24 junho 2020

O que são preprints e como contribuem para o avanço da ciência?

Preprints colaboram para a aceleração responsável dos resultados de pesquisa e estão alinhados a políticas de ciência aberta

A pandemia do novo coronavírus trouxe para o cotidiano palavras que antes estavam circunscritas a discussões muito específicas da ciência e, talvez, preprint seja uma delas.
Preprints, por definição, são versões prévias de um trabalho científico, que ainda não foram submetidas aos pares para serem avaliados. Com isso, esses artigos preliminares não passam pela leitura criteriosa e avaliação de mérito feita por outros cientistas, que, geralmente, são os responsáveis por atestar a validade de um artigo como produto de uma ciência ética, responsável e comprometida com o mérito.
Por que, então, preprints têm se tornado tão mais comuns nesses tempos de pandemia?  A resposta tem a ver com o tempo.
O processo de avaliação por pares foi projetado e vem sendo utilizado há décadas para servir como uma espécie de “controle de qualidade“, que atesta que aquele trabalho de pesquisa cumpre requisitos necessários para ser considerado “boa ciência“. O problema é que esse processo costuma ser muito demorado, podendo levar meses entre a finalização de uma pesquisa e o momento em que ela se torna pública.
No meio de uma pandemia como a do novo coronavírus, o tempo não pode ser inimigo da ciência. Então, os preprints tornam-se alternativas mais ágeis de circulação de informações sobre as diversas iniciativas que buscam tratamentos e curas para a Covid-19, por exemplo.
O processo de avaliação por pares
O processo de avaliação por pares foi projetado e vem sendo utilizado há décadas para servir como uma espécie de “controle de qualidade“, que atesta que aquele trabalho de pesquisa cumpre requisitos necessários para ser considerado “boa ciência“. O problema é que esse processo costuma ser muito demorado, podendo levar meses entre a finalização de uma pesquisa e o momento em que ela se torna pública.
No meio de uma pandemia como a do novo coronavírus, o tempo não pode ser inimigo da ciência. Então, os preprints tornam-se alternativas mais ágeis de circulação de informações sobre as diversas iniciativas que buscam tratamentos e curas para a Covid-19, por exemplo.
Os servidores de preprint
Rode conta que, nos últimos anos, surgiram quase uma dúzia de novos servidores de preprint em todo o mundo – dois novos aqui no Brasil. Os servidores são parte importante desse mecanismo, pois garantem que nem todo artigo disponível livremente online pode ser considerado um preprint.
“Não é só escrever qualquer coisa e disponibilizar online. Na SciELO, por exemplo, o preprint passa por um revisor de área, que avalia se o trabalho foi executado de maneira correta, do ponto de vista do método científico, mas sem avaliar o mérito, que fica para revisão de pares”, explica Sigmar Rode. SciELO é uma Biblioteca Eletrônica Científica Online, de livre acesso, que segue um modelo cooperativo de publicação digital de periódicos científicos brasileiros.  Saiba mais.   
Fonte: Minas Faz Ciência - 22/06/20

23 junho 2020

Professora da USP dá sugestões culturais para o isolamento

Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin da USP

Enquanto teatros, cinemas e museus continuam fechados, quem está em casa cumprindo o isolamento social depende da internet para ter acesso a diferentes aparelhos culturais. Com isso em mente, a professora Elza Ejzenberg, diretora do Centro Mario Schenberg de Documentação da Pesquisa em Artes da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, organizou uma série de sugestões culturais, como forma de ajudar a enfrentar a quarentena. A seleção envolve documentários, museus e artistas que possam ser acessados de casa, pela internet.
Entre as sugestões da professora estão as plataformas digitais de aparelhos socioculturais públicos, como a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin da USP, cujo site permite acesso ao acervo da instituição. Na categoria “Seleção – BBM digital”, que se encontra na seção “Acervo”, há diversas publicações que discutem peças das diferentes coleções da biblioteca, como a série Epidemias do Passado, que discute situações similares às de 2020 ocorridas em outros momentos da história. 
Outra sugestão de plataforma digital de órgãos públicos, feita pela professora Elza, é o site do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. No site, além de seções sobre a história e as coleções biológicas e museológicas do jardim, é dado um registro detalhado das diversas espécies de plantas e animais que vivem nele, contando com descrição e acervo fotográfico. Nos registros das plantas, pode-se aprender sobre suas origens, sua história e seu uso. Muitas das espécies possuem propriedades medicinais ou econômicas, como acontece na produção de papel.   Saiba mais.    Fonte: Jornal da USP - 23/06/20



Relatório de desempenho USP do InCites-Web of Science


Encaminhamos o Relatório de desempenho da Universidade de São Paulo obtido na Plataforma InCites-Web of Science- https://incites.clarivate.com. 
InCites (Clarivate Analytics) é uma ferramenta online de avaliação de pesquisa personalizada e baseada em citações, que permite realizar análises de produtividade científica e comparação de resultados com parceiros no mundo inteiro. Tomando por base o conjunto de registros da Web of Science, o InCites congrega ferramentas de análise e métricas que ensejam quantificar e qualificar os resultados de pesquisa.
O acesso à Plataforma InCites é feito pelo link https://incites.clarivate.com, mediante cadastro de usuário, por meio de IP de computador reconhecido pela USP ou acesso remoto pelo VPN/USP.

O InCites permite:
  • Avaliar o desempenho ao longo do tempo de um pesquisador, instituição, área de conhecimento ou revista; 
  • Comparar o desempenho de sua universidade com outras 5.000 instituições, inclusive em determinadas áreas do conhecimento; 
  • Identificar áreas de de pesquisa com potencial de crescimento e impacto;
  • Identificar áreas de conhecimento fortes e fracas, para alocar recursos de forma precisa e inteligente; 
  • Monitorar as atividades de colaboração, para identificar parceiros atuais e potenciais;
  • Analisar o impacto de um artigo, revista, autor, instituição, país;
  • Analisar o impacto das pesquisas financiadas por agências nacionais e internacionais. 
Fonte: AGUIA - 23/06/20

22 junho 2020

Dedicado ao agronegócio, canal AgroMais estreia hoje

Com programação 100% voltada ao mundo da agroinformação, canal surge como referência no segmento. Jornalismo especializado e comentaristas do setor fazem parte do conteúdo apresentado

Com programação totalmente voltada para o mundo da agroinformação, o canal AgroMais inicia nesta segunda-feira (22) suas transmissões pela sintonia 576 Net + Claro. As atrações levam para o telespectador conteúdo jornalístico com análises, debates, cotações, cursos, documentários e meteorologia, que prometem atender a todos os segmentos da agricultura e pecuária, passando por logística, finanças e estilo de vida. Comentaristas entre os mais renomados de cada setor emprestam ao novo canal ainda mais credibilidade.
Entre eles estão nomes de peso como o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues; o ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, o embaixador Sergio Amaral; o diretor-geral da Embrapa Territorial, Evaristo de Miranda; o diretor-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins;  a coautora do novo código florestal, Samanta Pineda; o renomado especialista em energia agro e fundador da Datagro, Plínio Nastari; e o consultor Silmar Müller.
“Setor por setor, a missão do AgroMais é acompanhar tudo o que importa para um dos segmentos da economia que cresce de forma sustentada ano após ano. O potencial do agro brasileiro é sem dúvida um dos mais vastos em todo o horizonte econômico e o AgroMais tem o melhor grupo de comentaristas jornalistas para fazer esse acompanhamento”, explica Marcello D’Angelo, diretor executivo do AgroMais e do BandNews TV.
Com sede em Brasília, o AgroMais nasce sob gestão da Newco PayTV e segue o modelo de outros canais de TV fechada do grupo, como BandNews, BandSports, TerraViva, Arte 1 e Smithsonian Channel. São parceiros do novo canal a CNA/Senar, Embrapa, IPA, Sebrae e a consultoria Datagro.
“Somos a maior e a mais importante rede de influenciadores do agronegócio do Brasil, impactando quase 2 milhões de pessoas que estão diretamente ligadas ao agronegócio. Vivemos, respiramos e fomentamos a agroinformação por meio de um verdadeiro ‘dream team’ que é o AgroMais. Ofereceremos informação de credibilidade e inovação todos os dias”, afirmou Monica Monteiro, diretora-executiva PayTV do Grupo Bandeirantes.
A programação estará disponível além da tela de TV. O AgroMais é um projeto multiplataforma digital com conteúdo também para internet, podcasts e aplicativo para smartphones, além de estar presente em todas as redes sociais (YouTube, Facebook, Instagram, Twitter e LinkedIn). 
Fonte: Metro Jornal – 22/06/20

Pandemia faz USP, Unesp e Unicamp perderem ao menos R$ 1,2 bilhão


Previsões do governo de São Paulo indicam que as três universidades públicas paulistas perderão pelo menos R$ 1,2 bilhão este ano por causa da pandemia de coronavírus, o que representa 11% a menos no orçamento. Já no mês passado, os recursos recebidos do Estado pelas Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual Paulista (Unesp) não foram suficientes nem sequer para pagar seus professores e funcionários. Elas passaram a usar seus parcos fundos de reserva.
As instituições são financiadas por 9,57% do ICMS no Estado. Como as pessoas estão comprando pouco, a arrecadação diminuiu e as universidades temem entrar em mais uma grave crise financeira - justamente quando tinham acabado de equilibrar as contas. Os reitores de USP, Unesp e Unicamp pedem mais recursos ao governo de João Doria, mas o Estadãoapurou que ainda não há previsão de qualquer ajuda às universidades.
As três juntas têm 180 mil alunos e estão entre as mais importantes universidades do País. Durante a pandemia, conseguiram manter 90% das aulas teóricas online e deram incentivo aos pesquisadores para abrir seus laboratórios para trabalhos relacionados à covid-19. Foram cientistas da USP que sequenciaram o genoma dos dois primeiros casos de coronavírus no Brasil em tempo recorde, por exemplo.
Com seus orçamentos ainda sustentam hospitais universitários, que têm atendido pacientes de coronavírus. O caso da Unicamp é o mais preocupante porque ela mantém cinco hospitais, um deles de referência, que atende 6,5 milhões de pessoas na região de Campinas. Os recursos do SUS representam só 30% dos custos, segundo a reitoria. Assim como no Hospital Universitário da USP (HU), os funcionários estão na folha de pagamento da instituição, além de materiais, infraestrutura.   Saiba mais.   Fonte: O Estado de S. Paulo - 22/06/20

Novo prazo para devolução de livros das Bibliotecas da USP


Inscrições

Plataforma Sucupira: Seminário orienta coordenadores de PPGs no preenchimento de dados


Coordenadores dos programas de pós-graduação (PPGs) de todo o Brasil participaram nesta quinta-feira, 18, do seminário on-line da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) com orientações sobre a inserção de dados na Plataforma Sucupira. Benedito Aguiar, presidente, participou da abertura da transmissão ao vivo e destacou o foco da Coordenação em ações para o desenvolvimento dos programas: “O nosso interesse, agora, é aperfeiçoar a qualidade dos PPGs de todas as áreas para que possamos dar respostas imediatas aos anseios da sociedade e para que possamos ter o Sistema Nacional de Pós-Graduação alinhado às demandas da sociedade”. 
A equipe técnica da Diretoria de Avaliação explicou como devem ser preenchidos os formulários sobre a produção de livros e produtos técnico-tecnológicos, artísticos e audiovisuais. Depois da apresentação, as questões dos coordenadores foram respondidas. O canal de diálogo aberto com os coordenadores dos mais de 4.700 PPGs foi o ponto ressaltado por Sergio Avellar, diretor de Avaliação em exercício: “É uma oportunidade para que todos possam sanar as dúvidas em relação aos temas do seminário. Há muita novidade”. 
A CAPES implementou grupos de trabalho para aperfeiçoar o processo de informação e classificação do produto nos formulários. Como resultado, foram adicionados novos campos, como a possibilidade de anexar a íntegra ou parte do produto para a avaliação qualitativa. O documento com as orientações está disponível para a consulta dos PPGs.  
Fonte: CCS/CAPES - 18/06/20

Indicadores de Pesquisa - VantagePoint

O software VantagePoint (VP) é uma importante ferramenta de mineração e análise de dados que está disponível aos bibliotecários e técnicos do Sistema de Bibliotecas da USP (SIBiUSP) por meio de acesso remoto a computadores virtuais especialmente preparados para utilização desse aplicativo. Por meio do VantagePoint é possível realizar análises bibliométricas e estudos relacionados à produção científica de uma determinada área de conhecimento, instituição ou pesquisador, análise de coleções, verificação de erros e inconsistências em registros bibliográficos, bem como análises de tendências de pesquisa, desde que se tenha o arquivo de dados, que pode ser obtido a partir de bases de dados como a Web of Science, Scopus, etc, ou bancos de dados bibliográficos como o Dedalus (Aleph/USP).
O trabalho de text mining segue um procedimento padrão de (a) Obtenção de Dados, (b) Importação de Arquivos, (c) Limpeza de Dados e (d) Mapeamento e Análise de Dados, e se baseia em dados coletados e uso de filtros específicos. Enquanto os dados referem-se a um conjunto ou subconjunto das informações que se deseja analisar, os filtros são recursos para importar e pré-processar os dados para que eles sejam manipuláveis pelo software de text mining.   
Fonte: AGUIA - 22/06/20

Indicadores de Pesquisa - SciVal

A plataforma SciVal possui um portfólio de ferramentas de análise deindicadores de produção científica desenvolvida pela Elsevier, que tem como fonte de dados o Scopus e o Science Direct. Permite realizar análises bibliométricas da produção científica de uma determinada instituição, país, região, autor ou grupos de autores, ou ainda em revistas, desde que o material esteja indexado na base de dados Scopus. Acesso aberto a toda a comunidade da USP mediante IP de computador autorizado. O acesso ao SciVal é feito pelo link: https://www.scival.come registro referencialmente com login e senha cadastrados na Base de Dados Scopus: http://www.scopus.com, por meio de IP de computador reconhecido pela USP ou acesso remoto pelo VPN/USP
O SciVal permite:
  • Obter um panorama de desempenho e impacto de pesquisa de uma instituição, país ou região;
  • Analisar a produtividade de um pesquisador, grupo de pesquisa ou instituição;
  • Identificar a colaboração de uma determinada instituição com outras em âmbito internacional, nacional e regional;
  • Acompanhar tendências de pesquisa mundial, regional, nacional e institucional, de acordo com as distintas áreas de conhecimento.    Fonte: AGUIA - 22/06/20 

Indicadores de Pesquisa - InCites

InCites (Clarivate Analytics) é uma ferramenta online de avaliação de pesquisa personalizada e baseada em citações, que permite realizar análises de produtividade científica e comparação de resultados com parceiros no mundo inteiro. Tomando por base o conjunto de registros da Web of Science, o InCites congrega ferramentas de análise e métricas que ensejam quantificar e qualificar os resultados de pesquisa. O acesso à Plataforma InCites é feito pelo link https://incites.clarivate.com, mediante cadastro de usuário, por meio de IP de computador reconhecido pela USP ou acesso remoto pelo VPN/USP.

O InCites permite:
  • Avaliar o desempenho ao longo do tempo de um pesquisador, instituição, área de conhecimento ou revista;
  • Comparar o desempenho de sua universidade com outras 5.000 instituições, inclusive em determinadas áreas do conhecimento;
  • Identificar áreas de de pesquisa com potencial de crescimento e impacto;
  • Identificar áreas de conhecimento fortes e fracas, para alocar recursos de forma precisa e inteligente;
  • Monitorar as atividades de colaboração, para identificar parceiros atuais e potenciais;
  • Analisar o impacto de um artigo, revista, autor, instituição, país;
  • Analisar o impacto das pesquisas financiadas por agências nacionais e internacionais.     Fonte: AGUIA - 22/06/20

Indicadores de Pesquisa - Google Scholar Metrics

Google Scholar Metrics – fornece uma maneira fácil para os autores avaliarem rapidamente a visibilidade e a influência de artigos recentes em publicações acadêmicas. Scholar Metrics resume também citações recentes de muitas publicações, para ajudar os autores a identificar revistas para publicar sua nova pesquisa. É possível navegar nas 100 melhores publicações em vários idiomas, ordenadas por suas métricas de h-index e h-mediana de cinco anos. Para ver quais artigos em uma publicação foram mais citados e quem os citou, clique em seu número h-index para ver os artigos, bem como as citações subjacentes às métricas.
É possível também explorar publicações em áreas de pesquisa de seu interesse. Para procurar publicações em uma ampla área de pesquisa, selecione uma das áreas na coluna da esquerda. Por exemplo: Engenharia e Ciência da Computação ou Ciências da Saúde e Medicina. Para explorar áreas de pesquisa específicas, selecione uma das áreas amplas, clique no link “Subcategorias” e selecione uma das opções.    Fonte: AGUIA - 22/06/20

Indicadores e Métricas

Produção científica (scholarly outputs): Número total acumulado de itens publicados em um dado período. Mede o volume, a produtividade: quantas publicações foram produzidas por um autor, grupo de pesquisadores, instituição, país ou conjunto de países em dado período. É possível também obter o número total acumulado de publicações de acordo com cada área de conhecimento ou disciplina em um determinado período de tempo.
Contagem de citações (citation count): Indica o total de citações que as publicações de um autor, instituição ou país acumularam ao longo de um determinado período. As diferenças na contagem de citações entre fontes de dados são devidas a diferentes coberturas (título e datas) do banco de dados (Scopus ou Web of Science). O número de citações recebidas não se refere ao ano em que a citação foi recebida e sim ao ano em que o resultado foi publicado. As métricas de contagem de citações são úteis para comparar a visibilidade onde os pesquisadores são de campos ou disciplinas similares e com duração similar de carreira.
Citações por publicação (citation per publication): Indica o número de citações recebidas por artigo/trabalho publicado. Indica o impacto médio de citação de cada uma das publicações de uma instituição ou autor: quantas citações as publicações de uma instituição ou autor receberam, em média.
Índice H (h-index): Indica um equilíbrio entre a produtividade (produção científica) e impacto de citação (contagem de citações) de publicações de uma instituição ou pesquisador. Tem sido utilizado também para revistas. Por exemplo, um índice h de 12 indica que, no conjunto de dados, 12 artigos foram citados pelo menos 12 vezes cada um.
Impacto de citação (citation impact): é calculado dividindo o número total de citações recebidas pelo número total de publicações. O impacto da citação mostra o número médio de citações que um documento recebeu em um dado período. O impacto de citação tem sido amplamente utilizado como um indicador bibliométrico na avaliação do desempenho de pesquisa e pode ser aplicado em todos os níveis organizacionais (autor, instituição, país / região, campo de pesquisa ou periódico). No entanto, há limites para o indicador, pois ignora o volume total da produção científica. Por exemplo, o Pesquisador A tem apenas uma publicação que recebeu 50 citações, enquanto o Pesquisador B publicou 10 documentos que receberam 200 citações. O Pesquisador A tem um maior impacto de Citação (50) do que o Pesquisador B (20), embora o Pesquisador B tenha publicado mais documentos e tenha recebido mais citações em geral. No nível do campo de conhecimento, o impacto da citação de certas disciplinas é muitas vezes maior do que em outros campos científicos devido a características próprias de cada área como frequência e volume de publicações e citações. Por esse motivo, é preciso ter cuidado ao utilizar esse indicador.  Fonte: AGUIA - 22/06/20

Caminhos da Cultura: música, biodiversidade, patrimônio histórico, dicas de saúde e mais!


A Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) da Universidade de São Paulo está lançando a Newsletter Caminhos da Cultura, trazendo dicas e destaques culturais da USP voltados à sociedade.
Para conhecer a primeira edição, clique aqui, e para se inscrever e receber periodicamente os novos lançamentos, clique aqui.
A ideia de uma newsletter com conteúdos culturais da USP voltados à sociedade já estava sendo amadurecida desde que o antigo guia Caminhos da Cultura, impresso em papel, deixou de circular. Foram implementadas outras ferramentas de divulgação, como páginas no Facebook e no Instagram, a revista USP INTEGRAção e programas nas rádios USP FM e Cultura, mas com a chegada da pandemia de covid-19, o cenário mudou. Rapidamente todos os espaços culturais tiveram que ser fechados e programações presenciais, cancelad as ou suspensas. Isso não significou ! a paralisia das atividades culturais e de extensão da USP, muito pelo contrário: começaram a frutificar as mais variadas iniciativas online, em diversas áreas, para todos os públicos, sem custo e acessíveis pela internet.
Foi para facilitar a identificação desses eventos e sua participação que a PRCEU criou, então, o USP Cultura em Casa, que funciona como um guia, com atualizações constantes, compilando e organizando as atividades que a USP promove para a sociedade e que podem ser acessadas de casa. Além de concentrar as informações no site cultura.usp.br, a iniciativa divulga também, diariamente, destaques no Facebook e no Instagram.
Agora, o Caminhos da Cultura volta, em formato eletrônico, por meio desta newsletter, para se somar como mais um canal de divulgação das atividades do USP Cultura em Casa, com dicas e destaques selecionados em diferentes áreas de interesse e públicos-alvo.
Fonte: PRCEU-USP - 22/06/20

20 junho 2020

Veja sem sair de casa a restauração do mais tradicional museu de São Paulo

Vídeos do "Diário da obra" mostram detalhes da reforma e ampliação do Museu do Ipiranga, além do trabalho com parte do acervo que não pode sair do prédio histórico; reabertura está programada para setembro de 2022

Museu do Ipiranga, importante patrimônio cultural brasileiro, está em reforma e segue um projeto com normas atuais de infraestrutura, acessibilidade, sustentabilidade e segurança, com equipamentos especiais para a prevenção de incêndios, incluindo ainda protocolos de saúde para prevenir o contágio de trabalhadores pelo novo coronavírus. Grande parte do acervo de 450 mil itens foi retirada do edifício e transportada para imóveis adaptados para recebê-los mas algumas obras, pelas suas dimensões, não puderam sair do prédio histórico. Um desses casos é pintura de Pedro Américo, o quadro Independência ou Morte, que está sendo restaurada no local enquanto a reforma acontece. A reabertura está programada para setembro de 2022, para a celebração do bicentenário da Independência do Brasil.
Para apresentar os avanços na reforma do edifício-monumento e mostrar os cuidados e detalhes que uma obra desse porte exige, o Museu preparou uma série de vídeos chamados “Diário da Obra”. No primeiro episódio, os trabalhos de proteção do edifício e das obras de arte que continuarão no Museu durante a reforma são os destaques, além do desmonte da escadaria principal e a retirada do asfalto em frente ao edifício, que será substituído por um mosaico português. No segundo episódio, são mostrados os cuidados que estão sendo tomados durante a pandemia e as etapas do restauro da fachada.  Assista aos vídeos.  Fonte: Jornal da USP - 19/06/20



Uma coleção de dados para pesquisa sobre brasileiros com Covid-19

Nova plataforma permitirá acesso e compartilhamento de informações clínicas e laboratoriais de pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus no Brasil

O esforço para compreender os efeitos do novo coronavírus (Sars-CoV-2) e encontrar tratamentos para combatê-lo ganhou um novo estímulo na quarta-feira, 17, com o lançamento da plataforma Covid-19 Data Sharing/BR. Resultado de uma articulação coordenada pela FAPESP envolvendo a Universidade de São Paulo (USP), o Grupo Fleury e os hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês, a iniciativa tem por objetivo promover o compartilhamento de dados laboratoriais e demográficos de pessoas diagnosticadas com a doença em todo o Brasil, além de informações clínicas de indivíduos diagnosticados em São Paulo.
O repositório abrigará, inicialmente, informações de 75 mil pacientes, além de 6.500 dados de desfecho de casos — como recuperação ou óbito — e mais de 1,6 milhão de exames clínicos e laboratoriais realizados desde novembro de 2019. Ainda que o primeiro caso da doença no Brasil tenha sido registrado em fevereiro, o período de cobertura dos dados permitirá que os pesquisadores analisem o histórico de saúde dos pacientes e identifiquem evidências de sintomas da Covid-19 em indivíduos atendidos anteriormente.
“A plataforma, em breve, também deverá compartilhar dados de imagens associadas à doença, como radiografias e tomografias”, explicou o neurocientista Luiz Eugênio Mello, diretor científico da FAPESP, durante o evento on-line de lançamento da iniciativa. “A expectativa é que essas informações possam ser usadas no aprimoramento do diagnóstico, em estudos sobre fatores relacionados à evolução da doença no Brasil, e mesmo em investigações sobre candidatos a medicamentos e vacinas.”   Saiba mais.    Fonte: Pesquisa FAPESP - junho 2020