04 dezembro 2020

Canal Universitário de Piracicaba (13 da Net e 10 da Vivo Fibra)

Mais de oito mil eBooks da Pearson estão disponíveis para a comunidade USP


Biblioteca Virtual Pearson acaba de ser assinada por completo pela Universidade de São Paulo. São mais de 8.000 livros-texto em português que atendem a todas as áreas do conhecimento (multidisciplinar).
É composta pelos selos editoriais da Pearson Education (editoras Prentice Hall, Makron Books e Addison Wesley) e pelas editoras parceiras: Contexto, IBPEX/Intersaberes, Cia das Letras, Casa do Psicólogo, Rideel, Aleph, Papirus, EDUCS, Jaypee Brothers, Callis, Lexikon, Summus, Interciência, Autêntica, Vozes, Freitas Bastos, Oficina de Textos, Difusão, EdiPUCRS, Brasport, Labrador, Yendis, Blucher e Atheneu.
O acesso é multiusuário e ilimitado. É necessário utilizar a conexão remota VPN/USP.
A Biblioteca Virtual está disponível para Desktop, Tablets e Smartphones. Suas funcionalidades exclusivas, agilidade e navegação intuitiva oferecem aos leitores a melhor experiência de usuário. Um sistema completo, desenvolvido para promover a leitura e potencializar a jornada do conhecimento.
Ganhe tempo em suas pesquisas com a ferramenta de busca avançada da Biblioteca Virtual. Procure por palavras-chaves, temáticas, assuntos ou conteúdos específicos. Refine sua busca utilizando os filtros especiais disponíveis e explore apenas as obras mais acertadas e focadas em seus objetivos.
Continue a ler de onde parou. Com a Biblioteca Virtual suas notas, destaques, marcações, a última página lida e todas as suas interações com os e-books estarão sincronizadas em todos os seus dispositivos, facilitando a sua leitura, seus estudos e a produção de artigos e trabalhos científicos.    
O acesso à Biblioteca Virtual Pearson ainda não está individualizado.
Neste momento, o acesso é por meio de um perfil único para todos, não sendo possível fazer registros pessoais de qualquer tipo.
Estamos trabalhando com o fornecedor para aperfeiçoar algumas funcionalidades da Plataforma e, disponibilizar o acesso de forma individualizada para cada usuário cadastrar seu login e senha e com reconhecimento por IP.
Assim que este problema estiver solucionado, comunicaremos amplamente a comunidade.
Fonte: AGUA - 03/12/20

CAPES oferece bolsas de estudo para estrangeiros

Serão concedidas até 50 bolsas de doutorado para estudantes de países com os quais o Brasil mantém acordo de cooperação educacional, cultural ou de ciência e tecnologia

Estrangeiros interessados em estudar no Brasil com apoio da CAPES têm até 18 de janeiro de 2021 para realizarem as inscrições. Serão concedidas até 50 bolsas de doutorado em programas de Pós-graduação reconhecidos pela Fundação, com conceito igual ou superior a quatro, em instituições de ensino superior brasileiras públicas ou privadas sem fins lucrativos. O edital foi lançado nesta quinta-feira, 03, no Diário Oficial da União.
Programa de Estudantes-Convênio de Pós-Graduação (PEC/PG) é uma parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O candidato deve ser cidadão de países com os quais o Brasil tem acordo de cooperação educacional ou cultural.
Os selecionados receberão bolsa de estudo mensal de R$ 2,2 mil durante 48 meses, assistência médica oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e o pagamento da passagem de retorno ao seu país de origem, desde que tenha concluído, com êxito, seus estudos no País. O bilhete de vinda para o Brasil ficará ao encargo do próprio aluno.
programa contribui para a capacitação acadêmica de estudantes, professores, pesquisadores e demais profissionais vindos de países em desenvolvimento. Para Benedito Aguiar, presidente da CAPES, essa ação “representa uma oportunidade de ampliação, por parte dos programas de pós-graduação, da estratégia da internacionalização no nosso País”.
Para se candidatar às bolsas, alguns requisitos precisam ser cumpridos: não ser cidadão brasileiro nem binacional, não residir no Brasil, apresentar Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras), ter currículo Lattes atualizado e plano de trabalho em língua portuguesa, além de duas cartas de recomendação e cadastro na plataforma ORCID.
Para mais informações acesse o edital.     Fonte: CCS/CAPES - 03/12/20

Programa do Canal Futura e TV Unesp aplica conceitos científicos ao cotidiano dos jovens

O Canal Futura e a TV Unesp, emissora de televisão da Universidade Estadual Paulista (Unesp), estabeleceram parceria para a criação da série televisiva “E ai, cientistas?”.
O programa é apresentado por Luisa Colafatti e Igor Castellar, estudantes do terceiro ano do Ensino Médio do Colégio Técnico Industrial da Unesp em Bauru, que participam do projeto desde o planejamento inicial. Na série, eles utilizam os codinomes de "Marie Lavoisier" e "Albert Newton".
Os dois falam sobre os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU e sua relação com o dia a dia. O intuito do programa é criar um canal de vídeos para dialogar com o público jovem para facilitar o entendimento de conceitos que apresentam dificuldades para os estudantes.
Professores e graduandos da Unesp, dos cursos de Física e Química, também auxiliam para uma abordagem correta e coerente dos conteúdos e suas aplicações. O programa foi gravado nos estúdios da TV Unesp pela equipe técnica da emissora e possui identidade visual e trilhas originais que possibilitam a imersão na narrativa de descobertas científicas.
A produção da série conta com 17 episódios e o primeiro estreou no dia 1º de dezembro de 2020. Está disponível no Futura Play.    Fonte: Agência FAPESP - 04/12/20


03 dezembro 2020

Goiás sai na frente na tecnologia 5G para o agronegócio

A chegada do 5G ao campo, aliada à internet das coisas, traz a perspectiva de redução dos custos operacionais. Também marca o início de uma nova era para as agritechs. Na ocasião, haverá a demonstração de aplicações reais de uso de IoT para o agronegócio, desenvolvidas por pesquisadores do Ceagre e do Ceia.

Durante o evento de lançamento serão demonstrados casos de uso: drones que fazem o controle e prevenção de ervas daninhas por meio de Inteligência Artificial, e Hovers, veículos autônomos conectados à nuvem.

Os drones permitem aos produtores uma agricultura de precisão. Monitoram a colheita por meio de vídeos que, processados em tempo real na nuvem e analisados por inteligência artificial, identificam e classificam ervas daninhas em suas localidades no meio do talhão para uma efetiva aplicação de defensivos agrícolas.

Os veículos autônomos, como o hover, permitem o reconhecimento de rotas utilizando sensores para coleta de dados ambientais, como umidade e temperatura, com percursos em tempo real e monitorização remota, além de visualização de imagens 360º de sua produção. Além de proporcionar a digitalização e automação ainda maior do campo, a ferramenta poderá ser uma importante aliada para produtores com dificuldade de locomoção.

O mundo caminha rumo à digitalização e o 5G será um dos pilares dessa transformação, pois com sua alta largura de banda, baixa latência e conexões massivas, proporciona maior transferência de dados. Junto com o processamento em nuvem e a inteligência artificial, as aplicações para a agricultura podem elevar o desempenho dessa indústria, e melhorar o rendimento da terra, o uso de recursos e a produtividade. 

Fonte: Notícias Agrícolas - 03/12/20

Pesquisadores da UFSCar criam tecido com propriedades antivirais

Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com a Universidade Jaume I, da Espanha, e com a empresa brasileira de nanotecnologia Nanox, desenvolveram um tecido com propriedades antivirais capaz de eliminar o agente causador da Covid-19. O material é feito de micropartículas de sílica, impregnada com prata metálica e elimina 99,9% do vírus Sars-Cov-2 em dois minutos. O tecido já é usado para a fabricação de roupas, em particular equipamentos de proteção individual (EPI) destinados a profissionais de saúde. Segundo o professor Elson Longo, professor titular da UFSCar e Bolsista de Produtividade e Desenvolvimento Tecnológico do CNPq, e quem está à frente da pesquisa na UFSCar, o método que desenvolveu a tecnologia é totalmente novo na literatura. "O aspecto mais relevante neste desenvolvimento é da utilização de sílica impregnada com prata para eliminação de bactérias, fungos e o COVID 19. O método de eliminação é completamente novo, um processo de oxidação. O vírus é oxidado, como elimina-se bactérias com água oxigenada. Logo, as máscara produzidas com o produto elimina bactérias, fungos e vírus", explicou o professor.   Leia a matéria completa em http://bit.do/fLA6L.   Fonte: CNPq - 03/12/20

USP disponibiliza teste para diagnosticar covid-19 pela saliva

O Centro de Pesquisa sobre o Genoma Humano e Células-Tronco (CEGH-CEL) da USP disponibiliza a partir desta terça-feira (1º/12) um teste capaz de diagnosticar a covid-19 pela saliva. O exame poderá ser feito inicialmente por moradores da capital paulista ao custo de R$ 90 – para quem for à instituição para a coleta da amostra de saliva – ou de R$ 150 – para quem optar por fazer a autocoleta e enviar a amostra para análise por um serviço de retirada e entrega disponibilizado pelo centro.
“Inicialmente realizaremos no máximo 90 testes por dia [por ordem de cadastro], cujos resultados serão disponibilizados em até 24 horas”, disse à Agência Fapesp a professora Maria Rita Passos-Bueno, pesquisadora do CEGH-CEL e coordenadora do projeto.
Para solicitar o teste é preciso fazer um cadastro no link disponível no site do CEGH-CEL, um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), no Instituto de Biociências (IB) da USP. 
Veja mais.     Fonte: Jornal da USP - 01/12/20

É na maré baixa que se constroem diques

Por Hernan Chaimovich, Professor Emérito do Instituto de Química da USP e ex-presidente do CNPq

Há algum tempo venho insistindo que a capacidade da comunidade científica do Estado de São Paulo em demonstrar sua contribuição à sociedade é limitada. É verdade que as duas tentativas do governo do estado de interferir na autonomia das universidades públicas paulistas e da Fapesp e de desvincular repasses à Fapesp foram retiradas de pauta. Os artigos publicados, as manifestações nas redes sociais, os abaixo-assinados e alguns editoriais em jornais de grande circulação tiveram um papel significativo no insucesso dessas tentativas de interferência. Não podemos ignorar, também, que os dirigentes das universidades e da Fapesp se empenharam em negociar diretamente
com o governador.
O que ficou evidente foi o desinteresse da maioria da sociedade frente ao embate entre o governo e a comunidade científica. É justamente agora, no momento em que essa particular tempestade parece ter sido afastada, que se deve planejar a forma mais eficiente de aproximação do que cremos ser a contribuição da comunidade científica à sociedade paulista com a própria sociedade. Ou, como sugere o título deste artigo, chegou a hora de construirmos diques.  Leia a íntegra do texto.    Fonte: Jornal da USP - 03/12/20

O papel da Ciência no desenvolvimento econômico do Estado de São Paulo

“A comunidade científica brasileira, em especial do estado de São Paulo, vê com alívio a decisão do governo do Estado de preservar os recursos destinados à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) em 2021, excluindo-os do conjunto de restrições adotadas no Projeto de Lei Orçamentária Anual”, escreve a Diretoria da Academia de Ciências do Estado de São Paulo (Aciesp) 

Quanto mais se aprofundam crises econômicas, sociais e sanitárias, mais fundamental se torna o papel dos governantes, a quem cabe equacionar problemas e buscar respostas. Mas há uma certeza em meio a tantas dúvidas e dificuldades: as respostas concretas e as soluções mais eficazes sempre vêm do conhecimento especializado existente na sociedade brasileira. Ninguém, em sã consciência, neste século XXI, pensaria em resolver as complexas questões que enfrentamos hoje em áreas prioritárias de interesse comum, como saúde, energia, ambiente e alimentação, sem o respaldo do conhecimento científico e tecnológico. O que torna eficiente as ações dos governantes é a capacidade de utilizar a ciência e os conhecimentos científicos por ela gerados para o bem comum, da maneira mais competente possível.
É nesse contexto que a comunidade científica brasileira, em especial do estado de São Paulo, vê com alívio a decisão do governo do Estado de preservar os recursos destinados à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) em 2021, excluindo-os do conjunto de restrições adotadas no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PL 627/2020) para administrar a atual crise econômica advinda da pandemia. Mais do que isso, essa decisão poderia ser um ponto de inflexão para a consolidação de uma nova postura política do governo paulista em relação aos investimentos em Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I). Os resultados a longo prazo seriam decisivos na geração de riqueza e empregos para o povo paulista.   Veja mais   
Fonte: Jornal da Ciência - 03/12/20

Webinário ensina como fazer Plano de Gestão de Dados

Desde 1º de setembro de 2020, os pedidos para a maioria das modalidades de auxílios e bolsas direcionados à FAPESP devem ser acompanhados de um Plano de Gestão de Dados (PGD). Este tornou-se, inclusive, um dos quesitos analisados na avaliação de propostas e relatórios científicos.
O motivo é fácil de entender. Como instituição pública, criada para apoiar a pesquisa em todas as áreas do conhecimento, a FAPESP está comprometida com a transparência e com o melhor aproveitamento dos recursos despendidos, acelerando assim a produção de conhecimento. O compartilhamento adequado dos dados de pesquisa, de modo que qualquer pessoa possa acessá-los e reutilizá-los, é uma maneira de exercer esse compromisso. E parte integrante das boas práticas em pesquisa.
Para orientar a elaboração e esclarecer dúvidas sobre Planos de Gestão de Dados, foi realizado um evento on-line no dia 25 de novembro. O webinário foi uma iniciativa do Programa FAPESP de Pesquisa em eScience e Data Science. A apresentação ficou a cargo de Claudia Bauzer Medeiros, professora do Instituto de Computação da Universidade Estadual de Campinas (IC-Unicamp) e membro da coordenação do Programa FAPESP de Pesquisa em eScience e Data Science.
“A motivação para os Planos de Gestão de Dados relaciona-se com o conceito de ‘ciência aberta’ [open science]. Isso implica tornar todos os objetos associados a pesquisas científicas – como softwares, dados, modelos, algoritmos, artigos – disponíveis em repositórios públicos”, explica Medeiros.

Em sua apresentação, Medeiros mostrou, didaticamente, como utilizar plataformas digitais para criação de PGDs. Para isso, entrou na página de abertura on-line da DMPTool, mantida pela University of California (Estados Unidos), e foi preenchendo, passo a passo, as páginas disponibilizadas sucessivamente pela plataforma.

Outros endereços eletrônicos onde podem ser consultados manuais, exemplos de planos e diretivas para redigi-los, para as mais variadas disciplinas, podem ser acessados em https://fapesp.br/gestaodedados-documentosinteress.
A gravação integral do webinário pode ser acessada em http://bit.do/fLAhp.   Veja mais.   
Fonte: Agência FAPESP - 03/12/20
 

Programa FAPESP de Pesquisa em eScience e Data Science

O Programa FAPESP de Pesquisa em eScience e Data Science busca abordagens novas, ousadas e não convencionais para pesquisa avançada, multidisciplinar, incluindo a exploração de avanços em ciência de dados, envolvendo colaboração de pesquisadores em computação e colegas em outras áreas.
Por meio do programa, a FAPESP estimula a organização de grupos de pesquisa que integrem pesquisadores envolvidos com investigações em quaisquer ramos da Computação, como ciência de dados, interação humano-computador, algoritmos, modelagem computacional, engenharia de software ou inteligência artificial, com cientistas envolvidos em outras áreas do conhecimento, incluindo as ciências da vida, exatas, engenharias, sociais e as humanidades.
O programa visa apoiar projetos de pesquisa competitiva mundialmente que envolvam, dentre outros, modelos matemáticos, repositórios digitais e gerenciamento de dados, novos hardwares, softwares, protocolos, ferramentas e serviços, voltados para atender demandas de pesquisas nas áreas de ciências agrárias; bioinformática, biológicas e saúde; artes, humanidades e ciências sociais; engenharia e física, clima e ciências da terra, e à prática e educação em eScience.  Formulário de adesão ao programa. Veja na Biblioteca Virtual FAPESP as concessões nessa modalidade.    Fonte: FAPESP 

Treinamento gratuito abordará pesquisa em base de dados sobre ciências dos alimentos

Usuários do Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) ligados às ciências dos alimentos têm acesso à plataforma Food Science and Technology Abstracts (FSTA). O International Food Information Service (IFIS), responsável pelo conteúdo, promoverá na próxima sexta-feira, 04/12, às 12h, o treinamento “Introdução a pesquisa da FSTA através da EBSCOhost”. A apresentação será on-line e em inglês. Inscreva-se aqui.
O webinário terá curta duração – cerca de 30 minutos – e apresentará tópicos que guiarão os usuários no processo inicial de investigação. Como fazer uma pesquisa básica? E uma pesquisa avançada? Como o uso do Thesaurus pode ajudar a tornar os resultados mais fortes? Esses serão alguns dos questionamentos a serem esclarecidos ao longo da sessão. O treinamento é gratuito e aberto ao público. Os interessados devem realizar registro no link do editor:
Sobre o FSTA
A base é uma fonte que abarca pesquisa e informação científica e tecnológica, voltada aos setores de alimentos e bebidas. Além das principais áreas, inclui conteúdos que abordam agricultura; ciência animal; economia, negócios e gestão; epidemiologia; segurança alimentar; toxicologia; entre outros.
O FSTA contém mais de 1.5 milhão de registros com resumos informativos, quase 5.500 revistas científicas e conteúdo de 60 países, em 29 idiomas, com resumos e referências que contemplam mais de 50 anos de pesquisa. Os recursos incluem periódicos, livros, publicações não-científicas, revisões, anais de congressos, relatórios, patentes e normas. Segundo o editor, cerca de 1.700 novas entradas são adicionadas a cada semana.
O acesso à plataforma pelo Portal de Periódicos da CAPES deve ser feito por meio da opção buscar base. O conteúdo é representado pela EBSCO.   
Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 02/12/20

02 dezembro 2020

Relatório inédito aborda inovação de base científica no Brasil em 2020

O documento foi feito pela Emerge Labs, incubadora que nasceu na USP, e ouviu quase 700 cientistas sobre seus projetos de estudo e dificuldades encontradas na pesquisa científica

Jornal da USP no Ar de hoje (2) abordou o Relatório Horizonte Inovação & Ciência, estudo de 2020 que entrevistou 693 cientistas para falarem sobre seus trabalhos relacionados à inovação científica e os resultados. O relatório pode ser acessado gratuitamente neste link. O diretor da Emerge Labs e mestre em Modelagem de Sistemas Complexos pela USP, Daniel Pimentel Neves, comentou que o estudo contou com parcerias de diversos representantes de incubadoras, parceiros corporativos e grandes indústrias. 
Essas empresas também produzem estudos relacionados à inovação em ciência transacional, ou seja, “que sai da bancada e chega no mercado”, como explica o especialista. Diferentemente dessas pesquisas, que têm foco institucional, Pimentel Neves afirma que o relatório da Emerge Labs deseja saber os avanços científicos a partir da perspectiva dos próprios cientistas.
Pimentel Neves destaca que o Brasil está avançando cada vez mais em inovação na ciência. No meio institucional foram feitos uma Emenda Constitucional em 2015, que acrescentou 15 vezes o termo “inovação”, e uma reforma no Marco Legal Ciência Tecnologia, a qual trouxe medidas para flexibilizar a relação entre universidade e empresa. Para ele, também há uma mudança de cultura. Explica que as universidades estão sabendo lidar mais com inovação e os cientistas brasileiros estão mais dispostos a direcionar suas rotas de pesquisa para inovar, aprendendo novas maneiras de levar os estudos acadêmicos para a sociedade.
Para além da inovação é necessária uma atuação do governo em políticas públicas de ciência, tecnologia e inovação, pontua o especialista. Ele acredita que também é essencial atrair o capital privado, por meio de apoio das indústrias. As principais dificuldades relatadas pelos cientistas no relatório foram a burocracia das agências reguladoras e a escassez de capital público para a etapa de desenvolvimento tecnológico dos estudos. Aponta, ainda, que algumas soluções vêm sendo tomadas por meio de instituições como a Anvisa, que produziu trabalhos para a redução de burocracia, e a Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), que faz iniciativas de investimento de capital, mas, ainda assim, a situação não é a ideal. “A gente tem caminhado, mas definitivamente não a passos rápidos. A gente precisa acelerar.”   
Ouça o áudio.    Fonte: Jornal da USP - 02/12/20







6 dicas para preparar figuras impactantes para um manuscrito de pesquisa

As figuras são ferramentas visuais poderosas que fornecem impacto visual, mais do que descrições verbais. Usar números é uma forma eficaz de compartilhar os resultados de sua pesquisa. Aqui estão algumas dicas úteis para preparar figuras impactantes:
1. Certifique-se de que todas as partes da figura estão claramente visíveis - use fonte padrão, verifique se os rótulos da figura estão legíveis contra o fundo; e preparar imagens nítidas.
2. Use legendas para chamar a atenção do leitor para a mensagem principal de sua figura ou para explicar abreviações ou símbolos. Não use legendas para incluir detalhes experimentais; elabore esses detalhes na seção de métodos de seu artigo.
3. Identifique todas as partes importantes da figura, incluindo partes de diagramas esquemáticos e fotografias, todos os eixos, curvas e conjuntos de dados em gráficos e plotagens de dados.
4. Mencione todos os detalhes, como barras de escala em imagens e mapas, unidades quantitativas, legendas em mapas / esquemas e latitudes e longitudes em mapas.
5. Se você estiver usando fotos de pessoas, certifique-se de fazer isso somente após obter o consentimento informado por escrito deles.
6. Saiba qual formato de figura usar - por exemplo, use diagramas de linha ou diagramas de dispersão se as variáveis ​​independentes e dependentes forem numéricas, gráficos de barras se apenas a variável dependente for numérica e gráficos de barras ou gráficos de pizza para proporções.    Fonte: Editage Insights

Saiba quando usar tabelas e figuras em seu trabalho de pesquisa

Tabelas e figuras são componentes essenciais de um artigo de pesquisa. Antes mesmo de começar a preparar tabelas e figuras para o seu manuscrito de pesquisa, é essencial que você saiba se e quando usá-las. Aqui estão algumas dicas para ajudá-lo melhor:
1. Aprenda os requisitos de seu periódico de destino para preparar e apresentar elementos visuais, por exemplo, quantas tabelas e figuras você pode incluir ou se há diretrizes específicas relacionadas ao design.
2. Verifique se seus dados podem ser apresentados como texto. Use tabelas e figuras se seus dados forem grandes ou complexos, ou se você precisar mostrar tendências ou padrões em conjuntos de dados.
3. Se você decidir usar um elemento gráfico, escolha se uma tabela ou figura seria mais eficaz, com base nas informações que você precisa compartilhar.
4. Prepare suas tabelas e figuras como se você fosse o leitor: Isso o ajudará a criar tabelas e figuras autoexplicativas e sem erros.
Depois de decidir se você precisa de tabelas ou figuras em seu artigo e o que você precisa transmitir por meio delas, siga estas orientações gerais para garantir que suas tabelas e figuras sejam bem projetadas.    Fonte: Editage Insights