14 fevereiro 2020
13 fevereiro 2020
Brasil precisa se preparar para a quarta revolução industrial
Esta revolução que está em curso faz a interação entre o ser humano e a máquina; empresários e trabalhadores precisam se qualificar para absorver o conhecimento que as novas tecnologias exigem
Coluna Reflexão Econômica do prof. Luciano Nakabashi |
A mudança de paradigma que a quarta revolução industrial traz é o assunto de hoje na coluna do professor Luciano Nakabashi. Segundo o professor, assim como nas revoluções industriais anteriores, além do processo produtivo, essas mudanças afetam a interação entre as pessoas, a interação da empresa com as pessoas, na forma de comprar e de interagir com os novos conhecimentos. “Essa nova revolução está baseada na nanotecnologia, na inteligencia artificial, robótica, nas mudanças para a captação de energia e no armazenamento dela.”
Nakabashi diz que é uma mudança muito forte, que envolve vários processos produtivos, cada vez mais integrados. E, cada vez mais, as atividades rotineiras serão substituídas por máquinas e os impactos e seus efeitos repercutirão tanto nos aspectos sociais como econômicos. O professor alerta que a substituição de trabalhos rotineiros por máquinas nem sempre acontecerá somente em atividades que exigem pouca qualificação. “Atividades que exigem muita qualificação também poderão sofrer o impacto das novas tecnologias como, por exemplo, o diagnóstico de doenças, ou na área do Direito, quando um advogado tiver dúvida em relação a uma lei, um software pode entregar essa solução.” Nakabashi lembra, ainda, que a contabilidade das empresas também tem muito a ganhar com essas mudanças. “Mas sempre terá uma pessoa responsável por olhar os resultados do que um programa está fazendo, para checar e validar essas informações e resultados.”
Para Nakabashi, o Brasil perdeu em termos de competitividade por não ter aproveitado as mudanças em revoluções anteriores, o que tem sido importante para aumentar a produtividade e a competitividade dos países, como nos Estados Unidos, por exemplo. Para essa nova onda, o professor diz que é necessário que o País invista em educação para a preparação e qualificação dos trabalhadores e empresários, para que aproveitem os novos conhecimentos e tecnologia e os incorpore no processo produtivo. “Mas é fundamental pensarmos também num ambiente institucional que seja favorável à absorção dessas novas tecnologias e na qualificação dos trabalhadores e empresários, como estratégia de um processo que terá grande impacto nos próximos anos e décadas.” Fonte: Jornal da USP - 13/02/20
Plataforma destaca 250 mulheres protagonistas na Ciência brasileira
Você consegue citar o nome de três pesquisadoras brasileiras sem titubear? Essa simples missão pode parecer difícil, mas não faltam exemplos das inúmeras contribuições já feitas por elas para o desenvolvimento da ciência nacional.
Para dar visibilidade às carreiras dessas mulheres, a organização de mídia Gênero e Número criou o Open Box da Ciência, uma plataforma que identificou 250 mulheres que protagonizam a pesquisa brasileira e revelou novos dados sobre a presença feminina no ambiente acadêmico.
Com o apoio do Instituto Serrapilheira, o projeto lançado nesta quarta-feira (12), em São Paulo, extraiu dados da plataforma Lattes e criou um algoritmo capaz de pontuar pesquisadores e pesquisadoras a partir de alguns critérios. São eles a quantidade de artigos publicados em revistas de impacto (qualis A1, A2 e B1); a ordem de autoria dos artigos; a quantidade de prêmios recebidos e quantas vezes participou ou organizou eventos, congressos, exposições e feiras científicas — além de ter, no mínimo, doutorado.
A partir de agora, entrevistas e perfis das pesquisadoras estarão disponíveis no site do Open Box da Ciência para divulgar as contribuições de cada uma delas. Em um gráfico interativo organizado por áreas, é possível visualizar quantos prêmios recebidos e artigos publicados possui cada cientista. A plataforma também agrupou os 495 principais papers escritos por elas, que variam de assuntos relacionados a física, metalurgia, microbiologia, administração, estatística, etc.
Além disso, o site apresenta um campo que pode ser preenchido com os dados do seu próprio currículo, para que você tenha uma ideia de onde você está na "escala de protagonismo científico" proposta pela iniciativa.
Dados inéditos
O levantamento também revela novos números sobre a participação das mulheres no ambiente acadêmico. Entre os doutores de engenharia, por exemplo, foi observado que apenas 26% são mulheres. Nas ciências exatas e da terra, elas representam 31%. A única área analisada em que as mulheres são maioria, segundo a plataforma, é nas ciências da saúde, em que equivalem a 56% dos doutores. Fonte: Galileu - 13/02/20
Divulgação Editais nº 05, 06 e 07/2020 - CAPES/PrInt USP
Informamos que o prazo para a submissão das propostas aos referidos editais para o PPG-Ciências é até 16 de março de 2020, impreterivelmente, para que haja tempo hábil para análise, seleção e envio da documentação para a PRPG/USP.
Edital PRPG 05/2020 - Professor Visitante no Exterior Júnior e Sênior (PVEJS) CAPES/PrInt:
a) O candidato deve ser orientador credenciado no PPG-Ciências;
b) Período de 12 meses para bolsa Júnior e 6 meses para bolsa Sênior;
c) Cada CPG pode submeter uma única proposta para cada categoria (Júnior e Sênior), a PRPG/USP oferece para a área Translational Plant and Animal Sciences 3 bolsas Júnior e 3 bolsas Sênior.
Edital PRPG 06/2020 - Jovem Talento com Experiência do Exterior (JTEE) CAPES/PrInt:
a) O candidato deve ter menos de 40 anos de idade, título de doutor, produção acadêmica relevante nos últimos 5 anos e residir no exterior;
b) Período de 12 meses;
c) Cada CPG pode indicar uma única proposta e a PRPG/USP oferece uma única bolsa para a área Translational Plant and Animal Sciences.
Edital PRPG 07/2020 - Capacitação (CAP) CAPES/PrInt:
a) Projeto deve estar relacionado exclusivamente à gestão de internacionalização e/ou à gestão de pós-graduação da USP;
b) Período de 2 meses;
c) Cada CPG pode indicar até um servidor com anuência da Diretoria, a PRPG/USP oferece 3 vagas para a área Translational Plant and Animal Sciences.
Recomendamos a leitura dos editais atentamente antes da elaboração da proposta, observando cuidadosamente os ítens utilizados para análise e julgamento das mesmas.
Fonte: PRPG-USP - 13/02/20
Google Maps: 5 novas funções lançadas pelo aplicativo para comemorar seu 15º aniversário
Entre as novidades, estão recursos para otimizar a rota do usuário para o trabalho e a recomendação de atrações locais, como museus e restaurantes
Em 2005, com a chegada do Google Maps, muita gente aposentou os mapas de papel e passou a adotar a ferramenta que mudaria para sempre a maneira como nos deslocamos pelas cidades e estradas. O aplicativo de navegação completou 15 anos neste mês e comemorou o aniversário com a reformulação do seu logotipo e outras novidades. O ícone do Google Maps agora é um pin de localização multicolorido com as cores da empresa.
E, de acordo com o Google, o logo reflete a evolução na maneira de mapear o mundo, "de levá-lo ao seu destino e descobrir novos lugares e experiências".
A nova atualização, disponível para os sistemas operacionais iOS e Android desde 6 de fevereiro, prevê exatamente isso — de otimizar a rota do usuário para o trabalho a recomendar um restaurante diferente.
1. A rota mais eficiente
Para muita gente, um dos momentos mais estressantes do dia é o trajeto para o trabalho, e isso se deve a várias razões: congestionamento no trânsito, condições climáticas adversas ou trens lotados de passageiros. Agora, uma nova aba na interface do Google Maps, chamada "Dia a Dia", permite que você estabeleça sua rota mais comum. Com isso, você vai receber atualizações em tempo real sobre o trânsito, tempo estimado de viagem e sugestões de rotas alternativas.
2. Explorar as imediações
A atualização do Google Maps inclui uma nova aba chamada "Explorar".
De forma clara e intuitiva, a nova função mostra ao usuário várias atrações locais divididas em categorias, como museus gratuitos ou restaurantes de comida internacional.
A lista de lugares é atualizada todas as semanas com base nas visitas mais recentes e nas avaliações de usuários.
3. Contribuir
Agora você também pode avaliar os lugares de maneira mais rápida e intuitiva na aba "Contribuir".
4. Salvar locais favoritos ou que gostaria de visitar
Uma das novas abas, chamada "Salvos", vai permitir ao usuário marcar seus lugares favoritos e destacar aqueles que gostaria de visitar em breve.
Graças ao novo recurso, todos os locais salvos vão aparecer mais organizados, e o acesso a eles será mais fácil. Segundo o Google, há mais de 6,5 bilhões de atrações locais salvas pelos usuários.
5. Novidades
É o nome da nova aba que permite ao usuário acessar diretamente uma lista de recomendações feitas por especialistas e editores sobre lugares da moda. De acordo com o Google, esse recurso também permite "entrar em contato diretamente com as empresas para tirar dúvidas".
Fonte: Portal G1 - 13/02/20
Fonte: Portal G1 - 13/02/20
Investimento em inovação será prioridade da Capes
“O fomento à apropriação e ao desenvolvimento do conhecimento científico e tecnológico para soluções de problemas nacionais serão prioridades em minha gestão”, afirma Benedito Aguiar, novo presidente da Capes, durante sua posse
Em discurso durante a cerimônia de transmissão de cargo ocorrida nesta terça-feira, 11, em Brasília, Benedito Aguiar, novo presidente da Capes, reforçou que, em sua gestão, a prioridade será investir em pesquisa, inovação e na formação de recursos humanos: “O fomento à apropriação e ao desenvolvimento do conhecimento científico e tecnológico para soluções de problemas nacionais serão prioridades em minha gestão”.
Ao final da solenidade, Benedito Aguiar falou sobre o desafio que terá pela frente e as metas da sua gestão: “Assumo a Capes num momento estratégico, com importantes desafios a serem vencidos. Os mais relevantes são o reequilíbrio de distribuição de bolsas, com mais meritocracia e diminuição de assimetrias, a avaliação do Plano Nacional de Pós-graduação (2011 a 2020) e o cumprimento dos principais eixos estabelecidos, bem como a criação de novas metas para a próxima década e a implementação da nova metodologia de avaliação dos programas de pós-graduação, por meio de cinco dimensões”.
Investimentos
A Capes é responsável pela avaliação dos cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) no Brasil. É a mais importante agência brasileira de fomento à formação de recursos humanos.
São 100 mil bolsas voltadas para a formação de professores da educação básica. Na pós-graduação brasileira, há 95,4 mil bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado, além de 8,7 mil no exterior oferecidas graças aos 70 acordos firmados com instituições internacionais. O número de eventos científicos apoiados pela Coordenação chega a 800 por ano.
A Capes também investe no Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) e no Portal de Periódicos, que dispõe de 45 mil títulos para consultas, atingindo a marca de 170 milhões de acessos anuais. Fonte: CAPES - 12/02/20
WhatsApp chega a 2 bilhões de usuários em todo o mundo
Alcance do aplicativo dobrou desde 2017, quando anunciou que atingiu o primeiro bilhão de usuários
O WhatsApp anunciou nesta quarta-feira (12) em uma publicação oficial que o aplicativo já é usado por 2 bilhões de pessoas em todo o mundo. A plataforma dobrou de tamanho desde 2017, quando anunciou que atingiu o primeiro bilhão de usuários.
O aplicativo atualmente pertence ao Facebook que comprou o WhasApp em 2014 por US$ 22 bilhões, e é um dos mensageiros mais usados no mundo, muito popular em países como a Índia, além do Brasil.
No comunicado que anuncia a nova marca, o WhatsApp afirmou que encriptação, umas das características mais marcantes e polêmicas do aplicativo, é "uma necessidade da vida moderna" e que "suas conversas particulares ficam com você".
A criptografia de "ponta a ponta", como a utilizada pelo WhatsApp, garante que o conteúdo da mensagem seja decifrado apenas pelo destinatário final.
Essa tecnologia do WhatsApp é celebrada, mas também questionada por "esconder" o que acontece dentro da plataforma. Em 2018, diante de casos graves de disseminação de boatos, o aplicativo optou por limitar os encaminhamentos de mensagem. Fonte: Portal G1 - 12/02/20
12 fevereiro 2020
FAPESP e Koppert lançam Centro de Pesquisa Avançada em Controle Biológico
Criação de defensivos 'vivos' é foco de centro de pesquisa inaugurado nesta terça (11) em Piracicaba. Lançamento de insetos por drone nas lavouras garante alimentos 'mais limpos'
Um centro de pesquisas inédito que realizará estudos para combate de pragas na agricultura com uso de insetos, fungos, bactérias e vírus foi inaugurado nesta terça-feira (11) em Piracicaba (SP).
A aplicação destes agentes de controle biológico nas lavouras poderá ser feita por meio de drones ou como se fossem inseticidas. Segundo pesquisadores, a técnica pode garantir alimentos "mais limpos", já que substituiria o uso de agrotóxicos.
Com sede na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP), o São Paulo Advanced Research Center for Biological Control (SPARCBio) pretende lançar produtos no mercado até 2021, segundo um dos pesquisadores.
O controle biológico é uma tecnologia que é estudada desde o século 20 para combate de pragas no campo com uso dos predadores naturais dessas pragas, como uma alternativa natural aos agrotóxicos. Entre os exemplos, está a soltura de insetos predatórios em uma cultura específica para combater algum inseto prejudicial à plantação.
Entre os objetivos do centro de pesquisas inaugurado em Piracicaba está trazer aprimoramentos e inovações para a técnica. De acordo com o SPARCBio, o ineditismo está no fato de ser a primeira unidade voltada especificamente para este tipo de estudo no país. Leia mais. Fonte: Agência FAPESP - 12/02/20
Títulos da Annual Reviews compõem acervo do Portal de Periódicos CAPES
A plataforma contempla publicações multidisciplinares, com disponibilidade a partir de 1932
O Portal de Periódicos CAPES reúne em seu acervo um leque de editoras dedicadas a sintetizar e integrar o conhecimento para o progresso da ciência, contribuindo, assim, com a durabilidade dos esforços a favor dos avanços científicos. Uma delas é a Annual Reviews, que integra em sua missão o desejo de fornecer à comunidade científica mundial um resumo útil e inteligente da literatura de pesquisa primária para um amplo espectro de disciplinas.
Os usuários da comunidade brasileira têm acesso, por meio do Portal de Periódicos, a uma coleção com mais de mais de 40 títulos da editora. A seleção contém uma síntese da literatura científica em todas as áreas do conhecimento, incluindo ciências biológicas, ciências ambientais, ciências da saúde, ciências agrárias, ciências sociais aplicadas, ciências humanas, linguística, engenharias, ciências exatas e da terra.
Periodicamente, a Annual Reviews revisa conteúdo e ferramentas para guiar pesquisadores de diversos campos de atuação, a fim de auxiliá-los na tarefa de manter o currículo atualizado em suas áreas de pesquisa. Vários títulos disponíveis estão entre os mais citados na literatura científica e compõem as referências do Journal Citation Reports (JCR – Clarivate Analytics).
O período disponível de acesso do acervo varia desde 1932 até o presente. O conteúdo pode ser acessado na opção buscar base ou individualmente na pesquisa buscar periódico, a partir da inserção da nome da publicação ou do código ISSN. Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 12/02/20
Periodicamente, a Annual Reviews revisa conteúdo e ferramentas para guiar pesquisadores de diversos campos de atuação, a fim de auxiliá-los na tarefa de manter o currículo atualizado em suas áreas de pesquisa. Vários títulos disponíveis estão entre os mais citados na literatura científica e compõem as referências do Journal Citation Reports (JCR – Clarivate Analytics).
O período disponível de acesso do acervo varia desde 1932 até o presente. O conteúdo pode ser acessado na opção buscar base ou individualmente na pesquisa buscar periódico, a partir da inserção da nome da publicação ou do código ISSN. Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 12/02/20
Panorama da ciência no Brasil
Embora a publicação de artigos científicos do Brasil tenha tido um salto de quase 70% em uma década, a escassez de recursos e o corte de bolsas ameaçam a área, segundo cientistas brasileiras ouvidas pelo G1
Dados da National Science Foundation (NSF), dos Estados Unidos, mostram o avanço da ciência no país. Em uma década, o Brasil teve um salto de 69,4% no número de artigos científicos publicados. Em 2008, eram 35.490 publicações. Os dados mais recentes, de 2018, apontam 60.148 artigos publicados. De acordo com a NSF, o Brasil é o 11º no ranking de publicações científicas, à frente do Canadá, Espanha, Austrália e Irã.
Embora o orçamento do Ministério da Ciência e Tecnologia tenha tido um leve aumento de 6,2% em 2020, se comparado ao ano anterior, os recursos da Capes sofreram redução de 30% e a taxa de fomento a pesquisas do CNPq – usada para compra de insumos e equipamentos – teve corte de 80%, afirma Fernanda Sobral, vice-presidente da SBPC.
Um levantamento da entidade aponta que, até outubro de 2019, o Brasil perdeu 17.892 bolsas de estudos devido ao contingenciamento de recursos na área.
Em comparação com outros países, o Brasil investe cerca de 1% em pesquisa e desenvolvimento, metade do percentual médio dos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Leia mais.
Fonte: Portal G1 - 11/02/20
Fonte: Portal G1 - 11/02/20
CPI das Universidades: resultados e lições
O ano de 2019 certamente entrará para a história das universidades estaduais paulistas como aquele em que USP, Unicamp e Unesp foram protagonistas de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instaurada pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), para averiguar “possíveis irregularidades na gestão das três instituições”.
Os trabalhos da CPI das Universidades estenderam-se por seis meses em um contexto nacional de grande hostilidade contra o ensino superior público. Para além dos cortes de verbas promovidos pelo governo Bolsonaro, que afetaram sobretudo as instituições federais, o que se viu nas redes sociais foi uma verdadeira campanha difamatória fomentada por notícias falsas e comentários preconceituosos sobre o cotidiano nas universidades públicas brasileiras — disseminados, inclusive, pelo próprio ministro da Educação.
A despeito do cenário desfavorável e de toda a tensão inerente à situação, as estaduais paulistas souberam aproveitar sua condição de investigadas para explicar aos deputados da Alesp, e à sociedade de modo geral, como funcionam e o que representam para o País três das melhores universidades de pesquisa da América Latina. As explicações foram dadas pelos atuais reitores e por outras 14 pessoas que depuseram à CPI em sessões transmitidas ao vivo pela TV ou pela internet. A esses depoimentos se somou a exorbitante quantidade de dados e detalhamentos solicitada pelos parlamentares, o que exigiu uma força-tarefa dedicada nas universidades, e que em muitos casos sequer foi mencionada nas conclusões da CPI. Leia mais. Fonte: Jornal da USP - 11/02/20
11 fevereiro 2020
Geografia da inovação
Nova metodologia avalia a robustez dos sistemas de ciência e tecnologia dos estados brasileiros
A infraestrutura e a competência para gerar e difundir inovação distribuem-se de forma bastante heterogênea pelo território brasileiro e um retrato dessa desigualdade foi revelado em uma tese de doutorado defendida em outubro pela economista Daniela Scarpa Beneli na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ela desenvolveu uma metodologia para estabelecer o Indicador Composto Estadual de Inovação (Icei), uma espécie de ranking das unidades da federação baseado na combinação de 17 indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), entre os quais formação de recursos humanos, investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D), patentes e exportação de bens intensivos em tecnologia. A iniciativa teve como inspiração o Summary Innovation Index, que reúne 27 indicadores para avaliar a capacidade inovativa dos países-membros da União Europeia e monitorar se estão cumprindo as metas para tornar suas economias mais competitivas.
Os resultados do Icei dividem os estados brasileiros em quatro grupos. À frente aparecem São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná, classificados como “líderes” por apresentarem performance robusta em quase todos os indicadores.
São Paulo teve destaque em quase todos os 17 indicadores, mas só aparece em primeiro lugar em quatro deles, relacionados à produção científica de suas universidades com alcance internacional e aos investimentos públicos e privados em P&D. São eles: artigos publicados per capita, dispêndio estadual em P&D, dispêndio das empresas inovadoras em P&D internos e exportação de bens intensivos em tecnologia. O pior desempenho do estado foi no quesito “dispêndio estadual em atividades científicas e técnicas correlatas”, relacionado a serviços científicos e tecnológicos prestados por bibliotecas e museus de ciência. Nesse quesito, São Paulo ficou em 16º lugar. Leia mais.
Fonte: Pesquisa FAPESP - fev. 2020
Fonte: Pesquisa FAPESP - fev. 2020
Como funciona a Rede de Repositórios de Dados Científicos do Estado de São Paulo
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A plataforma computacional lançada em dezembro permite que pesquisadores do Brasil e do exterior possam encontrar e acessar com mais facilidade dados científicos gerados em estudos desenvolvidos nas principais universidades públicas de São Paulo. A Rede de Repositórios de Dados Científicos do Estado de São Paulo é resultado de um esforço iniciado em julho de 2017 por oito instituições públicas de ensino e pesquisa paulistas: as três universidades estaduais, as três federais, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e a Embrapa Informática Agropecuária.
A plataforma funciona como um sistema de busca, disponível no endereço metabuscador.sc.usp.br. Com base em uma ou mais palavras-chave, ele percorre os repositórios de cada instituição participante. Em poucos segundos, reúne em uma lista uma relação de arquivos com dados de pesquisas associada aos termos procurados. Ao selecionar a informação de interesse, o usuário é redirecionado para o repositório da instituição que hospeda aquele conjunto de informações, podendo acessá-lo na íntegra – exceto nos casos de restrições éticas, de privacidade ou propriedade intelectual. Fonte: Pesquisa FAPESP - 07/02/20
Nova página da Biblioteca Virtual da FAPESP facilita acesso a equipamentos de uso compartilhado
Serviço possibilita a pesquisadores do Brasil e do exterior buscar os equipamentos multiusuários mais próximos; prática favorece projetos colaborativos e uso racional de recursos públicos
Em 2015, o pesquisador Hudson Wallace Pereira de Carvalho, professor do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de São Paulo (CENA-USP), obteve recursos da FAPESP, na modalidade de apoio Equipamento Multiusuário (EMU), para a compra de um sistema de microanálise por fluorescência de raios X.
“Hoje, recebemos desde alunos de pós-graduação em odontologia, interessados em verificar a absorção de materiais existentes em próteses dentárias, até pesquisadores da indústria de fertilizantes”, disse Carvalho, que graças ao aparelho firmou parcerias no Brasil e no exterior.
Para facilitar o acesso aos equipamentos multiusuários distribuídos pelas diversas universidades e institutos de pesquisa no Estado de São Paulo, a FAPESP criou uma página que permite localizá-los de acordo com uma classificação de três níveis e com foco no objeto de uso do equipamento.
“Havia uma dificuldade para encontrar os equipamentos disponíveis e contatar quem faz o agendamento. O site vai ajudar bastante nesse sentido. Quando há mais de um equipamento, o usuário pode comparar a distância, o valor da taxa, a disponibilidade e assim por diante”, disse Luiz Nunes de Oliveira, membro da Coordenação Adjunta para Programas Especiais e Colaborações em Pesquisa da FAPESP.
O site parte de uma classificação em seis grandes categorias. Cada uma delas pode ser expandida, revelando subcategorias. O interessado pode ainda alimentar o campo de buscas com termos que identifiquem o equipamento ou a técnica ou preencher o quadro de palavras-chave. Leia mais.
Fonte: Agência FAPESP - 11/02/20
Fonte: Agência FAPESP - 11/02/20
10 fevereiro 2020
A Ciência Aberta para a Implementação da Agenda 2030 da ONU
A primeira Conferência de Ciência Aberta foi organizada pela Biblioteca Dag Hammarskjöld da ONU em colaboração com a Scholarly Publishing and Academic Resources Coalition (SPARC) e realizada em 19 de novembro de 2019 na sede da ONU, em Nova York. O tema da conferência: “Rumo à ciência aberta global: facilitador essencial da agenda das Nações Unidas para 2030” (do original em inglês: Towards Global Open Science: Core Enabler of the UN 2030 Agenda) teve o objetivo de incrementar a discussão sobre ciência e pesquisa abertas em âmbito mundial e o papel da mesma no avanço da Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável.
A conferência reuniu representantes de iniciativas de Ciência Aberta de todo o mundo (OpenAIRE, Hindawi, LA Referencia, SciELO, AfricanLII e outros), pesquisadores iniciantes, diretores de bibliotecas e formuladores de políticas.
Leia mais. Fonte: AGUIA - 10/02/20
Internet das Coisas é chave para o futuro do Brasil
A Internet das Coisas oferece soluções para diversas áreas: do planejamento urbano à produção agrícola, passando por logística, produção industrial e até a preservação do meio ambiente. O Brasil certamente tem demandas em todos esses campos. E tem à frente a oportunidade de tornar-se uma liderança internacional.
Apesar de honrosas exceções, entretanto, nossa história recente coloca o país em posição passiva, de mero consumidor de equipamentos eletroeletrônicos e de alta tecnologia. Quando muito, plantas industriais localizadas no Brasil produzem, integram ou montam equipamentos que foram projetados fora do país. Participamos pouco daquela que é justamente a etapa mais transformadora: a criação das soluções tecnológicas.
"O futuro da computação em nuvem / Internet das Coisas precisa adaptar-se para conectar pessoas, dispositivos e suas redes de forma otimizada, segura e dinâmica”, afirma Jon “maddog” Hall, CEO da OptDyn. “O Brasil tem plenas condições de utilizar sua criatividade, talento e força de vontade para assumir um papel central nestes campos.”
Em tempos hiperconectados, a própria natureza da inovação tecnológica transcende fronteiras, e é aí que estão as oportunidades. Um exemplo significativo é um projeto que vem sendo desenvolvido há quatro anos em cooperação transnacional, e agora começa a colher resultados.
O Subutai Blockchain Router é um produto de novíssima geração que reúne funcionalidades de roteador doméstico, servidor de nuvem P2P (peer-to-peer), gateway de Internet das Coisas e minerador de criptomoedas, com baixo consumo de energia.
Anunciado recentemente, o equipamento foi desenvolvido de forma cooperativa entre o LSI-TEC, uma design house brasileira; o CITI-USP, centro interdisciplinar localizado na Universidade de São Paulo (USP); e a OptDyn, empresa cujas equipes de desenvolvimento estão distribuídas entre Brasil, Turquia, Quirguistão, China e Malásia. O equipamento será fabricado em solo brasileiro, com data estimada de entrega a partir do segundo semestre de 2018. O roteador terá diferentes versões: residencial, comercial, industrial e de missão crítica.
“Estamos muito entusiasmados com o Subutai Blockchain Router”, afirma o Dr. Marcelo Zuffo, que lidera o Projeto de Internet das Coisas no CITI-USP. “O Subutai Blockchain Router, como gateway seguro de Internet das Coisas, pode possibilitar desde a Indústria 4.0 até projetos de Cidades Inteligentes no Brasil. Estamos muito empolgados de completar esta última parte do quebra-cabeça junto à OptDyn”.
São desenvolvimentos como este que iluminam os caminhos da Internet das Coisas e permitem ao setor de tecnologia brasileiro sonhar com a superação de barreiras históricas que nos colocam em relação assimétrica com os países centrais. Que estas iniciativas se desenvolvam e multipliquem! Leia mais. Fonte ABINC - 09/02/20
"O futuro da computação em nuvem / Internet das Coisas precisa adaptar-se para conectar pessoas, dispositivos e suas redes de forma otimizada, segura e dinâmica”, afirma Jon “maddog” Hall, CEO da OptDyn. “O Brasil tem plenas condições de utilizar sua criatividade, talento e força de vontade para assumir um papel central nestes campos.”
Em tempos hiperconectados, a própria natureza da inovação tecnológica transcende fronteiras, e é aí que estão as oportunidades. Um exemplo significativo é um projeto que vem sendo desenvolvido há quatro anos em cooperação transnacional, e agora começa a colher resultados.
O Subutai Blockchain Router é um produto de novíssima geração que reúne funcionalidades de roteador doméstico, servidor de nuvem P2P (peer-to-peer), gateway de Internet das Coisas e minerador de criptomoedas, com baixo consumo de energia.
Anunciado recentemente, o equipamento foi desenvolvido de forma cooperativa entre o LSI-TEC, uma design house brasileira; o CITI-USP, centro interdisciplinar localizado na Universidade de São Paulo (USP); e a OptDyn, empresa cujas equipes de desenvolvimento estão distribuídas entre Brasil, Turquia, Quirguistão, China e Malásia. O equipamento será fabricado em solo brasileiro, com data estimada de entrega a partir do segundo semestre de 2018. O roteador terá diferentes versões: residencial, comercial, industrial e de missão crítica.
“Estamos muito entusiasmados com o Subutai Blockchain Router”, afirma o Dr. Marcelo Zuffo, que lidera o Projeto de Internet das Coisas no CITI-USP. “O Subutai Blockchain Router, como gateway seguro de Internet das Coisas, pode possibilitar desde a Indústria 4.0 até projetos de Cidades Inteligentes no Brasil. Estamos muito empolgados de completar esta última parte do quebra-cabeça junto à OptDyn”.
São desenvolvimentos como este que iluminam os caminhos da Internet das Coisas e permitem ao setor de tecnologia brasileiro sonhar com a superação de barreiras históricas que nos colocam em relação assimétrica com os países centrais. Que estas iniciativas se desenvolvam e multipliquem! Leia mais. Fonte ABINC - 09/02/20
5G no Brasil
Até o final de 2020, grandes cidades dos Estados Unidos, da China e de alguns países da Europa experimentarão os avanços trazidos pela rede 5G. São avanços tais que analistas do setor de telecomunicações – e não só eles, como também psicólogos e outros estudiosos do comportamento humano – chegam a afirmar que o modo de vida das pessoas tocadas por essa nova tecnologia mudará radicalmente já na próxima década.
A tecnologia 5G proporciona muito mais do que acesso mais rápido à internet por meio de dispositivos móveis (celulares e tablets, por exemplo) ou TVs inteligentes. Em uma rede 5G será possível assistir a vídeos e trafegar arquivos pesados em velocidade impressionante – sob determinadas condições, a velocidade da rede 5G pode chegar a 1 gigabit por segundo (Gbps), cerca de 20 vezes mais rápido do que a 4G. Esta velocidade aliada à redução da latência – o tempo entre um comando dado em um site ou aplicativo e a sua execução – dos atuais 10 milissegundos para 4 milissegundos é fundamental para o funcionamento da internet das coisas, ou seja, a comunicação entre equipamentos de uso doméstico ou industrial. Eis um dos pontos mais relevantes dessa revolução.
Enquanto o mundo desenvolvido já está com um dos pés no futuro projetado pela chegada da rede 5G, que amplia enormemente o rol de possibilidades para as pessoas e para as empresas, o Brasil vem patinando. No entanto, um importante passo foi dado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) na quinta-feira passada. A agência finalmente aprovou a proposta de edital do leilão da rede 5G no País após divergências entre os membros do Conselho Diretor. Sucessivos pedidos de vista atrasaram muito o início do prazo de 45 dias para consulta pública e, consequentemente, a definição da data do leilão. Leia mais.
Fonte: O Estado de S. Paulo - 09/02/20
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