uma série de eventos planejados para 2019, que foi designado como o ano internacional da tabela periódica pelas Nações Unidas, para coincidir com o 150º aniversário da criação da ferramenta por Dmitri Mendeleev", disse O'Hagan no comunicado.  Fonte: O Globo - 21/1/19

20 janeiro 2019

Universidades de SP integrarão consórcio sobre inteligência artificial

Com inauguração prevista para fevereiro, instituto será ponte entre acadêmicos e empresas no desenvolvimento de pesquisas
Está prevista para fevereiro de 2019 a inauguração oficial do Instituto Avançado de Inteligência Artificial (AI²), considerado uma ponte entre universidades e empresas para o desenvolvimento de pesquisas em parceria. Trata-se de um consórcio de pesquisadores de algumas das maiores instituições de ensino do Brasil, todas localizadas no Estado de São Paulo, que oferecerão a experiência para projetos de interesse acadêmico e comercial.
A expectativa é de que a organização, que não terá sede própria, promova iniciativas voltadas a diversas aplicações, ligadas ao caráter multidisciplinar desse ramo da ciência da computação. A ação busca promover colaborações para que o AI² desenvolva atividades relevantes de pesquisa, desenvolvimento e inovação.
“A inteligência artificial simula a inteligência humana ao usar conhecimentos da informática, biologia, engenharias, estatística, filosofia, física, linguística, matemática, medicina e psicologia, entre outras”, explica o cientista da computação André Carlos Ponce de Leon Carvalho. O acadêmico é vice-diretor do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), coordenador do Núcleo de Pesquisa em Aprendizado de Máquina em Análise de Dados, ambos da Universidade de São Paulo (USP), e um dos integrantes do futuro instituto.
“Temos o intuito de estabelecer parcerias no mundo inteiro para a realização de projetos de grande impacto socioeconômico”, ressalta o físico Sérgio Novaes, do Núcleo de Computação Científica da Universidade Estadual Paulista (NCC-Unesp) e organizador do grupo. Segundo o pesquisador, o instituto não pretende se limitar aos acadêmicos do Estado.
Ainda de acordo com o físico, o suporte financeiro do instituto virá dos parceiros do setor privado. “O investimento será usado no recrutamento de recursos humanos, organização de eventos e aquisição de software e hardware”, acrescenta.
Fapesp
Vale destacar que o apoio de agências de fomento como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) é determinante para a evolução do setor, principalmente por meio de programas como o Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe).
Além desse tipo de apoio, em 2019, a Fapesp financiará dez minicursos, com seis a oito horas cada um, com acadêmicos estrangeiros e brasileiros no Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP, sobre aprendizado de máquina, aprendizagem estatística, sistemas de bancos de dados e computação de alto desempenho, além de aplicações com impacto social.
É importante frisar, ainda, que os cursos ocorrerão dentro da modalidade Escola São Paulo de Ciência Avançada.  Fonte: Governo do Estado de São Paulo

19 janeiro 2019

Sistema Brasileiro de Classificação de Solos ganha versão eletrônica gratuita

A Embrapa lançou a 5ª edição revisada e ampliada do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS), livro que é referência para pesquisadores, estudantes e produtores agrícolas desde 1997. A obra, que não era atualizada desde 2013, ganhou uma inédita versão em inglês e pela primeira vez está disponível gratuitamente, no formato e-book – baixe aqui a versão em português.
A 5ª edição do SiBCS traz ajustes e correções de conceitos básicos relativos a definição de solo, caracteres e horizontes diagnósticos, bem como alterações de redação, redefinição da seção de controle, eliminação ou incorporação de classes de solos em todos os níveis categóricos.
“Foram feitas alterações nos seis níveis categóricos. Foram criadas novas classes de níveis categóricos mais baixos, adequações no segundo e no primeiro níveis categóricos, implementadas e eliminadas algumas classes no terceiro nível. São mudanças bastante técnicas, que no mapeamento, no levantamento ou na classificação de solos têm um impacto importante”, ressalta o pesquisador da Embrapa Solos, José Francisco Lumbreras.
A nova versão do SiBCS ganha importância especial no ano em que foi oficializado o Programa Nacional de Solos do Brasil (PronaSolos), que terá a missão de mapear em escalas mais detalhadas 8,2 milhões de km² do território nacional até 2048. Trabalho que será realizado por equipes formadas por profissionais de dezenas de instituições, espalhadas por todos os estados brasileiros. “O PronaSolos vai ajudar muito, ao longo dos anos, a melhorar o SiBICS. Mas o sistema em si já vai dar uma grande contribuição ao programa, para que haja uma padronização de procedimentos e as equipes falem a mesma linguagem”, diz Lumbreras.   Fonte: Jornal da Ciência