04 fevereiro 2020

Governo Bolsonaro estuda uso amplo de tecnologia nuclear em alimentos

Técnica é usada para eliminar parasitas e aumentar a vida útil do alimento


O governo Jair Bolsonaro tem mantido conversas com entidades científicas e setores da indústria com o objetivo de viabilizar a adoção em escala comercial da tecnologia de irradiação de alimentos para o mercado interno e para exportação.
As conversas são lideradas pelo Gabinete de Segurança Institucional e ocorrem desde a publicação da resolução número 16, de 24 de outubro de 2019, que criou um grupo técnico para discutir “a promoção do tratamento de alimentos e materiais com tecnologia nuclear”.
Em resumo, a técnica prevê que um alimento ou insumo seja colocado em uma máquina blindada conhecida como irradiador e submetido a uma dosagem específica de radiação ionizante. Os principais objetivos são eliminar parasitas e retardar o amadurecimento ou brotamento do alimento, prolongando assim sua vida útil.  Leia mais.  Fonte: Folha de S. Paulo - 04/02/20

IEB-USP digitaliza parte do acervo da SBPC

Documentos guardam a história da ciência brasileira e dos 72 anos da SBPC. Pesquisadores e público em geral terão acesso ainda mais facilitado ao acervo 


Uma parceria entre a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e o Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (IEB/USP) possibilitou a digitalização de grande parte do acervo do Centro de Memória Amélia Império Hamburger (CMAIH).
O nome do centro é uma homenagem da SBPC à professora Amélia Hamburger (1932-2011), uma das pioneiras no estudo da Física no Brasil. Além de suas diversas pesquisas na área, Hamburger trabalhou pela preservação da memória da ciência no País.
No total foram produzidos 11.571 representantes digitais, entre eles cartazes de eventos, livros de registros de sócios, de atas de reuniões e assembleias gerais e outros documentos de grande formato. Os documentos guardam a história da ciência brasileira e de 72 anos da SBPC. O acervo, tanto físico quanto digital, é aberto a estudantes, pesquisadores e o público em geral.  
A digitalização representou um desafio por envolver o transporte e o manuseio de documentos que ficam guardados em ambientes climatizados e requerem muito cuidado. Um exemplo são as atas de reuniões da diretoria e das assembleias gerais da SBPC que de 1948 até 1974 eram manuscritas, só depois passaram a ser datilografadas. Leia mais.  Fonte: Jornal da Ciência - 04/02/20

Folheie a edição de fevereiro de 2020

Organize suas referências bibliográficas


Passo 1.Com um documento aberto no Docs, selecione, no topo da tela, a guia "Complementos" e depois clique em "Instalar complementos";
Passo 2. No pop-up que irá abrir, use a barra de pesquisas para buscar a extensão EasyBib. Quando encontrar, clique no botão "+ Grátis" para adicioná-la ao Docs;
Passo 3.Para funcionar, o complemento irá pedir algumas permissões. Clique em "Permitir" para concedê-las.
Como criar referências em ABNT com o EasyBib
Passo 1. O procedimento anterior só é necessário no primeiro uso. Após a instalação, a extensão estará permanentemente disponível na guia "Complementos". Para usar, basta clicar sobre ela;
Passo 2. Clique sobre o botão "Style" e busque por "Associação Brasileira de Normas Técnicas para mudar para o estilo da ABNT, o mais popular no Brasil;
Passo 3. Escolha se o texto que você quer citar é um livro, artigo de periódico ou Website, busque pelo título ou autor e selecione a edição que você está utilizando;
Passo 4. O EasyBib irá organizar, automaticamente, a citação da publicação nas normas da ABNT. Para adicioná-la ao documento, basta clicar no botão "Add Bibliography to Doc";
Passo 5. Se você adicionar outras publicações às referências, o EasyBib irá organizá-las por ordem alfabética do sobrenome do autor principal, como exigem as normas.  Fonte: Revista Observatório - 04/02/20

Colaboradores ou espiões?

Relatório faz recomendações para evitar que países estrangeiros influenciem rumos da pesquisa nos Estados Unidos

National Science Foundation (NSF), principal agência de fomento à pesquisa básica nos Estados Unidos, contratou um grupo independente que assessora o governo norte-americano em assuntos de segurança para examinar um tema sensível: o risco de que governos estrangeiros se apropriem ilegalmente de informações científicas produzidas em laboratórios e universidades do país, aproveitando-se de um ambiente em que as colaborações internacionais são cada vez mais frequentes e a presença de talentos vindos do exterior é marcante. Os resultados foram divulgados em dezembro, em um relatório produzido por um painel de pesquisadores de 10 instituições, advogados e representantes da comunidade de inteligência.
De acordo com o documento, intitulado “Segurança da pesquisa fundamental”, o risco é concreto e pesquisadores que esconderem laços com governos estrangeiros devem ser investigados e punidos por má conduta. “Há casos comprovados que justificam as preocupações e a necessidade de agir”, informa o relatório, que aponta as maneiras mais comuns por meio das quais governos estrangeiros podem exercer influência nos rumos de pesquisas feitas nos Estados Unidos: coagindo ou oferecendo recompensas para que um pesquisador adote comportamentos irregulares, omitindo de instituições financiadoras conflitos de interesse ou roubando propriedade intelectual.  Leia maisFonte: Pesquisa FAPESP - fev. 2020

Pausa para reflexão

Estabelecido no final do século XIX nos Estados Unidos, período sabático constitui oportunidade de crescimento pessoal e pode se traduzir em benefícios profissionais

Associado a uma fase de descanso ou interpretado como férias prolongadas, é comum relacionar o período sabático ao afastamento das atividades corriqueiras de trabalho. Cada vez mais, no entanto, a ideia diz respeito à oportunidade que estudantes e pesquisadores de distintas áreas do conhecimento, bem como profissionais de empresas privadas, têm de se dedicar a projetos pessoais, com potencial de aprimoramento, inclusive profissional.
Inspirado no shabbath – designação do dia de descanso semanal na tradição judaica –, um período sabático costuma desenvolver-se em intervalos de tempo que variam entre seis meses e um ano. “Historicamente, ele tem início com a profissionalização de carreiras em universidades dos Estados Unidos, mais precisamente em Harvard”, informa Sean Purdy, do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). Foi naquela instituição que, em 1880, o filólogo Charles Lanman (1850-1941) obteve autorização para um ano de descanso remunerado, depois de seis anos completos de trabalho. “Trata-se de um dos primeiros registros da oficialização de um ano sabático”, conta Purdy. A partir de então, essas pausas acadêmicas passaram a se tornar comuns mundo afora. Os programas não apresentam regras padronizadas. São administrados de diferentes formas, de acordo com os preceitos de cada instituição.   Leia mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP - fev. 2020

03 fevereiro 2020

Pró-Reitoria de Pesquisa incentiva projetos de ciência cidadã

Os projetos devem propiciar uma interação entre cientistas profissionais e cidadãos e trazer benefícios para a sociedade


A Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) da USP apoiará financeiramente projetos de pesquisa com iniciativas de ciência cidadã, ou seja, que tenham por objetivo não só o desenvolvimento e consolidação de abordagem de pesquisa, mas também que promovam uma aproximação da Universidade com a sociedade, trazendo benefícios a ambas.
Os projetos podem ser organizados individualmente ou em conjunto por unidades, museus e institutos especializados da USP, e devem ter duração máxima de 30 meses. As propostas podem ser enviadas até o dia 20 de março, pelo Sistema Atena.
O orçamento de cada projeto é livre, e a adequação, a justificativa e os valores apresentados constituirão pontos importantes na avaliação das propostas. O valor total disponibilizado pelo edital é de R$ 180 mil, que serão distribuídos para os diferentes projetos selecionados.
As propostas serão analisadas por um Comitê de Avaliação que considerará, entre outros aspectos, o grau de envolvimento com a sociedade e os benefícios potenciais.  Leia mais.  Fonte: Jornal da USP - 03/02/20



 
 
 
 


31 janeiro 2020

Confira em: http://bit.do/frefs


Comunidade acadêmica brasileira tem acesso a título oficial da National Academy of Sciences

O Portal de Periódicos CAPES disponibiliza gratuitamente para seus usuários o acesso à revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America (PNAS). O título é uma publicação oficial da National Academy of Sciences (NAS) – organização comprometida com a propagação da ciência na América e que tem como membros pesquisadores ativos na comunidade científica internacional.
O PNAS é uma das revistas científicas multidisciplinares mais citadas e abrangentes, publicando mais de 3.300 trabalhos de pesquisa por ano. Seu conteúdo contempla relatórios de pesquisas de ponta, comentários, opiniões e perspectivas com foco em ciências biomédicas, físicas, sociais e de matemática em âmbito global. Quase metade dos trabalhos aceitos é de autores de fora dos Estados Unidos. Cada artigo publicado é revisado e aprovado por pelo menos um membro da NAS.

Os editores do PNAS aceitam submissões de qualquer pesquisador, não sendo necessário ter conexão direta com a NAS. O fator de impacto da publicação é de 9,580*, de acordo com  o  Journal Citation Reports – JCR (Clarivate Analytics, 2018).
O Portal de Periódicos CAPES disponibiliza texto integral de artigos publicados desde 1915 até o presente. O acesso ao conteúdo pode ser feito a partir das opções de consulta buscar base ou buscar periódico. O ISSN da revista científica é 0027-8424.   Fonte: Clarivate Analytics - 31/01/20

Cientistas pedem revisão da portaria da Capes que limita participações em congressos

Organizações cientificas apontam inconstitucionalidade da portaria por limitar autonomia das universidades

Várias organizações científicas estão pedindo que o Ministério da Educação (MEC) revise uma norma da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (Capes) que limita o número de cientistas e professores autorizados a viajar para participar de congressos, seminários e outros eventos que sejam realizados fora de suas instituições.  
Na Portaria 2.227 do MEC, publicada dia 31 de dezembro de 2019, o artigo 55, diz: “a participação de servidores em feiras, fóruns, seminários, congressos, simpósios, grupos de trabalho e outros eventos será de, no máximo, dois representantes para eventos no país e um representante para eventos no exterior, por unidade, órgão singular ou entidade vinculada”.
A Portaria também estabelece limites de viagens dos servidores, mesmo quando não acarretar custo para a Capes.  Leia mais.  Fonte: Portal G1 – 31/01/20.
Leia também matérias do Jornal da Ciência Jornal da USP. 

FAPESP anuncia a primeira chamada SPRINT em 2020

A FAPESP anuncia a primeira chamada de propostas de 2020 da modalidade SPRINT –São Paulo Researchers in International Collaboration, que tem como objetivo promover o engajamento de pesquisadores vinculados a instituições de ensino superior e pesquisa do Estado de São Paulo com parceiros no exterior, de modo que possam avançar nas pesquisas em andamento e elaborar projetos conjuntos de médio e longo prazo.
A nova chamada estabelece condições para a submissão de propostas de mobilidade entre pesquisadores paulistas e de oito instituições de ensino e pesquisa no exterior com as quais a FAPESP mantém acordo de cooperação: Irish Research Council (Irlanda), Delft University of Technology (Países Baixos), Lund University (Suécia), National Research Foundation of Korea (Coreia do Sul), Texas A&M University (Estados Unidos), University of Copenhagen (Dinamarca), University of Nebraska – Lincoln (Estados Unidos) e Uppsala University (Suécia).
O envio de projetos à FAPESP deverá ser feito via SAGe até 27 de abril de 2020. A chamada de propostas SPRINT 1/2020 está publicada em www.fapesp.br/sprint/chamada12020.   Fonte: Agência FAPESP - 31/01/20