19 fevereiro 2021
Bolsas: regras de titulação beneficiam mais de mil cursos
A titulação média de curso (TMC) representa o número médio anual de diplomados em cada curso e é calculada ao longo do quadriênio, que no caso atual vai de 2016 a 2019. As mudanças aumentaram o número de faixas de classificação de quatro para 10, com redução da variação de pesos entre grupos vizinhos, diminuindo o tamanho dos saltos existentes entre eles.
Além disso, a TMC do curso será comparada com a da área de avaliação a qual ele pertence, e não mais com a do colégio. Desse modo, serão mais respeitadas as diferenças intrínsecas a cada área de avaliação. A CAPES reconhece três colégios, que representam agrupamentos de áreas de avaliação e constituem grandes áreas do conhecimento: Ciências da Vida, Humanidades e Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar. As 49 áreas de avaliação estão divididas nesses três agrupamentos.
Outras mudanças estão relacionadas ao Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M). Municípios com IDH-M menor ou igual a 0,749 tiveram os pesos aumentados. O número de grupos, por sua vez, passou de quatro para seis. Continuam iguais a faixa dos menos desenvolvidos (menor ou igual a 0,599 e maior ou igual 0,500) e as dos com maiores índices (maior ou igual a 0,800), mas as do meio foram subdivididas: agora, há quatro grupos intermediários.
O modelo usa a mesma equação. Começa em uma quantidade inicial de bolsas, estabelecida pela nota do programa de pós-graduação (PPG) — quanto maior, mais bolsas — e o nível — doutorado recebe mais que mestrado. A CAPES divide os PPGs em notas de 1 a 7, sendo 6 e 7 de excelência e 3 o mínimo necessário para continuar em funcionamento a cada avaliação.
Depois de estabelecida essa quantidade-base, multiplica-se pelo fator IDH-M, que vai de 1 (para os mais desenvolvidos) a 2,5 (para os menos) e pelo fator titulação média de cursos (TMC), que varia de 0,75 (os que formam menos estudantes) a 3 (os que titulam mais alunos). A equação, portanto, é: (Quantidade inicial com base na nota e na modalidade no nível) x (Fator IDH-M) x (Fator TMC). Confira aqui a tabela de distribuição de bolsas. Fonte: CCS/CAPES - 19/02/21
Técnica baseada em inteligência artificial permite automatizar a análise de sementes para uso agrícola
O grupo empregou tecnologias baseadas em luz – já usadas em análise de plantas e em áreas como a cosmética – para a aquisição de imagens das sementes. Em seguida, recorreu a técnicas de aprendizagem de máquina para automatizar o processo de interpretação das imagens. Desse modo, foi possível minimizar algumas das dificuldades encontradas nos processos tradicionais. Por exemplo, para muitas espécies, a nova tecnologia pode ser aplicada a todo o lote de sementes e não apenas a amostras, como se faz hoje. Além disso, por não ser invasiva, evita destruir os produtos avaliados e gerar resíduos. Na pesquisa, os cientistas usaram duas tecnologias baseadas em luz para obtenção das imagens, a fluorescência de clorofila e a reflectância multiespectral, utilizando como modelo sementes de tomate e de cenoura produzidas em diferentes países e épocas e submetidas a condições distintas de armazenagem. No caso do tomate, foram utilizados os cultivares comerciais Gaúcho e Tyna, produzidos no Brasil e nos Estados Unidos. Para a cenoura, foram escolhidos os cultivares Brasília e Francine, produzidos no Brasil, Itália e Chile. Leia mais.
Prêmio reconhecerá contribuições para a ciência e a tecnologia brasileira
18 fevereiro 2021
46 propostas de consórcios acadêmicos foram selecionadas para 2021
O Portal brasileiro de publicações científicas em acesso aberto - oasisbr é um mecanismo de busca multidisciplinar que permite o acesso gratuito à produção científica de autores vinculados a universidades e institutos de pesquisa brasileiros. Por meio do oasisbr é possível também realizar buscas em fontes de informação portuguesas.
O portal permite, por meio de uma única interface, a pesquisa simultânea em repositórios digitais, teses e dissertações e periódicos científicos eletrônicos. Por meio do oasisbr é possível consultar e fazer o download do texto completo, sem nenhum custo, de artigos científicos, teses, dissertações, livros, capítulos de livros, trabalhos apresentados em eventos, entre outros documentos que se constituem a produção científica brasileira. Assista ao vídeo.
Mitos do acesso aberto
A grande maioria dos periódicos de acesso aberto opera um processo de revisão por pares idêntico ao usado por periódicos tradicionais. A aplicação da revisão por pares é um dos critérios de seleção usados pela Clarivate Analytics Citation IndexTM ao avaliar periódicos para indexação. Assim, qualquer periódico de acesso aberto que recebeu um fator de impacto usa um processo de revisão rigorosa para as submissões. O termo “acesso aberto” refere-se apenas à disponibilidade de material publicado.
Periódicos de acesso aberto são às vezes considerados um último recurso para papers que de outra forma não seriam publicados. No entanto, muitos periódicos de acesso aberto se estabeleceram como líderes em suas áreas, recebendo fatores de alto impacto (FIs). Por exemplo, o Journal Citation Reports® da Clarivate Analytics classifica PLOS Biology # 1 na área de assunto de biologia, e PLOS Pathogens é classificado # 2 em parasitologia e virologia. A Nucleic Acids Research, uma publicação da Oxford University Press, optou por adotar um modelo de acesso totalmente aberto em 2005, mas a revista viu seu FI permanecer alto.
Alguns pesquisadores temem que publicar em acesso aberto artigo significa que o material não é protegido por qualquer forma de copyright, mas isso não é verdade. Na verdade, o acesso aberto frequentemente permite que os autores mantenham os direitos autorais de seus material em vez de ceder os direitos da revista. Em alguns casos, os autores que publicam em periódicos tradicionais podem exigir permissão para reutilizar suas próprias figuras ou texto ao dar uma aula. O material de acesso aberto não tem tais restrições. Muitos periódicos de acesso aberto fazem uso de licenças Creative Commons, que permitem a reutilização de material desde que o autor original seja citado vezes. Essas licenças garantem a máxima visibilidade para seu trabalho.
Alguns pesquisadores podem considerar periódicos de acesso aberto estar "na moda", mas provavelmente falhará em face do tradicional publicação. Dados recentes sobre acesso aberto, no entanto, argumentar o contrário. Mais e mais revistas de acesso aberto são lançados a cada mês; 98 periódicos foram adicionados a o Directory of Open Access Journals (www.doaj.org) perfazendo um número total de 8.602. Acesso aberto até estabelecido publicações como a PLOS ONE estão mostrando um sem precedentes crescimento recente. PLOS ONE publica atualmente mais de 70 artigos por dia, com um total de aproximadamente 14.000.
O acesso aberto também beneficia os autores. Um recente estudo em grande escala analisando mais de 27.000 publicações revelou que artigos de acesso aberto recebem mais citações do que artigos para os quais assinaturas são necessários, incluindo o país de origem e o fator de impacto. Assim, o aumento a visibilidade de um artigo publicado geralmente leva a um aumento frequência de citação, que beneficia todo pesquisador. Fonte: AJE - 18/02/21
Concessão de bolsas institucionais para 2021 consolida regras
Coleção JSTOR: acesso disponível na USP até 31 de dezembro de 2021
JSTOR fornece acesso a mais de 12 milhões de artigos de periódicos acadêmicos, livros e fontes primárias em 75 disciplinas. As coleções temáticas do JSTOR se concentram em áreas emergentes de pesquisa e contêm vários tipos de conteúdo, incluindo periódicos e relatórios de pesquisa.
Atualmente, o Brasil tem duas vacinas contra o
SARS-CoV-2 aprovadas para uso emergencial: a Coronavac, desenvolvida pela
empresa chinesa Sinovac, e a AstraZeneca/Oxford, produzida pela Universidade de
Oxford em parceria com a multinacional inglesa.
Para que um imunizante seja aprovado e esteja disponível no
mercado, são necessários de dez a 15 anos de muita pesquisa e vários testes. A
aprovação para uso emergencial das duas vacinas disponíveis foi feita em tempo
recorde, mas ainda é possível que os imunizantes passem por melhorias.
Autoridades, médicos e cientistas ressaltam a importância de
termos um produto brasileiro com tecnologia 100% nacional, mesmo que isso
demore anos. As razões vão desde a preocupação de que a
covid-19 se torne uma doença sazonal até a dependência de importação de
insumos, processo que atrasa a fabricação de vacinas no País.
A USP é uma das instituições que assumiram o compromisso de
desenvolver uma vacina do zero. São sete projetos em andamento nos vários
campi da Universidade. A vacina em spray nasal do Instituto do Coração
(Incor) da Faculdade de Medicina (FMUSP); a vacina nanoparticulada da Faculdade
de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP); a vacina vetorizada da Faculdade de
Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA); as quatro plataformas vacinais em
ensaios pré-clínicos do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB): a nanovacina, a
vacina de subunidades, e as vacinas de DNA e de RNA.
As duas primeiras são as que se encontram em fase avançada. O
grupo que desenvolve a vacina em spray nasal deve iniciar os testes
toxicológicos em breve. Já a nanoparticulada, da FMRP, aguarda a
aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar os
ensaios clínicos de fase 1 e 2.
O Jornal da USP conversou com os líderes dessas pesquisas e, nesta reportagem, explica todos os detalhes. Fonte: Jornal da USP - 17/02/21
17 fevereiro 2021
O Fundo Brasileiro para Ciência, Tecnologia e Inovação (FNDCT) é a principal fonte de financiamento de infraestruturas que permitem o desenvolvimento de ciência e tecnologias de ponta no País. O fundo está por trás das bancadas de laboratórios e pagamento de bolsas a pesquisadores até equipamentos complexos para possibilitar pesquisas inovadoras no País. Entre os exemplos de maior destaque, estão a mais alta estrutura da América Latina, o Observatório de Torre Alta da Amazônia; um dos maiores supercomputadores do mundo, o Santos Dumont, no Rio de Janeiro; e o gigantesco acelerador de partículas, o Sirius, no CNPEM, em Campinas. Fonte: Jornal da Ciência - 15/02/21
Capes consolida critérios para distribuição de bolsas de pós-graduação
O documento trata exclusivamente da distribuição de bolsas no âmbito do Programa de Demanda Social (DS) e de bolsas e auxílios para pagamento de taxas escolares dentro do Programa de Excelência Acadêmica (Proex), do Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares (Prosup) e do Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições Comunitárias de Educação Superior (Prosuc).
A cada programa passível de fomento será atribuído um quantitativo inicial conforme a nota obtida na Avaliação Quadrienal de 2017. A quantidade de bolsas e de auxílios está sujeita a revisões periódicas diante de modificações no orçamento da Capes ou de não execuções dos programas.
O quantitativo final de bolsas ou unidades de benefício a serem disponibilizadas a cada programa de pós-graduação será calculado de acordo com o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) da cidade onde o curso é ofertado e Titulação Média do Curso. O resultado final será divulgado pela Diretoria de Programas e Bolsas no País com base nos critérios definidos pela portaria.
Critérios
Os programas não poderão perder mais que 10% das bolsas e auxílios ou ganhar mais de 20% para cursos nota A, 3 ou 4; 40% para cursos nota 5; ou 80% para cursos nota 6. Para cursos com nota 7 ou aqueles ofertados em municípios com IDHM menor que 0,600, não haverá limitação de ganho.
Nos casos em que a distribuição provocar redução do quantitativo de bolsas ou auxílios para número inferior ao de bolsas ou auxílios que estejam sendo efetivamente utilizados em fevereiro de 2021, a diretora promoverá a classificação do excedente como bolsas ou auxílios do tipo empréstimo, assegurando sua manutenção até o final da vigência. Nesse caso, deverão ser atendidas as demais regras do respectivo programa de concessão.
As unidades responsáveis pelos programas de pós-graduação poderão solicitar a revisão das bolsas atribuídas a sua instituição e a decisão final caberá ao presidente da Capes, cargo exercido atualmente por Benedito Guimarães Aguiar Neto.
O novo modelo de distribuição de bolsas de pós-graduação da Capes começou a ser aplicado no ano passado, com regras unificadas levando em consideração o desempenho acadêmico e o IDHM. Até então, as universidades e os programas de pós-graduação tinham uma determinada quantidade de bolsas de estudos. Se um bolsista concluía a pesquisa, a bolsa era repassada para um novo bolsista do mesmo programa. Fonte: Agência Brasil - 17/02/21
Biblioteca Central da ESALQ digitaliza todo o acervo de teses e dissertações
Foto: Ronaldo Caprecci |
Escrevendo uma carta de apresentação
A carta de apresentação é a sua oportunidade de argumentar a favor do seu artigo. Ela está longe de ser uma mera formalidade, e deve ser escrita com o mesmo cuidado que você teve ao escrever o texto do seu artigo, ou até com mais cuidado ainda. Essencialmente, a carta de apresentação tem o objetivo de influenciar a decisão do editor de enviar o seu artigo para a revisão por pares. Ela argumentará que o seu artigo é adequado para o periódico ao qual você o está enviando, e destacará os seus achados mais importantes. Este post contém algumas dicas, que também podem ser encontradas em nossos recursos para download:
1. Instruções para escrever uma carta de
apresentação para um periódico (em inglês)
2. Modelo para o Microsoft Word de uma
carta de apresentação para um periódico
Você também deve assegurar ao editor que não há conflitos de interesse que afetariam a decisão de publicar o seu artigo. Por fim, sua carta de apresentação deve despertar o interesse do editor o suficiente para que ele leia o seu artigo cuidadosamente e decida enviá-lo para a revisão por pares.sua carta de apresentação deve despertar o interesse do editor o suficiente para que ele leia o seu artigo cuidadosamente e decida enviá-lo para a revisão por pares.
Veja mais. Fonte: AJE - 17/02/21