16 março 2020
13 março 2020
Produções audiovisuais da UFSCar serão exibidas em rede nacional
A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) assinou um termo de cooperação com a TV Cultura que permite a exibição das produções acadêmicas no programa Campus em Ação.
O acordo já está valendo e a primeira produção audiovisual da universidade exibida pelo programa foi o curta-metragem Caburé Jazz Club, produzido pelos estudantes do curso de Imagem e Som.
O projeto do curta nasceu em 2017, do encontro de músicos e dançarinos. O jazz foi escolhido para integrar as duas expressões. O documentário foi gravado com o objetivo de registrar o que estava sendo feito dentro da UFSCar.
Voltado para o público jovem, o programa Campus em Ação exibe produções audiovisuais assinadas por estudantes de graduação e pós-graduação de faculdades brasileiras. A proposta do programa é centrada em estimular estudantes e professores a utilizarem a televisão como um método de comunicação e difusão de conhecimento.
Um dos pré-requisitos para a inscrição é que o vídeo tenha alta definição. Além disso, a produção tem que ter no máximo 24 minutos de duração. As produções devem ser enviadas diretamente para a TV Cultura, pelo site da rede de televisão. Fonte: Agência FAPESP - 13/03/20
12 março 2020
Internet móvel ficará 3 vezes mais rápida até 2023, diz estudo
Uma estimativa feita pela Cisco Systems, transnacional norte-americana especializada em redes, apontou que a velocidade média de internet nos celulares deve saltar de 13,2 Mb/s (referente a 2018) para 43,9 Mb/s até 2023.
A transnacional espera que, em apenas três anos, a rede de quinta geração já tenha sido adotada por vários países. Com isso, os usuários vão poder navegar com uma velocidade média de 575 Mb/s — 50 vezes a mais rápida se comparada à velocidade do 4G, que atinge até 100 Mb/s.
Enquanto a rede de quarta geração ainda está sendo ampliada, o 5G já está está nos processos iniciais de instalação — e, nesse contexto, o Japão já fala de 6G. Considerando isso, a Cisco destaca três países que devem liderar a competição e, por consequência, ter um maior percentual de usuários ativos nesta rede: China (20,7%), Japão (20,6%) e Reino Unido (19,5%).
Até 2023, estima-se que 71% da população mundial (cerca de 5,3 bilhões de pessoas) deve ter acesso à conectividade móvel utilizando 2G, 3G, 4G ou 5G. Serão quase 30 bilhões de dispositivos conectados durante esse período, metade deste número categorizado em equipamentos móveis.
A empresa informa que, até este prazo, cada residência terá cerca de dez dispositivos e/ou conexões de rede — sendo 3,5 por pessoa. Além disso, em três anos, os pontos públicos de Wi-Fi 6 terão um crescimento de 11%.
Estimativas para a América Latina
A Cisco prevê que daqui a três anos, metade de todos os dispositivos móveis conectados em rede serão latino-americanos. Até 2023, a América Latina deve contabilizar 520 milhões de usuários de redes móveis.
Em comparação a 2018, a velocidade média da internet móvel terá um aumento de 3,6 vezes. No caso do Wi-Fi, o aumento deve ser de 3,3 vezes. As estiimativas são um pouco melhores quando o assunto é conexão de banda larga, que será 3,8 mais rápida. Fonte: TecMundo - 11/03/20
11 março 2020
Editores científicos buscam sobrevida para o Acesso Aberto
Publishers tentam novos modelos de captação de recursos para aliviar a cobrança de mais taxas dos autores de artigos
Dois editores de periódicos científicos sem fins lucrativos, segundo reportagem publicada na revista Science, estão tentando novas fórmulas de subsidiar o Acesso Aberto para suas revistas, sem transferir integralmente os recursos para o bolso dos autores. Como os custos das revistas de acesso grátis não desaparecem por mágica, atualmente, eles são cobertos normalmente pela cobrança de assinaturas das universidades. E também pelas chamadas taxas de processamento de artigos (APCs).
Se der certo, a estratégia piloto usada pela Annual Reviews, que publica dezenas de revistas, entre elas a Annual Review of Cancer Biology, vai transformar por completo sua forma atual de assinaturas. A ideia é disponibilizar de forma livre o conteúdo científico de cinco de suas revistas que estão entre as mais citadas em suas áreas pelo preço da assinatura que as universidade já pagam hoje, mas com um desconto de 5% no preço anual. A editora pretende assim manter todos os seus clientes ativos. Caso isso não ocorra, o acesso aos papers será fechado novamente, e cobrado de forma individual.
O projeto piloto está sendo bem-sucedido até agora, disse à Science Richard Gallagher, presidente e editor-chefe da Annual Reviews. “Por volta de 90% dos assinantes fecharam assinaturas que incluem a Annual Review of Cancer Biology.” Com isso, a publicação teve o seu acesso totalmente liberado no dia 9 de março. Outras revistas podem ir na mesma direção do Acesso Aberto nos próximos meses se os contratos continuarem a serem feitos. “O sistema de assinatura para o livre acesso é a nossa melhor opção como alternativa à cobrança de taxas dos autores. Não temos muitos outros modelos”, diz Curtis Brundy, administrador de bibliotecas na Iowa State University. Leia na íntegra. Fonte: Direto da Ciência - 11/03/20
CAPES/IIASA: Inscrições terminam nesta sexta-feira
Encerram-se às 17 horas da próxima sexta-feira, 13, as inscrições para participar dos editais nº 4/2020 – referente ao Programa Capes/IIASA – Instituto Internacional para a Análise de Sistemas Aplicados de Pós-Doutorado – e nº 5/2020 e – do Programa Capes/IIASA de Doutorado-Sanduíche. As oportunidades são voltadas para as áreas prioritárias de ciência e tecnologia, agricultura, meio-ambiente, energia e recursos naturais, e análise de sistemas. Os programas pretendem formar líderes brasileiros que contribuam com a pesquisa no Brasil e no mundo, além de fortalecer as áreas de conhecimento em consolidação no país e aumentar as publicações internacionais conjuntas. As pesquisas acontecerão na sede do IIASA, na Áustria.
Pós-doutorado
Está prevista a concessão de até quatro bolsas na instituição anfitriã, com duração de três a 24 meses. Cada bolsista será apoiado financeiramente com até R$ 285 mil.
É necessário ter obtido o título de doutorado há menos de oito anos e comprovar a proficiência em língua inglesa, de acordo com as normas do edital. Os selecionados receberão a mensalidade de bolsa, auxílio-deslocamento, instalação e seguro-saúde. Não será concedido nenhum auxílio adicional a cônjuge ou dependente.
Doutorado
Para o doutorado-sanduíche poderão ser concedidas até três bolsas com duração de 3 a 12 meses. O apoio financeiro para cada bolsista será de até R$ 102 mil.
As notas de proficiência em língua inglesa, necessárias para a candidatura, devem ser observadas no edital. Os benefícios concedidos pela Capes para o doutorado-sanduíche são: mensalidade de bolsa, auxílio-deslocamento, instalação e seguro-saúde. Não será concedido nenhum auxílio adicional a cônjuge ou dependente.
Prazos
As candidaturas serão analisadas pela Capes até 10 de junho deste ano. A divulgação final do resultado será até 3 de julho, e o início das atividades deve ocorrer em setembro deste ano.
Fonte: CCS/CAPES - 11/03/20
10 março 2020
1. Trello - É um aplicativo prático e eficiente para organizar suas tarefas, que pode ser utilizado tanto no computador quanto no smartphone. O app até sinaliza quando o prazo de conclusão das atividades está próximo de expirar.
2. Evernote - Com esse aplicativo de estudos é possível criar cadernos de anotações para diferentes matérias, inserir arquivos — textos em PDF, apresentação de slides, fotos, prints de tela etc. —, gravar áudios, entre outras funções.
3. Duolingo - Esse app disponibiliza cursos grátis de línguas estrangeiras — inglês, espanhol, italiano, francês e alemão —, com atividades de tradução, escrita, fala e escuta, divididas em módulos que variam de acordo com o tema escolhido.
4. Pomicro - Aqui temos um aplicativo que funciona como um temporizador, para melhorar a concentração e aumentar a produtividade nos estudos.
5. AppDetox - É uma espécie de detox digital. Esse recurso tecnológico serve para mapear, identificar e bloquear os serviços que consomem mais tempo do usuário. É possível personalizar o tempo de bloqueio, de acordo com as demandas diárias do estudante.
6. Mecflix - Trata-se de uma plataforma de vídeos educativos, que abordam todas as disciplinas vistas em sala de aula e os assuntos que mais caem nos processos seletivos.
7. Quiz Up - Nesse app, você escolhe as matérias que pretende estudar e começa a acumular pontos. Dessa forma, o aprendizado ganha o formato de um jogo de conhecimento e você pode competir com seus amigos ou com outros usuários de qualquer lugar do mundo.
8. Semper - A proposta do Semper é bem simples e estimula constantemente o raciocínio do estudante. Com esse aplicativo, você deve responder e acertar uma questão sempre que for desbloquear seu celular. Os temas são escolhidos pelo usuário e incluem testes de conhecimentos gerais, matemática ou idiomas. Fonte: Revista Observatório - 10/03/20
3. Duolingo - Esse app disponibiliza cursos grátis de línguas estrangeiras — inglês, espanhol, italiano, francês e alemão —, com atividades de tradução, escrita, fala e escuta, divididas em módulos que variam de acordo com o tema escolhido.
4. Pomicro - Aqui temos um aplicativo que funciona como um temporizador, para melhorar a concentração e aumentar a produtividade nos estudos.
5. AppDetox - É uma espécie de detox digital. Esse recurso tecnológico serve para mapear, identificar e bloquear os serviços que consomem mais tempo do usuário. É possível personalizar o tempo de bloqueio, de acordo com as demandas diárias do estudante.
6. Mecflix - Trata-se de uma plataforma de vídeos educativos, que abordam todas as disciplinas vistas em sala de aula e os assuntos que mais caem nos processos seletivos.
7. Quiz Up - Nesse app, você escolhe as matérias que pretende estudar e começa a acumular pontos. Dessa forma, o aprendizado ganha o formato de um jogo de conhecimento e você pode competir com seus amigos ou com outros usuários de qualquer lugar do mundo.
8. Semper - A proposta do Semper é bem simples e estimula constantemente o raciocínio do estudante. Com esse aplicativo, você deve responder e acertar uma questão sempre que for desbloquear seu celular. Os temas são escolhidos pelo usuário e incluem testes de conhecimentos gerais, matemática ou idiomas. Fonte: Revista Observatório - 10/03/20
Treinamentos on-line 2020: agenda inclui webinars de editores sobre comunicação científica
A CAPES oferta cursos on-line gratuitos sobre o Portal de Periódicos para a comunidade acadêmica brasileira desde 2016. Os treinamentos destinam-se à capacitação de usuários acerca dos mecanismos de pesquisa do Portal e das bases de dados assinadas pela CAPES junto a editoras internacionais. Com isso, cada vez mais estudantes, pesquisadores e profissionais têm conhecimento a respeito dos conteúdos adquiridos para atender as instituições participantes.
Além das turmas divididas por semanas temáticas, de acordo com as áreas do conhecimento – Ciências Agrárias, Ciências Biológicas, Ciências da Saúde, Ciências Exatas e da Terra, Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas, Engenharias, Linguística, Letras e Artes e Multidisciplinar – os usuários contam com uma programação de webinars especiais ministrados pelos editores com foco na comunicação científica.
Os temas das apresentações permeiam vários tópicos, sempre com o intuito de fomentar a produção de ciência. Alguns editores vão se aprofundar em bases de dados específicas, como é o caso da Clarivate Analytics (com os conteúdos Derwent Innovations Index, Web of Science e Journal Citation Reports), do Chemical Abstract Service (com o SciFinder), do ITMS Group (com AAAS, Annual Reviews, ICE e Royal Society Publishing), da Dot.Lib (com BDEC, CABI, Projeton Euclid e Primal Pictures), entre outros.
Também está prevista a abordagem de assuntos como revisão por pares, boas práticas na publicação de artigos, resumo estruturado e qualidade na escrita. Os usuários terão ainda a oportunidade de saber mais sobre cálculos métricos, identificação dos tipos de fontes bibliográficas para a pesquisa, escrita e publicação do primeiro artigo científico, valor das fontes primárias, estratégias de pesquisa e utilização de informação em bases de dados.
- Realizar login no Meu Espaço (ou, caso ainda não possua identificação, é possível fazer o cadastro na hora, clicando em “Novo usuário”);- Entrar na área de treinamentos;
- Selecionar a turma que se encaixe melhor no perfil do interessado;
- Clicar em “Solicitar inscrição”;
- Acompanhar, pelo e-mail cadastrado, as orientações para participar do curso.
3 truques para se manter calmo mesmo sob pressão
Vai fazer alguma prova? Uma entrevista de trabalho? Falar em público? Diante de tanta pressão você costuma ficar uma pilha de nervos? Justamente quando precisa manter a calma, o seu coração acelera, as mãos suam, a voz fica estranha e trêmula e dá o famoso "branco" em sua cabeça.
Com um pouco de ajuda da neurociência, existem três técnicas fáceis e confiáveis que podem ajudar a se manter sereno e enfrentar essas dificuldades.
1. Respirar
O primeiro exercício é relacionado à respiração.
Inspire profundamente pelo nariz durante cinco segundos, suspenda a respiração por um segundo e solte todo o ar pelo nariz, lentamente, contando até cinco. Repita esse exercício várias vezes e se sentirá mais tranquilo.
2. Cantarolar
Sim. Cantarolando, cantarolando... com uma única nota da sua música favorita... tudo dará certo. Então, na próxima vez em que sentir que seu coração está acelerado, cante uma música ou simplesmente cantarole um nota musical e deixe que seus nervos vagos restaurem a calma.
3. Se concentre
Quando você está ocupado, é tentador fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Mas se quiser continuar calmo e realmente cumprir sua tarefa, não se distraia. Estudos mostram que o cérebro só pode fazer uma coisa de cada vez.
Quando fazemos muitas coisas ao mesmo tempo, o cérebro tem de fazer mudanças muito rápidas, ele se sobrecarrega e enche o seu corpo com hormônios do estresse. Ao trabalhar de forma que seu cérebro esteja fazendo uma coisa de cada vez, você pode rapidamente passar de uma sensação de pressão para a calma. Portanto, divida sua tarefa em pequenas partes ou etapas, marque o que você deve fazer a seguir e esqueça as outras tarefas até que chegue a hora.
Agora, sim. A próxima vez que sentir que uma situação está desgastante, pare, respire, cantarole e se concentre. Fonte: Portal G1 - 09/03/20
09 março 2020
O fator de impacto nas revistas científicas
O Fator de Impacto (FI), ou Impact Factor (IF) como foi originalmente nomeado, é a principal métrica utilizada para avaliar as revistas científicas por todo o mundo ao contabilizar as citações recebidas, sendo que até mesmo no Brasil algumas comissões do Qualis Periódicos utilizam a ferramenta para compor suas avaliações.
Neste post, vou explicar em linhas gerais o que é esta métrica, sabendo que, assim como todas os parâmetros, o Fator de Impacto tem limitações que podem distorcer a realidade das revistas avaliadas (especialmente daquelas fora do Journal Citation Reports (JCR) da Thomson Reuters). Antes de entender melhor como se calcula o Fator de Impacto e qual é o significado deste parâmetro para os periódicos, vamos retomar ao contexto que a métrica surgiu e foi se enraizando na produção acadêmica mundial.
Como calcular o Fator de Impacto?
O Fator de Impacto de uma revista científica é calculado somente entre as revistas que compõem a grande coleção de Web of Science. Logo, não serão contabilizadas as citações de revistas da coleção obtidas em periódicos fora dela ou considerado Fator de Impacto para periódicos fora do WoS. Deve-se ressaltar que outras coleções, como a Scopus, também calculam a abrangência de suas revistas indexadas por meio das citações, mas com outros nomes como Scimago Journal Ranking (SJC). O que é comumente chamado de termo “Fator de Impacto” é calculado apenas com as revistas indexadas no Web of Science, logo, revistas fora da coleção não possuem Fator de Impacto, embora possam medir suas citações em outras bases indexadoras.
O cálculo do fator de impacto por ano de uma revista é a soma de todas as citações que ela recebeu nos dois anos anteriores dentro da coleção dividido pelo total de artigos publicados no mesmo período, conforme imagem a seguir:
Leia mais. Fonte: Galoá Journal - 2020
Treinamento para evitar revistas predatórias
A University Grants Comission (UGC), órgão do governo da Índia que regulamenta o ensino superior no país, determinou que as universidades indianas passem a fornecer treinamento obrigatório sobre ética em publicações científicas para todos os estudantes de doutorado. Um dos objetivos é ensinar os jovens pesquisadores a distinguir periódicos de boa reputação das chamadas revistas predatórias, aquelas que, em troca de dinheiro, divulgam papers sem fazer uma genuína revisão por pares.
De acordo com as novas diretrizes da UGC, o treinamento deverá ser realizado por meio de um curso com carga horária de 30 horas, com conteúdo teórico sobre integridade científica e uso de métricas para avaliar o impacto da pesquisa, além de sessões práticas sobre publicações predatórias. Anup Kumar Das, do Centro de Políticas Científicas da Universidade Jawaharlal Nehru, em Nova Délhi, disse ao site da Times Higher Education que a estratégia é uma medida bem-vinda por oferecer um treinamento uniforme e estruturado para os pesquisadores indianos. “Esses cursos de curta duração deveriam ser estendidos a professores e pessoal de apoio”, afirmou.
Fonte: Pesquisa FAPESP - março 2020
Fonte: Pesquisa FAPESP - março 2020
Apoio à publicação de resultados inesperados
Há dois anos o Instituto de Saúde de Berlim (BiH), centro alemão com cerca de 7 mil pesquisadores, paga um bônus de € 1.000 para os cientistas que publicarem resultados diferentes do esperado – os chamados resultados nulos – ou estudos que tentem reproduzir os achados de trabalhos anteriores. A mesma quantia é oferecida para a publicação de resultados de pesquisas com animais previamente registradas ou de trabalhos que usem dados gerados por outros grupos. O dinheiro não fica com os pesquisadores. Vai para um fundo, destinado, por exemplo, a financiar viagens de estudantes ou experimentos. Segundo Ulrich Dirnagl, diretor do Centro de Transformação da Pesquisa Biomédica do BiH, aqueles que conquistam vários bônus descobrem que ganham “um belo suplemento para seus fundos de pesquisa”.
Pouco usual, esse tipo de incentivo financeiro é parte de um programa mais amplo para aumentar a transparência na pesquisa e a confiança na ciência, detalhado em fevereiro na revista científica PLOS Biology. Existe uma preocupação internacional de que a pressão para gerar resultados positivos, com maior probabilidade de serem publicados por revistas científicas importantes, esteja levando alguns pesquisadores a divulgar dados enviesados, que depois não se confirmam em trabalhos de outros cientistas. O instituto vê no programa uma oportunidade de estimular o debate sobre a integridade científica. “Talvez estejamos recompensando atitudes que deveriam ser parte do processo normal, mas isso precisa ser feito”, disse Dirnagl à revista inglesa Times Higher Education.
Pouco usual, esse tipo de incentivo financeiro é parte de um programa mais amplo para aumentar a transparência na pesquisa e a confiança na ciência, detalhado em fevereiro na revista científica PLOS Biology. Existe uma preocupação internacional de que a pressão para gerar resultados positivos, com maior probabilidade de serem publicados por revistas científicas importantes, esteja levando alguns pesquisadores a divulgar dados enviesados, que depois não se confirmam em trabalhos de outros cientistas. O instituto vê no programa uma oportunidade de estimular o debate sobre a integridade científica. “Talvez estejamos recompensando atitudes que deveriam ser parte do processo normal, mas isso precisa ser feito”, disse Dirnagl à revista inglesa Times Higher Education.
O BiH também aplica os mesmos princípios à progressão de carreira dos pesquisadores. Quem se candidata a um cargo de professor precisa contar como incentivou a realização de uma ciência responsável. Os candidatos também devem descrever seus cinco principais trabalhos, mas não podem dizer em quais periódicos foram publicados.
O objetivo é desencorajar o excesso de confiança na reputação das revistas e estimular os pesquisadores a focar no conteúdo de seus artigos, independentemente do impacto da revista que os publicaram. “Estamos tentando levá-los a considerar diferentes fatores e ideias”, afirmou Dirnagl. Fonte: Pesquisa FAPESP - março 2020
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