08 julho 2020

Acesso remoto ao Portal de Periódicos passa por manutenção


O acesso remoto ao Portal de Periódicos via Comunidade Acadêmica Federada (CAFe) pode apresentar inconsistência durante o dia de hoje. A CAFe passou recentemente por manutenção para atualização dos certificados de autenticação digital, com o objetivo de garantir a segurança dos usuários que utilizam o serviço. Devido à atualização, o sistema pode apresentar falhas no momento de efetuar o login.
A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), responsável pelo acesso federado, informou que a correção está em andamento e em breve será concluída, de forma a normalizar o acesso remoto ao Portal e a outros serviços da CAFe. A equipe de TI do Portal de Periódicos CAPES acompanha a resolução do problema e novas informações serão publicadas na área de Informativos.   
Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 08/07/20

Base HeinOnline assinada e disponível para acesso na USP

O HeinOnline é um importante banco de dados on-line que contém mais de 186 milhões de páginas e 287.000 títulos de documentos históricos e governamentais em um formato totalmente pesquisável e baseado em imagens. A HeinOnline preenche uma lacuna importante na pesquisa, fornecendo uma cobertura abrangente desde o início de mais de 2.800 periódicos relacionados à lei. Além de sua vasta coleção de revistas acadêmicas, a HeinOnline contém todo o Registro do Congresso, Registro Federal e Código de Regulamentos Federais, cobertura completa dos Relatórios dos EUA de volta a 1754 e bancos de dados completos dedicados a tratados, constituições, jurisprudência, ensaios mundiais , tratados clássicos, comércio internacional, relações externas, presidentes dos EUA e muito mais. A base está disponível pelo website da Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica (https://www.aguia.usp.br) ou pelo Portal de Busca Integrada (http://buscaintegrada.usp.br).     Fonte: AGUIA - 08/07/20

Atividades presenciais de pesquisa na USP poderão ser retomadas na segunda quinzena de agosto

Grupo de trabalho da Reitoria divulga medidas que deverão ser adotadas para adequar o ambiente de planejamento administrativo; o retorno será feito de forma escalonada


O grupo de trabalho coordenado pelo vice-reitor da Universidade, Antonio Carlos Hernandes, divulgou, no dia 3 de julho, o segundo documento relativo ao plano de readequação para o ano acadêmico de 2020 voltado para as atividades de pesquisa. Não se incluem no plano as atividades que se destinam ao combate à covid-19 e as que acontecem nos hospitais com a mesma finalidade, que continuaram normalmente durante todo esse período.
De acordo com o planejamento, o retorno das atividades presenciais dos laboratórios de pesquisa poderá ser feito a partir da segunda quinzena do mês de agosto de forma escalonada.
No documento, o grupo de trabalho detalha ações que devem ser tomadas pelos gestores das Unidades de Ensino e Pesquisa em relação ao ambiente, como lacrar temporariamente ou higienizar frequentemente os bebedouros de água de pressão, providenciar dispensadores para álcool em gel e sabonete líquido e realizar marcações (no chão, por exemplo) para estabelecer o distanciamento social de, no mínimo, 1,5 m entre as pessoas.
No que se refere às ações de planejamento administrativo, o dirigente deverá criar um plano de distribuição dos EPIs (máscaras e protetores faciais), álcool em gel 70% e sabonete líquido, que serão fornecidos pela Reitoria; definir plano de limpeza de banheiros, lavatórios, vestiários, elevadores e corrimãos, o que deve ocorrer, ao menos, duas vezes ao dia; estabelecer plano de uso de elevador; e preparar material próprio de comunicação para a comunidade da unidade e visitantes externos, entre outras medidas.
“As recomendações apresentadas pelo grupo de trabalho devem servir de guia na preparação das unidades quanto ao retorno das atividades nos laboratórios. É importante ressaltar, mais uma vez, que a premissa basilar deste plano está fundamentada na proteção e na preservação da saúde e da vida de nossa comunidade”, destaca o vice-reitor.
As aulas de graduação e de pós-graduação deverão continuar sendo ministradas de forma remota no segundo semestre deste ano. As atividades presenciais estão suspensas na USP desde o dia 17 de março.
Os campi da Universidade devem continuar com restrição de acesso e atividades como viagens nacionais e ao exterior, recebimento de estrangeiros, trabalhos de campo, eventos científicos, artísticos, culturais e esportivos presenciais devem continuar suspensos.
Além disso, restaurantes, bibliotecas, centros esportivos e culturais e auditórios e anfiteatros devem permanecer fechados e o desenvolvimento das atividades administrativas permanecer de forma remota.    Fonte: Jornal da USP - 07/07/20

Saiba mais sobre a Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica - AGUIA

A Agência USP de Gestão de Informação Acadêmica (AGUIA) é o órgão da Universidade de São Paulo responsável por alinhar a gestão da informação, da produção intelectual e das bibliotecas aos objetivos estratégicos da instituição. 
A Agência dá continuidade às atividades anteriormente desenvolvidas pelo Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBiUSP), ao mesmo tempo que incorpora novas frentes e amplia seu escopo de atuação.
A missão da AGUIA é promover a ciência e o acesso aberto, a geração e o uso da informação, contribuindo para o desenvolvimento da sociedade, a excelência do ensino, pesquisa e extensão em todas as áreas do conhecimento. Esta promoção se concretiza por meio da assistência especializada, administração, difusão e preservação do conhecimento registrado.
As Bibliotecas que integram a Agência oferecem serviços e produtos essenciais à formação e atualização constantes de discentes, servidores docentes e não-docentes, além do público externo à USP. Dispondo de ambientes propícios ao estudo, aprendizado e pesquisa, as Bibliotecas mantêm acervos impressos de alta qualidade, facilitam o acesso e uso de conteúdos digitais, orientam alunos de graduação e pós-graduação, pós-doutorandos, docentes, funcionários e público em geral.
Em atividades diárias, o acervo pode ser consultado diretamente nas Bibliotecas ou pela Internet, por meio do Portal de Busca Integrada e no Banco de Dados Bibliográficos da USP – Dedalus, fornecendo acesso público aos registros bibliográficos de livros, periódicos, todas as teses e dissertações apresentadas à Universidade, além de trabalhos de eventos, catálogos, filmes, iconografias, jornais, folhetos, entre outros materiais, conduzindo ao texto completo, sempre que possível.
A Agência coordena a gestão da produção intelectual (científica, acadêmica, técnica e artística) da Universidade por meio de suas Bibliotecas, que mantêm equipes formadas por bibliotecários, técnicos e auxiliares, que realizam a coleta, registro e depósito dessa produção, sempre em contato direto com os autores. Os registros e publicações estão disponíveis no Repositório da Produção USP.
Dentro desse escopo, a Coordenadoria da Agência se responsabiliza pela: formação, preservação e conservação dos acervos impressos e eletrônicos; capacitação das equipes bibliotecárias e usuários; apoio à editoração de revistas científicas da USP; manutenção de serviços de localização e acesso à informação em qualquer suporte; manutenção das bibliotecas digitais e outros programas automatizados, além de projetos especiais demandados pela comunidade. 
As principais ações estão concentradas em:
  • facilitar o acesso e uso da informação em qualquer suporte;
  • aumentar a visibilidade e acessibilidade à produção intelectual da USP;
  • fomentar a formação e desenvolvimento de competências da comunidade acadêmica e sociedade em geral no uso, acesso e produção da informação e do conhecimento;
  • gerenciar os recursos financeiros e humanos direcionados ao apoio a docentes, discentes e pesquisadores, em suas atividades de formação e pesquisa.                  Fonte: AGUIA - 08/07/20

“Olhar Brasileiro” entra na ginga de Jorge Ben Jor

O programa Olhar Brasileiro, da Rádio USP (93,7 MHz), deu início a uma série de três episódios sobre a música do cantor, compositor e multi-instrumentista carioca Jorge Ben Jor.
No primeiro episódio da série, transmitido no dia 5 passado, foram apresentadas músicas que o compositor gravou ainda quando utilizava o nome artístico de Jorge Ben, com que ficou conhecido desde 1963 – ano de lançamento de seu primeiro álbum – até 1989, quando passou a se chamar Jorge Ben Jor. Mas Que NadaChove Chuva e Por Causa de Você, Menina estão entre essas músicas.
Olhar Brasileiro vai ao ar sempre aos domingos, às 10 horas, com reapresentação na terça-feira, à 0 hora, inclusive via internet, através do link da emissora no site da Rádio USP. Às terças-feiras, ele é disponibilizado no site do Jornal da USP.  O programa é produzido e apresentado pelo pesquisador Omar Jubran.   As edições anteriores de Olhar Brasileiro estão disponíveis neste link. 
Fonte: Jornal da USP - 07/07/20

Dicionário bilíngue mostra diversidade de plantas brasileiras

Com acesso público e gratuito, versão on-line de dicionário tem mais de 2.700 verbetes que podem auxiliar a comunidade científica em pesquisas sobre o assunto

Com a maior diversidade de plantas do mundo, de acordo com um levantamento de botânicos que abastecem o banco de dados Flora do Brasil, o potencial da biodiversidade brasileira estimula o desenvolvimento de pesquisas e produtos inovadores. Para auxiliar o trabalho da comunidade científica que estuda o assunto, foi criado o Dicionário Terminológico Bilíngue de Plantas Brasileiras e Estrangeiras, que conta com mais de 2.700 verbetes e agora tem uma versão na internet, com acesso público e gratuito.
O novo dicionário é embasado na Enciclopédia Agrícola Brasileira, referência na área de Ciências Agrárias, desenvolvida por professores e pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, com contribuição de especialistas de outras instituições, mas que existe somente em língua portuguesa. A ideia de ter uma versão bilíngue foi da pesquisadora Fernanda Bacellar, também professora do Centro de Línguas da Esalq, que dedicou seu doutorado em Letras na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) ao projeto.
“O dicionário bilíngue, com ênfase nas plantas brasileiras, foi uma maneira de mostrar quão rica é a nossa flora, com destaque especialmente às suas propriedades medicinais, que acredito ser uma das soluções para as nossas doenças adquiridas neste mundo moderno, ou seja, um retorno para a natureza em busca de soluções naturais para nosso equilíbrio físico e nossa saúde”, explica Fernanda.
A pesquisa incluiu definição dos termos em português, tradução para o inglês, transcrição fonética em português e inglês, além da inserção dos termos na plataforma on-line. “No meu projeto de doutorado, sob orientação da professora Maria Aparecida Barbosa, compilei todos os termos pertinentes aos verbetes da letra A, cuja defesa ocorreu em maio de 2002. Desde então, juntamente com uma equipe de estudantes de Letras, trabalhamos na compilação da obra lexicográfica, que foi agora concluída”, destaca a pesquisadora.
O Podcast Estação Esalq falou com Fernanda Bacellar sobre a criação do dicionário. O áudio está disponível neste link. O dicionário está disponível no endereço: www.esalq.usp.br/d-plant.    
Fonte: Jornal da USP - 07/07/20 

USP é a melhor brasileira classificada em ranking de latino-americanas

A USP é a universidade brasileira mais bem colocada no THE Latin America University Ranking, divulgado hoje, dia 7 de julho, pela consultoria britânica Times Higher Education (THE).
Repetindo o ranking do ano passado, as três primeiras posições ficaram com a Pontifícia Universidade Católica do Chile, em primeiro lugar; seguida da USP e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
No top 10 das universidades, o Brasil lidera com sete instituições classificadas: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC Rio), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), além da USP e da Unicamp.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP -  07/07/20


07 julho 2020

8 de julho - Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador

Desde 2001, quando foi aprovada a Lei nº 10.221, comemoramos  o  Dia  Nacional  da Ciência no Brasil  em 8 de julho. A partir de 2008, a data se tornou também o Dia Nacional do Pesquisador Científico. Mas por que precisamos desse dia para homenagear a ciência e os que trabalham pelo seu desenvolvimento? Para começar, a nossa vida seria muito diferente sem a ciência. Não só saberíamos bem menos sobre o mundo, como também teríamos realizado pouquíssimas mudanças no planeta e na forma como habitamos. A ciência nos deu medicamentos, vacinas e as mais diversas tecnologias, bem como soluções para um amplo leque de problemas enfrentados pelos seres humanos.
Embora os frutos da ciência estejam presentes no nosso dia a dia e possam até ter salvado a nossa vida em algum momento, pouco tempo dedicamos para pensar sobre ela e sobre a importância dos seus profissionais.     Fonte: Universia - 07/07/20

06 julho 2020

eBook - Normas ABNT para trabalhos acadêmicos

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Estudo mostra: 70% das pessoas gostariam de continuar no home office

A pandemia forçou a alternativa de uma modalidade de trabalho que tinha tímidos índices: o home office (teletrabalho). No Brasil e no mundo, foram várias as empresas que se adaptaram rapidamente a esse tipo de trabalho feito em casa, salvaguardando aqueles serviços que possibilitassem a prática. Visando à análise do período, a Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP fez uma pesquisa sobre o tema no estudo Satisfação e Desempenho na Migração para o Home Office.
Quem fala sobre o relatório técnico, em entrevista ao Jornal da USP no Ar, é o professor Wilson Amorim, um dos coordenadores da pesquisa. O alcance da pesquisa foi de aproximadamente 1.300 respondentes, com predominância de trabalhadores com alta qualificação e renda elevada. A grande maioria deles vem aprovando a experiência de trabalho em casa. “Isso foi uma surpresa. Colocamos a expectativa de que as pessoas tivessem uma visão relativamente crítica do trabalho em casa e a distância. Não foi isso o que aconteceu”, explica.
Para essa realidade brasileira, 70% gostariam de continuar trabalhando em home office, contra 19% que não gostariam e 11% que foram indiferentes. E mesmo que muitos não tenham um espaço específico para trabalho em casa, o resultado positivo pode ser justificado por três hipóteses. De acordo com Amorim, estar trabalhando enquanto o entorno é marcado pelo desemprego já é um fator de alívio. Outro ponto é a insegurança em relação à própria saúde, reduzida com o fato da não necessidade de sair para trabalhar. Por fim, ele destaca o tempo “ganho” ao não enfrentar trânsito nos dias de trabalho convencionais.
 “[São] três aspectos que colocam as condições de trabalho em casa como muito favoráveis do que seriam de outra maneira”, resume o professor. Dos setores atingidos, a educação foi o que se mostrou mais crítico em relação à modalidade, com apenas 56% respondendo que gostariam de continuar trabalhando a distância, muito talvez pela abrupta adaptação e diversos outros fatores que levam a área (e os professores e estudantes) a serem resistentes em uma modalidade de ensino improvisada. Mesmo com isso, Wilson Amorim afirma: “Nós vamos avançar e não recuaremos para o momento anterior. Essa nova situação vai demandar uma relação de trabalho diferente do que tinha antes, em qualquer setor”.  Ouça a entrevista completa.   Fonte: Jornal da USP - 06/07/20

Eventos acontecem dias 6 e 7 de julho

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04 julho 2020

Pesquisa revela em imagens a beleza da estrutura interna de plantas cipós

Realizada pelo Instituto de Biociências da USP, pesquisa deu origem à exposição virtual “Cipós: os segredos da floresta”, que mostra a riqueza, os detalhes e as diferentes estruturas deste tipo de planta

Estruturas internas de plantas que costumamos chamar de cipós produzem imagens fascinantes quando vistas de forma macroscópicas e microscópicas. Para mostrar a beleza dos desenhos, cores e formas exclusivas dessas espécies, além de alertar para a importância da fauna e flora, o Instituto de Biociências (IB) da USP participa de uma exposição virtual na Linha da Cultura, iniciativa do Metrô de São Paulo para expandir a programação cultural para o formato on-line. A iniciativa do IB foi uma das ganhadoras do 5º Edital Santander/USP/FUSP de Fomento às Iniciativas de Cultura e Extensão que selecionou projetos de extensão universitária voltados para a sociedade.
Cipós: os segredos da floresta” mostra as plantas trepadeiras ou lianas, reconhecidas devido aos caules pendurados ou entrelaçados entre árvores e que chegam a representar um quarto de todas as espécies em florestas tropicais, fornecendo alimento para a fauna e passarelas suspensas por onde animais podem se locomover no topo das árvores.
A importância dos cipós na biodiversidade está presente no ciclo da água, na distribuição de nutrientes pelas florestas e como recursos naturais para os seres humanos. Crescendo a partir do solo, as plantas dessa espécie escalam as árvores, entre outros suportes, e produzem flores que se transformam em frutos, dando origem, por exemplo, à uva, ao maracujá, ao guaraná e ao kiwi. Também são usados em paisagismo, como no caso da trepadeira de arco e o cipó-de-são-joão, além de servir a tratamento fitoterápico, como no caso do guaco, cipó-pucá e unha-de-gato.
A exposição é composta de vídeos e imagens artísticas naturais, com desenhos em forma de cruz, flor, pés, triângulos, círculos concêntricos, entre outros formatos que ainda são mistérios a descobrir sobre sua diversidade. Confira todas as imagens da exposição “Cipós: os segredos da floresta” neste link.    Fonte: Jornal da USP - 03/07/20

USP capacita seus docentes para ensino à distância

Em 2018, ao assumir a gestão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) da USP, as professoras Maria Aparecida de Andrade Moreira Machado, pró-reitora, e Margarida Maria Krohling Kunsch, pró-reitora adjunta, propuseram um desafio à sua equipe e aos membros das comissões de cultura e extensão das unidades: investir fortemente na educação à distância (EaD), e assim levar a Universidade aos que não têm oportunidade de ir até ela. Naquele momento, já era nítido que havia um crescente interesse da sociedade por essa modalidade nos cursos de extensão e a oferta ainda era relativamente tímida na USP. Só não se imaginava o cenário que viria em 2020 e como ele afetaria ainda mais profunda e fortemente essa demanda pelos cursos online. 
Um grupo de trabalho debruçou-se sobre o tema e, ao iniciar conversas com os docentes da Universidade para entender o porquê de a oferta não ser maior, percebeu-se que existia vontade e disposição. O problema não era preconceito ou desinteresse, mas sim a falta de familiaridade com as particularidades desse terreno, que exigem novas competências técnicas e também abordagens e estratégias pedagógicas e metodológicas bastantes específicas.
Identificado o obstáculo que se impunha, era hora de então oferecer a solução. A professora Ana Estela Haddad, da Faculdade de Odontologia (FO), que já vinha tendo experiências bem sucedidas em cursos à distância, foi convidada a coordenar a iniciativa de um curso, na modalidade EaD, voltado para os próprios docentes da Universidade, tendo como tema: Aprendizagem em ambientes virtuais: experiências, estado da arte e potencialidades na USP
Após meses de planejamento e montagem do curso, em novembro de 2019 a PRCEU começou a divulgá-lo internamente na Universidade e no início de dezembro publicou em seu site a página para as inscrições, que ficaram abertas até o mês de fevereiro de 2020, com o cronograma programado para acontecer de março até junho deste ano. 
A coincidência impressiona, já que março foi também justamente o mês em que a pandemia começou a impactar o Brasil e quando as escolas e universidades fecharam suas instalações físicas. Pegas de surpresa, especialmente quanto à duração e extensão da crise, as instituições se viram obrigadas a implantar ferramentas de educação à distância de forma rápida e extremamente ampla, desde a educação infantil até os cursos de graduação e pós-graduação.   Saiba mais
Fonte: Jornal da USP - 03/07/20

Mestrado, doutorado e pós-verdade

O que é um mestrado? O que é um doutorado? Qual a diferença entre um mestrado e um doutorado?
Mestrado é uma dissertação desenvolvida por um estudante de pós-graduação sobre um tema ou pesquisa específico. A explanação se caracteriza por conhecimento da bibliografia com destaque para a produção atual. O mestrado exige do estudante capacidade de leitura e síntese dos principais autores com quem ele pretende trabalhar, demonstrando conhecimento das hipóteses defendidas pelos autores, as polêmicas geradas, os principais argumentos, métodos utilizados, bem como suas conclusões. Em suma, trata-se de uma dissertação sobre produção e discussão de diversos autores especialmente no que se refere tanto aos métodos como aos conteúdos analisados. Alguns mestrados sugerem hipóteses.
No Brasil, os estudantes em geral têm muita dificuldade em reproduzir com exatidão o pensamento de um autor sem misturá-lo com o que eles pensam do tema em questão. Esse exercício é importante na formação para que eles possam futuramente elaborar, no doutorado, uma hipótese inédita.
O doutorado exige uma hipótese bem delimitada, sua demonstração por meio de argumentos sólidos e provas capazes de justificar a hipótese levantada. A conclusão deve ser clara, enunciando, com relação à bibliografia publicada, os avanços e contribuições sobre um determinado tema. O método empregado na análise deve ser nomeado com clareza, permitindo uma avaliação adequada da hipótese e argumentos pela banca de especialistas.
A tese de doutorado exige proposição, hipótese inédita. Vai muito além de uma dissertação. É possível, no Brasil, ir para a doutorado direto, caso o aluno disponha de competência e maturidade para isso. Nos diferentes países do mundo, a carreira acadêmica apresenta especificidades e mesmo no Brasil, na Universidade de São Paulo, existem peculiaridades. O concurso e o título de livre-docente, na USP, são um exemplo.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 03/07/20

03 julho 2020

Similaridade de textos: qual é o percentual aceitável?


Turnitin é um serviço de verificação de originalidade e prevenção de plágio que analisa documentos textuais quanto a erros de citação ou cópia inadequada. Quando você envia seu artigo ou trabalho, o Turnitin o compara ao texto em seu enorme banco de dados de trabalhos dos alunos, sites, livros, artigos, etc. Desde 2017, a Universidade de São Paulo mantém o serviço acessível à sua comunidade, por meio da Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica (AGUIA). Esta matéria é uma compilação de algumas orientações disponíveis na Central de Ajuda do Turnitin.
Os documentos enviados ao Turnitin podem ser comparados com bilhões de documentos na Internet, dados arquivados na Internet que não estão mais disponíveis na web ativa, um depósito local de trabalhos anteriormente enviados e um conjunto de coleções de periódicos de assinatura e outras publicações. Eles podem ser comparados com qualquer um ou com todos esses depósitos, conforme a configuração específica da verificação dos documentos.
O documento de comparação é chamado de Relatório de similaridades. Esse documento detalha o texto correspondente ou similar entre um envio feito ao Turnitin e os documentos com os quais ele foi comparado. O Turnitin não identifica o plágio e sim a similaridade de textos.
A pontuação de similaridade é apenas uma porcentagem do material que corresponde às fontes disponíveis nos bancos de dados do Turnitin, incluindo a Internet.    Saiba mais.
Fonte: AGUIA - 03/07/20

ONU Mulheres completa dez anos e é parceira da USP na promoção da igualdade de gênero


Há uma década, em 2 de julho de 2010, a Assembléia Geral da ONU votou a criação da ONU Mulheres para atuar na defesa dos direitos das mulheres e meninas e na igualdade de gênero em todo o mundo. Nos últimos quatro anos, a USP segue conveniada à ONU Mulheres para promover projetos na área de igualdade de gênero e empoderamento das mulheres no âmbito da Universidade. 
Em 2015, a USP foi uma das dez universidades escolhidas mundialmente para fazer parte do projeto IMPACTO 10X10X10 do movimento #ElesPorElas (#HeForShe, em inglês) da ONU Mulheres, sendo a única da América Latina. O projeto convocou dez presidentes de empresas, dez chefes de governo e dez reitores de universidades para desenvolver iniciativas e advogar pela igualdade de gênero. Assim, em 2016, foi criado o Escritório USP Mulheres, vinculado ao Gabinete da Reitoria, com o objetivo de propor e coordenar ações entre a administração central e a comunidade universitária no que tange a essa temática.
Os representantes das dez universidades reúnem-se mensalmente por videoconferência e duas vezes ao ano de forma presencial com os responsáveis do #HeForShe para compartilhar desafios, experiências e planejar as próximas ações. Os avanços e resultados das universidades, empresas e governos são apresentados anualmente em um evento comemorativo do aniversário do movimento #HeForShe, logo após a realização da Assembleia Geral da ONU, no mês de setembro. Nessa ocasião, é lançado o relatório anual do projeto, chamado Parity Report, disponível no site do movimento #HeForShe, da ONU Mulheres. 
Devido à crise sanitária mundial de covid-19 e a todas as dificuldades sociais e econômicas dela decorrentes, a ONU Mulheres optou por passar este aniversário de maneira discreta, deixando as atividades de comemoração para o próximo ano. O Escritório USP Mulheres não poderia, porém, deixar de prestar sua homenagem e relembrar os anos de parceria.  Saiba mais.    
Fonte: AGUIA - 02/07/20

Editoras se unem para identificar imagens alteradas

As principais editoras de revistas científicas do mundo criaram um grupo de trabalho incumbido de criar normas e referendar tecnologias capazes de detectar imagens manipuladas ou duplicadas em papers. Ao contrário do que acontece com os textos submetidos, que podem ser avaliados rapidamente por softwares antiplágio, ainda não há ferramentas consideradas eficientes para rastrear artigos em larga escala em busca de imagens adulteradas. Já existem empresas que prestam serviços dessa natureza, mas quase todos os periódicos ainda recorrem ao olhar humano para identificar alterações. Sabe-se, porém, que elas são frequentes. Uma análise manual feita em 2016 em 20 mil artigos da área biomédica encontrou problemas em 4% desses papers.
O objetivo principal do grupo de trabalho é estabelecer requisitos mínimos para o desempenho eficiente de um software de detecção de imagens adulteradas. Outra meta é criar diretrizes gerais para lidar com diferentes tipos de alterações, que podem ser o resultado de equívocos, de esforços exagerados para realçar cores ou contraste, ou de fraudes. O grupo de trabalho tem representantes de empresas como a Elsevier, a Wiley, a Springer Nature, a Embo Press e a Taylor & Francis e foi criado pela associação de editoras científicas STM, com sede no Reino Unido.  Saiba mais.    
Fonte: Pesquisa FAPESP - jun. 2020