01 julho 2019

10 Mitos sobre a universidade pública no Brasil


As universidades públicas brasileiras são frequentemente rotuladas de “torres de marfim” e acusadas de viver “de costas” para a sociedade. Não é verdade. As universidades públicas prestam uma série de serviços importantes à sociedade, por meio de hospitais, museus, orquestras, teatros e outras atividades diversas de “extensão” - como são chamados esses serviços de atendimento à população.  Veja mais.  Fonte: Jornal da USP - 28/6/19

USP tem 15 áreas de concentração entre as 100 melhores do mundo

A consultoria chinesa Shanghai Ranking divulgou, no dia 26 de junho, o Ranking Global de Áreas Acadêmicas, que classificou mais de quatro mil universidades em 54 subáreas nos campos de Ciências Naturais, Engenharia, Ciências da Vida, Ciências Médicas e Ciências Sociais.
A USP está entre as 50 melhores instituições do mundo em cinco áreas de concentração: Engenharia de Alimentos (8º lugar), Odontologia (9º), Ciências Agrícolas (9º), Ciências Veterinária (25º) e Biotecnologia (36º).
Em dez áreas de concentração, a Universidade está no grupo que ocupa as posições entre o 51º e o 100º lugar: Biociências, Ciências Atmosféricas, Ciências Biológicas, Ecologia, Enfermagem, Engenharia de Minas, Farmácia, Matemática, Medicina Clínica e Saúde Pública.
Das 54 áreas avaliadas pelo ranking, a USP foi classificada em 43 delas. A novidade deste ano foi a classificação da área de Turismo, que, pela primeira vez, passou a figurar no ranking e está entre as 150 melhores do mundo (confira a tabela completa abaixo).
O ranking analisa os dados bibliométricos das bases Web of Science e InCites, levando em consideração cinco indicadores: número de artigos publicados; impacto dos artigos indexados no Science Citation Index; extensão da colaboração internacional; número de artigos publicados em revistas de impacto; e número de docentes premiados internacionalmente. A classificação por área de concentração é divulgada desde 2009.
O Ranking Global de Áreas Acadêmicas é uma vertente do Ranking Acadêmico das Universidades Mundiais (ARWU, na sigla em inglês), publicado desde 2003 pela Universidade de Xangai Jiao Tong e considerado um dos precursores dos rankings de universidades. Na edição de 2018 do ranking geral, a USP foi classificada no grupo 151-200, sendo a única universidade da América Latina entre as 200 melhores do mundo. Veja mais.  Fonte: Jornal da USP - 28/6/19

28 junho 2019

USP propõe reformular pós-graduação e reduzir tempo para formar doutores

Aluno poderá migrar para doutorado ao fim do 1º ano de mestrado, para evitar hiato entre uma etapa e outra; universidade diz que objetivo é diminuir burocracia e aumentar produção científica de grande impacto. Expectativa é iniciar mudança em 2020.

A Universidade de São Paulo (USP) quer oferecer um novo modelo de  pós-graduaçãointegrando o mestrado ao doutorado, o que reduziria o tempo total de titulação de seis para cinco anos. Com o novo formato, a instituição espera aumentar o número de doutores e, assim, estimular uma produção científica de maior impacto. Com a redução de um ano, também propõe oferecer um auxílio financeiro maior do que em outros programas para atrair os melhores pesquisadores do País. 
A proposta foi encaminhada à Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ligada ao Ministério da Educação (MEC) principal financiadora da pós-graduação na USP. O Estado apurou que a análise está em fase avançada e a expectativa é de que o convênio para o novo formato seja assinado ainda no 2º semestre, para que comece a vigorar em 2020. Outras três universidades – Unicamp, Unesp e Unifesp – estudam aderir à proposta.  
O novo sistema prevê que o aluno ingresse no mestrado e, ao fim do 1º ano, seja avaliado (com a apresentação de projeto ou pelo desempenho nas disciplinas) pelo orientador. Se há bom aproveitamento, ele já segue direto para o doutorado e teria mais quatro anos para concluí-lo. Assim, se exclui a necessidade de ter título de mestre antes de entrar no doutorado – formalmente já não há exigência do mestrado, mas, na prática, a maioria dos programas o coloca como pré-requisito.
Leia mais.   Fonte: O Estado de S.Paulo - 28/6/2019

Pesquisas de relevância social e econômica terão investimento de R$ 100 milhões em São Paulo

Chamada da Fapesp visa estimular a associação de universidades, institutos de pesquisa, empresas, terceiro setor e órgãos governamentais para a criação de Núcleos de Pesquisa Orientada a Problemas

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de São Paulo lançaram, no dia 27 de junho, o edital Ciência para o Desenvolvimento.
A iniciativa tem como objetivo mobilizar a capacidade científica do Estado, unindo universidades, institutos de pesquisa, empresas, terceiro setor e órgãos governamentais na missão de resolver problemas de relevância social e econômica e visa apoiar a criação de Núcleos de Pesquisa Orientada a Problemas em São Paulo (NPOP-SP).O edital selecionará projetos em áreas estratégicas, tais como produtividade e sustentabilidade na agricultura do século 21; energia para o desenvolvimento; manufatura avançada; saúde: inteligência artificial em medicina, biotecnologia, vacinas e imunobiológicos, diagnóstico, prevenção e tratamento de câncer, obesidade, diabetes, Alzheimer, hipertensão arterial e doenças cardíacas; cidades inteligentes: mobilidade, segurança pública, habitação e meio ambiente; educação: avanço da qualidade e acesso; redução da desigualdade e conservação ambiental e biodiversidade.  
Leia mais Fonte: Agência FAPESP - 27/6/2019

A edição de 2019 do Journal Citation Reports já está disponível

O Web of Science Group, pertencente à Clarivate Analytics, lançou em 20 de junho, a atualização anual de seu relatório de citações, o Journal Citation Reports.
Esse relatório agrega as interrelações mais relevantes de citações criadas pela comunidade de pesquisa através de um conjunto valioso, independente e neutro de dados, métricas e análises dos periódicos mais impactantes do mundo, por área do conhecimento. Os periódicos estão incluídos nos índices Science Citation Index Expanded (SCIE) e Social Sciences Citation Index (SSCI), parte da Coleção Principal da Web of Science.
O JCR é o único relatório de citações do seu gênero que é completo e editorialmente seletivo, contém todos os dados necessários para o entendimento dos critérios que agregam o valor e o impacto de cada publicação. Os dados das publicações são selecionados por uma equipe global de especialistas que avalia e seleciona as coleções dos periódicos, livros e atas de conferências cobertos na Coleção Principal da Web of Science, garantindo assim a precisão na avaliação do impacto do periódico.
Estas informações especializadas permitem que pesquisadores, editores, bibliotecários e financiadores, ou seja, toda a comunidade acadêmica, explorem os principais motivos do valor e impacto de uma publicação para os diversos públicos, fazendo melhor uso de um conjunto abrangente de dados e métricas disponíveis no JCR, incluindo o Journal Impact Factor (JIF), fator de impacto da publicação. Acesse o nosso website para explorar todos os dados disponíveis.  
Fonte: Clarivate Analytics - 27/6/2019

Você conhece a USP?



Os oito campi espalhados pelo Estado de São Paulo, com 42 unidades de ensino e pesquisa, reúnem cerca de 89 mil estudantes e quase seis mil professores. Oferecem cursos de graduação e pós-graduação em todas as áreas do conhecimento, em um ambiente que integra o ensino com a pesquisa - lado a lado com as atividades de extensão universitária. 
Veja aqui os principais números da Universidade de São Paulo.

27 junho 2019

Consulte opções de Acesso Aberto das revistas


Antes de enviar seu artigo a uma revista, informe-se sobre as permissões e restrições das editoras e revistas científicas.
Uma condição comum é a de que algumas editoras não permitem que os autores usem o PDF final do artigo, mas permitem que o autor deposite a versão post-print no Repositório Institucional, com acesso interno à instituição e, após um período de embargo, pode ser disponibilizado publicamente. 
SHERPA RoMEO - é um recurso on-line que agrega e analisa as políticas de acesso aberto de editores e revistas de todo o mundo e fornece resumos das permissões de auto-arquivamento e condições de direitos concedidos aos autores, revista por revista. O SHERPA RoMEO permite que pesquisadores visualizem as condições dos editores para o arquivamento de acesso aberto em cada periódico. 

Como nem sempre as políticas das revistas são atualizadas no SHERPA RoMEO, recomenda-se também verificar as políticas nos websites das próprias Editoras como Elsevier, Sage, Springer,Taylor & Francis, Wiley.
Utilize o website – How Can I Share It - que mostra permissões de compartilhamento para artigos com DOIs. O website também apresenta links para políticas de compartilhamento dos principais editores científicos.
Para revistas editadas no Brasil, pode-se consultar o Diadorim (Diretório de Políticas Editoriais das Revistas Científicas Brasileiras do IBICT).
O autor/pesquisador pode também solicitar autorização à(ao) editora/editor para auto-arquivar o seu documento, se não conhecer a sua política, não se lembrar da declaração que assinou e/ou se o documento que quer depositar já tenha sido publicado há muito tempo.     Fonte: SIBiUSP

26 junho 2019

Conheça as publicações da IAEA


A International Atomic Energy Agency (IAEA) é a editora líder no que diz respeito a informações sobre a área nuclear. Suas mais de 9.000 publicações científicas e técnicas incluem normas internacionais de segurança, guias técnicos, anais de congressos, boletins e relatórios científicos. 

                                : : INIS Repository
                                : : Publications Series
                                : : Scientific and Technical Newsletters

24 junho 2019

BioOne reúne conteúdo de Ciências Ambientais e áreas afins

A BioOne reúne periódicos – essencialmente ligados às ciências biológicas e às ciências ambientais – publicados por associações profissionais e sociedades científicas, cobrindo temas como aquecimento global, pesquisas em células troncos, ecologia e biodiversidade. A base foi criada em 1999 a partir da colaboração de cinco entidades: American Institute of Biological Sciences (AIBS), Scholarly Publishing & Academic Resources Coalition (SPARC), Universidade do Kansas, Greater Western Library Alliance (formada por 12 consórcios de bibliotecas) e Allen Press.
A editora é sem fins lucrativos e tem como objetivo tornar a investigação científica mais acessível. A plataforma proporciona à comunidade acadêmica um recurso com conhecimento, ferramentas e métodos necessários para avançar na descoberta científica e conhecer os desafios enfrentados por pesquisadores, conservacionistas e profissionais que estão de alguma forma conectados aos campos em questão.
Na pesquisa por assunto da base de dados, os usuários encontram as categorias: Agricultura & Agronomia, Conservação da Biodiversidade, Ecologia, Entomologia, Ciências do Ambiente, Biologia Evolutiva, Geologia e Paleontologia, Biologia Marinha e de Água Doce, Ornitologia, Botânica, Ciências Veterinárias e Zoologia. Também é possível pesquisar na página pelo nome do editor ou pelo título das publicações – ambas possibilidades listadas em ordem alfabética.
Os usuários do Portal de Periódicos têm acesso ao texto completo a mais de 200 revistas científicas da BioOne Complete. A disponibilidade do acervo varia de 1994 até o presente. O acesso ao material assinado pela CAPES pode ser realizado de dois modos: na opção de consulta buscar base ou pelo link buscar periódico, diretamente pelo título, código ISSN das publicações ou selecionando o editor/fornecedor BioOne.  Fonte: Portal de Periódicos da CAPES



19 junho 2019

O futuro da web

Ao completar 30 anos, a tecnologia que transformou o mundo moderno enfrenta desafios para continuar sendo um território livre, democrático e plural

A web tornou-se balzaquiana. Em março deste ano, a World Wide Web, ou simplesmente www, completou três décadas de existência. Sua invenção mudou a cara da internet, massificou seu uso e provocou profundas transformações na maneira pela qual as pessoas se relacionam e os negócios acontecem. A ideia brotou da cabeça do físico britânico Tim Berners-Lee, quando tinha 33 anos e era pesquisador da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern), na Suíça. Naquela época, a internet, uma rede conectada de computadores localizados em diferentes lugares, já operava havia duas décadas, mas de forma bem diferente. Com recursos restritos, era usada principalmente para troca de informações entre pesquisadores da área acadêmica. Não existiam sites, redes sociais nem ferramentas de busca.
“A www permitiu a fácil interconexão de dados distribuídos ao redor do globo e transformou-se em um componente fundamental da internet moderna”, afirma o cientista da computação Fabio Kon, professor do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP) e editor-chefe do Journal of Internet Services and Applications. A ferramenta idealizada pelo cientista britânico, segundo Kon, foi decisiva para a popularização da internet, que tem hoje 4,4 bilhões de usuários, quase 60% da população global. “A rede trouxe muitas coisas boas e praticamente não conseguimos mais viver sem as comodidades que ela nos proporciona”, opina. “Mas, por outro lado, ela amplifica alguns fenômenos negativos e indesejados que já existiam na sociedade.”
A ideia que originou a web, destaca o cientista da computação Roberto Marcondes César Júnior, do grupo Ciência de Dados do IME-USP, tem uma gênese interessante que revela a importância da pesquisa básica para consolidação de grandes projetos científicos. “Ao ler a sugestão de Berners-Lee para criação de um sistema de compartilhamento de dados de pesquisa, seu superior imediato no Cern, Mike Sendal, destacou no documento que a proposta era ‘vaga, mas estimulante’”, conta Marcondes. “Para ele, a ideia ainda não estava muito clara, e foi preciso mais alguns anos de pesquisa em laboratório para que o www se concretizasse e se transformasse na ferramenta que viria a revolucionar o mundo.”  Leia mais.  Fonte: Pesquisa FAPESP - junho 2019

SciELO Brasil assina parceria com o Publons para beneficiar a comunidade científica brasileira

Os periódicos da coleção SciELO Brasil terão acesso a serviço de busca de pareceristas para ajudar os editores a encontrar, filtrar e se conectar com os pareceristas mais pertinentes ao assunto dos manuscritos. Os periódicos terão também acesso ao Serviço de Reconhecimento de Pareceristas do Publons que atribui e registra o crédito apropriado aos pareceristas.
O Programa SciELO / Fapesp em sua missão e objetivos de contribuir para o aperfeiçoamento dos periódicos científicos da coleção SciELO Brasil no contexto da Rede SciELO, acaba de estabelecer um acordo com o sistema Publons do Web of Science Group da Clarivate Analytics de apoio aos processos de revisão por pares.
Os periódicos da coleção SciELO Brasil terão acesso ao serviço Reviewer Connect de busca de pareceristas baseada em dados do Publons e da Web of Science, incluindo o SciELO, para ajudar os editores a encontrar, filtrar e se conectar com os pareceristas mais pertinentes ao assunto dos manuscritos. Os periódicos terão também acesso ao Serviço de Reconhecimento de Pareceristas do Publons que atribui e registra o crédito apropriado aos pareceristas. Os serviços estarão à disposição dos periódicos indexados, independente da plataforma de gestão de manuscritos online utilizada pelo periódico.
Alex Mendonça, Coordenador de Sistemas de Gestão de Manuscritos Online do SciELO, afirmou que o acordo é parte do esforço do SciELO de fortalecer a capacidade editorial dos periódicos, em particular nos processos de avaliação de manuscritos. “Ao oferecer acesso a uma base pesquisadores qualificados e compatíveis com a pesquisa sendo avaliada, nossa expectativa é que a qualidade dos pareces aumente e o tempo de tramitação diminua. Além disso, o reconhecimento aos pareceristas por meio do Publons é um passo importante rumo à uma avaliação por pares mais aberta e transparente, em consonância com o alinhamento do SciELO com as boas práticas de ciência aberta.”
Andrew Preston, diretor do Publons, disse: “Pode ser difícil para os editores encontrar pareceristas disponíveis com a expertise correta, e isso pode retardar o processo de publicação e descoberta. O Publons pode ajudar o SciELO a desenvolver periódicos científicos do Brasil, conectando editores, pareceristas e pesquisadores, e garantindo que os pareceristas obtenham reconhecimento pelo que fazem”.
O Publons também pode ser usado por pesquisadores para acompanhar as suas publicações, citações, revisões por pares e afiliações de periódicos num só lugar. Dentre os benefícios do Publons, podemos citar:
Todas as suas publicações facilmente importadas da Web of Science, ORCID ou seu gerenciador de referência bibliográfica (por exemplo, EndNote, Zotero ou Mendeley);
Métricas de citação confiáveis importadas automaticamente da Coleção Principal da Web of Science;
Revisão por pares verificada e validada através de parcerias com milhares de periódicos acadêmicos;
Registro disponível para download resumindo seu impacto acadêmico como autor, editor e parecerista de periódicos.    Fonte: SciELO Brasil

17 junho 2019

Como cumprir a política de acesso aberto da Fapesp

Em fevereiro de 2019, a Fapesp publicou sua Política de Acesso Aberto estabelecendo que os textos completos de artigos ou outros tipos de comunicação científica, originados de pesquisas e projetos por ela financiados, parcial ou totalmente, e publicados em periódicos internacionais sejam depositados em repositório institucional de trabalhos científicos, seguindo-se a política para disponibilização em acesso aberto de cada revista, logo que os manuscritos sejam aprovados para publicação ou em prazo compatível com as restrições de cada revista. 
Para facilitar o cumprimento desta recomendação, os autores poderão contar com a ajuda dos bibliotecários, mas cabe aos próprios autores escolherem a revista ou outro meio onde irão publicar seus resultados de pesquisa. Saiba mais sobre o Acesso Aberto @USP.
Os autores podem fazer uso das diferentes opções de revistas, desde que assegurem que uma cópia de seu trabalho ou artigo seja depositada no repositório institucional, sem que haja interferência alguma nas suas opções e processo de publicação.  Leia mais
Fonte: SIBiUSP - 14/6/2019

Qual é a diferença entre pre-print, post-print e artigo publicado?

Depositar seu artigo em um Repositório Institucional como a Biblioteca Digital da Produção Intelectual (BDPI) da USP, é uma ótima maneira de tornar sua pesquisa acessível, aumentar as citações de seus artigos e atender as exigências de seu financiador, incluindo a FAPESP. As informações a seguir ajudarão você a diferenciar as diferentes versões de um artigo, para que você possa cumprir com mais facilidade as regulamentações dos editores e revistas. 
De um modo geral, existem três versões principais de um artigo de revista:  pré-print, pós-print e versões finais dos editores:
Pre-print ou Pré-impressão  – é o manuscrito do autor que foi submetido a uma revista. É a versão que ainda não foi revisada por pares e que não tem formatação nem foi ainda editado. Também é chamado  de manuscrito do autor, manuscrito original, primeiro rascunho. 
Post-print ou Pós-impressão  – é o artigo que foi submetido a uma revista e que já passou pela avaliação ou seja, pela revisão por pares e foi revisto em conformidade. Já possui algumas características do artigo em seu formato para publicação. Também é conhecido como manuscrito aceito do autor. Em geral, pode ser depositado no Repositório de modo privado e só pode se tornar público após um período de embargo. 
Publishers’ final version ou Versão final dos editores  – é a versão do artigo publicado, que foi revisado por pares, editado, diagramado e paginado, totalmente formatado para publicação. 
Leia maisFonte:  SIBiUSP - 14/6/2019

06 junho 2019

Indisponibilidade dos sistemas SIBiUSP de 7 a 9 de junho. Programe-se!

Por determinação da Superintendência de Tecnologia da Informação da USP (STI-USP), o Internet Data Center será desativado e todos os equipamentos deverão ser transferidos para um novo e mais moderno Data Center externo.
Tendo em vista que todos os equipamentos responsáveis pelos sistemas mantidos pelo Departamento Técnico do Sistema Integrado de Bibliotecas da USP (DT/SIBiUSP) encontram-se nesse Internet Data Center, todos esses sistemas estarão indisponíveis no período de mudança, agendado pela STI-USP para o período de 7 de junho de 2019, sexta-feira, a 9 de junho de 2019, domingo.
Considerando a importância desses sistemas – que incluem o Dedalus, o Portal de Revistas da USP, o Portal de Busca Integrada, o Aplicativo Bibliotecas USP, a Biblioteca Digital da Produção Intelectual, o Vocabulário Controlado, dentre dezenas de outros – a equipe técnica do DT/SIBiUSP envidará todos os esforços para que, salvo ocorrências fortuitas ou de força maior, os sistemas voltem a operar normalmente já no dia 10 de junho de 2019, segunda-feira.  
Fonte: SIBiUSP - 6/6/2019

Guia completo de um pesquisador para documentos de acesso aberto

Os documentos de acesso aberto facilitam a pesquisa científica de qualidade. O Web of Science Group compartilha o que é acesso aberto, os benefícios e o que deve ser observado ao publicar documentos de acesso aberto: bit.ly/2Z2j1VD. 


Especialistas propõem novos critérios para avaliar revistas científicas

A necessidade de repensar o fator de impacto como critério predominante na avaliação de publicações científicas foi tema de um comentário publicado na revista Nature, no dia 28 de maio, por especialistas de diversas áreas.
Os autores e cossignatários do texto – entre eles Renato Hyuda Luna Pedrosa, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenador do Programa de Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação da FAPESP – ressaltaram a importância de buscar um conjunto de métricas mais amplo e transparente para avaliação dos periódicos científicos.
“Essa avaliação é resultado de um encontro realizado na Universidade de Leiden, na Holanda, em 2017. No evento, especialistas internacionais em bibliometria, editores de revistas científicas e representantes de agências de fomento à pesquisa discutiram a necessidade de construir novos critérios de avaliação de publicações científicas”, disse Pedrosa à Agência FAPESP.
Na opinião dos pesquisadores, o fator de impacto – concebido na década de 1970 como um método para avaliar a importância dos periódicos em suas respectivas áreas – passou a ser usado para fins diferentes do propósito original.
O indicador, que reflete a média de citações de artigos científicos publicados em um determinado periódico, tem sido usado, em diversos países, como critério para concessão de financiamento a projetos de pesquisa ou de avaliação de programas de pós-graduação.
“A finalidade original do fator de impacto, que era de apoiar a avaliação de periódicos e os pesquisadores na escolha de revistas para publicarem seus trabalhos, foi distorcida”, disse Pedrosa.
“O indicador passou a ser usado para tomada de decisão e isso começou a causar efeitos, como manipulações para inflar o índice de revistas científicas por meio de autocitação ou de citação cruzada [uma ação coordenada entre dois periódicos, pela qual um cita os artigos do outro]”, disse.
A fim de coibir essas práticas, os autores sugerem a criação de novos indicadores que possam contemplar as novas funções dos periódicos científicos, assim como as tradicionais.
Entre as funções praticamente inalteradas desde que as revistas científicas surgiram, há mais de 350 anos, estão as de permitir a garantia da autoria dos trabalhos, a revisão por pares, a curadoria das pesquisas, a disseminação dos resultados e o registro permanente dos dados.
O fator de impacto, assim como a maioria dos indicadores de uso comum, baseados em citações, captura apenas aspectos limitados dessas funções dos periódicos científicos. A criação de novos indicadores é particularmente importante, uma vez que as revistas científicas estão evoluindo rapidamente e se tornando plataformas para divulgar dados, métodos e objetos digitais, apontaram os pesquisadores.   Leia maisFonte: Agência FAPESP - 6/6/2019 

05 junho 2019

Usuários do Portal de Periódicos têm acesso à coleção Springer Book Archives

É de conhecimento dos usuários do Portal de Periódicos da CAPES que o acervo da biblioteca virtual contempla um amplo material da Springer Nature. Recentemente o volume de conteúdo da editora disponibilizado pela CAPES à comunidade acadêmica brasileira ampliou: a partir de agora, estudantes e pesquisadores têm acesso à coleção Springer Book Archives (SBA), com mais de 56 mil títulos acadêmicos disponíveis em 11 coleções temáticas em inglês, publicadas desde 1840 até 2004.
O conteúdo inclui versões digitais de alta qualidade de publicações anteriormente esgotadas ou indisponíveis, além de reconhecidas séries de livros, a exemplo da Lecture Notes, e de obras de autores consagrados em suas áreas, como Rudolf Diesel, Werner von Siemens e Emil Fischer. Cada título previsto para inclusão nos arquivos da SBA foi digitalizado e disponibilizado para estudantes, pesquisadores e bibliotecas a partir de 2014. O projeto teve início em 2010 e o produto foi lançado oficialmente em janeiro de 2013.
As categorias dos livros variam entre as áreas de ciência, tecnologia, medicina, ciências humanas, ciências sociais e outros segmentos correlacionados. Os usuários podem baixar os e-books inteiros de uma só vez ou optar pelo download de capítulos.  
O conteúdo da coleção está disponível pelas opções buscar livro ou buscar base do Portal de Periódicos da CAPES, além da opção de pesquisa via plataforma SpringerLink.  Fonte: Portal de Periódicos da CAPES - 4/6/2019