21 setembro 2020
18 setembro 2020
Sistema que identifica covid-19 em tomografias é selecionado em desafio internacional
Tecnologia foi desenvolvida por dois ex-alunos da USP utilizando diversos recursos de inteligência artificial que possibilitam ao sistema obter um aprendizado profundo a partir das imagens analisadas
Um sistema inteligente capaz de analisar automaticamente uma tomografia, identificando a probabilidade das imagens apresentarem características de um pulmão afetado pela covid-19. Não é ficção científica, essa ferramenta que utiliza diversos recursos de inteligência artificial já existe e foi criada por uma startup sediada em São Carlos, interior de São Paulo, a Visibilia.
A solução já conquistou o reconhecimento do Governo do Estado de São Paulo: está entre as duas selecionadas, na categoria tomografia computadorizada, pelo hub de inovação Ideia Gov em uma chamada pública destinada a encontrar as melhores iniciativas de inteligência artificial para diagnóstico da doença por meio de imagens médicas.
A nova tecnologia tem certidão de nascimento brasileira, mas os dois pesquisadores responsáveis por criá-la são peruanos: Gabriel Humpire-Mamani nasceu no sul do Peru, em Arequipa; e Jorge Valverde-Rebaza no norte do país, em Trujillo. Mas os caminhos dos dois só se cruzaram em 2011, no Brasil, quando ambos se tornaram pós-graduandos no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos (confira no quadro abaixo a trajetória dos pesquisadores). Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 18/09/20
A nova tecnologia tem certidão de nascimento brasileira, mas os dois pesquisadores responsáveis por criá-la são peruanos: Gabriel Humpire-Mamani nasceu no sul do Peru, em Arequipa; e Jorge Valverde-Rebaza no norte do país, em Trujillo. Mas os caminhos dos dois só se cruzaram em 2011, no Brasil, quando ambos se tornaram pós-graduandos no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos (confira no quadro abaixo a trajetória dos pesquisadores). Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 18/09/20
Atualização dos procedimentos para cadastro do Pós-Doutorado no sistema Atena
Informamos que encontra-se disponível no site do CENA – Pesquisa> Programas de Pesquisa> Pós-Doutorado, e o procedimento atualizado para cadastro no Programa de Pós-Doutorado (inscrição, prorrogação e conclusão).
Dessa forma, a inscrição do candidato é cadastrada pelo supervisor, no sistema Atena. As prorrogações e conclusões serão cadastradas pelo pós-doutorando, no sistema Atena.
Esse procedimento vem sendo utilizado pelas Comissões de Pesquisa da USP, desde a divulgação da Resolução CoPq 7406/2017 (alterada pela Resolução CoPq nº 7660/2019).
Segue anexa a sequência do procedimento, como se encontra disponível no site do CENA. Formulário e Anexos mencionados, também estão lá disponibilizados.
O manual Ajuda está disponível no próprio sistema Atena: Programas> Pós doutorado> Ajuda. Fonte: Seção de Apoio Acadêmico do CENA-USP - 18/09/20.
Pesquisa mostra que investimento em universidades retorna à sociedade
O investimento em ensino público de qualidade como forma de beneficiar a sociedade é uma iniciativa que dá frutos, de acordo com estudo divulgado hoje (17), por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp). O que se destaca é que as verbas aplicadas na formação de alunos de graduação das três instituições retornam na forma de produtividade profissional, com valor 14,5% maior.
Para demonstrar os resultados, no artigo As três grandes universidades públicas paulistas valem o que custam?, os pesquisadores Carlos Azzoni, Moisés Vassallo e Eduardo Haddad estabeleceram um comparativo salarial. Isso se explica porque, na economia, o nível de produtividade pode ser medido pela remuneração. A conclusão foi de que, somados, os orçamentos das instituições totalizavam R$ 10,98 bilhões, enquanto a produtividade dos egressos equivalia a R$ 12,57 bilhões, em 2018.
Para demonstrar os resultados, no artigo As três grandes universidades públicas paulistas valem o que custam?, os pesquisadores Carlos Azzoni, Moisés Vassallo e Eduardo Haddad estabeleceram um comparativo salarial. Isso se explica porque, na economia, o nível de produtividade pode ser medido pela remuneração. A conclusão foi de que, somados, os orçamentos das instituições totalizavam R$ 10,98 bilhões, enquanto a produtividade dos egressos equivalia a R$ 12,57 bilhões, em 2018.
Descobriu-se que, naquele ano, os estudantes de graduação da USP, Unicamp e Unesp apresentaram uma produtividade 62% maior do que trabalhadores que obtiveram o diploma universitário por outras instituições de ensino do país.
O estudo destaca, ainda, que egressos das três universidades paulistas atingem uma produtividade 24% superior à média de todos os trabalhadores e de 30% acima do conjunto de trabalhadores do setor privado. Cada egresso das três universidades teve um acréscimo de produtividade anual médio de R$ 27,8 mil em relação aos demais trabalhadores com nível superior. Saiba mais. Fonte: Jornal da Ciência - 18/09/20
17 setembro 2020
Década da Biodiversidade termina sem nenhuma meta cumprida
A chamada Década da Biodiversidade se encerra neste ano com um balanço desolador. Apesar de alguns avanços importantes obtidos em algumas áreas, nenhuma das 20 metas adotadas pela Convenção das Nações Unidas sobre a Diversidade Biológica (CDB) para o período 2011-2020 foi completamente atingida, e apenas seis foram parcialmente alcançadas, segundo um relatório divulgado na última terça-feira, 15 de setembro. Espécies continuam a ser ameaçadas de extinção em grande número e as áreas naturais das quais elas — e a própria espécie humana — dependem para sobreviver continuam a ser degradadas ou destruídas em grande escala ao redor do mundo.
O relatório divulgado nesta semana é a quinta edição do Panorama Global da Biodiversidade (GBO 5, em inglês), que traz uma revisão completa dos avanços (e retrocessos) obtidos ao longo dos últimos dez anos na execução do Plano Estratégico para a Biodiversidade 2011-2020, que foi aprovado em 2010 pela CDB. Parte essencial desse plano são as 20 Metas de Aichi — assim chamadas em função do local onde elas foram acordadas, no Japão —, que contemplam 60 objetivos relacionados à conservação e ao uso sustentável da biodiversidade mundial. Desses 60 objetivos, segundo o relatório, apenas 7 foram atingidos; houve avanços em 38; nenhuma mudança em 9; retrocessos em 4; e não foi possível estabelecer uma avaliação em 2. Leia o texto.
Fonte: Jornal da USP - 17/09/20
E-books estão disponíveis em biblioteca digital para comunidade USP
Desenvolvida para ser o melhor provedor de conteúdo universitário do Brasil e a melhor solução digital de e-books para instituições de ensino superior, a Minha Biblioteca é uma plataforma digital de livros que possui um vasto acervo de títulos técnicos e científicos.
Formada por mais de 12 grandes editoras acadêmicas do Brasil e 15 selos editoriais, por meio da Minha Biblioteca, estudantes, professores e profissionais têm acesso rápido, fácil e simultâneo a milhares de títulos, basta que haja acesso à internet.
Formada por mais de 12 grandes editoras acadêmicas do Brasil e 15 selos editoriais, por meio da Minha Biblioteca, estudantes, professores e profissionais têm acesso rápido, fácil e simultâneo a milhares de títulos, basta que haja acesso à internet.
A comunidade USP tem à disposição mais uma opção de acesso a conteúdos digitais. Voltado especialmente à formação de alunos da área da saúde, o catálogo “Medicina & Saúde” conta
com livros digitais em português. A coleção está disponível na plataforma Minha Biblioteca, que oferece acesso a milhares de livros eletrônicos das principais editoras do país. A plataforma pode ser acessada por computadores, tablets ou smartphones. Os leitores poderão encontrar conteúdos relacionados à Medicina, Saúde Pública, Enfermagem, Farmácia, Química, Psicologia, Odontologia, entre outros, além de amplo acervo composto por centenas de livros da bibliografia básica. A plataforma oferece ao usuário uma série de recursos de apoio à experiência de leitura e estudo, como anotações nas páginas, marcadores de texto e cópia de parte do conteúdo, além da opção “Ler em voz alta”, disponível no menu inferior. Cada e-book também pode ser adicionados à seção “Meus livros”, uma espécie de estante virtual personalizada. Ao finalizar a leitura, o usuário pode escolher “Devolver” o livro ao catálogo. Leia o Tutorial.Fonte: Plataforma Minha Biblioteca - 17/09/20
Profissionais formados na USP, Unesp e Unicamp têm produtividade maior
Imagine duas pessoas, com o mesmo nível universitário, idade, gênero, ocupação, tempo de emprego, trabalhando no mesmo Estado e setor de atividade. Se uma delas tiver feito a graduação na USP, na Unesp ou na Unicamp, o diferencial de produtividade, em 2018, terá sido 24% maior em comparação a um profissional graduado em outras universidades, sejam elas públicas ou privadas. Caso não sejam levadas em conta variáveis como gênero, idade, unidade federada, entre outras, o diferencial bruto será 62% maior.
No longo prazo, ou seja, pensando em uma carreira profissional de 40 anos (no caso dos graduados) e de 35 (no caso dos pós-graduados), o valor gerado pela produtividade dos profissionais formados por USP, Unesp e Unicamp é maior do que o investimento que a sociedade faz para manter essas instituições. Como se sabe, as três universidades estaduais paulistas são bancadas pelo repasse de 9,57% da arrecadação do ICMS.
Os dados são de um estudo publicado nesta quinta-feira (17) pelo Núcleo de Economia Regional e Urbana (Nereus) da USP. O levantamento “As Três Grandes Universidades Públicas Paulistas Valem o que Custam?“ foi produzido pelos professores Carlos Roberto Azzoni e Eduardo A. Haddad, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP, e Moisés Vassallo, da Universidade Federal de Itajubá, a pedido dos reitores da USP, Unesp e Unicamp.
Fonte: Jornal da USP - 17/09/20
16 setembro 2020
A contribuição da normalização técnica para as cidades inteligentes
A ABNT NBR ISO 37122:2020 define cidade inteligente como aquela que aumenta o ritmo em que proporciona resultados de sustentabilidade social, econômica e ambiental e que responde a desafios como mudanças climáticas, rápido crescimento populacional e instabilidades de ordem política e econômica, melhorando fundamentalmente a forma como engaja a sociedade, aplica métodos de liderança colaborativa, trabalha por meio de disciplinas e sistemas municipais, e usa informações de dados e tecnologias modernas, para fornecer melhores serviços e qualidade de vida para os que nela habitam (residentes, empresas, visitantes), agora e no futuro previsível, sem desvantagens injustas ou degradação do meio ambiente natural.
Nesta norma publicada, encontram-se 80 indicadores para cidades inteligentes contemplando 19 temas: economia, educação, energia, meio ambiente e mudanças climáticas, finanças, governança, saúde, habitação, população e condições sociais, recreação, segurança, resíduos sólidos, esporte e cultura, telecomunicação, transporte, agricultura local/urbana e segurança alimentar, planejamento urbano, esgotos, água. Estes indicadores foram escolhidos de tal forma a constituir um conjunto sistêmico com um número mínimo de itens e estão alinhados com as diretrizes dos ODS da ONU, da ITU-International Telecommunication Union e da IEC-International Electrotechnical Commission.
A leitura atenta destes indicadores nos aponta para a tecnologia como um dos componentes importantes das cidades inteligentes sem que seja considerada como a sua característica principal, devendo ser utilizada de maneira harmônica como todos os demais componentes que tornem a cidade um território adequado para os seus cidadãos. Saiba mais.
Fonte: Jornal da USP - 16/09/20
Fonte: Jornal da USP - 16/09/20
Resolução CoPq Nº 8.012 - trabalhos e pesquisa de campo
Foi publicada ontem, 15 de setembro de 2020, a Resolução CoPq Nº 8.012, que dispõe sobre a realização de trabalhos ou pesquisa de campo, enquanto estiver vigente o Plano USP para o retorno gradual das atividades presenciais. Fonte: CoPq-USP - 15/09/20
Plataforma Acácia: genealogia acadêmica do Brasil
A Plataforma Acácia foi concebida com o intuito de documentar as relações formais de orientação no contexto dos programas de pós graduação brasileiros. Isto é feito utilizando dados disponibilizados pela Plataforma Lattes, que atualmente concentra mais de 6,3 milhões de currículos acadêmicos. A documentação é feita sob a forma de grafos de genealogia acadêmica, em que cada vértice representa um pesquisador e cada aresta uma relação de orientação concluída entre dois pesquisadores (orientador e orientado). Para maiores informações sobre o processo de construção da plataforma, consulte a página Sobre.
O termo Acácia é uma inspiração da árvore Acácia, uma espécie nativa do sudeste Australiano. O formato da copa desta espécie assemelha-se com os grafos de genealogia acadêmica identificados no contexto brasileiro, ou seja, são compactos em termos de altura, indicando que no Brasil a Ciência é jovem (possui poucas gerações de doutores e mestres), mas largos, em termos de comprimento. Fonte: UFABC - 16/09/20
15 setembro 2020
Como soluções inovadoras desenvolvidas na USP chegam à sociedade?
Todo o conhecimento científico, tecnológico e cultural produzido na universidade é um patrimônio à disposição da sociedade. Mas parte dessa produção, para chegar às pessoas, precisa ser transformada em tecnologias, em produtos aplicáveis para melhorias de processos, para industrialização, serviços. E para isso ocorrer, centros de pesquisa realizam parcerias com empresas, que adquirem o direito de produzir em larga escala e comercializar essas soluções. Em linhas gerais, esse é o processo que define a inovação: desenvolver um produto (bem/serviço) novo ou significativamente melhorado, ou criar novos processos e métodos de melhorias.
O acesso à produção industrial e intelectual da universidade pode ser obtido através da aquisição de patentes, marcas, direitos autorais de livros, softwares, músicas, entre outras criações. Na USP, quem coordena essa intermediação e fornece apoio aos pesquisadores, alunos e funcionários em relação ao setor produtivo é a Agência USP de Inovação (Auspin).
Marcos Martins, coordenador da agência, argumenta que a inovação no ambiente acadêmico pode ser gerada a partir de uma pesquisa ou ideia de um docente que deseja produzir mais do que artigos e papers. “Isso não é conflito de interesse; pelo contrário. E deve ser estimulado, não punido”.
Mais do que buscar parcerias com empresas, a USP tem atuado para estimular o empreendedorismo na sua própria comunidade acadêmica. Ou seja, incentivar os pesquisadores a transformarem suas soluções inovadoras em negócios. A Universidade sedia dois parques tecnológicos, um em São Paulo (Cietec) e outro em Ribeirão Preto (Supera), além de incubadoras e aceleradoras de empresas. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 15/09/20
Em defesa da autonomia das universidades
A autonomia financeira conquistada pelas três universidades estaduais paulistas – USP, Unesp e Unicamp – por meio do decreto 29.598, de fevereiro de 1989, encontra, de tempos em tempos, resistência em instâncias governamentais, resultado de informação incorreta ou insuficiente.
Há impressão de que, com a autonomia, as instituições podem gastar os recursos a seu bel-prazer. Ao contrário, os gestores têm a responsabilidade de administrar as universidades com os recursos disponíveis, o que inclui o pagamento dos salários dos ativos e dos aposentados. Como em qualquer organização séria, as despesas devem ser compatíveis com a receita.
Os recursos repassados para as universidades estaduais paulistas são 9,57% do que o Estado arrecada com o ICMS e a flutuação do imposto recolhido se reflete diretamente nos repasses. Nos últimos anos, quando a arrecadação foi reduzida significativamente devido à instabilidade na economia, os repasses mensais diminuíram em relação aos previstos pelo Estado. As três universidades enfrentaram dificuldades financeiras, superadas por medidas duras de contenção dos gastos. No caso da USP, de 2015 a 2019, os repasses foram reduzidos em 4,63% do que o previsto. Leia a íntegra do texto. Fonte: Jornal da USP - 15/09/20
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