Quarta mesa de debate do ciclo “A Implantação de 5G no Brasil”, a ser realizado na USP, questiona as implicações políticas da adoção e implantação da tecnologia no Brasil, elemento que vai afetar todos os aspectos da sociedade social e econômica
A chegada da tecnologia 5G no Brasil deve expandir ainda mais o mercado de novas tecnologias, mas também ajudará outras áreas de serviços, que aproveitariam o avanço para ter uma conexão mais veloz e eficiente. No intuito de discutir a implantação dessa tecnologia no País, a Escola Politécnica (Poli), o Instituto de Estudos Avançados (IEA) e o Instituto de Relações Internacionais (IRI) da USP estão organizando um ciclo de debates chamado A Implantação de 5G no Brasil. Em sua quarta mesa, o debate será focado nas implicações políticas da adoção e implantação do 5G no Brasil.
“O processo do 5G está se iniciando no mundo inteiro, em que há uma parte regulatória, uma parte de políticas publicas e uma outra parte de implementação. O 5G é uma mudança tecnológica não só no uso de celulares e na velocidade de conexão, mas de toda uma mudança tecnológica que vai afetar a saúde, vai afetar a agricultura, a indústria, serviços financeiros e todos os demais aspectos da sociedade social e econômica”, explica o professor Stefan Salej, do Grupo de Análise da Conjuntura Internacional (Gacint) do IRI-USP e vice-presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Em entrevista ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição, Salej comenta que precisamos saber o que vamos fazer com essa nova tecnologia e que este elemento vai ser a base do desenvolvimento social em um primeiro momento. Dois questionamentos norteiam a implantação: o que isso vai significar para o cidadão comum e o que vai significar para a nação em termos de desenvolvimento econômico. O professor afirma que essa “é a possibilidade do Brasil passar para um outro estágio de desenvolvimento”.
O ciclo de discussão A Implantação de 5G no Brasil envolve a sociedade civil, o governo e a academia. O evento será gratuito, on-line, com transmissão ao vivo pelo site do IEA-USP e exige inscrição prévia. Para saber mais informações sobre a quarta mesa de debate, que ocorrerá no dia 10 de fevereiro, clique aqui. Fonte: Jornal da USP - 08/02/21