Livros acadêmicos – definidos aqui para
incluir monografias, capítulos de livros, coleções editadas, edições críticas e
outras obras extensas – são um importante modo de publicação para estudiosos,
especialmente nas Ciências Sociais e Humanas. Vários estudos apontaram os benefícios da
publicação de livros em Acesso Aberto (OA). Em 2019, a Science Europe
publicou cinco princípios para OA para livros
acadêmicos e recomendações para seis tipos de
interessados em pesquisa. A Springer Nature mostrou recentemente que os livros OA recebem 2,4 vezes mais citações e são baixados
10 vezes mais do que os livros não OA.
O Princípio 7 do Plano
S reconheceu que o cronograma para alcançar o Acesso
Aberto para livros requer um processo devido separado. O Guia de Implementação especificou
que “até o final de 2021, uma declaração sobre os
princípios do Plano S seria emitida conforme eles se aplicam a monografias e
capítulos de livros, juntamente com o guia de implementação relacionado”.07 dezembro 2021
cOAlition S lança declaração sobre “Acesso aberto para livros acadêmicos”
FAPESP lança duas novas modalidades de fomento voltadas a pesquisadores em início de carreira
A FAPESP lançará nesta quinta-feira (09/12) o Programa Nova
Geração, que traz duas novas modalidades de fomento à pesquisa voltadas a
cientistas em início de carreira. Os detalhes serão apresentados em um evento
que será transmitido a partir das 11 horas, pelo canal da Agência FAPESP no YouTube.
Uma das modalidades, denominada “Projeto Inicial π (Pi)", tem como público-alvo pesquisadores recém-contratados no Estado de São Paulo, seja em universidade ou instituto de pesquisa. Já a modalidade “Geração” é voltada para pesquisadores que já concluíram o doutorado e/ou pós-doutorado, mas ainda estão sem vínculo empregatício.
A primeira chamada de propostas da modalidade “Projeto Inicial π” será lançada durante o evento de quinta-feira e abrangerá todas as áreas do conhecimento. Os proponentes devem ter sido contratados há menos de oito anos e terão de apresentar um planejamento de ensino ligado ao projeto de pesquisa – que poderá incluir bolsas de mestrado e doutorado pré-aprovadas, além de equipamentos e outros recursos materiais necessários. Os projetos terão duração de cinco anos e orçamento de até R$ 1 milhão.
O primeiro edital da modalidade “Geração” deverá ser lançado no início de 2022, em data a ser definida.
Participam do evento de lançamento do novo programa o presidente da FAPESP, o diretor científico, Luiz Eugênio Mello, e o assessor especial da Diretoria Científica Roberto Marcondes. As inscrições poder ser feitas pela página do lançamento. Perguntas podem ser enviadas para chamada-appi@fapesp.br. Mais informações: fapesp.br/15243/lancamento-do-programa-nova-geracao. Fonte: Agência FAPESP - 07/12/21
Uma das modalidades, denominada “Projeto Inicial π (Pi)", tem como público-alvo pesquisadores recém-contratados no Estado de São Paulo, seja em universidade ou instituto de pesquisa. Já a modalidade “Geração” é voltada para pesquisadores que já concluíram o doutorado e/ou pós-doutorado, mas ainda estão sem vínculo empregatício.
A primeira chamada de propostas da modalidade “Projeto Inicial π” será lançada durante o evento de quinta-feira e abrangerá todas as áreas do conhecimento. Os proponentes devem ter sido contratados há menos de oito anos e terão de apresentar um planejamento de ensino ligado ao projeto de pesquisa – que poderá incluir bolsas de mestrado e doutorado pré-aprovadas, além de equipamentos e outros recursos materiais necessários. Os projetos terão duração de cinco anos e orçamento de até R$ 1 milhão.
O primeiro edital da modalidade “Geração” deverá ser lançado no início de 2022, em data a ser definida.
Participam do evento de lançamento do novo programa o presidente da FAPESP, o diretor científico, Luiz Eugênio Mello, e o assessor especial da Diretoria Científica Roberto Marcondes. As inscrições poder ser feitas pela página do lançamento. Perguntas podem ser enviadas para chamada-appi@fapesp.br. Mais informações: fapesp.br/15243/lancamento-do-programa-nova-geracao. Fonte: Agência FAPESP - 07/12/21
06 dezembro 2021
A ciência aberta na USP
Por Sylvio Canuto, pró-reitor de Pesquisa da USP; Debora
Rejane Fior Chadi, professora do Instituto de Biociências da USP; e Fausto
Medeiros Mendes, professor da Faculdade de Odontologia da USP
Foi
lançado, no dia 26 de outubro, o Portal USP de Ciência Aberta, por meio de um
trabalho envolvendo a Pró-Reitoria de Pesquisa, a Agência USP de Gestão da
Informação Acadêmica (AGUIA) e a Superintendência de Tecnologia da Informação
(STI).
Durante o lançamento do portal, o magnífico reitor, prof. Vahan Agopyan,
e o pró-reitor de Pesquisa, prof. Sylvio Canuto, também publicaram a Declaração USP de Apoio à Ciência Aberta, o que pode
ser encontrado na íntegra no portal. Nesse mesmo dia, foi anunciado que a
USP, a partir daquele momento, era signatária da Declaração de São Francisco
sobre Avaliação da Pesquisa (Dora – The Declaration on Research Assessment), se
juntando a milhares de instituições e pesquisadores de 150 países no
mundo.
A busca pela excelência acadêmica e científica requer parâmetros que
possam servir de guia de avaliação. Ao longo dos últimos anos, indicadores
numéricos foram estabelecidos e nota-se que distorções foram criadas, em escala
mundial. Iniciativas mais amplas são necessárias.A Universidade de São Paulo caminha em consonância com o movimento mundial de adoção dos princípios e práticas da Ciência Aberta. A Dora recomenda às instituições que explicitem os critérios utilizados para tomar decisões sobre contratação de novos docentes, assim como na progressão da carreira, enfatizando, especialmente para pesquisadores que estão em início de carreira, que o conteúdo científico de um artigo é muito mais importante do que as métricas de publicação ou a identidade da revista em que foi publicado. Saiba mais.
Fonte: Jornal da USP - 06/12/21
Influencers: o que significa estar entre os cientistas mais citados do mundo?
Relatório Clarivate Analytics destacou produção de 1% mais influentes por área, desde 2010; artigo de maior sucesso da USP foi publicado em revista de acesso aberto
Indicadores de desempenho
acadêmico não são uma novidade para as universidades e institutos de pesquisa.
Reputação, visibilidade, relevância e número de artigos publicados são alguns
dos parâmetros dos rankings internacionais para avaliar instituições de ensino
superior. Alguns rankings utilizam medidas comparativas mais abstratas, como
“excelência” ou “qualidade” da performance das instituições. Outros podem medir
aspectos específicos da influência universitária, como sua contribuição para o
alcance das Metas do Desenvolvimento Sustentável, por exemplo. No geral, os
rankings são vistos como importantes termômetros da qualidade do ensino
superior de um país. Na era da prestação de contas e da contagem de views, o desafio está em ter
pesquisadores reconhecidos e citados, representando a elite da produção
científica mundial.
Recentemente, um relatório intitulado Highly
Cited Researchers 2021, lançado pelo Institute for Scientific
Information (ISI), divulgou uma lista dos pesquisadores mais altamente citados
no mundo. Os superlativos não se esgotam aí: para identificar estes cientistas
de desempenho extraordinário, o relatório usou como base de dados os artigos
publicados e indexados no Web
of Science,
um dos maiores e mais respeitados bancos multidisciplinares de publicações
científicas.Como todo ranqueamento, a lista da Clarivate estabeleceu uma metodologia e uma ferramenta de análise próprias, classificando as informações em 21 áreas do conhecimento e examinando artigos publicados e citados entre os anos de 2010 e 2020. O trabalho resultou em uma lista com 6.602 pesquisadores considerados altamente citados, tendo como critério o maior número de artigos mencionados por pares. O recorte, porém, corresponde ao top 1% mais citados no final do ano de 2020. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 06/12/21
Aciesp organiza série de seminários sobre o estado da arte da ciência paulista
Para celebrar os 60 anos da FAPESP, a Academia de Ciências do
Estado de São Paulo (Aciesp) está organizando uma série de seminários voltados
a promover uma análise crítica sobre o estado da arte da ciência paulista, com
um olhar para os desafios das próximas duas décadas. O primeiro
evento será realizado nesta quinta-feira
(09/12) e abordará o tema “Internacionalização e pesquisa colaborativa”. Os
demais ocorrerão em fevereiro de 2022 e o conjunto das discussões será
sintetizado num livro, previsto para ser lançado em maio.
“A obra terá oito capítulos, sendo sete sobre os temas estratégicos escolhidos para nortear os seminários e mais uma introdução. Para cada capítulo foi escolhido um grupo de especialistas no assunto e um coordenador”, conta à Agência FAPESP Adriano Andricopulo, professor da Universidade de São Paulo (USP), diretor executivo da Aciesp e um dos coordenadores da iniciativa. Também integram a comissão organizadora os professores Marco Antonio Zago (presidente da FAPESP), Luiz Eugênio Mello (diretor científico da Fundação), Vanderlan Bolzani (presidente da Aciesp), Paulo Artaxo (vice-presidente da Aciesp) e Marie-Anne Van Sluys (coordenadora adjunta de Programas Especiais e Colaborações em Pesquisa da FAPESP). Saiba mais. Fonte: Agência FAPESP - 06/12/21
“A obra terá oito capítulos, sendo sete sobre os temas estratégicos escolhidos para nortear os seminários e mais uma introdução. Para cada capítulo foi escolhido um grupo de especialistas no assunto e um coordenador”, conta à Agência FAPESP Adriano Andricopulo, professor da Universidade de São Paulo (USP), diretor executivo da Aciesp e um dos coordenadores da iniciativa. Também integram a comissão organizadora os professores Marco Antonio Zago (presidente da FAPESP), Luiz Eugênio Mello (diretor científico da Fundação), Vanderlan Bolzani (presidente da Aciesp), Paulo Artaxo (vice-presidente da Aciesp) e Marie-Anne Van Sluys (coordenadora adjunta de Programas Especiais e Colaborações em Pesquisa da FAPESP). Saiba mais. Fonte: Agência FAPESP - 06/12/21
04 dezembro 2021
Vacinação e uso de máscaras podem evitar proliferação da variante Ômicron
Desde a
chegada da variante Ômicron no Brasil, cinco casos de infecção pelo vírus foram
confirmados, sendo três deles no Estado de São Paulo. Em entrevista ao Jornal da USP no
Ar 1ª Edição, o professor Paulo Menezes, chefe do Departamento de
Medicina Preventiva da FMUSP e coordenador do Comitê Científico para a covid no
Estado, comenta o possível impacto da variante no País e as medidas de
segurança necessárias para enfrentá-la.
Inicialmente, o professor Menezes conta que ainda não há informações precisas sobre a nova variante, reconhecida há pouco mais de uma semana. A identificação de um número alto de mutações sugere que a Ômicron seja muito mais transmissível do que outras variantes, especialmente a delta, mas o médico reforça que seu efeito no número de casos, internações e óbitos ainda não foi estimado.
A expectativa de Menezes, no entanto, é otimista. “Nosso nível de preocupação agora é menor do que no momento em que surgiu a variante Delta. Hoje, a população está bem protegida com as vacinas, a manutenção do uso de máscaras e a suspensão de algumas aglomerações, então estamos mais tranquilos de que conseguiremos enfrentar essa variante nova com segurança e sem um grande impacto na saúde pública”, diz. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 03/12/21
Inicialmente, o professor Menezes conta que ainda não há informações precisas sobre a nova variante, reconhecida há pouco mais de uma semana. A identificação de um número alto de mutações sugere que a Ômicron seja muito mais transmissível do que outras variantes, especialmente a delta, mas o médico reforça que seu efeito no número de casos, internações e óbitos ainda não foi estimado.
A expectativa de Menezes, no entanto, é otimista. “Nosso nível de preocupação agora é menor do que no momento em que surgiu a variante Delta. Hoje, a população está bem protegida com as vacinas, a manutenção do uso de máscaras e a suspensão de algumas aglomerações, então estamos mais tranquilos de que conseguiremos enfrentar essa variante nova com segurança e sem um grande impacto na saúde pública”, diz. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 03/12/21
03 dezembro 2021
Projeto de lei abre esperança para Chamada Universal do CNPq
Asfixiado pela falta de recursos e
com seu orçamento praticamente esgotado, o Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq) ainda tem esperança de dar um último respiro em
2021. O Ministério da Economia enviou ao Congresso nesta terça, 30 de novembro,
na última hora possível, um projeto de lei (PLN 39) pedindo a liberação de R$ 151
milhões para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), dos quais
R$ 100 milhões deverão ser destinados ao CNPq para a implementação da Chamada
Universal 2021 — o edital mais basal e tradicional de fomento à ciência
brasileira.
O texto precisa ser aprovado pela Comissão Mista de Orçamento
(CMO) do Congresso e votado rapidamente em plenário, para ser promulgado a
tempo de o CNPq empenhar os recursos ainda neste ano. A Chamada
Universal foi lançada há exatos
três meses, em 31 de
agosto, sem que houvesse dinheiro
garantido para ela no orçamento no MCTI, mas com um compromisso político de que
esses recursos seriam liberados para a pasta até o fim do ano. Do total de
R$ 250 milhões previstos para o edital, R$ 50 milhões deverão vir de recursos
economizados do próprio orçamento do CNPq e R$ 200 milhões, da liberação de
verbas contingenciadas do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (FNDCT). Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 02/11/21
02 dezembro 2021
Unesco e parceiros lançam plataforma sobre reservas da biosfera brasileira
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura (Unesco) no Brasil, em
parceria com o Instituto Amigos da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e a
Rede Brasileira de Reservas da Biosfera, lançaram oficialmente o website das
Reservas da Biosfera.
O portal foi ao ar no último dia 26/11/21, durante o Encontro da Rede Brasileira das Reservas da Biosfera (RBRB), em Fortaleza (CE). Além de ser um importante depositário de informações, espera-se que a plataforma se torne instrumento ativo de comunicação no âmbito das ações das sete Reservas da Biosfera brasileiras.
Como banco de informações, a plataforma irá abrigar relatórios, mapas, análises, vídeos, fotos, agenda de eventos, documentos e informações relevantes das Reservas da Biosfera em território nacional: Amazônia Central, Mata Atlântica, Caatinga, Pantanal, Cerrado, Serra do Espinhaço e Cinturão Verde da Cidade de São Paulo. A alimentação do site se dará de forma colaborativa entre os parceiros, contribuindo para a troca de informações e aumentando a capacidade de gerir os recursos naturais das biosferas de forma eficaz.
A criação do site das Reservas da Biosfera é também um marco na celebração dos 50 anos do Programa O Homem e a Biosfera (MAB) da Unesco. A iniciativa é pioneira na área e lançou as bases do conceito de “desenvolvimento sustentável” das Nações Unidas. Ela representa um referencial importante no contexto da Rede de Reservas da Biosfera Ibero-americanas e do Caribe (IberoMaB). Espera-se que o lançamento do novo site contribua para a divulgação e para que seja ainda mais enfatizada a relevância das Reservas para o país e para o mundo.
O evento de lançamento do site pode ser assistido na íntegra por meio do canal do Cine Biosfera Mata Atlântica – RBMA no YouTube. Para acessar o novo site Reservas da Biosfera, clique aqui. Fonte: Jornal da Ciência - 02/12/21
O portal foi ao ar no último dia 26/11/21, durante o Encontro da Rede Brasileira das Reservas da Biosfera (RBRB), em Fortaleza (CE). Além de ser um importante depositário de informações, espera-se que a plataforma se torne instrumento ativo de comunicação no âmbito das ações das sete Reservas da Biosfera brasileiras.
Como banco de informações, a plataforma irá abrigar relatórios, mapas, análises, vídeos, fotos, agenda de eventos, documentos e informações relevantes das Reservas da Biosfera em território nacional: Amazônia Central, Mata Atlântica, Caatinga, Pantanal, Cerrado, Serra do Espinhaço e Cinturão Verde da Cidade de São Paulo. A alimentação do site se dará de forma colaborativa entre os parceiros, contribuindo para a troca de informações e aumentando a capacidade de gerir os recursos naturais das biosferas de forma eficaz.
A criação do site das Reservas da Biosfera é também um marco na celebração dos 50 anos do Programa O Homem e a Biosfera (MAB) da Unesco. A iniciativa é pioneira na área e lançou as bases do conceito de “desenvolvimento sustentável” das Nações Unidas. Ela representa um referencial importante no contexto da Rede de Reservas da Biosfera Ibero-americanas e do Caribe (IberoMaB). Espera-se que o lançamento do novo site contribua para a divulgação e para que seja ainda mais enfatizada a relevância das Reservas para o país e para o mundo.
O evento de lançamento do site pode ser assistido na íntegra por meio do canal do Cine Biosfera Mata Atlântica – RBMA no YouTube. Para acessar o novo site Reservas da Biosfera, clique aqui. Fonte: Jornal da Ciência - 02/12/21
Retomada da Avaliação Quadrienal da CAPES
A presidente da CAPES tem a
satisfação em informar que, na data de hoje, o juiz titular da 32ª Vara Federal
do Rio de Janeiro, por uma intensa e competente atuação da equipe da AGU,
determinou a revisão da decisão liminar que paralisou a Avaliação Quadrienal da CAPES, autorizando, desde já, a
retomada do procedimento.
De acordo com a decisão judicial, a restrição imposta inicialmente ficará
limitada à divulgação do resultado final da Avaliação, "mantida a
faculdade de a CAPES desenvolver todas as atividades integrantes do
procedimento de avaliação".
A decisão foi proferida após o juízo da causa, atendendo a pedido de reconsideração, acolher os argumentos apresentados pela Advocacia-Geral da União no despacho realizado na última sexta-feira, 27 de novembro de 2021, bem como reconhecer os riscos que poderiam advir com a manutenção da paralisação, tal como registrado na contestação juntada aos autos do processo.
Participaram do despacho com o juízo, as procuradoras federais Flávia Correa Azeredo de Freitas, representando a Procuradoria-Regional da 2ª Região, Adriana Carla Morais Ignácio, representando a Equipe Nacional da PGF em matéria de Educação, e Juliana Sahione, representando a Procuradoria Federal junto a CAPES.
Assim, nos termos da decisão proferida, fica autorizada a retomada da Avaliação Quadrienal pela CAPES e, assim, a continuidade dos trabalhos desenvolvidos pelos coordenadores e avaliadores, bem como pelos servidores da Fundação. Fonte: CCS/CAPES - 02/12/21
A decisão foi proferida após o juízo da causa, atendendo a pedido de reconsideração, acolher os argumentos apresentados pela Advocacia-Geral da União no despacho realizado na última sexta-feira, 27 de novembro de 2021, bem como reconhecer os riscos que poderiam advir com a manutenção da paralisação, tal como registrado na contestação juntada aos autos do processo.
Participaram do despacho com o juízo, as procuradoras federais Flávia Correa Azeredo de Freitas, representando a Procuradoria-Regional da 2ª Região, Adriana Carla Morais Ignácio, representando a Equipe Nacional da PGF em matéria de Educação, e Juliana Sahione, representando a Procuradoria Federal junto a CAPES.
Assim, nos termos da decisão proferida, fica autorizada a retomada da Avaliação Quadrienal pela CAPES e, assim, a continuidade dos trabalhos desenvolvidos pelos coordenadores e avaliadores, bem como pelos servidores da Fundação. Fonte: CCS/CAPES - 02/12/21
Investimento em pesquisa e busca de novas tecnologias estão entre os focos da agricultura digital
Aliar pesquisa, desenvolvimento e inovação na área da
agricultura digital visando sustentabilidade e agregação de valor nas cadeias
produtivas da agropecuária. Além disso, colocar à disposição dos produtores
novas tecnologias que permitam o aumento da produtividade. Esses pontos estão
entre os focos e desafios a serem enfrentados pelos agroprodutores brasileiros nos próximos anos.
Novas frentes
O investimento em startups para desenvolver produtos e equipamentos de menor custo foi um dos pontos citados pela pesquisadora Clíssia Barboza da Silva, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA-USP), ao falar sobre a interação com a pesquisa.
“Com o conhecimento gerado pelos estudos é possível criar equipamentos de menor custo para obter resultados precisos”, afirmou Silva, que apresentou como a inteligência artificial combinada com imagens abre caminho para a análise da qualidade de sementes agrícolas.
Com financiamento da FAPESP por meio de Apoio a Jovens Pesquisadores, Silva vem trabalhando em estudos de sistemas de imagens combinados com inteligência artificial para serem usados no processo de análise da qualidade de sementes.
São empregadas tecnologias baseadas em luz para obter imagens das sementes, analisadas e interpretadas por máquinas específicas para o trabalho. A técnica mantém as amostras de sementes intactas e não gera resíduos, como metodologias convencionais, porque não requer uso de substratos ou reagentes. Além disso, os resultados são obtidos mais rapidamente do que as análises convencionais, que demoram de sete dias a semanas para ficarem prontas.
Novas frentes
O investimento em startups para desenvolver produtos e equipamentos de menor custo foi um dos pontos citados pela pesquisadora Clíssia Barboza da Silva, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA-USP), ao falar sobre a interação com a pesquisa.
“Com o conhecimento gerado pelos estudos é possível criar equipamentos de menor custo para obter resultados precisos”, afirmou Silva, que apresentou como a inteligência artificial combinada com imagens abre caminho para a análise da qualidade de sementes agrícolas.
Com financiamento da FAPESP por meio de Apoio a Jovens Pesquisadores, Silva vem trabalhando em estudos de sistemas de imagens combinados com inteligência artificial para serem usados no processo de análise da qualidade de sementes.
São empregadas tecnologias baseadas em luz para obter imagens das sementes, analisadas e interpretadas por máquinas específicas para o trabalho. A técnica mantém as amostras de sementes intactas e não gera resíduos, como metodologias convencionais, porque não requer uso de substratos ou reagentes. Além disso, os resultados são obtidos mais rapidamente do que as análises convencionais, que demoram de sete dias a semanas para ficarem prontas.
Saiba mais. Fonte: Agência FAPESP - 02/12/21
Empresa usa raio para transformar metano no esterco em adubo
Uma empresa de
tecnologia norueguesa, chamada N2 Applied, encontrou uma maneira de impedir que
os dejetos do gado liberem metano usando um raio artificial. O metano é um
potente gás de efeito estufa emitido por fontes que incluem vazamento de
infraestrutura de combustível fóssil, aterros sanitários e criação de gado.
A N2 Applied, sediada em Oslo, está testando sua tecnologia de plasma em vários locais na Europa, incluindo três fazendas no Reino Unido.
"Em essência, estamos aproveitando os raios para destruir os dejetos do gado e bloquear as emissões nocivas", disse Chris Puttick da N2 à Reuters em uma das fazendas-teste em Buckinghamshire, na Inglaterra.
Neste local, 200 vacas leiteiras fornecem a 'matéria-prima': esterco. Um raspador de esterco coleta todos os excrementos do chão do celeiro e os deposita em uma fossa, onde são movidos pela máquina de N2, alojada em um contêiner de tamanho padrão.
O nitrogênio do ar e uma explosão de uma tocha de plasma de 50 kw são impelidos através da lama 'travando' as emissões de metano e amônia.
"Quando adicionamos nitrogênio do ar à pasta, isso muda o ambiente para parar basicamente a metanogênese. Então, diminui o PH para um pouco abaixo de seis e estamos captando isso cedo. Então, isso interrompe a decomposição dos micróbios do metano que, em seguida, liberam o gás para o ar ", disse Puttick, acrescentando que sua tecnologia patenteada é a única de seu tipo. O que sai da máquina é um líquido marrom sem cheiro, chamado NEO - um fertilizante orgânico enriquecido com nitrogênio. De acordo com o N2, seu NEO tem o dobro do conteúdo de nitrogênio do fertilizante de nitrogênio comum; um dos fertilizantes mais comumente usados para aumentar a produção de milho, canola e outras culturas. Saiba mais.
A N2 Applied, sediada em Oslo, está testando sua tecnologia de plasma em vários locais na Europa, incluindo três fazendas no Reino Unido.
"Em essência, estamos aproveitando os raios para destruir os dejetos do gado e bloquear as emissões nocivas", disse Chris Puttick da N2 à Reuters em uma das fazendas-teste em Buckinghamshire, na Inglaterra.
Neste local, 200 vacas leiteiras fornecem a 'matéria-prima': esterco. Um raspador de esterco coleta todos os excrementos do chão do celeiro e os deposita em uma fossa, onde são movidos pela máquina de N2, alojada em um contêiner de tamanho padrão.
O nitrogênio do ar e uma explosão de uma tocha de plasma de 50 kw são impelidos através da lama 'travando' as emissões de metano e amônia.
"Quando adicionamos nitrogênio do ar à pasta, isso muda o ambiente para parar basicamente a metanogênese. Então, diminui o PH para um pouco abaixo de seis e estamos captando isso cedo. Então, isso interrompe a decomposição dos micróbios do metano que, em seguida, liberam o gás para o ar ", disse Puttick, acrescentando que sua tecnologia patenteada é a única de seu tipo. O que sai da máquina é um líquido marrom sem cheiro, chamado NEO - um fertilizante orgânico enriquecido com nitrogênio. De acordo com o N2, seu NEO tem o dobro do conteúdo de nitrogênio do fertilizante de nitrogênio comum; um dos fertilizantes mais comumente usados para aumentar a produção de milho, canola e outras culturas. Saiba mais.
Fonte: Portal G1 - 01/12/21
01 dezembro 2021
Comunicação científica | Diretriz clara e precisa
Política de acesso aberto da FAPESP define que artigos científicos devem
ter conteúdo disponível no máximo 12 meses após sua publicação
A FAPESP anunciou um
aperfeiçoamento em sua política de acesso aberto a publicações que busca
acelerar e dar mais transparência à divulgação dos resultados de pesquisa. Uma
portaria lançada em 27 de outubro determinou que trabalhos científicos
resultantes de projetos apoiados pela Fundação devem estar disponíveis em
repositórios da internet no máximo 12 meses após a data de publicação, a fim de
que possam ser consultados por qualquer pessoa, sem restrições ou cobrança de
taxas. A versão anterior do documento, vigente desde 2019, já estabelecia a
disseminação dos papers em acesso aberto, mas
era flexível em relação a diferentes prazos de embargo impostos por revistas
científicas para liberar o conteúdo ao público, o que tornava difícil monitorar
o cumprimento da regra.
A novidade exigirá que os pesquisadores, no momento de escolherem
uma revista científica para publicar seus manuscritos, certifiquem-se de que
ela permitirá a divulgação em acesso aberto em repositório institucional o mais
tardar em 12 meses. “Com essa iniciativa, espera-se promover na comunidade
científica do estado de São Paulo uma maior conscientização sobre a importância
de disponibilizar em acesso aberto para a sociedade a produção científica
resultante do financiamento público”, afirma o diretor científico da FAPESP,
Luiz Eugênio Mello. “Contaremos também com instrumentos para monitorar se a
norma está sendo cumprida no tempo certo”, complementa José Roberto de França
Arruda, professor da Faculdade de Engenharia Mecânica da Universidade Estadual
de Campinas (FEM-Unicamp) e membro da Coordenação Adjunta de Ciências Exatas e
Engenharias da FAPESP. A principal ferramenta será o portal de documentos
científicos Google Scholar, que fornece perfis de pesquisadores com a relação
de artigos publicados por eles e um cálculo das citações recebidas. Saiba mais. Fonte: Pesquisa FAPESP - dez. 2021
Ciência do Brasil visível no mundo
Lista dos 21 pesquisadores altamente citados do
país aponta linhas de investigação que atraem atenção internacional
Divulgado anualmente pela empresa Clarivate Analytics, uma lista
de cientistas cujos artigos foram extraordinariamente citados na década
anterior evidencia um paradoxo da pesquisa brasileira: apesar do crescimento
constante da nossa produção científica, poucos papers do país conseguem
alcançar grande visibilidade internacional. Na edição de 2021 dessa lista,
anunciada no dia 16 de novembro, apenas 21 dos 6.602 autores desse pelotão de
elite pertencem a instituições do Brasil (0,3% do total). Em 2020, eram 19
nomes. Mas os exemplos brasileiros – em áreas como epidemiologia, ciência de
alimentos, virologia e mudanças climáticas – indicam como foi possível produzir
conhecimento conectado com tópicos quentes da ciência, aqueles que mobilizam
pesquisadores do mundo inteiro. As citações mostram o quanto um artigo
influenciou os trabalhos de outros autores, a ponto de ser apontado em suas
referências.
Um dos principais exemplos é o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas
em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (Nupens-USP), onde atuam cinco
dos 21 cientistas brasileiros listados (ver quadro).
Em 2010, o Nupens propôs uma nova teoria segundo a qual o processamento dos
alimentos elevaria o risco de doenças (ver Pesquisa FAPESP nº 265). “Nossa hipótese é de que o aumento no consumo de
ultraprocessados – formulações industriais de macronutrientes e aditivos com
pouco ou nenhum alimento inteiro – seria a principal causa da epidemia mundial
de obesidade e de outras doenças crônicas relacionadas à alimentação”, explica
o coordenador do Nupens, o epidemiologista Carlos Augusto Monteiro, da
Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP. “Como parte dessa teoria, criamos uma
classificação de alimentos com base no seu processamento e não no seu teor de
nutrientes, chamada classificação Nova.” Saiba mais. Fonte: Pesquisa FAPESP - dez. 2021
Integridade em tempos de ciência aberta
A sexta edição do Encontro Brasileiro de Integridade em Pesquisa,
Ética na Ciência e em Publicações (Brispe) discutiu entre os dias 28 e 29 de
outubro formas de estimular comportamentos éticos e promover a integridade
científica em um ambiente marcado por uma dinâmica de colaboração científica
cada vez mais vigorosa, acesso aberto ao conhecimento e amplo compartilhamento
de dados, no que se convencionou chamar de ciência aberta. Mais de uma
centena de participantes, entre especialistas em ética, editores de periódicos,
representantes de agências de fomento, pesquisadores e estudantes, acompanhou
as palestras, mesas-redondas e um minicurso. O encontro teve a Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) como as
principais instituições organizadoras e foi realizado virtualmente pela
plataforma Zoom, em decorrência da pandemia.
Na avaliação de Sonia Vasconcelos, pesquisadora do Instituto de
Bioquímica Médica Leopoldo de Meis (IBqM), da UFRJ, a relação da integridade
científica com a ciência aberta é cada vez mais estreita, com efeitos sobre a
cultura de pesquisa e a interface entre os cientistas e o público. “A percepção
sobre conduta responsável em pesquisa vem sendo influenciada por esse ambiente
acadêmico que promove maior escrutínio dos pares e do público sobre a atividade
científica e, ao mesmo tempo, espaços cada vez mais colaborativos entre
diferentes atores dentro e fora de universidades e centros de pesquisa”, afirma
Vasconcelos, que presidiu o evento em colaboração com Carmen Penido, da
Fiocruz. Saiba mais. Fonte: Pesquisa FAPESP - dez. 2021
Cerco ao comércio de trabalhos acadêmicos
“Fábricas de ensaios” podem se tornar ilegais no
Reino Unido, em estratégia para combater fraudes disseminadas no ensino remoto
O governo do Reino Unido propôs uma reforma na legislação
educacional que, se for aprovada, tornará ilícita a venda de trabalhos
acadêmicos. A Câmara dos Comuns começou a discutir em outubro uma nova
regulação para as instituições de ensino superior, com o objetivo de garantir
formação de alta qualidade a profissionais em áreas consideradas estratégicas,
como engenharia, energias limpas e manufatura. Um dos dispositivos do projeto
propõe transformar em crime as atividades das chamadas “fábricas de ensaios”. São
sites da internet que, em troca de dinheiro, produzem trabalhos encomendados
por estudantes, comprometendo, assim, a integridade do processo de avaliação de
desempenho acadêmico. “Essas empresas são completamente antiéticas. Depreciam o
esforço realizado pela maioria dos alunos e ainda lucram com isso”, afirmou à
BBC Alex Burghart, subsecretário de Estado para Aprendizagem e Competências,
subordinado ao Departamento de Educação do Reino Unido.
A detecção desse tipo de fraude é difícil. Muitos serviços oferecem garantias de que os trabalhos são bem escritos e imunes aos softwares antiplágio, mas, quando o embuste é identificado pelos professores, os estudantes são punidos. Já as fábricas de ensaios não sofriam nenhuma consequência no Reino Unido, dada a ausência de legislação sobre seu funcionamento.
Durante a pandemia, as universidades investiram na supervisão remota das provas on-line. Muitas contrataram serviços de empresas especializadas em monitorar estudantes durante a realização de exames, bloqueando seus navegadores da internet e vigiando-os pelas câmeras de seus notebooks. Mas há evidências de que a cola ganhou espaço com a migração do ensino presencial para o on-line e que as opções para trapacear ficaram mais numerosas. A Agência de Garantia de Qualidade para a Educação Superior, um órgão fiscalizador das universidades do Reino Unido, contabilizou 932 fábricas de ensaios em operação atualmente, ante 638 em 2018. Saiba mais. Fonte: Pesquisa FAPESP - dez. 2021
A detecção desse tipo de fraude é difícil. Muitos serviços oferecem garantias de que os trabalhos são bem escritos e imunes aos softwares antiplágio, mas, quando o embuste é identificado pelos professores, os estudantes são punidos. Já as fábricas de ensaios não sofriam nenhuma consequência no Reino Unido, dada a ausência de legislação sobre seu funcionamento.
Durante a pandemia, as universidades investiram na supervisão remota das provas on-line. Muitas contrataram serviços de empresas especializadas em monitorar estudantes durante a realização de exames, bloqueando seus navegadores da internet e vigiando-os pelas câmeras de seus notebooks. Mas há evidências de que a cola ganhou espaço com a migração do ensino presencial para o on-line e que as opções para trapacear ficaram mais numerosas. A Agência de Garantia de Qualidade para a Educação Superior, um órgão fiscalizador das universidades do Reino Unido, contabilizou 932 fábricas de ensaios em operação atualmente, ante 638 em 2018. Saiba mais. Fonte: Pesquisa FAPESP - dez. 2021
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