21 fevereiro 2020

Carta IEDI analisa a interação entre universidades e empresas

A edição nº 976 da Carta IEDI, elaborada pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial, analisou a interação entre universidades e empresas no Brasil e em outros países. O documento usou como referência, no caso brasileiro, o artigo Benchmarking university/industry research collaboration in Brazil, escrito pelo diretor científico da FAPESP, Carlos Henrique de Brito Cruz, e publicado no livro Innovation in Brazil: Advancing development in the 21st century. A obra foi organizada por pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, e lançada em 2019.
O diretor científico da FAPESP fundamenta seus argumentos em quatro indicadores ainda pouco explorados: gastos de empresas em apoio à pesquisa universitária, quantidade e intensidade de artigos científicos publicados em coautoria por cientistas de universidades e de empresas, número de patentes registradas e indicadores relacionados, além do número de empresas criadas por estudantes e professores universitários.
Brito Cruz adota o número de artigos em coautoria de pesquisadores de universidades e do setor empresarial como indicador da colaboração entre os dois setores. Em São Paulo, por exemplo, o porcentual de 2,5% de artigos em coautoria foi semelhante ao de 28 países europeus e maior do que o porcentual da Espanha – ainda que muito aquém da França e Alemanha.  Leia mais
Fonte: Ciência FAPESP - 21/02/20

20 fevereiro 2020

“Carreiras devem ser baseadas em projetos pessoais”

É o que afirma o professor anglo-americano Michael B. Arthur, criador da tese das “carreiras sem fronteiras” e que esteve recentemente na USP


Em um mundo em constante mutação, as carreiras profissionais também estão se modificando. Não só com a criação de novas formas de trabalho e de especialização profissional, mas também a partir de uma perspectiva mais ampla e mais direta — aquela que diz que quem deve gerir sua carreira é o próprio trabalhador, e não deixar que essa gestão fique a cargo de uma empresa. É a “carreira sem fronteiras”, termo criado pelo professor anglo-americano Michael B. Arthur, da Universidade de Sufolk, em Boston, nos Estados Unidos. Professor Emérito da Faculdade de Negócios e Estratégia Internacional naquela instituição, Arthur criou o termo ainda nos anos 1990 para definir o fim dos tradicionais planos de ascensão dentro das empresas.
Em recente visita à Universidade de São Paulo, Michael Arthur participou de eventos e atividades acadêmicas  na FEA e na FIA, além de ter ministrado uma palestra para professores e pesquisadores do Escritório de Desenvolvimento de Carreiras (ECar), ligado à Pró-Reitoria de Graduação. O ECar tem como proposta apoiar alunos da USP em suas reflexões e ações em suas trajetórias profissionais. 
Veja, a seguir, os principais trechos da entrevista que o professor Michael B. Arthur deu com exclusividade ao Jornal da USP.   Fonte: Jornal da USP - 20/02/20

Comissão entrega a presidente da Capes relatório sobre Avaliação Multidimensional


Um relatório com recomendações para o novo modelo de avaliação da Pós-Graduação brasileira foi entregue a Benedito Aguiar, presidente da CAPES, pela Comissão Nacional de Acompanhamento do Plano Nacional da Pós-Graduação (2011-2020), após reunião na sede da Coordenação.
O presidente destacou que esse parecer é “muito importante, porque vai permitir pensar a Pós-Graduação brasileira para os próximos anos e para a elaboração do novo decênio”. Após análise, o relatório deve ser apresentado ao Conselho Superior da CAPES.
O documento traz “todas as consequências e características que acompanham a implantação do modelo multidimensional de avaliação da pós-graduação stricto sensu para o quadriênio 2021-2024”, conforme explicou Jorge Audy, presidente da Comissão.
Durante o encontro, a equipe apresentou os trabalhos desenvolvidos ao longo dos seus dez anos, cuja função central é observar a evolução de indicadores. “Nossa previsão é, em dezembro, entregarmos ao presidente da CAPES e ao Conselho Superior relatório que analisa o comportamento das 10 áreas definidas no PNPG”, explicou Audy.   Fonte: CAPES - 20/02/20

A nanotecnologia também se aplica aos alimentos


A ciência que manipula os átomos e as moléculas a uma escala nanométrica está cada vez mais presente nos produtos que ingerimos. Reduzir os odores, alterar a aparência ou melhorar a textura dos laticínios são algumas das aplicações que podem ser encontradas na indústria.
A nanotecnologia é usada em uma infinidade de aplicações, de tecidos livres de odores e alimentos menos perecíveis a métodos terapêuticos contra o câncer. De acordo com o site NanOpinion, lançado pelo Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da União Europeia, a nanotecnologia significa “engenharia a uma escala muito pequena". Um nanômetro é a bilionésima parte de um metro. É como se comparássemos o tamanho de uma maçã com o planeta Terra. A nanotecnologia é aplicada em diversas áreas, incluindo alimentos, agricultura, medicina, tecnologias da informação, comunicação, energia e meio ambiente. A nanotecnologia nos permitirá ter acesso a produtos mais saudáveis, resistentes a doenças e menos perecíveis
Atualmente, na indústria alimentar, predomina o uso da nanotecnologia para melhorar o sabor dos alimentos e torná-los menos perecíveis. Além disso, a revista Agro indica que a nanotecnologia começou a ser utilizada na fabricação de pão de forma com ômega-3 procedente de peixe, na melhora da textura de produtos lácteos, como o queijo, e no controle dos odores dos alimentos. Entretanto, nos alimentos processados, está sendo usada para reduzir a quantidade de gordura e sal necessária para sua produção.

O futuro dos nanoalimentos

A nanotecnologia na alimentação nos permitirá ter acesso a produtos mais saudáveis, resistentes a doenças e menos perecíveis. O Agro mostra alguns exemplos de nanotecnologias que estão sendo desenvolvidas: sensores para analisar o estado de frescor e estimar a vida útil com precisão, detecção e neutralização imediata de microrganismos patogênicos, aditivos, remédios, toxinas, metais pesados e pesticidas e detecção de alérgenos e fatores antinutricionais. 
Também houve progressos significativos no desenvolvimento de nano-embalagens e nano-etiquetagens, um método de fabricação que utiliza a nanotecnologia que faz com que a embalagem mude de cor quando ocorre qualquer deterioração no alimento. Isso permitirá retirar o produto da cadeia de distribuição antes de chegar às prateleiras e ao consumidor final.
O Agro aponta que, na Universidade de Rutgers, nos Estados Unidos, especialistas estão usando a nanotecnologia para criar alimentos com qualidades medicinais, chamados de nutracêuticos. O termo tem sua origem na fusão das áreas da nutrição e da farmacêutica. Os alimentos nutracêuticos têm a vantagem de poder ser personalizados de acordo com o perfil genético e nutricional de cada indivíduo, liberando as moléculas necessárias e retendo as outras.  
Fonte: Connect Americas – 20/02/20

Marco Legal da Nanotecnologia avança

Comissão de Constituição e Justiça aprovou nesta quarta-feira o projeto que busca estruturar as políticas públicas e ações governamentais nessa área


A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou, nesta quarta-feira (19), o Marco Legal da Nanotecnologia, com incentivos à pesquisa e à capacitação científica e tecnológica e à formação de recursos humanos na área da nanotecnologia. Do senador Jorginho Mello (PL-SC), o PL 880/2019 segue para análise da Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT).
A nanotecnologia se dedica à manipulação de materiais em escala atômica e molecular, que equivale a um bilionésimo do metro. A tecnologia tem aplicação em setores como medicina, eletrônica, computação, física, química, biologia e engenharia de materiais. O projeto busca estruturar as políticas públicas e ações governamentais nessa área.
O projeto traz como estratégias: apoiar o desenvolvimento e a utilização de nanotecnologias por empresas brasileiras, melhorar a qualidade dos produtos e serviços com insumos nanotecnológicos, e contribuir para o aumento da produtividade e da competitividade no mercado internacional.
Leia mais Fonte: Jornal da Ciência - 20/02/20

Avaliação de impacto ajuda a aprimorar programas de pesquisa

Avaliações de impacto são instrumentos essenciais para o aprimoramento dos programas de pesquisa e do financiamento da ciência, possibilitando direcionar recursos de forma mais racional.
Estratégias para realizar esses levantamentos foram debatidas durante o “UK-FAPESP Workshop: Science and Innovation impact evaluation”, ocorrido no dia 13 de fevereiro na sede da FAPESP.
A pesquisadora apresentou um dos projetos conduzidos no Lab-Geopi, no qual foram avaliados os programas de iniciação científica, mestrado e doutorado da FAPESP. Para isso, os cientistas coletaram e cruzaram dados em diferentes bases.
“A cooperação do nosso grupo com a FAPESP vem de muito tempo. Este é o terceiro ciclo de avaliação que fizemos com a Fundação. A avaliação das bolsas foi uma das mais desafiadoras, justamente por usar apenas dados secundários. O grande desafio foi obter as bases e integrá-las para gerar esses resultados, que mostram o impacto positivo da FAPESP na carreira do bolsista”, disse a pesquisadora.
Critérios variáveis
Jonatan Pinkse, professor do Manchester Institute of Innovation Research, da University of Manchester (Reino Unido), ressaltou como as diferentes métricas usadas para avaliar pesquisas, pesquisadores e instituições precisam ser adotadas com cautela. Segundo Pinkse, toda métrica é importante, mas é preciso olhar cada caso com atenção.
“Depende realmente de que tipo de avaliação será feita. Quando se está avaliando uma proposta de pesquisa, por exemplo, algumas métricas podem não fazer diferença. Se a revisão por pares mostra que a proposta é de alta qualidade, não importa se o pesquisador não tem um perfil impecável no Google Acadêmico [ferramenta que, entre outras funções, fornece um índice de produtividade de pesquisadores], pois talvez ele estude algo muito novo. Já quando se quer avaliar uma instituição a partir do que seus pesquisadores têm feito em termos de pesquisa de alto impacto, o Google Acadêmico pode ser importante. Mas, provavelmente, uma combinação de diferentes métricas funcione melhor do que apenas uma isoladamente”, disse.   Leia mais  
Fonte: Ciência FAPESP - 20/02/20

Nova revista da USP destaca atividades voltadas para a sociedade


A Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) da USP lançou, em junho de 2019, sua nova revista USP INTEGRAção.
O principal propósito do periódico é levar ao público informações sobre o que a Universidade de São Paulo desenvolve nas áreas de cultura e extensão e o que ela oferece à sociedade, buscando destacar os pontos em que essa interação ocorre de forma mais relevante. Para isso, o projeto foi formatado com um conceito gráfico leve e contemporâneo e com uma linguagem jornalística e coloquial, diferenciando-se de publicações de caráter científico.
A revista está estruturada em seções como Reportagem de Capa, que trará atualidades de destaque; Entrevista, com responsáveis por atividades relevantes na área; Reportagem, retratando projetos e ações; Experiências, com relatos em primeira pessoa; Ensaio fotográfico, trazendo imagens de locais que podem ser visitados pelo público; Perfil, com um detalhamento histórico e de funcionamento de diversos órgãos e programas; e O que é…, que desvenda curiosidades e jargões.
Para a diretora editorial da revista, professora Margarida Maria Krohling Kunsch, o produto preenche uma lacuna: “Esperamos que a revista seja um meio de interlocução da nossa universidade com os vários atores envolvidos nas suas atividades-fim, estejam eles dentro ou fora dos nossos muros”, afirma Kunsch, que também é pró-reitora adjunta de cultura e extensão universitária. “Pretendemos democratizar as experiências promovidas e implantadas na área cultural e de extensão até como forma de a Universidade prestar contas à sociedade dos investimentos que vêm recebendo como universidade pública e gratuita”, ressalta.   Fonte: PRCEU-USP - 19/02/20

19 fevereiro 2020

INSCRIÇÕES ABERTAS


Em 2020, a comunidade acadêmica brasileira continuará com a possibilidade de se aprofundar no uso de recursos e ferramentas oferecidos pelo  Portal de Periódicos CAPES.
Os treinamentos on-line terão início em 9 de março. As inscrições para as primeiras turmas já estão abertas.  A capacitação é gratuita e aberta a todos os interessados.
Os usuários têm à disposição um cronograma dividido em semanas temáticas, de acordo com as áreas do conhecimento:
  • Ciências Agrárias
  • Ciências Biológicas
  • Ciências da Saúde
  • Ciências Exatas e da Terra
  • Ciências Humanas
  • Ciências Sociais Aplicadas
  • Engenharias
  • Linguística, Letras e Artes
  • Multidisciplinar
Para participar, basta seguir os passos:
  • Faça login no Meu Espaço (ou, caso ainda não possua identificação, faça o seu cadastro clicando em “Novo usuário”)
  • Entre na área de treinamentos
  • Escolha a turma que se encaixe melhor no seu perfil
  • Clique em “Solicitar inscrição”
  • Acompanhe, pelo e-mail cadastrado, as orientações para participar do curso
Atenção: os usuários inscritos receberão e-mail de confirmação uma semana antes da data do treinamento.  Além da programação habitual, a agenda ainda contempla webinars de editores que fazem parte do acervo, sempre com assuntos voltados ao universo científico. Os cronogramas de  março e abril já  estão  disponíveis no  link  de treinamentos.
Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail treinamento.periodicos@capes.gov.br.
Garanta sua vaga!   Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 19/02/20

Atualização no Office para Android reúne Word, Excel e PowerPoint num único aplicativo

O Office para dispositivos móveis proporciona uma experiência equivalente a encontrada no PC, junto da facilidade dos smartphones

Seguindo a tendência de adicionar funcionalidades presentes nos PCs aos celulares, a suíte de escritório nativa do Windows recebeu aprimoramentos significativos nos aplicativos. Agora é possível encontrar todos os recursos de criação e edição de documentos numa única interface.  Os documentos do Word, Excel e PowerPoint podem ser criados e alterados no próprio celular — na versão anterior do Office era preciso instalar um app para editar cada tipo de documento. No entanto, o aplicativo faz muito mais do que permitir você leia e edite documentos, confira abaixo os principais recursos:

- Digitalizar imagens (função scanner) e salvar no formato PDF;
- Adicionar uma assinatura pessoal a documentos no formato PDF;
- Usar a câmera do celular para capturar texto e imagens e salvar num arquivo do Word;
- Transferir arquivos entre celulares e computadores próximos.

O Microsoft Office para dispositivos móveis proporciona uma experiência equivalente a encontrada no PC, aliada a facilidade oferecida pelos dispositivos móveis. O aplicativo pode ser baixado gratuitamente na Google Play — ainda não há previsão de data para a disponibilização para o iOS.  Fonte: Portal G1 - 19/02/20

Conectando conhecimento: Inteligência artificial agiliza busca pela inovação em biblioteca


Ao contrário de perderem importância, as bibliotecas ganham ainda mais com as novas tecnologias. Na Faculdade de Odontologia (FO) da USP, um projeto vem refinando as buscas por conhecimento por meio da utilização de um sistema de Inteligência Artificial (IA). Denominado Centro de Recursos de Aprendizagem e Investigação (CRAI), a iniciativa simplifica o caminho para se encontrar a inovação em qualquer área do conhecimento. Um software de IA, denominado provisoriamente como Minerador de Inovação, cruza informações e gera dados e relatórios sobre toda a produção científica catalogada numa determinada biblioteca. Um dos grandes diferenciais do Minerador é permitir a busca por termos da linguagem natural humana, e não só por palavras-chave, como é comum em sistemas de bibliotecas.
A busca pela inovação com o uso da IA se dá pela utilização de uma série de ferramentas e conceitos de bibliometria. Para viabilizar o funcionamento do CRAI, o professor Novelli e sua equipe indexaram 60.400 teses de doutorado de toda a USP.
Na Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica (AGUIA) existe um acervo eletrônico de mais de 11 milhões de títulos, com informações digitalizadas de um acervo físico composto de mais de 8 milhões de títulos. "O objetivo foi desenvolver um aplicativo para processamento desses dados e construir novos conceitos e ideias a partir da tabulação cruzada dessas informações”, descreve Novelli.
Com o software de IA haverá uma mudança nas rotinas de uma biblioteca, que servirá não só como local de busca e de registro de informações, mas apresentará possibilidades de interações, dados e textos aos usuários, gerando sugestões de inovações.
Mas de que maneira, por meio de tantas informações que constituem um acervo imenso como o de uma biblioteca, será possível detectar algum tipo de inovação? Na prática, o novo software minerador de dados vai gerar, a partir de uma pesquisa, informações cruzadas que permitam visualizar as ocorrências entre termos de uma busca.
Exemplificando: se o usuário buscar por “capim mombaça”, o minerador de dados apresentará um gráfico das teses de doutorado que tratam do tema. Aparentemente distintos, certamente haverá ligações entre os termos e serão apresentadas pesquisas de diversas áreas do conhecimento. À medida que as ligações se mostrarem cada vez mais distantes ou isoladas, significa que estamos diante de possíveis inovações.    Leia mais.    Fonte: Jornal da USP - 18/02/20

18 fevereiro 2020

USP é a 14ª melhor universidade em ranking de países emergentes

A USP subiu uma posição na edição 2020 do Ranking das Economias Emergentes, divulgado hoje, dia 18 de fevereiro, pela consultoria britânica de educação superior Times Higher Education (THE). A Universidade passou da 15ª para a 14ª colocação e continua sendo a universidade brasileira mais bem colocada no ranking, que classificou as 442 melhores instituições de 43 países considerados emergentes.
As universidades chinesas dominaram o ranking, com sete instituições entre as dez melhores. As primeiras posições ficaram com a Universidade de Tsinghua (1ª colocada), Universidade de Beijing (2ª) e Universidade de Zhejiang (3ª).
O Emerging Economies Rankings 2020 confirma a posição de liderança da USP na América Latina. Além das universidades brasileiras, foram avaliadas instituições da Argentina, México, Chile, Colômbia e Peru, e as mais bem classificadas foram: a Universidad Diego Portales (Chile), na 80ª posição; o Instituto Tecnológico y de Estudios Superiores de Monterrey (México), na 90ª posição; e a Pontificia Universidad Javeriana (Colômbia), na 95ª.
Ao todo, 36 universidades brasileiras entraram na classificação. As mais bem colocadas foram a USP, em 15º lugar; a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em 40º; a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), em 73º; e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em 97º.
A classificação utiliza os mesmos 13 indicadores de desempenho do ranking mundial do THE, porém adaptados para refletir as características e as prioridades de desenvolvimento das universidades dos países do bloco. Os indicadores são agrupados em cinco categorias: ambiente de ensino, inovação, internacionalização, pesquisa (volume, investimento e reputação) e citações (influência da pesquisa).  Fonte: Jornal da Ciência - 18/02/20

Prêmio de Fotografia-Ciência & Arte do CNPq


Pesquisadores e estudantes que trabalham com registros fotográficos em suas pesquisas podem  concorrer  em duas  categorias: imagens  produzidas por  câmeras fotográficas e imagens produzidas por instrumentos especiais.
Os vencedores de cada categoria recebem o prêmio de R$ 8 mil para o primeiro colocado, R$ 5 mil para o segundo colocado e R$ 2 mil para o terceiro colocado. Os primeiros colocados de cada categoria participam, ainda, da 72ª Reunião da SBPC, em julho de 2020. 
O Prêmio de Fotografia - Ciência & Arte foi criado em 2011 com o objetivo de fomentar a produção de imagens com a temática de Ciência, Tecnologia e Inovação e contribuir com a divulgação e a popularização da ciência e tecnologia.  As inscrições vão até 20 de março de 2020.  
Saiba mais em http://bit.ly/39gbGYo.   Fonte: CNPq - 18/02/20




17 fevereiro 2020


Comunicado oficial sobre o Programa Idiomas sem Fronteiras

Informamos que, devido ao contingenciamento do Programa Idiomas sem Fronteiras (IsF) pelo Governo Federal em maio de 2019, os cursos presenciais, assim como os exames Toefl, ofertados pelo Programa foram suspensos e a plataforma do My English Online encerrada em dezembro de 2019.
O AUCANI Idiomas mantém a grade de cursos presenciais amplamente divulgados por meio de editais à comunidade USP. Para mais informações, por favor, contate-nos pelo aucani.idiomas@usp.br    Fonte: AUCANI-USP - 17/02/20

O que mudou na ABNT 6022 para publicações de artigos





Fundação espanhola oferece bolsas para países ibero-americanos


A Fundación Carolina (Espanha) oferece para países ibero-americanos 822 bolsas vinculadas aos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) que integram a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). As oportunidades são para mestrado, doutorado e pós-doutorado. Há ainda bolsas para mobilidade de professores.
A convocatória inclui programas destinados a combater as disparidades de gênero existentes nas áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática e possibilita a mobilidade acadêmica entre América Latina e Espanha, oferecendo também a oportunidade de estudantes e pesquisadores espanhóis conhecerem centros da América Latina.
As bolsas são distribuídas nas seguintes modalidades: 237 bolsas de pós-graduação; 96 bolsas de doutorado e estadias curtas de pós-doutorado; 61 bolsas de mobilidade para professores e 302 bolsas de estudos institucionais. Além disso, 126 bolsas de doutorado serão renovadas. No total, são 193 programas acadêmicos, dos quais 122 são de pós-graduação.
Os interessados nas bolsas de pós-graduação devem se inscrever até 10 de março de 2020, pelo site da Fundación Carolina. As bolsas de doutorado, estadias de curta duração, programas de mobilidade de professores e estudos institucionais estão com inscrições abertas até 3 de abril.
A Fundación Carolina foi criada no ano 2000 para a promoção de relações culturais e cooperação educacional e científica entre a Espanha e os países da Comunidade Ibero-americana de Nações. Além de trabalhar para a criação de um espaço de conhecimento ibero-americano, a fundação é uma ferramenta de diplomacia pública, cujo objetivo é alcançar um melhor conhecimento mútuo entre a América Latina e a Espanha.  Mais informações em: https://bit.ly/2UuKakX.   
Fonte: Agência FAPESP - 17/02/20

14 fevereiro 2020

Quais são as diferenças entre os eventos científicos?

Os eventos técnicos e científicos são importantes para continuar o amadurecimento e debate de diversos assuntos da ciência, como também para melhorar inovações tecnológicas.
Isso porque a pesquisa realizada apenas dentro das salas de aula ou em um laboratório, sem discussões com pessoas que não vivenciaram o momento de construção de um estudo, não está completamente concluída justamente por não passar pela avaliação de seus pares como ocorrem nos debates de eventos e revistas científicas.
Muitos desses eventos científicos também permitem que os debates continuem por meio da leitura de anais, que têm se popularizado mais com a publicação online, permitindo que mesmo pessoas ausentes tenha uma compreensão geral sobre os trabalhos apresentados em alguns desses encontros.
Normalmente, os trabalhos publicados em anais são sobre o andamento ou resultados de pesquisas, normalmente apresentados em comunicações orais ou pôsteres. Esse tipo de discussão também são importantes para os pesquisadores já terem no momento das apresentações um retorno ou dúvidas de seus pares.
No entanto, em um ambiente com tantos eventos científicos com nomes diferentes, pode-se gerar certas confusões sobre os tipos de encontros acadêmicos que existem, bem como algumas atividades que ocorrem durante eles.
Cada evento ou atividade científica acaba tendo um objetivo diferente e que pode ser previsto segundo seu nome. Para ajudar quem ainda tem dúvidas, reunimos aqui os principais tipos de encontros científicos brasileiros, ou seja, os que ocorrem com mais frequência.  Leia mais.  
Fonte: Galoá Journal – 14/02/20

Brasil detém segunda maior base de dados de produtos naturais

Um banco de dados com informações detalhadas sobre mais de 54 mil compostos oriundos da biodiversidade brasileira foi criado por meio de uma colaboração entre o Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista (IQ-UNESP) em Araraquara e o Chemical Abstracts Service (CAS) – divisão da Sociedade Americana de Química. 
O processo de sistematização das informações acaba de ser concluído e o Brasil passa a ser detentor da segunda maior base de dados sobre produtos naturais do mundo, atrás apenas da China.
Disponível em plataforma on-line e gratuita, o repositório reúne informações sobre ocorrência, estrutura química, dados analíticos e química medicinal, além de contar com uma relação de artigos publicados sobre cada elemento. Dessa forma, a coleção permite que cientistas da academia e da indústria pesquisem, analisem e comparem a química de compostos bioativos naturais, facilitando o estudo e a criação de novos produtos químicos ou medicinais.  Leia mais.  
Fonte: Agência FAPESP - 14/02/20


13 fevereiro 2020

Brasil precisa se preparar para a quarta revolução industrial

Esta revolução que está em curso faz a interação entre o ser humano e a máquina; empresários e trabalhadores precisam se qualificar para absorver o conhecimento que as novas tecnologias exigem
 Coluna Reflexão Econômica do prof. Luciano Nakabashi

A mudança de paradigma que a quarta revolução industrial traz é o assunto de hoje na coluna do professor Luciano Nakabashi. Segundo o professor, assim como nas revoluções industriais anteriores, além do processo produtivo, essas mudanças afetam a interação entre as pessoas, a interação da empresa com as pessoas, na forma de comprar e de interagir com os novos conhecimentos. “Essa nova revolução está baseada na nanotecnologia, na inteligencia artificial, robótica, nas mudanças para a captação de energia e no armazenamento dela.”
Nakabashi diz que é uma mudança muito forte, que envolve vários processos produtivos, cada vez mais integrados.  E, cada vez mais, as atividades rotineiras serão substituídas por máquinas e os impactos e seus efeitos repercutirão tanto nos aspectos sociais como econômicos. O professor alerta que a substituição de trabalhos rotineiros por máquinas nem sempre acontecerá somente em atividades que exigem pouca qualificação. “Atividades que exigem muita qualificação também poderão sofrer o impacto das novas tecnologias como, por exemplo, o diagnóstico de doenças, ou na área do Direito, quando um advogado tiver dúvida em relação a uma lei, um software pode entregar essa solução.” Nakabashi lembra, ainda, que a contabilidade das empresas também tem muito a ganhar com essas mudanças. “Mas sempre terá uma pessoa responsável por olhar os resultados do que um programa está fazendo, para checar e validar essas informações e resultados.”
Para Nakabashi, o Brasil perdeu em termos de competitividade por não ter aproveitado as mudanças em revoluções anteriores, o que tem sido importante para aumentar a produtividade e a competitividade dos países, como nos Estados Unidos, por exemplo. Para essa nova onda, o professor diz que é necessário que o País invista em educação para a preparação e qualificação dos trabalhadores e empresários, para que aproveitem os novos conhecimentos e tecnologia e os incorpore no processo produtivo. “Mas é fundamental pensarmos também num ambiente institucional que seja favorável à absorção dessas novas tecnologias e na qualificação dos trabalhadores e empresários, como estratégia de um processo que terá grande impacto nos próximos anos e décadas.”   Fonte: Jornal da USP - 13/02/20