22 fevereiro 2021

Fórum reúne especialistas para debater desempenho acadêmico no ensino superior

Objetivo do evento é integrar diferentes áreas do conhecimento e experiências para gestão de indicadores, além de criar espaço de diálogo entre universidades e a sociedade

Iniciativa que pretende debater o desempenho acadêmico no ensino superior entre universidades, agências de fomento, governos, empresas, ONGs e a sociedade, IV Fórum Métricas acontece durante toda esta semana com programação on-line. É possível acompanhar várias experiências relativas à estratégia e estrutura necessárias ao aprimoramento da gestão de indicadores, bastando fazer a inscrição até 30 minutos antes das sessões no site do evento, neste link. As transmissões são realizadas pela plataforma Zoom.
O evento, que busca articular parcerias para revisitar as métricas em uso e conceber novos indicadores, é uma iniciativa do Projeto Métricas de desempenho acadêmico e comparações internacionais mantido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e conta com a parceria do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de São Paulo. A coordenação é do ex-reitor da Universidade e professor sênior da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA), Jacques Marcovitch.    Fonte: Jornal da USP - 22/02/21

                                 IV Fórum Métricas – Diálogos com a Sociedade
                                 22 a 25 de fevereiro de 2021
                                 Programação: https://metricas.usp.br/iv-forum
                                 Inscrições: até 30 minutos antes de cada evento, neste link

Descarte de resíduos domiciliares exige cuidados

A pandemia acendeu o alerta para todos a respeito do cuidado que devemos ter com o saneamento básico e o descarte de resíduos hospitalares e também domiciliares. É justamente sobre os resíduos que produzimos em casa, que podem ser um risco para as pessoas, que a Faculdade de Saúde Pública (FSP) fez uma pesquisa que já trouxe resultados. Quem fala sobre o assunto ao  
Jornal da USP no Ar é Wanda Günther, professora do Departamento de Saúde Ambiental da FSP-USP.
Wanda conta que objetivo central da pesquisa foi conhecer a percepção do comportamento da população em suas casas, com o início da pandemia. “A pandemia trouxe um aumento não só do volume, mas na composição dos resíduos”, explica a coordenadora do Programa de Pós-Graduação Ambiente, Saúde e Sustentabilidade da FSP.
Inclusive pessoas que foram diagnosticadas com a covid-19 passam a gerar resíduos com características biológicas de infectividade, como nos hospitais. Isso representa um risco, já que o vírus sars-cov-2 pode ficar até nove dias em superfícies, a depender do material. Apesar disso, a professora lembra que o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (Centers for Disease Control and Prevention – CDC), dos EUA, considerou de baixo risco o contágio dessa forma.
De acordo com Wanda, a pesquisa mostrou que 43% das pessoas não receberam nenhuma informação sobre a questão dos resíduos, 40% foram informadas pela mídia tradicional e outras 39% receberam informações pelo celular, porcentagens representativas. A professora apresenta algumas das diversas recomendações para este momento, como o descarte de máscaras de pessoas não infectadas no lixo comum (idealmente dentro de um saquinho menor). Para aqueles que estão infectados dentro de casa, a melhor medida é a pessoa que estiver isolada (preferencialmente) recolher seu próprio lixo e uma outra, sem contato com ela, receber o lixo em outra sacola maior, identificando com alguma etiqueta “covid/coronavírus”. Assim, quem tiver contato com o material, posteriormente, pode ter mais cuidado.
“É uma medida de prevenção a mais”, comenta Wanda, que integra o Comitê de Apoio à Gestão Ambiental do Estado de São Paulo. Ela ressalta que já há uma percepção e observação das pessoas para os diferentes resíduos, até mesmo para aqueles que podem ser reciclados ou não. A pesquisa apontou que as pessoas se mostram interessadas em assuntos sobre resíduos, sobretudo nos casos em que não há coleta de medicamentos vencidos pelas farmácias. Ao todo, o estudo alcançou 24 das 27 unidades federativas do Brasil, com 2.154 respostas em 275 municípios.    Fonte: Jornal da USP - 19/02/21

Como a USP está ajudando no combate ao coronavírus?

Em menos de um ano, a USP já acumula cerca de 270 projetos de pesquisa relacionados à luta contra a covid-19, doença causada pelo coronavírus, denominado SARS-CoV-2. O levantamento é da Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) da USP, que catalogou as iniciativas e as disponibilizou em seu site para que todos possam acompanhar o que os cientistas da Universidade têm feito.
O número é relevante. Até outubro do ano passado, a USP estava em 16º lugar entre as instituições de pesquisa com maior número de publicações sobre o coronavírus. Entre os países, o Brasil alcançou a 11ª posição. Esse é o resultado de um esforço coletivo de cientistas de todo o mundo. Na USP, muitos grupos de pesquisa voltaram seus estudos para um foco maior na doença.
O resultado são o sequenciamento do genoma do vírus, o isolamento e cultivo do vírus disponibilizado para pesquisa em vários laboratórios do País, o desenvolvimento de ventiladores pulmonares, novos métodos para detecção de covid-19, avanços para obtenção de novas vacinas, incluindo vacinas por spray nasal, entre muitos outros. 
A seguir, indicamos alguns resultados de destaque obtidos pelos pesquisadores e pesquisadoras da USP. São trabalhos realizados pelo seu corpo docente de pesquisadores, com importante participação de seus estudantes, pós-doutorandos, técnicos de laboratório e funcionários.    Fonte: Jornal da USP - 19/02/21



 




21 fevereiro 2021


O Fórum Métricas é uma iniciativa de integração entre diferentes áreas de conhecimento e experiências relativas à estratégia e estrutura necessárias ao aprimoramento da gestão de indicadores nas universidades. Diante dos desafios e riscos que marcam o início da presente década, a IV edição do Fórum cria um espaço de diálogo e colaboração sobre o relacionamento entre universidades e a sociedade. Trata-se de articular parcerias para revisitar as métricas em uso e conceber novos indicadores.   Programa e inscrições.    Fonte: Métricas.edu - 10/02/21

Pesquisadores sugerem nova teoria sobre a origem das Terras Pretas de Índio (TPIs) da Amazônia


TPI é um solo naturalmente fértil, favorável à agricultura, atributo raro na região amazônica, onde os solos ácidos são comuns.
Os autores do artigo - 14 pesquisadores, sendo nove brasileiros, dos quais seis são bolsistas ou ex-bolsistas do CNPq - defendem a hipótese de que processos naturais de deposição de partículas fluviais formaram essas manchas de solos férteis antes que populações humanas se utilizassem da fertilidade delas, contestando a teoria vigente de que essas terras são resultantes de ação humana no período pré-colombiano.
O grupo de autores do artigo reuniu pesquisadores da UnB - Universidade de Brasília, da UFPR (Universidade Federal do Paraná), do CPAA-EMBRAPA, do Instituto Federal de Educação do Sudeste de Minas Gerais, da Universidade de Oregon e do Lawrence Berkeley National Laboratory, ambos dos Estados Unidos, além de estudiosos da Universidade de Nottingham, no Reino Unido.
Um dos autores brasileiros do artigo, o pesquisador da UnB, Rodrigo Studart Corrêa diz que a colaboração se deu por iniciativa pessoal dos pesquisadores e ressalta a relevância desse tipo de cooperação. Saiba mais, assista ao vídeo e leia a matéria completa.    
Fonte: CNPq - 19/02/21  |   Leia também: Uma origem natural das terras pretas de índio?

19 fevereiro 2021

Artigos de acesso aberto: um guia para pesquisadores

Encontrar uma pesquisa científica de qualidade pode ser difícil, mesmo na Era da Informação, quando quase qualquer coisa pode ser encontrada on-line. Os documentos de acesso aberto tornam o processo de pesquisa um pouco mais fácil. Esta matéria, traduzida do Blog da Clarivate Analytics, fornece aos pesquisadores uma visão geral completa do que é o acesso aberto, as vantagens dos recursos de acesso aberto, o que procurar ao publicar documentos de acesso aberto, bem como os diferentes tipos de acesso aberto disponíveis.

O que é o Acesso Aberto?

Acesso aberto (OA) é o nome do material científico e acadêmico gratuito, digital e com texto completo disponibilizado on-line. Conforme definido pelo Creative Commons, os documentos de acesso aberto são “digitais, online, gratuitos e livres da maioria das restrições de direitos autorais e licenciamento”.

Como o Open Access se desenvolveu?

Os anos 90 viram o início do movimento de acesso aberto causado pela ampla disponibilidade da Internet, embora pesquisadores de física e cientistas da computação tivessem arquivado trabalhos na Internet muito antes de esse método de publicação ser oficialmente chamado de acesso aberto.

O acesso aberto capitalizou a crescente quantidade de tecnologias e tendências digitais emergentes para facilitar a descoberta de pesquisas e aumentar seu impacto subsequente. O acesso aberto garantiu que o trabalho dos pesquisadores se beneficiasse de uma ampla distribuição, além de permitir que os pesquisadores avancem seu trabalho mais rapidamente e que os alunos enriquecem seu aprendizado sem restrições.  Leia o guia para pesquisadores Fonte: AGUIA - 19/02/21


Prorrogado prazo para cadastro no Coleta

Os programas de pós-graduação têm até 30 de abril para preencherem dados no sistema

O prazo para o cadastramento de informações dos programas de pós-graduação (PPGs) no Coleta foi estendido até dia 30 de abril. A prorrogação aconteceu em atendimento às solicitações dos PPGs e associações, devido aos efeitos da pandemia nas atividades acadêmicas.
Nesse período, poderão ser incluídos os dados referentes ao ano de 2020. Os coordenadores de PPGs devem cadastrar e enviar as informações até 23 de abril, para que o pró-reitor chancele e conclua o processo, até o dia 30 de abril de 2021.
O Coleta é um módulo da Plataforma Sucupira, criado para reunir informações sobre os programas de pós-graduação stricto sensu do País e subsidiar o processo avaliativo da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), assim como os programas de fomento e planejamento de políticas institucionais.    
Fonte: CCS/CAPES – 19/02/21

Livro discute o que jovem brasileiro pensa da ciência

Já está disponível para leitura o livro “O que os jovens brasileiros pensam da ciência e da tecnologia”, obra que apresenta os resultados de pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (INCT-CPCT). O livro discute interesse pelo tema, valorização da carreira de cientista, controvérsias em que há um debate sobre aceitar ou não evidências científicas, influência das trajetórias de vida e do posicionamento moral e político sobre as atitudes relacionadas à C&T e reações a um ambiente informacional marcado pela circulação de conteúdos falsos.
O estudo dá sequência a um esforço de décadas para compreender comportamentos e representações da população brasileira sobre a ciência e a tecnologia. Poucos são os trabalhos, porém, que têm como foco os jovens, tornando suas opiniões e atitudes sobre C&T ainda pouco conhecidas. Um estudo específico com essa faixa etária permite aprofundar o debate e contribuir para a compreensão, por exemplo, dos motivos pelos quais vários países vêm observando redução no interesse dos jovens em seguir carreiras científicas.
“O livro apresenta os resultados da pesquisa de forma detalhada e aponta questões importantes para o desenho de políticas públicas e iniciativas de divulgação científica destinadas aos jovens”, comenta Luisa Massarani, líder do INCT-CPCT e uma das coordenadoras do trabalho de pesquisa. “Além disso, descreve a metodologia e o percurso da equipe de pesquisadores na construção dos instrumentos de investigação, tornando-se acréscimo importante à bibliografia disponível sobre o tema”.
Para realização do survey, foram ouvidas duas mil pessoas com idade entre 15 e 24 anos, residentes em todas as regiões do Brasil. A pesquisa também contou com etapas cognitiva e qualitativa, esta última composta por grupos de discussão com jovens entre 18 e 24 anos, residentes nas cidades do Rio de Janeiro (RJ) e Belém (PA).
O livro, que será distribuído gratuitamente, pode ser acessado aqui.   
Fonte: INCT-CPCT – 19/02/21 

Plataforma Nacional de Recursos Genéticos terá colaboração do MCTI

Objetivo do projeto é criar um banco de informações integrado sobre a biodiversidade do País para garantir a preservação do patrimônio genético de espécies vegetais, animais e microbianas

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) vai colaborar com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) na implantação da Política e Plataforma Nacional de Recursos Genéticos para Alimentação e Agricultura. A parceria foi tema de uma reunião entre o ministro Marcos Pontes e a ministra Tereza Cristina, nesta quinta-feira (18). A previsão é de que a política e plataforma de recursos genéticos sejam lançadas em junho deste ano.
O Brasil concentra 20% de toda a biodiversidade do planeta. O objetivo do projeto é criar um banco de informações integrado sobre a biodiversidade do país para garantir a preservação do patrimônio genético de espécies vegetais, animais e microbianas. “O Brasil é uma potência agroambiental. A gente precisa saber o patrimônio que tem. É uma questão de segurança nacional”, afirmou a ministra da Agricultura, Tereza Cristina.
O ministro Marcos Pontes destacou que uma das formas de colaboração do MCTI poderá ocorrer por meio da Rede Nacional de Pesquisa e Ensino (RNP), com a conexão de todos os participantes do projeto. Além disso, ele sugeriu a criação de um sistema de captação de informações para abastecer a Plataforma Nacional de Recursos Genéticos. “Pode contar 100% com o ministério. Esse projeto é bom para o país e importante para a segurança alimentar do Brasil”, reforçou Marcos Pontes.
Expansão
Atualmente, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) coordena uma plataforma de recursos genéticos. A ideia é expandir essa plataforma nacionalmente, com a inclusão de outras instituições públicas e privadas, como universidades e institutos federais, além de representantes dos setores agrícolas. A nova plataforma deverá contar com um sistema nacional e uma rede nacional, que poderão ser acessados pelos setores público e privado e também alinhados internacionalmente.
De acordo com o Mapa, a implantação de uma Política e Plataforma de Recurso Genéticos tem como diretrizes garantir a soberania, segurança alimentar e nutricional do país, valorizar a agrobiodiversidade nacional, evitar a erosão genética e promover a diversificação da base alimentar.    Fonte: MCTI - 19/02/21

 


Bolsas: regras de titulação beneficiam mais de mil cursos

O aperfeiçoamento do 
modelo de concessão de bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) alcançou 1.537 cursos, ou 26,4% do total. As novas regras para titulação, publicadas na quarta-feira, 17 de fevereiro, valerão de março de 2021 até fevereiro de 2022 e englobam 84,3 mil auxílios.
A titulação média de curso (TMC) representa o número médio anual de diplomados em cada curso e é calculada ao longo do quadriênio, que no caso atual vai de 2016 a 2019. As mudanças aumentaram o número de faixas de classificação de quatro para 10, com redução da variação de pesos entre grupos vizinhos, diminuindo o tamanho dos saltos existentes entre eles.
Além disso, a TMC do curso será comparada com a da área de avaliação a qual ele pertence, e não mais com a do colégio. Desse modo, serão mais respeitadas as diferenças intrínsecas a cada área de avaliação. A CAPES reconhece três colégios, que representam agrupamentos de áreas de avaliação e constituem grandes áreas do conhecimento: Ciências da Vida, Humanidades e Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar. As 49 áreas de avaliação estão divididas nesses três agrupamentos.
Outras mudanças estão relacionadas ao Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M). Municípios com IDH-M menor ou igual a 0,749 tiveram os pesos aumentados. O número de grupos, por sua vez, passou de quatro para seis. Continuam iguais a faixa dos menos desenvolvidos (menor ou igual a 0,599 e maior ou igual 0,500) e as dos com maiores índices (maior ou igual a 0,800), mas as do meio foram subdivididas: agora, há quatro grupos intermediários.
O modelo usa a mesma equação. Começa em uma quantidade inicial de bolsas, estabelecida pela nota do programa de pós-graduação (PPG) — quanto maior, mais bolsas — e o nível — doutorado recebe mais que mestrado. A CAPES divide os PPGs em notas de 1 a 7, sendo 6 e 7 de excelência e 3 o mínimo necessário para continuar em funcionamento a cada avaliação.
Depois de estabelecida essa quantidade-base, multiplica-se pelo fator IDH-M, que vai de 1 (para os mais desenvolvidos) a 2,5 (para os menos) e pelo fator titulação média de cursos (TMC), que varia de 0,75 (os que formam menos estudantes) a 3 (os que titulam mais alunos). A equação, portanto, é: (Quantidade inicial com base na nota e na modalidade no nível) x (Fator IDH-M) x (Fator TMC).  Confira aqui a tabela de distribuição de bolsas.    Fonte: CCS/CAPES - 19/02/21

Técnica baseada em inteligência artificial permite automatizar a análise de sementes para uso agrícola

Pesquisadores do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA) e da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), ambos da Universidade de São Paulo (USP), desenvolveram uma metodologia baseada em inteligência artificial que permite automatizar e tornar mais eficiente o processo de análise da qualidade de sementes – que é exigido por lei e, atualmente, feito de forma manual por analistas credenciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
O grupo empregou tecnologias baseadas em luz – já usadas em análise de plantas e em áreas como a cosmética – para a aquisição de imagens das sementes. Em seguida, recorreu a técnicas de aprendizagem de máquina para automatizar o processo de interpretação das imagens. Desse modo, foi possível minimizar algumas das dificuldades encontradas nos processos tradicionais. Por exemplo, para muitas espécies, a nova tecnologia pode ser aplicada a todo o lote de sementes e não apenas a amostras, como se faz hoje. Além disso, por não ser invasiva, evita destruir os produtos avaliados e gerar resíduos. Na pesquisa, os cientistas usaram duas tecnologias baseadas em luz para obtenção das imagens, a fluorescência de clorofila e a reflectância multiespectral, utilizando como modelo sementes de tomate e de cenoura produzidas em diferentes países e épocas e submetidas a condições distintas de armazenagem. No caso do tomate, foram utilizados os cultivares comerciais Gaúcho e Tyna, produzidos no Brasil e nos Estados Unidos. Para a cenoura, foram escolhidos os cultivares Brasília e Francine, produzidos no Brasil, Itália e Chile.  Leia mais.  
Fonte: Agência FAPESP - 19/02/21

Prêmio reconhecerá contribuições para a ciência e a tecnologia brasileira

A Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) está organizando uma nova edição do Prêmio CBMM de Ciência e Tecnologia.
Com inscrições abertas até 18 de março de 2021, a premiação conta com duas categorias: Ciência, que reconhece pesquisadores que se destacaram no cenário científico mundial e Tecnologia, que prestigia trabalhos que resultaram no desenvolvimento de aplicações para o mercado. Os vencedores de cada categoria receberão um prêmio de R$ 500 mil.
Podem participar profissionais de todo o país que tenham concebido produtos, processos, metodologias ou serviços inovadores nas áreas de ciências da computação, ciências da terra, ciências da vida, engenharias, física, matemática e química. Instituições de ensino, associações e empresas também podem indicar candidatos.
A apuração do vencedor de cada categoria será realizada por uma comissão julgadora independente, composta por sete membros das áreas premiadas. Os candidatos serão avaliados por criatividade, originalidade, contribuição e impacto para ciência ou desenvolvimento e inovação. Os interessados devem se inscrever pelo site do prêmio.
A análise dos trabalhos pela comissão julgadora será feita de 4 de maio a 4 de julho. Os vencedores serão comunicados até 15 de julho.
O prêmio foi criado em 2019, para reconhecer o legado de profissionais que contribuem significativamente para o desenvolvimento do Brasil.
Mais informações em: https://premiocbmm.com.br/.    Fonte: Agência FAPESP - 19/02/21

18 fevereiro 2021

46 propostas de consórcios acadêmicos foram selecionadas para 2021

A Pró-Reitoria de Graduação selecionou 46 projetos para a formação de Consórcios Acadêmicos para a Excelência do Ensino de Graduação (CAEG). Os projetos devem ser executados durante o ano de 2021. 
O consórcio acadêmico é uma associação de docentes de diferentes cursos e campi da Universidade, criado para desenvolver atividades integradas, em todas as áreas do conhecimento, com impactos diretos na formação diferenciada dos estudantes.
Ao todo, serão investidos R$ 3 milhões, sendo o valor máximo para cada CAEG de R$ 120 mil. Os recursos poderão ser utilizados em material de consumo, equipamentos, diárias de docentes, despesas de mobilidade e bolsas de estudo para estudantes de graduação e de pós-graduação.
“É importante ressaltar a grande adesão dos docentes a esse programa, que visa à excelência do ensino de graduação em diferentes vertentes: inovação e integração docente, avaliação, inclusão e formação de professores para a Educação Básica. As 49 propostas que foram submetidas mostram que houve uma grande integração de diferentes cursos, departamentos, unidades e campi da Universidade”, afirmou o pró-reitor de Graduação, Edmund Chada Baracat.
Dos 46 projetos aprovados, 32 são da categoria “Inovação e integração docente no Ensino de Graduação”; seis são da categoria “Avaliação como instrumento para aperfeiçoar o Ensino de Graduação”; três da categoria “Avaliação e monitoramento da política de inclusão e ingresso na USP”; e cinco da categoria “Formação de professores para a Educação Básica no cenário 2030”.
Ensino inovador
O propósito dos consórcios acadêmicos é fortalecer parcerias de integração dentro da Universidade e promover o compartilhamento de recursos humanos, infraestrutura, conhecimento e experiências bem-sucedidas no ensino de graduação.
Outra característica é o caráter multidisciplinar, que deve enfatizar a importância de tratar de forma integrada os temas relacionados ao ensino de graduação, inserindo os estudantes em um contexto inter ou transdisciplinar.   Leia mais.    Fonte: Jornal de USP - 18/02/21