22 outubro 2020



FAPESP lança edital para financiamento à pesquisa com Fundação Nacional de Ciência da Suíça

A FAPESP e a Fundação Nacional de Ciência da Suíça (SNSF) anunciaram uma chamada de propostas para as modalidades Auxílio à Pesquisa Regular ou Projeto Temático, que serão elaboradas em conjunto entre pesquisadores do Estado de São Paulo e da Suíça.
Aberta a todas as áreas de conhecimento, as propostas devem ser submetidas simultaneamente pelo pesquisador suíço junto à SNSF e pelo pesquisador do Estado de São Paulo junto à FAPESP.
As propostas poderão ser apoiadas por um período de até 48 meses, sendo estipulado um orçamento máximo de até R$ 100 mil por ano. Além disso, as propostas poderão incluir uma cota de bolsa de pós-doutorado. O orçamento total já deve contemplar os custos de bolsas, reservas técnicas e benefícios complementares.
A chamada é fruto de acordo assinado no último mês de setembro, com objetivo de fortalecer cooperações bilaterais entre a Suíça e o Estado de São Paulo. A FAPESP e a SNSF apoiarão, cada uma, as equipes sob liderança do pesquisador responsável baseado em seu respectivo país ou estado.
Válido por cinco anos, o acordo ainda prevê que os envolvidos se revezem anualmente na posição de agência líder, à qual caberá conduzir o procedimento de avaliação das propostas de acordo com os respectivos padrões de seus instrumentos de apoio, confirmando posteriormente a decisão com a organização parceira.
A proposta conjunta deverá ser submetida até 1º de abril de 2021 pelo pesquisador do Estado de São Paulo, pelo sistema SAGe da FAPESP. O pesquisador parceiro submeterá sua proposta pelo mySNF, obedecendo suas normas e cronogramas de análise, mas também deverá criar um usuário no SAGe.
O proponente da Suíça também deverá criar um usuário com cadastro completo no SAGe. Isso pode ser feito na versão em inglês do SAGe por meio da opção “Not Registered?”.  Mais informações em: https://fapesp.br/14553/.    Fonte: Agência FAPESP - 22/10/20

Cinco acervos on-line da USP com acesso gratuito

Você sabia que a USP disponibiliza uma série de acervos on-line que estão abertos para todos? De e-books, revistas e obras raras até dissertações, teses de doutorado e aulas completas, uma seleção de conteúdos pode ser consultada em uma diversa gama de assuntos

Parte da responsabilidade pela manutenção e disponibilização desses acervos é da Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica (AGUIA), organização que nasceu em 2019 e incorporou as atividades do Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBi) da Universidade.
Para Elisabeth Dudziak, chefe da Divisão de Gestão de Desenvolvimento e Inovação da AGUIA, é essencial que instituições públicas como a USP forneçam acesso aberto e gratuito à informação para o maior número de pessoas possível.
De acordo com a especialista, esse acesso é importante não somente pela sua qualidade, “mas também para dar visibilidade ao que a própria Universidade faz”, já que, em suas palavras, um dos objetivos da USP é “tornar a ciência acessível”. Confira os cinco acervos que podem ser consultados gratuitamente pela internet.    Fonte: Jornal da USP  21/10/20

Bate-papo on-line vai debater como fugir do controle das redes sociais

A Inteligência Artificial é a bola da vez, mas quem não vive no mundo científico pode encontrar alguma dificuldade em compreender esse vasto campo do conhecimento. Levar informações de qualidade a todos os públicos que se interessam por esse assunto é o objetivo de dois bate-papos on-line que serão realizados dias 22 e 23 de outubro, a partir das 19 horas, pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. Os eventos marcam a inauguração da série
 ICMC ao Vivo –Diálogos construtivos.
Nesses dois primeiros bate-papos on-line, o foco será debater questões que aparecem no recém-lançado documentário O Dilema das Redes (1h34m), dirigido por Jeff Orlowski. Ao reunir ex-funcionários e executivos de empresas como Google, Facebook e Twitter, a produção tem atraído a atenção da mídia e de espectadores preocupados com as consequências do uso das redes sociais, incluindo o impacto do uso das ferramentas e técnicas de Inteligência Artificial. Em uma das cenas do documentário, Tristan Harris, um ex-designer que trabalhou na criação da interface do Gmail, declara: “Dois bilhões de pessoas terão pensamentos que não teriam normalmente, porque um designer do Google disse: ‘é assim que as notificações vão aparecer na tela para a qual você olha quando acorda’.”
Quem assistiu ao documentário deve estar curioso para saber o que pensam os pesquisadores brasileiros especializados em Inteligência Artificial. Como esses cientistas enxergam os riscos dos mecanismos criados para as redes sociais? É possível eliminar, ou pelo menos reduzir, esses riscos? Será que a solução é parar de usar as redes sociais ou há maneiras de utilizá-las sem permitir que essas plataformas tenham acesso, o tempo todo, a dados sobre quem somos, de que gostamos, o que pensamos, em quem votamos etc.?   Saiba mais.   
Fonte: Jornal da USP - 21/10/20

Relatório conecta pesquisas aos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU

Há cinco anos, os 
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceram uma meta ambiciosa para alcançar um futuro sustentável e justo para as pessoas em todo o mundo até 2030. As pesquisas científicas acerca da temática trazem uma contribuição importante para o alcance das metas. Por essa razão, a editora Elsevier lançou o relatório The Power of Data to Advance ODS.
O material fornece uma visão sobre o papel da pesquisa acadêmica no aprimoramento de mudanças sociais. O levantamento serve como um chamado à ação para que a comunidade científica explore os achados e participe do diálogo em torno da ciência para avançar nesses objetivos.
Os principais insights do relatório, segundo especialistas, revelam três pontos chave:

  • Necessidade de focar nas sinergias entre os ODS e adotar uma abordagem holística que envolva gêneros, nacionalidades e disciplinas, com atenção individual a cada objetivo e aos pontos necessários para que as metas traçadas sejam atingidas;
  • Premência de diminuir a distância entre ciência, política e sociedade, uma vez que, de acordo com as Nações Unidas, o mundo não está no caminho certo para atingir nenhuma das metas antes de 2030, o que aponta para a urgência de maior cooperação entre ciência, política e sociedade para garantir que os resultados da pesquisa sejam traduzidos em ações concreta;
  • Urgência de autoridade, pois o conjunto global de pesquisas continua a crescer e especialistas revelam a necessidade de uma liderança forte e eficaz para defender as metas dos ODS.

Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 21/10/20

21 outubro 2020

Quase 50 mil usuários fizeram treinamentos do Portal de Periódicos

Neste ano, o Portal de Periódicos completa duas décadas. Ao todo 2.270 turmas on-line já foram ofertadas em todas as áreas do conhecimento


Buscar informações cientificas confiáveis e assertivas acelera o processo de pesquisa e otimiza os resultados. Com esse objetivo, o Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), desde 2016, oferece treinamentos on-line sobre os recursos disponíveis e seus mecanismos de consulta, além de conteúdos especiais que tratam de diversos temas ligados ao universo científico. Todos ministrados por representantes das editoras e sociedades científicas que compõem o maior portal de apoio à pesquisa no Brasil.
Este ano o Portal de Periódicos completa duas décadas. Ao todo, 2.270 turmas virtuais já foram oferecidas e 49.572 usuários capacitados em todas as áreas do conhecimento.
Portal de Periódicos fornece acesso a um vasto acervo, disponível pelo site e também pelo aplicativo. São mais de 49 mil títulos de periódicos, 135 bases de dados referenciais, 42 bases de dados estatísticas, 66 bases de teses e dissertações, 48 obras de referência dentre dicionários especializados, acervos especiais de bibliotecas, compêndios, bancos de dados e ferramentas de análise, nove bases de conteúdos audiovisuais, 16 bases de arquivos abertos e redes de e-prints, 12 bases de patentes, duas bases de dados de normas técnicas, e mais de 275 mil documentos dentre anais, relatórios, livros, anuários, guias e manuais, entre outros.  Saiba mais.    Fonte: CCS/CAPES - 21/10/20

Consulta Pública a Estratégia Nacional de Inovação já está disponível no site do MCTI

Pessoas físicas ou jurídicas podem contribuir com a elaboração do documento preenchendo, até o dia 9 de novembro, sugestões no formulário eletrônico disponível no portal 

Já está disponível para consulta pública a minuta da Estratégia Nacional de Inovação. O documento está sendo elaborado por diferentes órgãos do governo com a contribuição da sociedade civil, que participou por meio de um ciclo de oficinas realizadas em agosto e setembro. O objetivo da consulta é disponibilizar mais um canal de interação entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e os cidadãos, a fim de permitir a participação popular na gestão pública, especialmente para indicar os temas a serem priorizados no contexto da política de inovação.
Pessoas físicas ou jurídicas podem participar da consulta e preencher ou revisar suas contribuições até o dia 9 de novembro. Após este prazo, não serão mais admitidos envios. As contribuições deverão ser realizadas diretamente no formulário eletrônico disponível no site, bastando realizar um cadastro inicial.
Para responder à consulta, o interessado deve escolher entre as opções pessoa física ou jurídica. Em seguida, deve clicar em “cadastre-se”. Após o cadastramento a pessoa receberá, no e-mail informado, uma mensagem para geração da senha de acesso e conclusão do cadastramento.    Saiba mais.    Fonte: Jornal da Ciência - 21/10/20

Slides das palestras do webinar "Pre-prints"

1ª Palestra  |  2ª Palestra  |  3ª Palestra


“A USP em 2021 não será igual a 2019″, afirma reitor em reunião com dirigentes

Para reitor, “devemos garantir a qualidade das atividades-fim, mantendo as inovações e usando o aprendizado e a experiência que adquirimos ao longo deste ano”

Mais de 150 diretores e vice-diretores de Unidades de Ensino, Institutos, Museus e Órgãos participaram, no dia 20 de outubro, de forma virtual, de mais uma edição da Reunião de Dirigentes da USP. Este foi o sexto encontro realizado desde a suspensão das atividades presenciais na Universidade, em março, em função da pandemia da covid-19.
“A USP em 2021 não será igual a 2019. Devemos garantir a qualidade das atividades-fim, mantendo as inovações e usando o aprendizado e a experiência que adquirimos ao longo deste ano. Devemos avançar em relação ao uso das novas tecnologias no próximo ano”, afirmou o reitor Vahan Agopyan. Para ele, a pandemia trouxe lições importantes para a Universidade, que teve oportunidade de “responder à sociedade que somos parte da solução dos problemas sociais”.
O encontro teve como principal objetivo apresentar as ações desenvolvidas pelas Pró-Reitorias – Graduação, Pós-Graduação, Pesquisa, Cultura e Extensão Universitária – neste ano e os projetos previstos para 2021. A partir da próxima semana, o Jornal da USP passará a publicar uma série de matérias sobre os projetos.
O vice-reitor Antonio Carlos Hernandes fez uma atualização do Plano USP para o retorno gradual das atividades presenciais, elaborado pelo grupo de trabalho que tem atuado na elaboração do planejamento de readequação do ano acadêmico de 2020.
O incremento do documento, que define protocolos, oferece recomendações e apresenta orientações aos gestores e aos membros da comunidade universitária para a viabilização progressiva das atividades acadêmicas e administrativas presenciais nos campi, deverá ser apresentado oficialmente no próximo dia 23 de outubro.    Fonte: Jornal da USP - 20/10/20

USP é a melhor da América Latina segundo ranking da US News

A USP é a melhor universidade da América Latina, de acordo com o ranking Best Global Universities 2021, divulgado hoje, dia 20 de outubro, pela editora norte-americana US News. A USP subiu seis posições em relação ao ano passado e ficou empatada com a Universidade Shanghai Jiao Tong na 122ª posição.
A avaliação considerou cerca de 1.500 instituições de 86 países e tem como base os dados e métricas do Clarivate Analytics, ferramenta on-line de avaliação de pesquisa personalizada e baseada em citações, que permite realizar análises de produtividade científica e comparação de resultados com parceiros no mundo inteiro.
Além do ranking geral, a US News divulgou também a classificação por áreas de conhecimento. A USP foi classificada em 34 das 38 áreas de conhecimento e ficou entre as 100 melhores em 18 delas:
Ciências Agrícolas (9º lugar); Botânica e Veterinária (17º); Microbiologia (24º); Farmacologia e Toxicologia (27º); Biotecnologia e Microbiologia Aplicada (39º); Doenças Infecciosas (42º); Matemática (43º); Meio Ambiente e Ecologia (47º); Saúde Pública, Ambiental e Ocupacional (50º); Imunologia (61º); Biologia e Bioquímica (67º); Medicina Clínica (75º); Sistemas Cardíaco e Cardiovascular (77º); Endocrinologia e Metabolismo (79º); Biologia Molecular e Genética (84º); Psiquiatria e Psicologia (85º); Física (93º); e Geociências (98º).   Saiba mais.   
Fonte: Jornal da USP -  20/10/20

20 outubro 2020

Pesquisadores criam ingredientes para produzir comida por impressão 3D

Engenheiros de alimentos desenvolveram géis à base de amidos modificados que podem ser usados para produção de alimentos 3D

Em um futuro próximo, imagina-se que será possível produzir alimentos com formatos, texturas, sabores e cores personalizadas, mais atraentes e saudáveis para crianças e idosos, por exemplo, por meio de impressão 3D. Um grupo de pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz  (Esalq) da USP, em Piracicaba, em parceria com colegas da Ecole Nationale Vétérinaire Agroalimentaire et de l’Alimentation Nantes Atlantique (Oniris) e do Institut National de la Recherche pour l’agriculture, l’alimentation et l’environnement (INRAE), da França, está avançando na viabilização dessa ideia. Eles desenvolveram géis a base de amidos modificados que podem ser usados como “tintas” para a produção de alimentos por impressão 3D.

“Desenvolvemos ao longo dos últimos anos diferentes tecnologias para modificação de amidos e obter géis com as características ideais para serem usados como ‘tintas’ para produzir alimentos por impressão 3D”, disse à Agência Fapesp Pedro Esteves Duarte Augusto, professor da Esalq e coordenador do projeto.  Para ler a matéria na íntegra clique aqui.    

Fonte: Jornal da USP - 20/10/20


Por que confiar nas ciências? Ciclo de palestras on-line vai responder

Durante nove semanas, especialistas de várias áreas vão debater sobre o mundo científico e construir respostas que dialoguem com a sociedade















Ao longo dos séculos, as ciências ganharam importância fundamental, não só por explicarem fatos acerca do Universo, mas também por serem grandes responsáveis pela evolução da humanidade. Mas elas são totalmente confiáveis ou devem ser questionadas? Um evento promovido pelo grupo de pesquisa Teoria e História do Conhecimento (TeHCo), do Instituto de Física (IF) da USP, em São Paulo, possui como objetivo debater esta questão. 

Trata-se do Por Que Confiar nas Ciências? Epistemologias para nosso tempo, um ciclo de palestras com especialistas de diversas áreas científicas, como filosofia, ciências da natureza (física, química) entre outras. Por meio de encontros on-line, os cientistas irão debater assuntos como a crise de confiança na ciência, quais os problemas e desafios dela, além de desmistificar conceitos envolvidos na teoria da evolução e no mundo subatômico, por exemplo. 

“Confiar na ciência vai além de respostas simplificadas. Apesar de didáticas, algumas respostas simplificam demais a questão, outras idealizam, criando visões caricatas sobre o que seria o método científico”, disse o coordenador do evento, professor Ivã Gurgel, do Instituto de Física.

Veja a programação.     Fonte: Jornal da USP - 20/10/20


Slides e gravação do webinar Crossmark

O CrossMark, iniciativa de vários editores da CrossRef, fornece uma maneira padrão para os usuários localizarem a versão oficial de um documento. Em apenas um clique no ícone CrossMark, os usuários conseguem ver o status de uma publicação. Ou seja, visualizam seu histórico completo: se ela foi corrigida, retratada, removida ou substituída. O botão Crossmark pode, inclusive, ser incorporado aos PDFs das publicações.

Ao aplicar o ícone Crossmark em cada artigo, a Even3 Publicações se compromete em manter os leitores informados sobre a integridade do conteúdo publicado, alertando-os sobre possíveis atualizações, correções e retratações. Sendo assim, ao clicar no ícone Crossmark, o usuário conseguirá acessar cada versão do artigo, acompanhando seu histórico de modificações.
Slides  |  Gravação

 

Acesso Aberto: saiba mais sobre esse movimento

Entenda o que é Acesso Aberto
O Acesso Aberto é um movimento mundial e refere-se à disponibilidade e acesso gratuito por qualquer pessoa aos resultados de pesquisas científicas. Esse acesso é proporcionado por meio do site do editor da publicação ou por meio de depósito em um repositório institucional ou temático.
Embora a Universidade de São Paulo sempre tenha promovido o acesso aberto ao conhecimento e aos resultados de suas pesquisas, foi há cerca de dez anos que o movimento do Acesso Aberto (Open Access) iniciou-se na Universidade. Saiba mais sobre a Política de Informação e o Repositório da Produção USP.
A Portaria CTA nº 01/2019 da Fapesp institui a “Política para Acesso Aberto às Publicações Resultantes de Auxílios e Bolsas FAPESP”.
Antes de enviar sua publicação para um periódico, descubra quais são suas opções para o acesso aberto e se essas opções estão em conformidade com as políticas de seu financiador e de sua instituição. Como alternativa, você pode entrar em contato com a Biblioteca da sua Unidade para receber orientações específicas.
Saiba mais sobre os procedimentos de envio das suas publicações para a Biblioteca da sua Unidade, para depósito no Repositório da Produção USP.
Saiba mais sobre o Repositório da Produção USP.     Fonte: AGUIA - 19/10/20

Você conhece a USP e sabe quais serviços ela oferece à sociedade?

Universidade lança documento on-line que reúne informações sobre sua infraestrutura em diferentes cidades, que vai desde cursos a atendimento de saúde à população

Para que todos possam conhecer melhor a Universidade, o que ela faz e o que oferece, a USP publicou, agora em outubro, sua Carta de Serviços. Um grande inventário on-line de todos os serviços que a Universidade presta para dois públicos: sua comunidade interna e comunidade externa.
São 259 páginas nas quais é possível entender a organização da Universidade, conferir os endereços de sites de cada centro de ensino, pesquisa e apoio, além de descobrir cursos, locais de atendimentos em saúde, opções de passeios culturais e científicos etc. O melhor de tudo: quase tudo que a USP oferece é gratuito.
No texto de apresentação da publicação, o reitor da USP, Vahan Agopyan, destaca que a Universidade sempre teve a transparência das suas atividades como uma obrigação para com a sociedade que a mantém.
Dentre as grandes universidades brasileiras, foi a primeira a preparar e divulgar um anuário estatístico e a realizar e difundir avaliações internas, ambos ainda na década de 80 do século passado. Mais recentemente, foi uma das pioneiras dentre as entidades públicas de ensino a manter um portal da transparência, que está sendo continuamente aprimorado. O lançamento desta Carta de Serviços vem complementar esse conjunto de ferramentas para a difusão das nossas ações.   Saiba mais.    Fonte: Jornal da USP - 19/10/20

Ainda sabemos o que é real em meio a tanta desinformação?

Com as redes sociais repletas de notícias falsas, tem sido cada vez mais difícil decifrar o que é real em meio ao volume de mensagens que recebemos diariamente. Não à toa, em  maio, uma 
pesquisa da Avaaz
 identificou que cerca de 73% dos brasileiros acreditaram em pelo menos uma notícia falsa sobre a pandemia. Mais recente, um estudo do American Journal of Tropical Medicine and Hygiene apontou que as informações falsas (como as de uso de supostas medicações caseiras contra a covid-19, por exemplo) foram diretamente responsáveis pela morte de pelo menos 800 pessoas, além de outras 5.800 hospitalizações. Também na margem da realidade, a Inteligência Artificial tem sido usada para produzir as chamadas deepfakes, alterando vídeos principalmente para entretenimento e humor. Mais realistas conforme avança a tecnologia, porém, as deepfakes também têm sido usadas maliciosamente para enganar pessoas e influenciar eleições ao redor do mundo.   Saiba mais.    Fonte: Jornal da USP - 19/10/20

19 outubro 2020

Como evitar a fadiga provocada pelas reuniões virtuais

Segundo Antonio Lancha Junior, comunicações a distância implicam uma tensão elevada: observa-se muitas pessoas nas salas virtuais com suas câmeras abertas, o que demanda muita atenção neurológica

Como forma de dar continuidade a atividades que não puderam ser mantidas presencialmente, grande parte da população passou a fazer uso constante de plataformas de encontros virtuais, como o Zoom. Depois de meses de quarentena, esse uso tem apresentado efeitos prejudiciais à saúde. É a chamada fadiga de Zoom. 
Segundo Antonio Herbert Lancha Júnior, professor titular da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP, a forma de trabalho remoto exige mais atenção e, consequentemente, um gasto de energia muito maior. Assim, ele define a fadiga de Zoom como um esgotamento das vias neurológicas, que recebem muita informação e podem responder de forma inferior à sua capacidade real por conta desse cansaço. 
Segundo ele, as comunicações a distância implicam uma tensão elevada: observa-se muitas pessoas nas salas virtuais com suas câmeras abertas. “Isso demanda muito no nosso grau de atenção neurológico, superior a uma reunião presencial. Por isso, a demanda de neurotransmissores é bem mais alta, levando a um quadro de fadiga dos receptores desses neurotransmissores”, explica.
O professor dá algumas dicas para melhorar as interações on-line, dentre elas, a diminuição da quantidade de informações que recebemos. Ele sugere que evitem manter todas as câmeras abertas, a fim de ter uma quantidade menor de energia demandada, especialmente a visual. “Podemos acompanhar as reuniões lendo pautas ou notas relativas a essas reuniões. Com isso, temos uma posição parecida com a que se tem em uma reunião convencional.” 
Lancha sugere, por fim, que se crie uma etiqueta para as reuniões on-line: que as pessoas se inscrevam para falar e, assim, ligar câmeras e microfones. “Muitas vezes, nas reuniões, por falta de prática, acabamos atropelando os interlocutores, o que gera um cansaço ainda maior”, completa.  Ouça a íntegra da entrevista no player.    Fonte: Jornal da USP - 19/10/20

Inovação tecnológica é necessária para agilizar prestação de serviços públicos

Para Gustavo de Oliveira, a inovação tecnológica deve ser feita de forma integrada entre aspectos presenciais e digitais, por meio de políticas públicas, e assim garantir a qualidade


Jornal da USP no Ar
 recebeu hoje (19) Gustavo Justino de Oliveira, professor do Departamento de Direito do Estado da Faculdade de Direito (FD) da USP na área de Direito Administrativo, para tratar sobre administração digital e inovação tecnológica, especialmente diante da necessidade de atualização do direito administrativo no País com as estratégias de governo digital. 
A temática da inovação, segundo ele, é uma das grandes bandeiras da administração pública, especialmente depois do Decreto nº 10.332, que cria a Estratégia de Governo Digital 2020-2022. “A pandemia acelerou o processo de digitalização, porém, é preciso lembrar que esse processo também envolve a administração pública, tanto no âmbito Executivo quanto no Legislativo e Judiciário, ou seja, exercer a atividade pública no espaço presencial e no digital também”, explica Oliveira. 
Para o professor, é esperada ainda que a prestação de serviços públicos se torne melhor, tenha mais qualidade. Mas, para que isso ocorra, é preciso ter uma base bem estruturada para que as pessoas tenham acesso ao mundo digital, o que se dá por meio do acesso à rede de internet. “Nós temos de fortalecer o acesso da população à internet para depois pensar na qualidade da prestação de serviços públicos nessa fusão entre presencial e digital. Vemos isso no caso do auxílio emergencial: depois de aprovado no Executivo e no Legislativo, nos deparamos com a dificuldade tanto do acesso à internet quando das pessoas que não tinham cadastro algum nas plataformas”, aponta. 
Para que esses planos tenham êxito, é preciso que os planos sejam feitos de forma integrada, segundo Oliveira. “É um grande desafio, especialmente pelo fato de o Brasil ser um país de proporções continentais, com um aspecto populacional que não tem acesso de transformação digital: pessoas que não têm acesso ao mínimo, que é a rede de computadores e internet”, aponta. A inovação tecnológica tem de ser tema de políticas públicas e, neste sentido, ele completa, as estratégias governamentais são bem-vindas. Ouça a íntegra da entrevista no player.    Fonte: Jornal da USP - 19/10/20