29 abril 2021

USP é a melhor universidade ibero-americana segundo ranking russo

A USP é a universidade ibero-americana mais bem colocada no Round University Ranking, divulgado no dia 27 de abril, pela agência russa RUR Rankings. Em relação ao ano passado, a USP subiu três posições, passando da 111ª para a 108ª colocação.
Na edição deste ano, o ranking avaliou 867 instituições de ensino superior de 74 países, de acordo com 20 indicadores de desempenho, agrupados em quatro categorias: ensino, pesquisa, internacionalização e sustentabilidade financeira. Considerando apenas os indicadores de ensino, a USP ficou na 61ª posição; em pesquisa, na 209ª posição; em internacionalização, na 427ª; e em sustentabilidade financeira, na 121ª posição, subindo, neste critério, 57 posições em relação ao ano passado.
As melhores colocações ficaram com a Universidade de Harvard, na 1ª posição; o Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), em 2º lugar; e a Universidade de Stanford, em 3º. A segunda brasileira mais bem classificada foi a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na 155ª posição.    Fonte: Jornal da USP - 28/04/21

Laboratório da USP em Piracicaba é destaque mundial em espectroscopia de solo

A escolha da terra e do tipo de plantação a ser cultivada faz toda a diferença no potencial de produção de uma área agrícola. A espectroscopia é uma tecnologia que revoluciona esse processo porque dá informações detalhadas para a tomada de decisão, que inclui profundidade do solo, concentração de matéria orgânica, textura e composição química e física da terra, além de analisar como o solo absorve a radiação solar.
Como instituições e especialistas de todo o mundo estão unindo esforços no uso desta tecnologia para promover ações de proteção do solo globalmente, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) divulgou agora uma lista com oito “campeões” em espectroscopia de solo, que são instituições que lideram regionalmente a excelência neste tipo de pesquisa. Nesta lista, o Laboratório de Sensores do Departamento de Ciência do Solo, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq)  da USP, aparece como líder na região da América Latina e Caribe.
“Para chegar a esse reconhecimento foram 28 anos de trabalho com esse tipo de análise. Assim fortalecemos as pesquisas nesse tema, que emprega uma tecnologia que será disseminada para toda a área de análise de solos agrícola. Laboratórios de todo o País seguirão esse modelo adotado na Esalq”, destaca o professor José Alexandre de Mello Demattê, do grupo Geotecnologias em Ciência do Solo (GeoCis), responsável pelo laboratório que pesquisa a espectroscopia de solo. “Com essa inserção internacional a FAO reconhece a importância do Brasil na área agrícola e especificamente nos estudos que envolvem essa tecnologia, que norteará os rumos da análise de solo daqui em diante”, diz ele.   Saiba mais.    
Fonte: Jornal da USP - 28/04/21

28 abril 2021

Arte de Antoni Muntadas questiona o papel da universidade hoje

A obra About Academia I-II: Interpretação Online, 2011-2017, criada neste ano pelo artista multimídia espanhol Antoni Muntadas, provoca uma reflexão por meio da arte sobre o sistema acadêmico e universitário dos Estados Unidos através de dois conjuntos de projeções, que contam com entrevistas realizadas pelo artista com professores e alunos. Originalmente apresentado no Carpenter Center for the Visual Arts, a convite da Universidade de Harvard, durante o último período de ensino de Muntadas no programa Arte, Cultura e Tecnologia no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), em 2011, o projeto já esteve em Boston, Vancouver, Amsterdã e Sevilha. Agora chega ao Brasil em uma parceria entre o Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP, o Fórum Permanente da USP e a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM), também da USP, com o apoio do governo do Estado de São Paulo e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa através do Programa de Ação Cultural (Proac).
A versão brasileira traz uma interpretação on-line criada pelo próprio artista, que vai ao ar nesta sexta-feira, dia 30, às 14 horas, no site da videoinstalação. Na abertura do evento, acontece a mesa-redonda Que Universidade Queremos? e ao longo da mostra ainda serão realizadas outras duas mesas-redondas: Intercontinental Academia e Universidade e Contexto. As discussões propostas por Muntadas têm a intenção de contextualizar os conflitos e dificuldades próprias do sistema universitário brasileiro.   Saiba mais.   Jornal da USP -  28/04/21


Docentes estão entre os maiores cientistas do clima do mundo

A Agência Reuters publicou na última semana uma lista contendo os maiores cientistas do clima do mundo. No ranking figuram 5 brasileiros e, entre eles, dois docentes da Universidade de São Paulo (USP): Carlos Clemente Cerri, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA) - falecido em 2017 - e Carlos Eduardo Pellegrino Cerri, do departamento de Ciência do Solo da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). 
Para identificar os 1.000 cientistas mais influentes, a Reuters criou uma Hot List, que congrega os resultados de três classificações. Segundo a agência, essas classificações baseiam-se em quantos artigos de pesquisa os cientistas publicaram sobre tópicos relacionados às mudanças climáticas; com que frequência esses artigos são citados por outros cientistas em áreas de estudo semelhantes, como biologia, química ou física; e com que frequência esses jornais são referenciados na imprensa leiga, mídia social, documentos de política e outros meios de comunicação. 
Os dados são fornecidos por meio do Dimensions, o portal de pesquisa acadêmica da empresa de tecnologia britânica Digital Science. Seu banco de dados contém centenas de milhares de artigos relacionados à ciência do clima publicados por muitos milhares de acadêmicos, a grande maioria publicada desde 1988.   Saiba mais.   Fonte: ESALQNet - 26/04/21

Avaliação Quadrienal: Saiba como preencher a proposta do programa no Coleta 2020

Fonte: CAPES -  28/04/21

Embrapa gera R$ 62 bi em ‘lucro social’

O impacto da adoção das inovações da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) gerou um “lucro social” de R$ R$ 61,85 bilhões em 2020. O número leva em conta o uso de 152 soluções tecnológicas e 220 cultivares desenvolvidas pelos pesquisadores. Como a receita líquida da estatal foi de quase R$ 3,5 bilhões no ano passado, o balanço apresentado ontem mostrou que para cada R$ 1 aplicado a empresa consegue devolver R$ 17,77 em benefícios para a sociedade.
Com o aperto fiscal do governo agravado pela pandemia, a Embrapa tem trabalhado para ampliar a integração com o setor privado, que financia hoje 20% dos projetos de pesquisa e responde por 35% dos investimentos feitos na estatal – a meta é chegar a 40% do portfólio em 2023. Ainda sem orçamento definido para este ano, o presidente Celso Moretti afirmou que ficará satisfeito se conseguir manter os patamares de recursos de 2020. Ele disse também que conseguiu “exorcizar o fantasma da privatização”, medida cogitada no início do governo.  
Fonte: Valor Econômico - 28/04/21


Fonte: CNPq - 27/04/21

Como drones catalogam a biodiversidade de florestas

Fonte: Pesquisa FAPESP - abril 2021

27 abril 2021

CNPq abre inscrições para o Prêmio de Fotografia – Ciência e Arte

Destinado a estudantes de graduação e pós- graduação, docentes e pesquisadores, o Prêmio é concedido em duas categorias:
  • Imagens Produzidas por Câmeras Fotográficas - Ambiente natural e antrópico
  • Imagens Produzidas por Instrumentos Especiais (ópticos, eletrônicos e eletromagnéticos) lupa, microscópio, microscópio eletrônico, telescópio, imagem de satélite, raios-x, ultrassom, ressonância magnética, endoscópio, colposcópio, PET Scan e tomografia computadorizada
As imagens são avaliadas quanto ao Impacto visual, à originalidade, ao domínio da técnica e estética, à relevância da imagem para a pesquisa e à contribuição para a popularização e divulgação científica e tecnológica.
As premiações consistem em: 1º lugar - R$ 8 mil; 2º lugar - R$ 5 mil; 3º lugar - R$ 2 mil.
Interessados podem enviar as imagens até o dia 29 de abril de 2021.
Mais informações e inscrições pelo site: http://www.premiofotografia.cnpq.br. Participem!

Está disponível a gravação do Webinar "Boas Práticas em Pesquisa"


Concurso vai premiar criação de marca para o Projeto USP 22

Edital recebe propostas de identidade visual até o dia 22 de maio; podem participar estudantes de graduação e pós-graduação da USP


Projeto USP 22
, que vai promover atividades de reflexão sobre o bicentenário da Independência do Brasil, o centenário da Semana de Arte Moderna e o movimento modernista no Brasil, além dos desafios futuros do País, está recebendo propostas para criação da sua marca. O edital da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) busca uma identidade visual que seja proposta por estudantes da Universidade. Ela deve ser composta de um logotipo além de um nome que deverá substituir “Projeto USP 22”. O projeto vencedor receberá um prêmio em dinheiro no valor de R$ 5 mil, além de um aporte financeiro de R$ 10 mil para o desenvolvimento. 
Os participantes devem criar um projeto, apresentá-lo ao docente supervisor para aprovar o trabalho e inscrevê-lo até o dia 22 de maio no formulário on-line. Na inscrição devem ser anexados os comprovantes de matrícula e resumo escolar dos estudantes.
Cada projeto pode conter até duas propostas de logotipo e marca. Deve possuir também uma apresentação sobre a identidade visual proposta, além de um vídeo de no máximo três minutos, que explique os objetivos do projeto. As informações detalhadas estão no edital USP 2022.   
Confira as regras de participação no edital: Projeto USP 2022. Dúvidas e informações adicionais: prceu@usp.br e (11) 3091-3240.   Saiba mais  Fonte: Jornal da USP - 26/04/21

USP está entre as 0,6% melhores universidades do mundo, segundo ranking internacional

A USP está entre as 0,6% melhores universidades do mundo, segundo a edição deste ano do ranking elaborado pelo Center for World University Rankings (CWUR), consultoria dos Emirados Árabes, que avaliou 19.788 instituições.
A USP foi classificada na 105ª posição, duas a menos do que o ano passado, e continua sendo a instituição mais bem classificada da Ibero-América. As cinco primeiras posições são ocupadas pela Universidade de Harvard (1º lugar), Instituto de Tecnologia de Massachusetts (2º), Universidade de Stanford (3º), Universidade de Cambridge (4º) e Universidade de Oxford (5º).
Entre as brasileiras, depois da USP, as mais bem colocadas são a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na 347ª posição, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na 360ª, e a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), em 421º lugar.
“Estarmos entre o seleto grupo das 0,6% melhores universidades do mundo representa o reconhecimento de nossos esforços institucionais e nos possibilita importante visibilidade social e entre nossos pares nacionais e internacionais, estimulando o intercâmbio acadêmico em todos os níveis”, destaca o reitor da USP, Vahan Agopyan.
Elaborado desde 2012, o ranking avalia as instituições do mundo considerando quatro indicadores: a qualidade da educação, medida pelo número de ex-alunos que ganharam grandes distinções acadêmicas em relação ao tamanho da universidade (25%); empregabilidade de ex-alunos (25%); qualidade do corpo docente (10%) e o desempenho da pesquisa desenvolvida (40%). Nesses quesitos, a USP obteve a melhor pontuação nos itens referentes ao desempenho na pesquisa, ficando na 85ª classificação, seguido pelo prestígio do corpo docente, em que a Universidade ficou na 131ª posição.    Fonte: Jornal da USP - 26/04/21

Projeto da USP permitirá estimar a cobertura vacinal no Brasil

A despeito de o Brasil ter um dos mais bem-sucedidos programas de vacinação, não é possível saber exatamente quantos brasileiros estão protegidos contra o sarampo, por exemplo. Isso porque o registro do histórico de imunizações feitas na rede pública de saúde do país nas últimas décadas está guardado em cadernetas de vacinação em papel.
A fim de auxiliar o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Sistema Único de Saúde (SUS) a estimar a cobertura vacinal em diversas regiões do país, um grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) iniciou um projeto com o objetivo de digitalizar as carteiras de vacinação antigas e em papel do maior número possível de brasileiros.
Batizado de Levacc, o projeto foi encomendado pelo Ministério da Saúde e é apoiado pela FAPESP.
“Com base na informatização dos dados das carteiras de vacinação de milhões de brasileiros, os técnicos do Ministério da Saúde poderão determinar melhor a cobertura vacinal das regiões do país. Com isso, poderão planejar campanhas de vacinação ou desenhar estratégias para evitar surtos de doenças para as quais há vacinas”, diz à Agência FAPESP Helder Nakaya, vice-diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF-USP) e coordenador do projeto.  
Fonte: Agência FAPESP - 27/04/21

Centro de Pesquisa em Genômica da Unicamp lança vídeo sobre biodiversidade e desenvolvimento tecnológico

Centro de Pesquisa em Genômica Aplicada às Mudanças Climáticas (GCCRC) lançou na última quinta-feira (22/04), em comemoração ao Dia da Terra, a animação “Como a biodiversidade inspira o desenvolvimento de biotecnologia agrícola?”.
O GCCRC é um Centro de Pesquisa em Engenharia (CPE) constituído pela FAPESP e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O material chama a atenção para a importância de se olhar a biodiversidade como fonte de conhecimento e inovação tecnológica. O vídeo de quase quatro minutos traz como exemplo o que se pode aprender com as plantas que se desenvolvem nos campos rupestres, ambiente caracterizado por secas prolongadas e solos pobres, localizado majoritariamente na região central do país.  O material pode ser assistido no canal do GCCRC no YouTube.   Fonte: Agência FAPESP - 27/04/21

26 abril 2021





Presidentes da CAPES e CNPq querem aproximar as agências

Os presidentes da CAPES, Cláudia Queda de Toledo, e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Evaldo Vilela, reuniram-se na tarde desta sexta-feira, 23 de abril. O encontro faz parte da agenda de união da pós-graduação que a titular da Fundação tem mantido nos seus primeiros dias à frente do cargo.
Cláudia de Toledo pontuou que as missões da CAPES e do CNPq tornam imprescindíveis uma atuação conjunta entre as duas agências. “A CAPES e o CNPq têm funções complementares e são de suma importância para o desenvolvimento da pesquisa brasileira”, disse.
A CAPES é vinculada ao Ministério da Educação (MEC) e é responsável pelo Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG). O CNPq, por sua vez, integra o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), ficando responsável por projetos de pesquisa. Ambos foram fundados em 1951.
Evaldo Vilela, presidente do CNPq, disse que o encontro serviu para alinhar as missões das agências de modo a que ambas possam colaborar em plataformas conjuntas. “Hoje a Sucupira conversa com o Lattes. O Lattes serve mais à CAPES do que servia antes, e isso é em benefício para o pesquisador. O diálogo entre CNPq e CAPES beneficia o pesquisador e as instituições de pós-graduação deste País”, afirmou.
A reunião também contou com a presença de dois integrantes do MCTI. São eles Marcelo Morales, secretário de Pesquisa e Formação Científica, que observou que a “harmonização entre os dois ministérios (MEC e MCTI) é importante para o avanço da ciência e da tecnologia”, e Christiane Corrêa, secretária Nacional de Articulação e Promoção da Ciência.    
Fonte: CCS/CAPES - 23/04/21