Pesquisadores apontam que eficácia e efeitos
colaterais não são bons parâmetros de comparação entre os imunizantes; neste
momento da pandemia, o mais racional é vacinar o maior número de pessoas
Nas últimas semanas, a aplicação do imunizante foi feita em menor velocidade, segundo painel do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP. Mesmo com essa demora na fila, ainda há pessoas que deixam de se vacinar por terem preferência entre as três vacinas disponibilizadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde.
Entretanto, pesquisadores apontam que comparar as taxas de eficácia de cada imunizante não faz sentido, devido aos contextos particulares de obtenção desses dados. O mais racional, portanto, é apoiar-se nos resultados coletivos de uma vacinação em massa, que são positivos no caso dos três imunizantes aplicados. Efeitos colaterais também não devem ser levados em conta — salvo contra indicações, pois reações graves são raríssimas e variáveis em cada indivíduo. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 11/06/21