10 junho 2022

Iniciativa Amazônia+10 anuncia primeira chamada de propostas

Será lançado nos próximos dias o primeiro edital da iniciativa Amazônia+10, um programa de desenvolvimento de ciência, tecnologia e inovação (C,T&I) na Amazônia Legal criado em novembro de 2021 pela FAPESP, em parceria com os conselhos nacionais de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti) e das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap). O anúncio foi feito ontem (09/06) durante a abertura do Fórum Nacional do Consecti e do Confap, que ocorre até hoje (10/06) em Manaus, no Amazonas.
“O propósito da iniciativa Amazônia+10 é mobilizar pesquisadores de todo o Brasil, especialmente da Amazônia Legal, dedicados a estudar e oferecer soluções concretas para os desafios para o desenvolvimento sustentável da Amazônia, que passam pela criação de alternativas de emprego e renda para a população que vive na região”, disse Carlos Américo Pacheco, diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo (CTA) da FAPESP.   Saiba mais.   Fonte: Agência FAPESP – 10/06/22


09 junho 2022

Pesquisadores mapeiam genes da guanitoxina, uma das mais letais neurotoxinas de água doce

Os resultados servirão de base para o desenvolvimento de novos testes de diagnóstico molecular para detecção da neurotoxina, já relatada em lagos e rios brasileiros e no exterior

Pesquisadores da USP e da Universidade da Califórnia, em San Diego, nos Estados Unidos, sequenciaram o genoma da guanitoxina, uma das mais letais neurotoxinas de água doce, produzida por cianobactérias. Ela já foi relatada em corpos d’água de países da América do Norte e do Sul, incluindo Brasil, da Europa e Ásia, a partir de amostras de cianobactérias prejudiciais (HABs) encontradas em florações de algas (que crescem desordenadamente) em ambientes aquáticos. Embora as agências de saúde monitorem a maioria das toxinas em águas para consumo humano, a guanitoxina não é detectada pelos atuais métodos analíticos e moleculares. Os resultados servirão de base para o desenvolvimento de novos testes de diagnóstico molecular mais precisos que consigam detectar a presença dela em água doce.
“Em contato com a pele ou ingestão de água contaminada, pessoas ou animais podem desenvolver desde sintomas leves como salivação excessiva, lacrimejamento e espasmos musculares até problemas mais graves, como comprometimento neurológico e insuficiência respiratória e, alguns casos, podem levar à morte”, relata ao Jornal da USP o professor Ernani Pinto, docente do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA), do campus da USP em Piracicaba.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 09/06/22

Embrapa cria repositório de dados de pesquisas gerados pela empresa

O Repositório de Dados de Pesquisa da Embrapa (Redape), implantado com o objetivo de preservar e facilitar a busca por dados de pesquisa gerados pela empresa, está em operação desde abril deste ano.
“A Embrapa apoia iniciativas de ciência aberta e integra o consórcio CoNCienciA, liderado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico [CNPq], que estabelece as bases de cooperação técnica e operacional visando à promoção dessa prática”, explica Stanley Robson de Medeiros Oliveira, chefe-geral da Embrapa Agricultura Digital, em Campinas.
O Redape abrange nove categorias temáticas compiladas dos portfólios de projetos da Embrapa: Agroecossistemas, recursos naturais e meio ambiente; Alimentos e nutrição humana; Biomassa, bioinsumos e energia renovável; Biotecnologia, nanotecnologia, agricultura de precisão e digital; Economia, desenvolvimento e sociologia rural; Inovação organizacional; Produção animal; Produção vegetal e Recursos genéticos.
Já estão disponíveis para download 14 coleções, cada uma delas formada por imagens e informações associadas, validadas por um comitê gestor formado por especialistas de diversas áreas. “Outras 200 estão sendo trabalhadas para ser disponibilizadas”, diz Carla Macário, chefe-adjunta de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Agricultura Digital.   Saiba mais.  
Fonte: Agência FAPESP - 09/06/22

08 junho 2022


O que a USP pode esperar dos rankings em 2022?

Os rankings acadêmicos são ferramentas que podem auxiliar as universidades a se conhecerem por meio de comparações com outras instituições. Entretanto, é importante conhecer os objetivos e as características de cada ranking e seus responsáveis, a fim de melhor identificar as oportunidades e os limites desses instrumentos em processos de avaliação e tomada de decisão. A participação das instituições avaliadas pode ser voluntária, inclusive com fornecimento de dados, ou involuntária. A  cada nova edição, a classificação das instituições pode variar, seja pelo seu aprimoramento, seja devido ao ingresso de novas instituições. As agências responsáveis pelos rankings utilizam bancos de dados, próprios e de terceiros, e ajustam sua metodologia para produzirem, em geral, classificações  globais, com recortes temáticos (pesquisa, inovação), geográficos (regionais e nacionais) ou, ainda, por áreas de conhecimento. Isso resulta em uma certa variação na posição das instituições avaliadas a cada edição ou entre rankings publicados por diferentes agências em um mesmo ano.   Saiba mais.  Fonte: Jornal da USP - 08/06/22

Na 115ª posição, a USP é a melhor universidade brasileira no QS Ranking

A USP é a 115ª melhor universidade do mundo, de acordo com o QS World University Ranking divulgado hoje, dia 8 de junho, pela consultoria britânica especializada em ensino superior Quacquarelli Symonds (QS). Nessa 19ª edição, o ranking avaliou mais de 1.400 universidades de 100 países. Subindo seis posições, a USP repetiu o resultado de 2020 e ficou na melhor classificação desde que o ranking começou a ser publicado. As três universidades que lideram o ranking são o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), na 1ª posição; a Universidade de Cambridge, na 2ª posição; e a Universidade Stanford, na 3ª. O Brasil é o país latino-americano com mais instituições classificadas no ranking, 35 ao todo. Além da USP, a universidade brasileira mais bem classificada, outras quatro instituições ficaram entre as 500 melhores do mundo: a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) ficou na 210ª posição, seguida da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na 333ª, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), na 441ª, e da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), na 477ª colocação.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 08/06/22


CNPq/MCTI lançam Chamada Pública de R$ 10,5 milhões para financiar projetos de C&T

Já está em vigor a Chamada Pública CNPQ/MCTI/FNDCT Nº 05/2022 – Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT/2022). O objetivo do edital é apoiar a realização da 19ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, nas esferas estadual, distrital e municipal, na promoção de eventos e atividades de divulgação e popularização da ciência que estimulem a reflexão, troca de experiências, curiosidade científica, percepção transversal de temas fundamentais à humanidade, o raciocínio científico e a inovação. Mais informações do edital podem ser conferidas na página do CNPq e as inscrições podem ser feitas até o dia 4 de julho.
Ao todo serão disponibilizados R$10,5 milhões para apoiar eventos e atividades de divulgação e popularização da ciência – presenciais ou virtuais, gratuitos e abertos à comunidade que ocorrerão durante a 19ª SNCT e que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação do país.  Os eventos deverão ocorrer em todas as unidades da Federação e deverão ter como tema o “Bicentenário da Independência: 200 anos de Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil”.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da Ciência - 08/06/22


Corte do ICMS pode tirar R$ 1 bilhão de USP, Unesp e Unicamp

A limitação de alíquota de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre combustíveis, energia, telecomunicações e transporte público deve causar uma perda anual de R$ 14,36 bilhões para o estado de São Paulo.
Apenas na educação, o estado avalia que o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) deixaria de receber cerca de R$ 2,87 bilhões em São Paulo, caso o projeto de lei seja aprovado como está. A folha da Secretaria Estadual da Educação hoje é de R$ 1,2 bilhão.
Os cálculos foram feitos com exclusividade pela Sefaz-SP (Secretaria da Fazenda e Planejamento) e também apontam que as universidades públicas paulistas USP, Unicamp e Unesp devem ter perdas expressivas com a limitação de ICMS.
Juntas, as três instituições podem deixar de contar com recursos estimados em R$ 1,03 bilhão por ano. A USP tem um orçamento de R$ 7,572 bilhões. Já a Unicamp tem orçamento de 3,787 bilhões; a Unesp, de R$ 3,788 bilhões, ainda segundo o governo estadual. Os R$ 9,17 bilhões restantes da perda estimada pelo governo paulista incluem recursos para a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).   Fonte: Folhapress – 07/06/22


R2OS - Road to Open Science

Podcast  |  What does Elsevier know about you, and how? with Eiko Fried and Robin Kok.

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"CENA na Praça" divulga projetos científicos


Fotos do evento "CENA na Praça" realizado no dia 4 de junho

Chamada de propostas com foco em mudança climática tem prazo até 23 de junho

Termina no dia 23 de junho o prazo para a submissão de propostas à chamada lançada pela FAPESP em parceria com a Fundação Nacional de Ciências Naturais da China (NSFC). Com o tema “A dinâmica do sistema terrestre e sua relação com o desenvolvimento sustentável”, o edital pretende apoiar o desenvolvimento de novas tecnologias, bem como o avanço e a aplicabilidade de metodologias que propiciem ações efetivas para o combate às mudanças climáticas globais. Para a concretização da parceria, foram realizadas diversas reuniões e o workshop "A Sinergia da Pesquisa sobre Mudanças Climáticas na China e no Estado de São Paulo", que aconteceu em novembro de 2021 com pesquisadores das duas instituições envolvidos em ações de combate às mudanças climáticas e seus impactos – esforço alinhado ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 13 da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU): “ação contra a mudança global do clima”.   Saiba mais.   Fonte: Agência FAPESP - 08/06/22


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07 junho 2022

Criada por especialistas da USP, ferramenta gratuita indica melhor teste estatístico para pesquisa

Com perguntas objetivas, tutorial indica o teste mais adequado para experimentos acadêmicos e apresenta gráficos e vídeos explicativos; ferramenta gratuita e on-line está disponível em quatro línguas

Qual a melhor ferramenta estatística para utilizar em uma pesquisa científica? Professores da área de Metodologia de Pesquisa e Estatística da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da USP atualizaram e disponibilizaram on-line o Tutorial Estatístico, ferramenta gratuita que busca auxiliar o pesquisador a encontrar o teste estatístico mais adequado para o experimento que irá realizar. O Tutorial Estatístico foi originalmente desenvolvido em 2010 por José Roberto Pereira Lauris e Heitor Marques Honório, professores da disciplina de Metodologia de Pesquisa e Estatística da FOB. Após reformulações, ele foi incorporado ao site do Canal Pesquise em português, inglês, francês e espanhol, para auxiliar pesquisadores de dentro e de fora da USP. A ferramenta também foi adaptada para ser utilizada em celulares nas plataformas Android e IOS. Para selecionar a melhor forma de análise dos dados de uma pesquisa, o Tutorial Estatístico apresenta um teste ao usuário, que deve responder a uma série de perguntas autoexplicativas. A ideia é descrever os dados coletados e o tipo de estudo realizado pelo pesquisador. Ao final, o tutorial apresenta o método mais indicado por nome, além de exemplos em tabelas e gráficos. O resultado é ainda acompanhado de vídeos relacionados ao tipo de teste indicado pelo tutorial, todos disponíveis no youtube.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 07/06/22

USP participa de evento internacional sobre agenda de biodiversidade

Até o dia 9 de junho, São Paulo será sede do evento WBio2022 e terá a participação da Superintendência de Gestão Ambiental (SGA) da USP como apoiadora do evento, organizado pelo Governo do Estado de São Paulo, União Europeia, Iclei, Regions4, GIZ, Acia e a Organização das Nações Unidas (ONU) em alusão à Semana do Meio Ambiente.
O evento é híbrido, com transmissão on-line via Zoom e pelo canal de YouTube. Na abertura, realizada na Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, participou virtualmente Elizabeth Maruma Mrema, secretária executiva da Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU.
O objetivo é reforçar o papel dos governos subnacionais e locais na conservação da biodiversidade, trocar experiências a fim de replicar ações bem-sucedidas e, principalmente estruturar ações para a implementação do Marco Global de Biodiversidade Pós-2020 (GBF) da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) da ONU. Seu foco consiste em garantir participativamente avanços concretos nas agendas mundiais, com reflexos locais, inicialmente até 2030.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 07/06/22


Plataforma Dimensions Analytics está disponível na USP

Assista ao vídeo

O desenvolvimento científico global e a competitividade entre as universidades estão demandando estratégias cada vez mais complexas de gestão, com foco na produção científica sustentável e incremento da colaboração internacional.
O sucesso de uma instituição depende de formar bons profissionais mas também depende de manter pesquisadores de primeira linha, obter o financiamento necessário, além de garantir uma estrutura apropriada para obter resultados de pesquisa de impacto, revelando seu real desempenho acadêmico e científico para seu país e para o mundo. A plataforma Dimensions foi desenvolvida para apoiar diferentes grupos dentro de uma organização de pesquisa, desde os próprios pesquisadores, coordenadores de pesquisa, bibliotecários, editores de revistas e livros, até estudantes, para o alcance de tais objetivos de qualidade
Acessível por meio de endereços de IP dos computadores autorizados da USP, a plataforma Dimensions Analytics está disponível para toda a comunidade de docentes, discentes e servidores técnico-administrativos, incluindo bibliotecários e analistas de TI.    
Saiba mais.   Fonte: AGUIA

Plataforma mostra como (e se) o Código Florestal está sendo implementado na Mata Atlântica

Ferramenta, lançada em 2 de junho, traz dados sobre déficit de vegetação nativa em Áreas de Preservação Permanente e Reservas Legais no bioma

São Paulo é, dentre os 17 estados que abrigam a Mata Atlântica, o que menos cumpre o Código Florestal, apresentando os maiores déficits de Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente. O dado consta na Plataforma de Monitoramento do Código Florestal na Mata Atlântica, ferramenta lançada nesta quinta-feira (2) por iniciativa conjunta das organizações SOS Mata Atlântica, Imaflora e Observatório do Código Florestal e do GeoLab da ESALQ-USP.
A plataforma, segundo seus criadores, tem o objetivo não só de mostrar os avanços – e retrocessos – da aplicação do código no bioma, mas também auxiliar governos estaduais na elaboração de Programas de Regularização Ambiental (PRA), na implementação de compromissos voluntários privados, além de apoiar decisões de planejamento territorial no bioma. Visite a plataforma.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da Ciência - 07/06/22