02 agosto 2021

Covid-19: recomendações para salvaguarda de acervos em Bibliotecas

O VÍRUS EM SUPERFÍCIES

  • É improvável que alguém possa infectar-se ao manusear, por exemplo, um livro de biblioteca. No entanto, como essas gotículas e, portanto, o vírus, se deposita em superfícies, espera-se que as dos itens em acervos podem ser depósito do vírus, e por isso, transmissores. Dessa maneira, é cauteloso proceder como se confirmadamente tais itens fossem transmissores.
  • Estudos realizados até o momento mostram que o vírus da COVID-19 pode ficar em superfícies por vários dias. Para metal, vidro e plástico, estima-se até 9 dias; para papel estima-se de 4 a 5 dias; e para madeira até 4 dias. Foi verificado que, no geral, o vírus permanece em superfícies de 4 a 9 dias.
LIMPEZA
  • Todos os especialistas e conservadores ouvidos nos artigos consultados são absolutamente contra a limpeza do acervo utilizando produtos como desinfetantes, cloros e álcool, seja em aerossol ou líquidos.
  • O motivo da não recomendação de limpeza é simples: tais produtos têm grande potencial para danificar livros e outras peças de valor, por vezes de maneira irreversível. Podem causar oxidação, dissolução de tintas, de anotações, desbotamento da cor, etc. É preferível isolar o acervo, a coleção, e os itens por um período de tempo em que o vírus não sobreviva mais.
  • Utilizar raios UV também não é recomendado: podem causar forte oxidação e, no geral, não é possível o alcance em todos os “cantos” do item.
  • Para livros que possam ter estado em contato com o vírus, o desinfetante mais eficiente seria justamente não fazer nada – esperar e manter os livros em quarentena por pelo menos 14 dias. Evita-se duas coisas: a transmissão, e danificá-los com a aplicação de materiais de limpeza.   Saiba mais.   Fonte: CRB-8 - 02/08/21   

Mês de agosto com treinamentos do Portal de Periódicos da CAPES


A comunidade acadêmica tem a oportunidade de se inscrever nos treinamentos que serão realizados no mês de agosto pelo Portal de Periódicos da CAPES. Com o início do segundo semestre acadêmico, os interessados em aprimorar a navegação e entender sobre os conteúdos disponíveis contam com treinamentos diários durante todo o mês.

Como se inscrever:
- Realizar login no Meu Espaço (ou, caso ainda não possua identificação, é possível fazer o cadastro na hora, clicando em “Novo usuário”);
- Entrar na área de treinamentos;
- Selecionar a turma que se encaixa melhor no perfil do interessado;
- Clicar em “Solicitar inscrição”;
- Acompanhar, pelo e-mail cadastrado, as orientações para participar do curso.

Fique atento! O usuário inscrito só recebe o e-mail de confirmação uma semana antes da data da aula. Os treinamentos são gratuitos e os participantes têm direito ao certificado digital com informações da capacitação, acessível pelo Meu Espaço, no menu “Suporte”, seção “Meus certificados”. Os certificados são autenticados e contêm a URL de origem – única para cada documento – inserida no rodapé. O modelo visa à segurança da informação, uma vez que torna possível a averiguação do registro quando houver necessidade. Acesse aqui o cronograma completo do mês de agosto.   Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 02/08/21

Comunicamos que as datas de devolução de obras dos acervos das Bibliotecas da USP foram prorrogadas automaticamente até o dia 30 de agosto de 2021.
Em virtude da recomendação geral de minimizar os riscos inerentes à situação de pandemia, orientamos que os usuários entrem em contato por e-mail ou telefone com as Bibliotecas, caso tenham dúvidas.
Lembramos que as Bibliotecas oferecem diversas opções de acesso digital a artigos de revistas científicas, jornais e notícias, revistas de divulgação, livros, trabalhos de eventos, relatórios, teses e dissertações. Consulte o website http://www.aguia.usp.br e explore as opções em acesso aberto ou por meio de acesso remoto VPN USP.   Fonte: AGUIA - 28/07/21

Sistema GIP - GRS e novos procedimentos

Encaminhamos, anexo, a Portaria PRP 824/2021, que institui o Grupo Responsável pelo Sistema de Gestão da Informação de Projetos da Universidade de São Paulo (GRS-GIP USP), e o Ofício Circular 004/2021/PRP/STI, que dispõe sobre procedimentos e responsabilidades de diferentes instâncias na operação e atendimento aos usuários do GIP USP.
Diante do exposto acima, informamos que os Srs. Cosme Chagas (ramal 478750) e Alexandre Quintela (ramal 294629), Seção de Convênios, serão os responsáveis pelo Sistema GIP no CENA. Dúvidas referentes à prestação de contas de bolsas e auxílio à pesquisa FAPESP,  entrar em contato pelo e-mail (gip@cena.usp.br).    Fonte: CENA-USP - 02/08/21

Melhorando a reprodutibilidade em pesquisas científicas

Como a redução do viés e o aumento da reprodutibilidade e replicabilidade podem melhorar a qualidade da pesquisa? Como os incentivos moldam a ciência e o futuro da reprodutibilidade na pesquisa?
A reprodutibilidade é um princípio importante do método científico. Isso significa que um resultado obtido por um experimento ou estudo observacional deve ser alcançado novamente com alto grau de concordância quando o estudo é replicado com a mesma metodologia por diferentes pesquisadores. Somente depois de uma ou várias dessas replicações bem-sucedidas, o resultado deve ser reconhecido como conhecimento científico. Nas últimas décadas, tem havido uma preocupação crescente de que muitos resultados científicos publicados falhem no teste de reprodutibilidade, evocando uma crise de reprodutibilidade ou replicabilidade.
Para quem ainda não está familiarizado com a Rede de Reprodutibilidade do Reino Unido, você poderia descrever algum do trabalho que a organização faz para garantir que o Reino Unido continue sendo um centro de pesquisa de alta qualidade?
“Acho que nosso papel principal é apoiar e ajudar a coordenar as atividades que já estão acontecendo. Por exemplo, há um grande número de iniciativas lideradas pela comunidade (e muitas vezes lideradas por pesquisadores em início de carreira) – ReproducibiliTea , RIOT Science Club e assim por diante – que estamos ansiosos para apoiar e promover em parceria. Também temos redes locais – grupos auto-organizados de pesquisadores interessados ​​em desenvolver e promover práticas de pesquisa eficazes. Nosso objetivo é incentivar e apoiar essas redes com atividades como a adoção das iniciativas que mencionei".    Saiba mais.   Fonte: AGUIA - 02/08/21

31 julho 2021


Fealq lança Portal do Coordenador e consolida marco na história

A Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq) lançou oficialmente em junho o Portal do Coordenador FEALQ, consolidando um marco na história da entidade. Com acesso pela página inicial do site da Fundação, a plataforma amplia a transparência e facilita o controle dos recursos financeiros pertencentes a cada projeto realizado com o apoio da Fealq, seja de pesquisa, cursos, eventos ou outra modalidade.
Segundo o diretor-presidente da Fundação, Nelson Sidnei Massola Júnior, o Portal representa uma importante inovação no relacionamento com os clientes. “Estamos dando um passo muito grande. O Portal pode ser considerado um divisor de águas no sentido de aproximar nossa equipe aos coordenadores a partir de dados robustos e confiáveis”, destaca o professor Nelson. 
Pela plataforma, os coordenadores podem acompanhar as movimentações financeiras dos seus projetos, consultar a evolução de saldos, receitas e despesas, além de gerar extratos para períodos diversos. Os dados disponíveis no Portal referem-se às informações processadas até um dia antes da data da consulta realizada pelo usuário. A ferramenta também permite ao coordenador habilitar novos usuários para terem acesso à totalidade ou a parte das informações referentes especificamente aos projetos que gerencia, respeitando as regras indicadas no Termo de Responsabilidade. O coordenador pode, ainda, contar com a Fealq para divulgação de vagas em aberto nos projetos mantidos junto à Fundação.
EXTRATOS DE PROJETOS – A Fealq informa que os dados sobre as entradas de recursos dos projetos coordenados por professores da ESALQ, CENA e FZEA, referentes ao mês de maio de 2021, já estão concluídos e disponíveis para emissão, incluindo os FPAs. Em relação a junho, os relatórios já se encontram em processamento e a expectativa é que os dados estejam consolidados até meados de julho.   Saiba mais.   Fonte: FEALQ - 31/07/21

Professor da ESALQ/USP lança livro ‘Microclimatologia agrícola’

O livro “Microclimatologia agrícola: introdução biofísica da relação planta-atmosfera”, escrito pelo professor Fábio Ricardo Marin, do Departamento de Engenharia de Biossistemas da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq/USP), aborda um dos ramos do conhecimento mais relevantes para obtenção de bons resultados nas diferentes culturas agrícolas, mas que ainda é muito pouco explorado em língua portuguesa, segundo o autor.
Publicado com apoio da Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (FEALQ), a obra apresenta conteúdos que podem ajudar profissionais da área e produtores a minimizarem drasticamente os riscos climáticos que afetam diretamente e com grande frequência as lavouras e florestas, tratando das bases biofísicas que explicam as influências da variação do atmosférica nas plantas, mas em escala microclimatológica.
O autor explica que os conhecimentos apresentados na obra, quando aplicados, permitem prever os impactos do clima nas cultivares e com isso minimizar os danos ou até mesmo remediar algumas situações. “Ao entender melhor a interação planta-atmosfera, é possível mudar a data de semeadura de uma cultivar, evitando prejuízos e até o sofrimento causado ao produtor e a sua família por essas perdas”.
Os capítulos foram concebidos e organizados para nivelamento mínimo dos leitores quanto aos conceitos necessários e, em seguida, os conteúdos ganham profundidade ao tratar de diferentes aspectos interação atmosfera-planta, como processos de fotossíntese e produção de biomassa, evapotranspiração, necessidade de irrigação e efeito da seca nas culturas, variabilidade dos biomas naturais brasileiros em resposta às condições atmosféricas, entre outros. 
Mais informações sobre valor e formas de aquisição, acesse o site da Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz ou clique aqui. Ou, ainda, entre em contato pelo e-mail livros@fealq.org.br.    Fonte: FEALQ - 31/07/21

Pilares da educação impulsionam estudantes a serem agentes transformadores

A premissa de que a educação é a base na formação de uma sociedade é consenso entre pesquisadores da área. O relatório "Educação, um Tesouro a Descobrir", criado entre os anos 1992 e 1996 pelo professor, político e economista francês Jacques Lucien Jean Delors, conhecido também como Relatório Delors, aponta os Quatro Pilares da Educação: aprender a conhecer, a fazer, a conviver e a ser.
De acordo com o relatório de Jacques Delors, o ensino-aprendizagem voltado apenas para a absorção de conhecimento e que tem sido objeto de preocupação constante dos professores deverá dar lugar ao ensinar a pensar, saber comunicar-se e pesquisar, ter raciocínio lógico, fazer sínteses e elaborações teóricas, ser independente e autônomo. Ser socialmente competente.
O pesquisador afirma que é possível desenvolver no estudante um olhar crítico e questionador a partir de uma educação baseada nos quatro pilares. O que o torna capaz de ser um agente transformador e não um mero observador. Da educação infantil à acadêmica, a aplicação dos quatro pilares desenvolverá nos alunos a capacidade de análise e interpretação, características que auxiliam na formação profissional em qualquer área de atuação.
O Portal de Periódicos da CAPES é um canal de informação que ampara os estudantes, pesquisadores e professores em seus estudos e pesquisas. Conteúdos das áreas do conhecimento em Ciências Humanas; Ciências Sociais Aplicadas; Linguística, Letras e Artes e Multidisciplinar contemplam o tema educação e assuntos afins. O usuário poderá escolher a opção Buscar assunto, digitar a palavra “educação”, “relatório Delors”, “Jaccques Delors” ou outro assunto relacionado à temática e explorar todo o conteúdo disponível no acervo.   
Fonte: Portal de Periódicos CAPES – 30/07/21




30 julho 2021

Fapesp, um patrimônio da população paulista

A comemoração dos 60 anos da Fapesp é uma oportunidade para examinar criticamente o passado e planejar o futuro. Vivemos um tempo de transformações; as mudanças globais foram bruscamente aceleradas pela pandemia que tomou o mundo. Transformações, nem sempre positivas, comprimiram um decênio em alguns meses. O mundo mudou e não voltará atrás. E a Fapesp, também mudou? Certamente, sim! Mudanças fazem parte da vida das instituições vigorosas porque aquelas que não evoluem morrem ou tornam-se obsoletas.
Em seis décadas, a agência expandiu seu espectro de atuação, modificou e ampliou programas afinados com as transformações da sociedade e com o avanço da ciência e da tecnologia. A realidade é, pois, muito distante do estereótipo de uma organização voltada apenas à ciência acadêmica, sem preocupação com o mundo real e com os temas urgentes da sociedade.
No seu primeiro decênio, predominaram a atenção com a ciência básica e com a infraestrutura de pesquisa, ainda muito incipiente nas universidades e nos institutos, e um esforço para atualizar o conhecimento e a pesquisa no Estado, favorecendo o contato com o exterior, a vinda de pesquisadores reconhecidos e a organização de reuniões científicas.   
Desde seus primórdios, as bolsas para a formação de recursos humanos representaram um claro diferencial em relação ao restante do País, fortalecendo a renovação de uma elite de especialistas que garantem a qualidade da ciência, da educação e da gestão do Estado. Contamos com uma comunidade de 74 mil pesquisadores em instituições acadêmicas, governo e empresas inovadoras. Foram os pesquisadores jovens apoiados por bolsas e auxílios da Fapesp que lideraram a mudança significativa da ciência paulista a partir da metade dos anos 1990. Veja maisLeia também: Livro celebra contribuições da Fapesp para o desenvolvimento da ciência nacional.   Fonte: Jornal da USP - 20/07/21

Informe CNPq 5 – Indisponibilidade dos sistemas


Dando continuidade à atualização diária sobre a indisponibilidade dos sistemas do CNPq, informamos:
1. Foi concluída a transferência do backup dos dados da Plataforma Lattes para o novo equipamento, garantindo a integridade de todas as informações.
2. Está em andamento a restauração do equipamento que apresentou problemas, para operacionalização das aplicações. A perspectiva é de retorno do funcionamento na segunda-feira pela manhã, com o restabelecimento do acesso aos sistemas do CNPq.
3. Reforçamos que todos os prazos do CNPq, tais como submissão de chamadas e prestação de contas, serão prorrogados. As novas datas serão divulgadas assim que os sistemas se normalizarem.
Lembramos que todos os comunicados serão feitos exclusivamente pelos canais oficiais do CNPq. Acompanhem as informações pelo site ou pelas redes sociais.    Fonte: CNPq - 30/07/21

Ranking Google das Revistas do Portal de Revistas USP

As métricas acadêmicas fornecem uma maneira fácil para os autores e editores avaliarem rapidamente a visibilidade e a influência de artigos recentes em publicações acadêmicas e o Scholar Metrics resume citações recentes de muitas publicações, para ajudar os autores a considerarem onde publicar suas novas pesquisas. Nesta matéria, apresentamos a lista de classificação das revistas do Portal de Revistas USP. De qualquer forma, caso algum editor possua informações adicionais, a lista pode ser atualizada sempre que necessário.
Google Metrics
De acordo com as informações fornecidas pelo Google Scholar, para começar, o usuário pode navegar pelas 100 principais publicações em vários idiomas, ordenadas por suas métricas de índice h de cinco anos e mediana h. Para ver quais artigos em uma publicação foram mais citados e quem os citou, clique no número do índice h para ver os artigos, bem como as citações subjacentes às métricas.
O usuário também pode explorar publicações em áreas de pesquisa de seu interesse. Para navegar por publicações em uma ampla área de pesquisa, selecione uma das áreas na coluna da esquerda. Por exemplo: Engenharia e Ciência da Computação ou Saúde e Ciências Médicas.
Para explorar áreas específicas de pesquisa, selecione uma das áreas amplas, clique no link “Subcategorias” e selecione uma das opções. Por exemplo: Bancos de Dados e Sistemas de Informação ou Economia do Desenvolvimento.
A navegação por área de pesquisa está, ainda, disponível apenas para publicações em inglês. O usuário pode, é claro, pesquisar publicações específicas em todos os idiomas por palavras em seus títulos. Atualmente, as métricas acadêmicas são baseadas no índice atualizado em julho de 2021.   Saiba mais.    Fonte: AGUIA - 30/07/21


29 julho 2021

Como a universidade pode melhorar o mundo? Jogos vão mostrar em nova disciplina da USP

Em Game ON: Ciência, Fake News e Sustentabilidade, estudantes produzirão games que articulam todas as áreas do conhecimento pensando soluções para problemas complexos da sociedade; alunos da USP podem se inscrever até o dia 2 de agosto

Para a Agenda 2030 ser cumprida no Brasil, ainda há um longo caminho pela frente. O compromisso assumido por líderes de 193 Países, incluindo o Brasil, com coordenação da Organização das Nações Unidas (ONU), envolve 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas a serem atingidas até 2030, que buscam efetivar os direitos humanos, a promoção do desenvolvimento sustentável e diminuição das desigualdades nos países e também entre eles. Esses objetivos não são simples, afinal, “acabar com a pobreza” ou “alcançar a igualdade de gênero” no mundo de hoje são conquistas que exigirão grandes mudanças para se concretizarem.
A mais nova disciplina optativa livre da USP, que permite a inscrição de alunos de todos os cursos, oferecida pela Pró-Reitoria de Graduação, quer mostrar a importância da ciência e dos conhecimentos produzidos na Universidade para ajudar a promover mudanças e construir um mundo melhor, além de disseminar esses conhecimentos de forma didática e acessível.
Para isso, os alunos deverão criar, ao longo do curso, uma plataforma interativa que leve a discussão à USP e à comunidade externa, em um formato de jogo muito instigante, o escape game. Os jogos deverão articular diversas áreas do conhecimento para mostrar como situações-problema complexas da realidade podem ser solucionadas, pensando ainda no combate às fake news que permeiam cada uma. Essas situações-problema partem dos ODS para abordar temas sociais importantes, como violência doméstica, pobreza, desmatamento, depressão, etc.   
Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 29/07/21


Quais as vantagens e desvantagens da Inteligência Artificial na sociedade?

Pode parecer surpreendente, mas já na década de 1950, logo após a Segunda Guerra Mundial, alguns cientistas começaram a desenvolver estudos sobre um ramo da ciência da computação, hoje assunto dos mais discutidos, a Inteligência Artificial (IA). Em 1956, no evento Darthmouth College Conference, pesquisadores reconhecidos como “pais da área, como John MacCarthy, Marvin Minsky, Alan Newell e Herbert Simon” determinaram pontos de referência que deram início a estudos e pesquisas “nesse fascinante domínio da Computação”, afirma Jaime Sichman, autor de um artigo sobre o tema publicado na revista Estudos Avançados. O artigo tem como intuito esclarecer as características da IA, as diferenças desta com a computação tradicional, como pode ser inserida nas sociedades, ressaltando, por um lado, os benefícios e, por outro lado, os riscos e danos possíveis que essa tecnologia pode ocasionar.
Para evitar as consequências negativas da IA, é preciso que se ponha em pauta a discussão apropriada sobre “produção, utilização e regulação” dessa tecnologia, salientando-se que assim se pode evitar errôneas definições e explicações que as mídias sociais divulgam normalmente sobre o assunto, o que gera oscilações entre grandes expectativas e investimentos e grandes frustrações e quase nenhum investimento. Porém, atualmente, as grandes expectativas são justificadas pelo barateamento do custo de processamento e de memória, a presença “de novos paradigmas, como as redes neurais profundas”, e a existência de poderosos instrumentos de captação e divulgação de dados cujo montante na internet é assombroso. Ao invés de definir a IA, o artigo busca estabelecer quais as finalidades e propósitos dessa área intrigante. 
Veja o texto na íntegra.    Fonte: Jornal da USP - 29/07/21


Em 95% dos artigos científicos, inglês cria ‘ditadura da língua’. Apenas 1% está em português e espanhol

Relatório sobre diversidade linguística na academia mostra que mais de 8 em cada 10 pesquisadores ibero-americanos escrevem no idioma anglo-saxão e não em suas línguas maternas


Do total de artigos publicados em revistas científicas em 2020, 95% foram escritos em inglês e somente 1% em espanhol e português. É o que revelou o pesquisador principal do Real Instituto Elcano, Ángel Badillo, durante a apresentação das primeiras conclusões de um relatório sobre diversidade linguística na ciência em Espanha, Portugal e América Latina realizado pela Organização de Estados Ibero-americanos (OEI) em colaboração com o instituto. As descobertas da pesquisa, que será oficialmente lançada no Brasil em novembro, mostram que no ano passado 84% dos pesquisadores ibero-americanos publicaram em inglês em detrimento de suas línguas maternas espanhola e portuguesa. “Somente 13% dos cientistas na Espanha apresentaram seus trabalhos em espanhol, 12% no México, 16% no Chile, e com porcentagens por volta de 20% na Argentina, Colômbia e Peru”, conclui o relatório. A situação do português é um pouco mais complexa: 3% dos pesquisadores portugueses e 12% dos brasileiros escolheram sua língua para publicar seus trabalhos, ao passo que os outros o fizeram em inglês.   
Veja o texto na íntegra.   Fonte: El País Brasil - 29/07/21

Apagão digital do CNPq foi problema técnico, diz agência

Falha em equipamento derrubou acesso às plataformas Lattes e Carlos Chagas, mas presidente da instituição garante que não houve perda de informações

O “apagão” das plataformas digitais do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) foi causado por uma falha técnica pontual e não haverá perda de informações, segundo um vídeo divulgado pela agência nesta quarta-feira (28 de julho) para prestar esclarecimentos à comunidade científica — que depende largamente dessas plataformas para uma série de procedimentos burocráticos essenciais à atividade de pesquisa. A expectativa é que os sistemas voltem a funcionar nos próximos dias. “Foi uma questão técnica; a falha de uma peça que pode ser substituída”, disse, no vídeo, o presidente do CNPq, Evaldo Vilela (assista abaixo). “Já temos as opções de aquisição (da peça) e, assim que identificarmos a possibilidade de troca desse dispositivo, o equipamento será restaurado e os acessos restabelecidos. Devemos ter esse posicionamento de hoje para amanhã”, completou o diretor de gestão e tecnologia da informação, Thales Marçal.
O problema ocorreu numa peça chamada “controladora de storage”, que é, essencialmente, um microprocessador que controla o acesso aos discos rígidos onde ficam guardados os dados do sistema — equivalente a um gerente de estoque de mercadorias numa fábrica. Por conta disso, as plataformas Lattes e Carlos Chagas do CNPq estão fora do ar desde a última sexta-feira (23 de julho). Segundo Marçal, a falha ocorreu justamente no momento em que se fazia a migração das plataformas para um novo equipamento, comprado no início do ano. “É um processo lento, e foi no meio desse processo que o equipamento antigo apresentou o seu problema”, disse. “Como é uma base de dados imensa — são quase sete milhões de currículos — isso demora alguns dias, mas já foi iniciado, e ainda faltam cerca de 40 a 48 horas para finalizar.”   
Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 28/07/21