02 outubro 2020

Professores da USP dão orientações contra as fake news

Com as proximidades das eleições municipais, cresce o risco de proliferação das fake news. Contra essa ameaça, docentes da USP se colocam à disposição para orientar a sociedade sobre como identificar, evitar e combater essa prática. Na Escola de Comunicações e Artes (ECA), professores e alunos se mobilizaram para produzir uma série de podcasts que trata do tema. Já o professor Pablo Ortellado, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, concedeu ao Jornal da USP no Ar, da Rádio USP (93,7 MHz), uma entrevista em que analisa justamente o uso de fake news no próximo pleito.
Reunindo contribuições de professores, ex-estudantes e colaboradores de outras instituições acadêmicas, a série procura utilizar o conhecimento em defesa da democracia e da cidadania, de acordo com Maluly. Segundo ele, os podcasts são gravados pelos próprios participantes a partir de um pequeno roteiro. Em cada episódio, um convidado tece suas considerações sobre o combate às fake news, em áudios que variam de 50 segundos a pouco mais de oito minutos. Eles se apresentam, dão seu recado e finalizam com as palavras do projeto: “Esta é uma luta da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo contra a proliferação das fake news”.    
Saiba mais.    Fonte: Jornal da USP - 01/10/20

30 setembro 2020

9 de novembro – novo prazo para os empréstimos


Sanções contra as fábricas de papers

Os ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia da China ampliaram as sanções para casos de má conduta científica. Uma novidade das novas regras, que entraram em vigor em setembro e detalham 64 tipos de violações e suas respectivas punições, é que elas atingem não só delitos cometidos por estudantes, pesquisadores, editores de revistas acadêmicas e gestores, como também por indivíduos ou empresas de fora das instituições científicas que participem de fraudes e falsificações. Um dos alvos dessa mudança são as chamadas “fábricas de 
papers”, serviços ilegais que produzem artigos sob demanda, muitas vezes com dados falsificados, e os submetem a periódicos acadêmicos em nome de pesquisadores. A principal forma de punição prevista é financeira: quem se envolver em casos de má conduta pode perder financiamento público, além ter o nome inscrito em um banco de dados que restringe o acesso a crédito e a serviços (ver Pesquisa FAPESP nº 276). “O banco de dados pode servir como uma ferramenta poderosa para fazer as pessoas pensarem duas vezes antes de cometer uma fraude científica”, disse Dai Guoqing, diretor do escritório de integridade científica do Ministério da Ciência e Tecnologia chinês, segundo o jornal China Daily.
Desde 2015 os pesquisadores da China são proibidos de utilizar serviços terceirizados para escrever manuscritos ou enviá-los para publicação – o limite permitido é o da correção gramatical ou técnica do conteúdo.   Saiba mais.    Fonte: Pesquisa FAPESP - set. 2020

Levantamento de Competências USP 2020


A Agência USP de Inovação (Auspin) iniciou o projeto de Levantamento de Competências USP 2020, no primeiro semestre em todos os campi, cujas informações já podem ser consultadas nesta versão do Portal Solus. 
A participação dos docentes do CENA-USP neste levantamento garantirá a visibilidade da representação institucional do Cena em PD&I, o que facilitará a conexão entre diferentes agentes do ecossistema de inovação. Acesse o link do formulário
Fonte: ESALQNet - 29/09/20  

Eventos acontecem no dia 30 de setembro

                    

                    

A contribuição da USP para a sociedade

Exposição virtual, vídeos e publicações promovidos pela Pró-Reitoria de Pesquisa da USP apresentam as contribuições da pesquisa feita na Universidade para o cotidiano das pessoas

As pesquisas produzidas pela USP impulsionam o desenvolvimento científico, tecnológico e intelectual do País e são importantes para a sociedade e para a vida cotidiana das pessoas, mesmo que às vezes não percebemos como se dá essa contribuição. Num primeiro momento, s
ão números e indicadores que deixam mais visíveis essa importância, como aqueles que colocam a USP na posição de melhor universidade ibero-americana e oitava universidade mais produtiva no mundo, segundo prestigiosos rankings mundiais.

A Pró-Reitoria de Pesquisa da USP tem investido, desde o início do ano, em produções que buscam mostrar de maneira simples e clara a contribuição e o impacto dessas pesquisas, tentando aproximar o público, fazer entender o que é feito nos laboratórios e como isso retorna em benefícios para as pessoas. A iniciativa, chamada Você e a USP – A Universidade de São Paulo sempre presente na sua vida, inclui exposição, vídeos e publicações.

folheto eletrônico da série Você e a USP resume um pouco dessa trajetória. O material mostra a importância da autonomia universitária na construção da excelência e números de destaque no contexto do ensino, da pesquisa e da extensão. Também explica o que é a pesquisa científica e como o conhecimento é gerado a partir dela, além de reunir uma amostra da produção da USP em áreas estratégicas como Materiais Sustentáveis e Energia Limpa, Campo e Meio Ambiente, Cidades, Saúde e no enfrentamento da pandemia de coronavírus. Clique na imagem para conferir a publicação.     Saiba mais.    Fonte: Jornal da USP - 29/09/20


Reator utiliza luz ultravioleta para descontaminar vegetais

Um reator capaz de descontaminar vegetais foi desenvolvido em uma pesquisa feita no Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP. O equipamento, que foi feito a partir de tecnologia totalmente brasileira, utiliza a luz ultravioleta (UV) para desativar microrganismos nocivos à saúde humana. Um artigo acerca do estudo foi publicado na revista científica Journal of Applied Chemistry em dezembro de 2019.
A ideia para construir o reator surgiu a partir da demanda de uma empresa de alimentos no México chamada La Hacienda, que estava tendo problemas na área de contaminação. As dificuldades, que incluíam uso excessivo de agentes químicos, comprometeram as exportações para a Europa, por exemplo. Então, um grupo de empresários convidou o professor Vanderlei Bagnato, do Grupo de Óptica do IFSC, e o engenheiro de alimentos Bruno Pereira de Oliveira para conhecer a planta produtiva da empresa e fazer uma parceria.  
Saiba mais.    Fonte: Jornal da USP - 29/09/20

29 setembro 2020

ScienceDirect eBooks trial ampliado até 30 de outubro

                               

Apresentação e slides de webinários já disponíveis

                            

O que eu aprendi dando aulas teóricas on-line durante a pandemia

A pandemia de covid-19 me fez interagir com os estudantes de uma maneira diferente. O olho-no-olho se transformou em tela-na-tela e, no começo, a única coisa que eu queria era ensinar da mesma forma que eu fazia presencialmente. Depois de seis meses, descobri que esse era o objetivo errado. Esse artigo relata o que eu aprendi tentando ensinar superando as dificuldades impostas pelo distanciamento social. Eu não sou um educador no sentido stricto da palavra. Sou um químico curioso que quer expressar algumas ideias que podem ressonar em pessoas que, como eu, gostam de ensinar.
Eu aprendi a preparar aulas mais envolventes. Não me entenda mal. Eu sempre preparo a aula, mesmo as que já dei muitas vezes antes. Mas o isolamento me forçou a gravar as aulas e as minhas aulas gravadas eram (e talvez ainda sejam) chatas – muito chatas. Então, procurei exemplos de aulas no YouTube. Quanto mais curta, direta e clara a aula, mais vontade eu tinha de explorar o assunto. O problema é que as minhas aulas não foram preparadas para 20 minutos, elas sempre duravam pelo menos o triplo desse tempo. Condensar uma aula de química de uma hora em 20 minutos de vídeo não me pareceu ser a forma mais adequada de preservar a integridade psicológica dos espectadores. O caminho que eu encontrei foi separar as aulas em perguntas simples que permitiam apresentar conceitos mínimos, uma de cada vez, mas de forma integrada. Uma aula, um conceito. Várias aulas, uma ideia. Durante esse processo, eu tive que abrir mão de inúmeros detalhes que eu ensinava nas aulas presenciais e isso acabou sendo… bom. Esses conceitos foram, felizmente, descobertos pelos estudantes e se transformaram nas perguntas certas.   Leia a íntegra do texto.    Fonte: Jornal da USP -  28/09/20 

Você já foi vítima de “zoombombing”?

O professor Fernando Redigolo explica que esse fenômeno, recente, trata das vulnerabilidades que resultam em invasões a videoconferências e podem ser evitadas com ajustes na configuração

O uso de plataformas de videochamadas cresceu exponencialmente com a pandemia e a necessidade do home office e ensino a distância. Com isso, a segurança do usuário se tornou uma questão importante. Um fenômeno recente, apelidado de zoombombing, diz respeito a invasões desses encontros on-line e podem ser evitadas, na maioria das vezes, apenas ajustando as configurações da reunião.

O professor Fernando Redigolo, que também é pesquisador sênior do Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores do Departamento de Engenharia da Computação e Sistemas Digitais da Escola da Politécnica da USP, conta que é necessário conhecer as plataformas e as melhores formas de usá-las, considerando o tipo de encontro virtual. De forma geral, “colocar senha ou usar a ferramenta de sala de espera, na qual o convidado precisa ser aprovado pelo criador da reunião antes de entrar de fato, já ajudam a ter mais controle dos participantes e garantir maior segurança”, de acordo com o especialista.

Ao analisar a fundo as configurações de plataformas como Zoom e Google Meet, Redigolo também elaborou um guia público que auxilia na criação de uma videoconferência mais segura. Para ter acesso, basta clicar neste link.  Saiba mais ouvindo a matéria na íntegra.  

Fonte: Jornal da USP - 28/09/20


28 setembro 2020


Mais de 100 títulos da World Scientific Publishing disponíveis para consulta

O Portal de Periódicos CAPES disponibiliza aos usuários da comunidade acadêmico-científica brasileira a base de dados da World Scientific Publishing. São mais de 100 periódicos em texto completo, com período de cobertura que varia de 2001 até o presente. Os títulos são especializados em Medicina, Engenharias, Física, Economia e Ciências da Computação.

Ao entrar na base, o usuário encontra dicas do editor para ampliar a experiência de pesquisa. Além de inserir palavras-chave relevantes, conferir se os termos estão escritos corretamente e experimentar termos diversos relacionados a um mesmo assunto (e expressões gerais), existem ainda outras instruções que impactam na recuperação de resultados.
O editor também orienta sobre buscas booleanas, como utilizar aspas para pesquisar frases exatas, formas de uso de ponto de interrogação ou asterisco como curingas para otimizar os resultados e formato correto para inserção do DOI (Digital Object Identifier) na busca.
A World Scientific Publishing foi criada em 1981 e publica cerca de 600 novos títulos por ano, além de 130 periódicos em vários campos. Muitas obras da editora são adotadas por instituições internacionalmente renomadas, como as universidades de Harvard, Stanford e Princeton.
Para visualizar o conteúdo da editora, os usuários têm duas alternativas: acessar o link de pesquisa buscar base – e utilizar o termo de consulta “World Scientific” – ou selecionar o Editor/Fornecedor “World Scientific Publishing” na opção buscar periódico.    
Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 28/09/20

26 setembro 2020

O PL 529 prejudica a ciência paulista

Gestores e pesquisadores da USP afirmam que o projeto é um retrocesso, uma punição ao sucesso da universidade e compromete o desenvolvimento do conhecimento no País

O Projeto de Lei 529, que deverá ser votado nesta semana, que começa em 28 de setembro, retira recursos do caixa das três universidades estaduais paulistas, redirecionando-os ao orçamento do governo do Estado de São Paulo em 2021, com o objetivo de promover “ajuste fiscal e equilíbrio das contas públicas”, em função da menor arrecadação causada pela pandemia.

O projeto, que afeta diretamente a autonomia administrativa e financeira de que as universidades dispõem desde 1989, é unanimemente criticado pela comunidade da USP.

Jornal da USP e a Rádio USP reuniram e apresentam aqui depoimentos e outras manifestações da comunidade a respeito do PL 529.    Fonte: Jornal da USP - 25/09/20


25 setembro 2020

Os múltiplos usos sociais dos acervos da USP

Exemplos do empenho da Universidade em preservar, restaurar, divulgar e gerar conhecimentos com as coleções sob sua guarda

Eles poderiam estar perdidos para sempre: obras de arte, cerâmicas amazônicas milenares, fotografias antigas, os primeiros mapas a descrever o Brasil, ainda no século 16, manuscritos originais de grandes escritores, exemplares de animais extintos. Ao longo das últimas oito décadas, acervos de valor inestimável foram entregues aos cuidados da USP, que, através de seus pesquisadores, tratou, recuperou, preservou, exibiu em público e estudou esses tesouros. O resultado – também inestimável – pode ser parcialmente verificado na forma de ensino consistente, formulação de teorias que explicam com mais exatidão o mundo natural e as sociedades humanas, produção de pesquisas de impacto internacional e a possibilidade de contemplar peças que enriquecem, inspiram, emocionam e deslumbram o coração e a mente.

Na reportagem a seguir, o Jornal da USP apresenta seis acervos da Universidade, abrigados no Museu de Arte Contemporânea (MAC), no Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE), no Museu Paulista (MP), no Museu de Zoologia (MZ), no Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) e na Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM). Pequena parcela das centenas de coleções mantidas pela USP, eles são exemplos do empenho com que a Universidade acolhe patrimônios públicos, evita sua perda e dá a eles um uso social, beneficiando toda a sociedade.  Saiba mais.    

Fonte: Jornal da USP - 25/09/20

Portal com Projeções Climáticas no Brasil é lançado pelo Inpe


Dados de projeções climáticas derivados de modelos globais e regionais, gráficos e diversas outras informações relacionados à mudança do clima, sobre todo o território nacional do Brasil, estão disponíveis, a partir de 24 de setembro de 2020 no site Projeções Climáticas no Brasil em http://pclima.inpe.br

Cada um dos aspectos e dados escolhidos para fazer parte do portal teve como objetivo automatizar o processo de visualização, facilitar o entendimento e a fácil extração das informações, tanto por técnicos especialistas, quanto pela comunidade em geral. 

O objetivo é de forma intuitiva disseminar o acesso a esses dados, que por vezes é de difícil acesso e interpretação por usuários não técnicos. O portal será atualizado e serão incorporados novos conjuntos de dados a partir das necessidades que surgirem.

O site reúne os mais variados dados atualizados sobre projeções climáticas no país, além de funcionalidades que permitem o usuário conhecer, visualizar e realizar o download das informações em diferentes formatos e que podem auxiliar em estudos dos impactos da mudança do clima em diversos setores socioeconômicos como agrícola, energético, saúde, recursos hídricos, ecossistemas, cidades, e outros.

O portal, único no Brasil, foi idealizado pela Coordenação-Geral de Ciências da Terra CGCT do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE, com apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações MCTI e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq. O trabalho foi executado pelas nossas equipes da Divisão de Impactos, Adaptação e Vulnerabilidades DIIAV, Divisão de Modelagem do Sistema Terrestre DIMNT e Divisão de Previsão de Tempo e Clima DIPTC em colaboração com diversas instituições internacionais. Fonte: Jornal da Ciência - 25/09/20


Um pacto pela ciência

“USP, Unesp e Unicamp unidas em torno de um projeto de governança com visão de futuro”, escreve Jacques Marcovitch, professor emérito da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP, em artigo para o Estadão


No curso da pandemia de covid-19 tornaram-se visíveis os benefícios sociais proporcionados pelas três universidades estaduais de São Paulo, representadas por seus cientistas, laboratórios e hospitais de grande porte. Esse sistema de ensino, pesquisa e extensão de serviços à comunidade, formado pela USP, pela Unicamp e pela Unesp, responde por 34% da produção científica de todo o País, com estudos de alto impacto. E quando falamos de impacto elevado nos referimos, sobretudo, a conhecimentos geradores de proveito para a sociedade. 

Mesmo com o significativo desempenho já mencionado, as três instituições empenham-se, conjuntamente, no Projeto Métricas, com apoio da Fapesp, no objetivo de aprimorar o desempenho acadêmico e fortalecer mais ainda sua presença nas comparações internacionais. Esse projeto é fruto de inédita parceria entre a USP, a Unicamp e a Unesp e pode ser visto como um pacto pela ciência, no qual será indispensável a participação do Executivo, do Legislativo e da sociedade civil.    Veja o texto na íntegra.

Fonte: O Estado de S. Paulo - 25/09/20

Comunicado nº 8 da FAPESP sobre a COVID-19

Em função da pandemia de COVID-19, da greve dos Correios e dos questionamentos que estão sendo encaminhados à Fundação, a direção da FAPESP entra em contato novamente para orientar a comunidade científica e tecnológica de São Paulo em relação às seguintes questões:

1. Prorrogação de Compromissos (altera os itens “2” e “I” do Comunicado nº 2, Art. 5º da Portaria CTA n. 15/2020 e item “4” do Comunicado nº 6) .

A data-limite de entrega de todas as Prestações de Contas, Complementos de Prestação de Contas, Relatórios Científicos e Atas de Defesa, anteriormente prorrogada conforme Comunicado nº 6, bem como as datas de compromissos com vencimento previsto para o mês de outubro de 2020 ficam prorrogadas de acordo com o seguinte cronograma:

a) Compromissos com vencimento original entre março e setembro: entrega até 31/10/2020;

b) Compromisso com vencimento original em outubro: entrega até 30/11/2020.

Compromissos com vencimento a partir de 01/11/2020 seguem com suas datas mantidas.

Todas as Prestações de Contas, bem como os Relatórios Científicos de processos que tramitam em formato impresso, poderão ser enviados à FAPESP por correspondência, enquanto permanecer suspenso o atendimento presencial pela Fundação.

Caso haja necessidade de nova prorrogação de prazo, o Pesquisador Responsável deverá submeter solicitação justificada para análise da FAPESP.    Saiba mais

Fonte: Agência FAPESP - 25/09/20