20 outubro 2020

Pesquisadores criam ingredientes para produzir comida por impressão 3D

Engenheiros de alimentos desenvolveram géis à base de amidos modificados que podem ser usados para produção de alimentos 3D

Em um futuro próximo, imagina-se que será possível produzir alimentos com formatos, texturas, sabores e cores personalizadas, mais atraentes e saudáveis para crianças e idosos, por exemplo, por meio de impressão 3D. Um grupo de pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz  (Esalq) da USP, em Piracicaba, em parceria com colegas da Ecole Nationale Vétérinaire Agroalimentaire et de l’Alimentation Nantes Atlantique (Oniris) e do Institut National de la Recherche pour l’agriculture, l’alimentation et l’environnement (INRAE), da França, está avançando na viabilização dessa ideia. Eles desenvolveram géis a base de amidos modificados que podem ser usados como “tintas” para a produção de alimentos por impressão 3D.

“Desenvolvemos ao longo dos últimos anos diferentes tecnologias para modificação de amidos e obter géis com as características ideais para serem usados como ‘tintas’ para produzir alimentos por impressão 3D”, disse à Agência Fapesp Pedro Esteves Duarte Augusto, professor da Esalq e coordenador do projeto.  Para ler a matéria na íntegra clique aqui.    

Fonte: Jornal da USP - 20/10/20


Por que confiar nas ciências? Ciclo de palestras on-line vai responder

Durante nove semanas, especialistas de várias áreas vão debater sobre o mundo científico e construir respostas que dialoguem com a sociedade















Ao longo dos séculos, as ciências ganharam importância fundamental, não só por explicarem fatos acerca do Universo, mas também por serem grandes responsáveis pela evolução da humanidade. Mas elas são totalmente confiáveis ou devem ser questionadas? Um evento promovido pelo grupo de pesquisa Teoria e História do Conhecimento (TeHCo), do Instituto de Física (IF) da USP, em São Paulo, possui como objetivo debater esta questão. 

Trata-se do Por Que Confiar nas Ciências? Epistemologias para nosso tempo, um ciclo de palestras com especialistas de diversas áreas científicas, como filosofia, ciências da natureza (física, química) entre outras. Por meio de encontros on-line, os cientistas irão debater assuntos como a crise de confiança na ciência, quais os problemas e desafios dela, além de desmistificar conceitos envolvidos na teoria da evolução e no mundo subatômico, por exemplo. 

“Confiar na ciência vai além de respostas simplificadas. Apesar de didáticas, algumas respostas simplificam demais a questão, outras idealizam, criando visões caricatas sobre o que seria o método científico”, disse o coordenador do evento, professor Ivã Gurgel, do Instituto de Física.

Veja a programação.     Fonte: Jornal da USP - 20/10/20


Slides e gravação do webinar Crossmark

O CrossMark, iniciativa de vários editores da CrossRef, fornece uma maneira padrão para os usuários localizarem a versão oficial de um documento. Em apenas um clique no ícone CrossMark, os usuários conseguem ver o status de uma publicação. Ou seja, visualizam seu histórico completo: se ela foi corrigida, retratada, removida ou substituída. O botão Crossmark pode, inclusive, ser incorporado aos PDFs das publicações.

Ao aplicar o ícone Crossmark em cada artigo, a Even3 Publicações se compromete em manter os leitores informados sobre a integridade do conteúdo publicado, alertando-os sobre possíveis atualizações, correções e retratações. Sendo assim, ao clicar no ícone Crossmark, o usuário conseguirá acessar cada versão do artigo, acompanhando seu histórico de modificações.
Slides  |  Gravação

 

Acesso Aberto: saiba mais sobre esse movimento

Entenda o que é Acesso Aberto
O Acesso Aberto é um movimento mundial e refere-se à disponibilidade e acesso gratuito por qualquer pessoa aos resultados de pesquisas científicas. Esse acesso é proporcionado por meio do site do editor da publicação ou por meio de depósito em um repositório institucional ou temático.
Embora a Universidade de São Paulo sempre tenha promovido o acesso aberto ao conhecimento e aos resultados de suas pesquisas, foi há cerca de dez anos que o movimento do Acesso Aberto (Open Access) iniciou-se na Universidade. Saiba mais sobre a Política de Informação e o Repositório da Produção USP.
A Portaria CTA nº 01/2019 da Fapesp institui a “Política para Acesso Aberto às Publicações Resultantes de Auxílios e Bolsas FAPESP”.
Antes de enviar sua publicação para um periódico, descubra quais são suas opções para o acesso aberto e se essas opções estão em conformidade com as políticas de seu financiador e de sua instituição. Como alternativa, você pode entrar em contato com a Biblioteca da sua Unidade para receber orientações específicas.
Saiba mais sobre os procedimentos de envio das suas publicações para a Biblioteca da sua Unidade, para depósito no Repositório da Produção USP.
Saiba mais sobre o Repositório da Produção USP.     Fonte: AGUIA - 19/10/20

Você conhece a USP e sabe quais serviços ela oferece à sociedade?

Universidade lança documento on-line que reúne informações sobre sua infraestrutura em diferentes cidades, que vai desde cursos a atendimento de saúde à população

Para que todos possam conhecer melhor a Universidade, o que ela faz e o que oferece, a USP publicou, agora em outubro, sua Carta de Serviços. Um grande inventário on-line de todos os serviços que a Universidade presta para dois públicos: sua comunidade interna e comunidade externa.
São 259 páginas nas quais é possível entender a organização da Universidade, conferir os endereços de sites de cada centro de ensino, pesquisa e apoio, além de descobrir cursos, locais de atendimentos em saúde, opções de passeios culturais e científicos etc. O melhor de tudo: quase tudo que a USP oferece é gratuito.
No texto de apresentação da publicação, o reitor da USP, Vahan Agopyan, destaca que a Universidade sempre teve a transparência das suas atividades como uma obrigação para com a sociedade que a mantém.
Dentre as grandes universidades brasileiras, foi a primeira a preparar e divulgar um anuário estatístico e a realizar e difundir avaliações internas, ambos ainda na década de 80 do século passado. Mais recentemente, foi uma das pioneiras dentre as entidades públicas de ensino a manter um portal da transparência, que está sendo continuamente aprimorado. O lançamento desta Carta de Serviços vem complementar esse conjunto de ferramentas para a difusão das nossas ações.   Saiba mais.    Fonte: Jornal da USP - 19/10/20

Ainda sabemos o que é real em meio a tanta desinformação?

Com as redes sociais repletas de notícias falsas, tem sido cada vez mais difícil decifrar o que é real em meio ao volume de mensagens que recebemos diariamente. Não à toa, em  maio, uma 
pesquisa da Avaaz
 identificou que cerca de 73% dos brasileiros acreditaram em pelo menos uma notícia falsa sobre a pandemia. Mais recente, um estudo do American Journal of Tropical Medicine and Hygiene apontou que as informações falsas (como as de uso de supostas medicações caseiras contra a covid-19, por exemplo) foram diretamente responsáveis pela morte de pelo menos 800 pessoas, além de outras 5.800 hospitalizações. Também na margem da realidade, a Inteligência Artificial tem sido usada para produzir as chamadas deepfakes, alterando vídeos principalmente para entretenimento e humor. Mais realistas conforme avança a tecnologia, porém, as deepfakes também têm sido usadas maliciosamente para enganar pessoas e influenciar eleições ao redor do mundo.   Saiba mais.    Fonte: Jornal da USP - 19/10/20

19 outubro 2020

Como evitar a fadiga provocada pelas reuniões virtuais

Segundo Antonio Lancha Junior, comunicações a distância implicam uma tensão elevada: observa-se muitas pessoas nas salas virtuais com suas câmeras abertas, o que demanda muita atenção neurológica

Como forma de dar continuidade a atividades que não puderam ser mantidas presencialmente, grande parte da população passou a fazer uso constante de plataformas de encontros virtuais, como o Zoom. Depois de meses de quarentena, esse uso tem apresentado efeitos prejudiciais à saúde. É a chamada fadiga de Zoom. 
Segundo Antonio Herbert Lancha Júnior, professor titular da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP, a forma de trabalho remoto exige mais atenção e, consequentemente, um gasto de energia muito maior. Assim, ele define a fadiga de Zoom como um esgotamento das vias neurológicas, que recebem muita informação e podem responder de forma inferior à sua capacidade real por conta desse cansaço. 
Segundo ele, as comunicações a distância implicam uma tensão elevada: observa-se muitas pessoas nas salas virtuais com suas câmeras abertas. “Isso demanda muito no nosso grau de atenção neurológico, superior a uma reunião presencial. Por isso, a demanda de neurotransmissores é bem mais alta, levando a um quadro de fadiga dos receptores desses neurotransmissores”, explica.
O professor dá algumas dicas para melhorar as interações on-line, dentre elas, a diminuição da quantidade de informações que recebemos. Ele sugere que evitem manter todas as câmeras abertas, a fim de ter uma quantidade menor de energia demandada, especialmente a visual. “Podemos acompanhar as reuniões lendo pautas ou notas relativas a essas reuniões. Com isso, temos uma posição parecida com a que se tem em uma reunião convencional.” 
Lancha sugere, por fim, que se crie uma etiqueta para as reuniões on-line: que as pessoas se inscrevam para falar e, assim, ligar câmeras e microfones. “Muitas vezes, nas reuniões, por falta de prática, acabamos atropelando os interlocutores, o que gera um cansaço ainda maior”, completa.  Ouça a íntegra da entrevista no player.    Fonte: Jornal da USP - 19/10/20

Inovação tecnológica é necessária para agilizar prestação de serviços públicos

Para Gustavo de Oliveira, a inovação tecnológica deve ser feita de forma integrada entre aspectos presenciais e digitais, por meio de políticas públicas, e assim garantir a qualidade


Jornal da USP no Ar
 recebeu hoje (19) Gustavo Justino de Oliveira, professor do Departamento de Direito do Estado da Faculdade de Direito (FD) da USP na área de Direito Administrativo, para tratar sobre administração digital e inovação tecnológica, especialmente diante da necessidade de atualização do direito administrativo no País com as estratégias de governo digital. 
A temática da inovação, segundo ele, é uma das grandes bandeiras da administração pública, especialmente depois do Decreto nº 10.332, que cria a Estratégia de Governo Digital 2020-2022. “A pandemia acelerou o processo de digitalização, porém, é preciso lembrar que esse processo também envolve a administração pública, tanto no âmbito Executivo quanto no Legislativo e Judiciário, ou seja, exercer a atividade pública no espaço presencial e no digital também”, explica Oliveira. 
Para o professor, é esperada ainda que a prestação de serviços públicos se torne melhor, tenha mais qualidade. Mas, para que isso ocorra, é preciso ter uma base bem estruturada para que as pessoas tenham acesso ao mundo digital, o que se dá por meio do acesso à rede de internet. “Nós temos de fortalecer o acesso da população à internet para depois pensar na qualidade da prestação de serviços públicos nessa fusão entre presencial e digital. Vemos isso no caso do auxílio emergencial: depois de aprovado no Executivo e no Legislativo, nos deparamos com a dificuldade tanto do acesso à internet quando das pessoas que não tinham cadastro algum nas plataformas”, aponta. 
Para que esses planos tenham êxito, é preciso que os planos sejam feitos de forma integrada, segundo Oliveira. “É um grande desafio, especialmente pelo fato de o Brasil ser um país de proporções continentais, com um aspecto populacional que não tem acesso de transformação digital: pessoas que não têm acesso ao mínimo, que é a rede de computadores e internet”, aponta. A inovação tecnológica tem de ser tema de políticas públicas e, neste sentido, ele completa, as estratégias governamentais são bem-vindas. Ouça a íntegra da entrevista no player.    Fonte: Jornal da USP - 19/10/20


Slides disponíveis da Publons: ferramenta de impacto e reconhecimento editorial


Serrapilheira lança 4ª chamada pública de apoio à ciência

Novo edital traz novidades em relação aos anteriores, como o apoio em longo prazo e o grant variável. As inscrições ficarão abertas de 16 de novembro a 16 de dezembro


O Instituto Serrapilheira lançou nesta sexta-feira, 16, a 4ª chamada pública de apoio à ciência. Serão selecionados até 12 jovens cientistas com grandes perguntas que contribuam para o conhecimento fundamental em ciências naturais, ciência da computação e matemática, para serem apoiados por três anos. Os grants para projetos originais e ousados vão variar de R$ 200 mil a R$ 700 mil.
Este é um momento que requer um esforço de articulação ainda maior entre diferentes instituições, públicas e privadas, para mantermos os jovens cientistas motivados e com condições de desenvolver seus projetos. Apesar das condições de financiamento à pesquisa pouco favoráveis, temos testemunhado no Serrapilheira, nos últimos três anos, o desenvolvimento da carreira de jovens excelentes, inseridos em redes internacionais de conhecimento e abrindo novas perspectivas de avanço de áreas científicas. Isso não pode parar.   Saiba mais.    
Fonte: Jornal da Ciência - 19/10/20

17 outubro 2020

Em cinco anos, USP faz mais de 11 mil convênios com empresas e instituições públicas

Interação com entidades públicas e privadas mostra que a Universidade está cada vez mais aberta para resolver problemas práticos do mercado e da sociedade

O estereótipo da universidade pública como uma torre de marfim, fechada em si mesma, está desmoronando. No lugar dele, começa a ganhar forma a imagem de uma nova construção, mais adaptada ao estilo coworking: um ambiente aberto e colaborativo, no qual a academia, indústria e poder público interagem com agilidade para resolver problemas de interesse comum.
Só nos últimos cinco anos, a USP firmou mais de 11 mil convênios com entidades públicas e privadas; incluindo cerca de 600 convênios com empresas para fins de pesquisa científica e inovação tecnológica. É o conhecimento produzido na universidade pública auxiliando o desenvolvimento de diferentes setores da economia.
Os dados são do Departamento de Convênios (DCONV) da USP, criado há menos de um ano, justamente para organizar essas informações, consolidar processos e favorecer a interação da Universidade com a sociedade. “Já fizemos muita coisa e vamos fazer muito mais”, diz o diretor do novo departamento, Igor Studart Medeiros, professor da Faculdade de Odontologia (FO). Como a gestão dos convênios, até então, era descentralizada, diz ele, era difícil até mesmo para a própria USP ter uma visão panorâmica, quantificada, de todas as suas interações com a sociedade. “Havia muito desconhecimento, tanto da comunidade interna quanto externa, do volume de convênios que a Universidade tem com o setor produtivo”, avalia Medeiros.   
Saiba mais.     Fonte: Jornal da USP - 16/10/20

15 outubro 2020

Equipamento Sirius recebe primeiro experimento de pesquisadores da USP

Em resposta à pandemia, o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), organização social do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), antecipou a abertura da primeira estação de pesquisa do Sirius, um equipamento de luz síncrotron, para apoiar estudos relacionadas à covid-19. Pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP foram os primeiros usuários da maior e mais complexa infraestrutura científica do País.
Dois jovens pesquisadores do grupo de São Carlos chegaram ao CNPEM em 1º de setembro. Na bagagem, trouxeram mais de 200 cristais de proteínas do vírus SARS-CoV-2 para analisar na estação de pesquisa Manacá. O Sirius vai ajudá-los a elucidar a estrutura molecular dessas proteínas, que são fundamentais para o ciclo de vida do vírus, além de permitir a identificação de moléculas que se ligam a essas proteínas e podem dar origem a novos medicamentos.
O trabalho dos pesquisadores da USP começou assim que a emergência sanitária mundial foi anunciada, no início do ano. Antes da abertura em caráter excepcional da primeira estação de pesquisa do Sirius, o grupo realizou experimentos em fontes de luz síncrotron da Inglaterra e da Suécia, de maneira remota.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 15/10/20

Tecnologia 5G e os impactos sociais, econômicos e políticos na sociedade

Jornal da USP no Ar recebeu hoje (15) Moacyr Martucci Junior, professor titular do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais da Escola Politécnica (Poli) da USP e vice-diretor do Instituto de Relações Internacionais (IRI) da USP, para falar sobre o ciclo A Implantação de 5G no Brasil, evento organizado pela Poli em conjunto com o IRI e o Instituto de Estudos Avançados (IEA), com o objetivo de oferecer à sociedade brasileira subsídios para a implementação dessa nova tecnologia. 
Ele explica que as três unidades da USP decidiram criar esse fórum para pensar o 5G nos aspectos sociais, econômicos e políticos que a implantação dessa tecnologia pode trazer. “Impacta a sociedade, pois vai permitir a coleta e o recebimento de dados, de forma a melhorar a qualidade de vida das pessoas, com os dados sendo coletados com mais facilidade – o que pode também ser usado para malefícios, por isso temos de preparar a sociedade”, explica Martucci. Segundo ele, é uma tecnologia que permite conectividade aos projetos da chamada Indústria 4.0 a um custo mais baixo.
A primeira mesa de debate discutiu o porquê da implantação do 5G no Brasil. A segunda, que acontece amanhã (16), às 11h, discutirá os aspectos econômicos dessa operação. “O que mais vemos são discussões sobre as barreiras tecnológicas, mas poucas políticas públicas.” As previsões indicam um crescimento de US$ 8 trilhões no PIB mundial com a atualização dessa tecnologia. “Vamos discutir sobre, por exemplo, como usar esse recurso para o crescimento do PIB brasileiro? Qual vai ser o comportamento da indústria brasileira e como se beneficiará? A indústria do País precisa desse passo adiante, essa quarta revolução industrial pode representar um avanço importante no Brasil”, aponta o professor. 
Um ponto importante do 5G é a proteção cibernética, a qual, segundo Martucci, já vem sendo trabalhada. “Com o aumento da conectividade, o número de aplicações aumenta e a possibilidade de ataques cibernéticos também. A proteção das redes privadas é fundamental, por isso a necessidade de modelos regulatórios específicos, os quais já vêm sendo estudados pela Agência Nacional de Comunicações (Anatel).”    Assista ao vídeo.    Fonte: Jornal da  USP - 15/10/20

Mercado de trabalho valoriza cada vez mais a habilidade para se comunicar

A pandemia enfrentada este ano mudou alguns aspectos da nossa sociedade e, de acordo com um levantamento global feito pelo LinkedIn, famosa rede social baseada nas conexões e relacionamentos profissionais, a comunicação voltou a ser uma habilidade valorizada pelo mercado de trabalho. Não é a primeira vez que essa habilidade é valorizada, já que a comunicação é parte intrínseca de diversos setores dentro de uma empresa, inclusive como qualidade de um bom líder. De qualquer forma, o contexto pandêmico do trabalho a distância trouxe novamente a necessidade da boa comunicação, principalmente para se evitar os famosos ruídos, ou seja, problemas relacionados à transmissão de mensagens.
Apesar de algumas pessoas terem mais facilidade ao se comunicar, o desenvolvimento dessa habilidade é possível a qualquer tipo de profissional. “A comunicação tem todo um preparo, uma série de recomendações de como você escolhe o canal mais adequado, quando que é mais interessante você escrever, por exemplo, um e-mail ou é mais interessante agendar uma reunião. Como é que você pensa a sua mensagem, qual a melhor forma de você escrever ou comunicar essa mensagem. É todo um aprendizado, e é fundamental que seja feito”, comenta Liliana Vasconcellos Guedes, professora do Departamento de Administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP.
Mesmo com toda evolução tecnológica, o elemento humano ainda se faz necessário quando o aspecto comunicacional entra em jogo, especialmente em profissões relacionadas ao empreendedorismo e à inovação.  Saiba mais ouvindo a entrevista completa.    
Fonte: Jornal da USP - 14/10/20

Na 52ª posição, USP é a melhor latino-americana no NTU Ranking

A USP é a 52ª melhor universidade do mundo, de acordo com o Performance Ranking of Scientific Papers for World Universities 2020, divulgado no dia 10 de outubro pela Universidade Nacional de Taiwan (NTU, na sigla em inglês). A Universidade segue como a instituição latino-americana mais bem classificada.
A primeira colocada foi a Universidade de Harvard (EUA), seguida pela Universidade de Stanford (EUA) e pela Universidade de Toronto (Canadá).
Outras cinco instituições brasileiras foram classificadas entre as 500 melhores no ranking geral: a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), classificada em 319º lugar; a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), em 394º; a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 403º; a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em 448º; e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em 467º.
Nesse ranking, que também avalia as instituições por área do conhecimento, a USP manteve-se entre as 200 melhores nos seis campos avaliados: em Agricultura (6ª posição), em Ciências da Vida (44ª), em Medicina (73ª), em Ciências Naturais (78ª), em Ciências Sociais (123ª) e em Engenharia (169ª).   Leia mais.   Fonte: Jornal da USP - 13/10/20