05 dezembro 2023

Ingredientes para a receita não desandar

Uma rede formada por 554 pesquisadores de 39 países propôs um conjunto de diretrizes para a publicação de imagens obtidas por microscopia óptica em artigos científicos de ciências biológicas e biomédicas. O objetivo da iniciativa é permitir a interpretação correta das figuras e, principalmente, facilitar a reprodução de seus resultados por outros grupos de pesquisa. Em um artigo divulgado em setembro na revista Nature Methods, um grupo de representantes desse consórcio recomendou o uso, tanto por autores de papers quanto por revisores e editores de revistas científicas, de listas de verificação capazes de averiguar se uma imagem foi processada de forma apropriada e se ela contém informações suficientes para ser entendida e replicada. O objetivo é detectar e corrigir problemas antes que a figura seja publicada. “Os checklists fornecem instruções claras e fáceis sobre como publicar e analisar imagens, em um grande passo para torná-las reproduzíveis, compreensíveis e acessíveis”, afirmou o autor principal do artigo, o cientista de dados Christopher Schmied, do Instituto Leibniz de Pesquisa para Farmacologia Molecular, em Berlim, Alemanha.   Saiba mais.  
Fonte: Pesquisa FAPESP - dez. 2023

Múltiplos sistemas monitoram por satélite o desmatamento na Amazônia

Em 9 de novembro, o governo brasileiro repetiu pela 36ª vez na história um gesto aguardado pela sociedade brasileira e comunidade internacional: divulgou a taxa anual oficial de desmatamento na Amazônia Legal, área de aproximadamente 5 milhões quilômetros quadrados (km²), correspondente a 58,9% do território nacional. A notícia foi animadora. Segundo estimativa do Programa de Monitoramento do Desmatamento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (Prodes), uma iniciativa a cargo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a extensão de área desflorestada entre agosto de 2022 e julho deste ano foi de 9.001 km² – 22,3% menor do que a do período anterior. De 2019 a 2022, a taxa tinha permanecido acima dos 10 mil km².   Saiba mais.   
Fonte: Pesquisa FAPESP - dez. 2023

rednesp quebra recorde de transmissão de dados acadêmicos na Supercomputing 2023

A rednesp (Research and Education Network at São Paulo), que disponibiliza conexões de dados de alta velocidade para a comunidade acadêmica do Estado de São Paulo, conectando dezenas de instituições de educação e pesquisa com o exterior, quebrou recorde de transmissão de dados acadêmicos na conferência Supercomputing 2023, realizada em Denver, no Colorado, nos Estados Unidos, entre os dias 12 e 17 de novembro. A rednesp participou de uma demonstração liderada pelo California Institute of Technology (Caltech) sob a coordenação do professor Harvey Newman. “O objetivo da demonstração foi realizar um tsunami de dados oriundos do mundo inteiro convergirem para o centro de convenções. Cada instituição injetava o maior volume de dados compatíveis com sua infraestrutura de computadores e ativos de rede. A rednesp pôde testar o BackBone SP e demonstrar a capacidade de transferência de dados entre as oito instituições, bem como as taxas de transmissão de São Paulo com a internet acadêmica mundial”, ele explicou.   
Saiba mais.   Fonte: Agência FAPESP – 05/12/23

04 dezembro 2023

Revistas: transparência e melhores práticas de publicação acadêmica

O Committee on Publication Ethics (COPE), o DOAJ, a Open Access Scholarly Publishing Association (OASPA) e a World Association of Medical Editors (WAME) são organizações acadêmicas que colaboraram para identificar princípios de transparência e melhores práticas para publicações acadêmicas. Esta é a quarta versão de um trabalho em andamento (publicado em 15 de setembro de 2022). Incentivamos sua ampla divulgação. Esta é uma tradução livre da matéria publicada no site do DOAJ. Os Princípios de Transparência e Melhores Práticas em Publicação Acadêmica devem se aplicar a todo o conteúdo publicado, incluindo edições especiais e anais de conferências. Quando as práticas se desviam dos padrões delineados, os editores devem comunicar de forma transparente os procedimentos que a revista segue. Esses princípios também reconhecem que editores e editoras são responsáveis por promover acessibilidade, diversidade, equidade e inclusão em todos os aspectos da publicação. As decisões editoriais devem ser baseadas no mérito acadêmico.   Saiba mais.   Fonte: ABCD - 04/12/23

Primeiro Diagnóstico Brasileiro de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos

O 1o Diagnóstico Brasileiro de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos é o primeiro esforço nacional em trazer o atual estado da arte sobre a temática no país. Elaborado ao longo de dois anos, com início em fevereiro de 2017, com base em conhecimentos científicos e aqueles produzidos por outras formas de conhecimento, como tradicionais, indígenas e quilombolas, a Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES, da sigla em inglês) e seus parceiros entregaram este documento, cujo sumário para tomadores de decisão (STD) destaca as principais mensagens-chave relevantes para diferentes públicos. A Plataforma Brasileira tem como missão a produção de sínteses do melhor conhecimento disponível pela ciência acadêmica e pelos saberes tradicionais sobre as temáticas da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos e suas relações com o bem-estar humano, com foco nos biomas continentais do Brasil (Amazônia, Mata Atlântica, Caatinga, Cerrado, Pantanal, Pampa) e no costeiro-marinho.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da Ciência - 04/12/23

USP quer consolidar colaborações acadêmicas com universidades e instituições chinesas

Estreitar os laços de ensino, de pesquisa e de extensão entre a USP e as instituições chinesas é o principal objetivo que a delegação da Universidade, liderada pelo reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior, tem à frente em uma missão internacional que está sendo realizada a universidades e a órgãos governamentais na China. A programação teve início no último dia 28 de novembro, na cidade de Beijing, onde seguiu até o dia 30, com visitas, encontros e reuniões com representantes de três universidades – Universidade de Agricultura da China, Universidade Renmin da China e Universidade de Pequim -, da Academia Chinesa de Ciências e do Ministério da Educação daquele país. A próxima parada será em Xangai, nos dias 1º e 2 de dezembro, com compromissos agendados em duas universidades.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP – 01/12/23

01 dezembro 2023

O Brasil reduz sua produção científica – e a qualidade, como fica?

Num contexto desafiador para a produção científica nacional, o Brasil registrou, pela primeira vez em trinta anos, uma queda notável, entre 2021 e 2022, na produção de artigos científicos, conforme revela uma análise da Agência Bori. Com uma redução expressiva de 7,4% nas publicações científicas, o país agora ocupa a última posição entre 51 nações, compartilhando essa preocupante posição no ranking com a Ucrânia, que enfrenta um cenário de guerra (Bori, 2023). Esses dados são corroborados pela Figura 1, com levantamento realizado em novembro deste ano no SCIVAL (base Scopus). Em contrapartida, o mesmo estudo revela que, em 2022, houve crescimento expressivo na produção científica de China e Índia, países membros do chamados BRICS, junto com Brasil, Rússia, e África do Sul, registrando um aumento em torno de 20% em relação a 2021. Destaca-se que a Índia ultrapassou o Reino Unido pela primeira vez, consolidando-se como o terceiro país com maior número de publicações no mundo, ficando atrás apenas da China e dos Estados Unidos.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da Ciência - 01/12/23


30 novembro 2023

Webinário apresenta soluções para publicar artigos científicos

No fazer científico, a divulgação dos resultados é um componente essencial. E quando se fala em alcance, a internacionalização deve ser a meta. No dia 30 de novembro, às 14h, o Portal de Periódicos e a Elsevier ajudam a alcançar esses objetivos, com um treinamento especial on-line voltado para os elementos básicos de um artigo competitivo, seja nacional ou internacional. Será uma oportunidade para  o pesquisador conhecer diferentes estratégias de busca e seleção de revistas com objetivo acadêmico. Os tópicos incluem métricas de impacto, benchmarking de revistas e multidisciplinaridade e guia para autores. A condução do encontro é da Dra. Thais Vick, consultora na Elsevier para soluções de inteligência de pesquisa. As inscrições podem ser realizadas na seção Calendário do Portal de Periódicos.

Webinar: Como publicar seu artigo em periódicos nacionais e internacionais  

Treinamento especial Portal de Periódicos/Elsevier

Quando: 30 de novembro  |  14h

Onde: Portal de Periódicos. Instruções de inscrição na seção Calendário.


28 novembro 2023

Produção acadêmica brasileira explodiu desde os anos 90 e relevância também cresceu, afirma relatório

Número de artigos científicos publicados no período aumentou nove vezes: passou de 8,3 mil em 1996 para 74,6 mil em 2022. Já o impacto acadêmico cresceu 21%

Um relatório da agência Bori, em parceria com a Elsevier, mostrou que a produção científica brasileira disparou desde 1996 e que o impacto acadêmico dos trabalhos também cresceu. O levantamento, que considerou os dados até 2022, foi divulgado nesta terça-feira. Para os cálculos, foi usada a ferramenta SciVal, que facilita a análise dos dados de 85 milhões de publicações científicas do mundo que estão na base de Scopus. SciVal e Scopus são da Elsevier. O número de artigos científicos publicados no período aumentou nove vezes: passou de 8,3 mil em 1996 para 74,6 mil em 2022. Já o impacto acadêmico cresceu 21%. É considerado impacto acadêmico o número de vezes que um artigo científico é citado em comparação com outros da mesma área de conhecimento em determinado período de tempo. “Para essa análise foi utilizado o indicador Field Weighted Citation Impact (FWCI), da Elsevier, que mede o impacto dos artigos científicos contabilizando a quantidade de citações ponderadas por área do conhecimento”, informou a Bori, agência de notícias especializada em ciências.
Saiba mais.   Fonte: O Globo - 28/11/23

Novo programa aborda Portal de Periódicos e acesso aberto

Já está no ar o novo episódio do PodCAPES, que aborda o Portal de Periódicos e o acesso aberto às publicações científicas. A sexta edição do programa foi publicada nesta terça-feira, 28. Os apresentadores, Anderson Andrade e Érica Cidade, conversam com Andréa Vieira, coordenadora-geral do Portal de Periódicos e Informação Científica, e Armando Peixoto, coordenador de Gestão da Informação Científica, ambos da Diretoria de Programas e Bolsas no País. Os entrevistados falaram sobre a diversidade de conteúdos que podem ser acessados pela plataforma, os treinamentos ofertados aos usuários e as ações da CAPES para tornar o conhecimento científico e acadêmico disponível, de forma gratuita, à comunidade. Com seis milhões de usuários potenciais em 446 instituições de ensino e pesquisa, o Portal de Periódicos da CAPES.   Saiba mais.   
Fonte: CAPES – 28/11/23

USP lança logotipo em comemoração a seus 90 anos de fundação

Em comemoração a seus 90 anos de fundação, que serão celebrados em 2024, a USP está lançando um logo comemorativo alusivo à data. A nova marca, elaborada pela Superintendência de Comunicação Social (SCS), permitirá a toda comunidade marcar graficamente esta efeméride em documentos e materiais visuais. O novo símbolo representa a história e tradição da Universidade como uma instituição forte, preocupada com marcas institucionais. Segundo a servidora da SCS responsável pela criação do logo, Thais Helena dos Santos, o trabalho da equipe de arte da Superintendência, composta pelos funcionários por George Campos e Moisés Dorado, buscou “exercer uma função, que é a de marcar visualmente as nove décadas celebradas e criar um sentimento de pertencimento à comunidade universitária”.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP – 27/11/23

27 novembro 2023

Webinário e lançamento de documento sobre ciência aberta

O Brasil é um dos países que correm mais risco com a transição para o acesso aberto de artigos científicos. A eliminação dos custos de pagar-para-ler aumenta consideravelmente os de pagar-para-publicar, gerando taxas de publicação impraticáveis para países em desenvolvimento. É curioso que o impulso para a Ciência Aberta gere efeitos colaterais tão graves para o país, considerando que uma das iniciativas de acesso aberto de maior sucesso no mundo começou aqui. Criada em 1997, a Biblioteca Eletrônica Científica Online (SciELO) é um repositório gratuito que dispõe de grande parte do mercado editorial do Brasil e de 16 outros países – a maioria do Sul Global – e é financiada com recursos de agências públicas de fomento. Graças à SciELO, em 2002 o Brasil era o primeiro colocado mundial em publicações em acesso aberto, com 35% dos artigos totais. Desde então, esse percentual cresceu para 58%, mas o país caiu para 22º lugar. Essa ultrapassagem ocorreu quando o movimento pelo acesso aberto ganhou tração, sobretudo na Europa com o Plano S, que requer a todo cientista financiado por dinheiro público que publique nesse modelo.   
Saiba mais.   Fonte: Jornal da Ciência - 27/11/23

Nova edição da Ciência & Cultura explora os biomas brasileiros

Biomas do Brasil. Este é o tema da nova edição da Ciência & Cultura – a revista de divulgação científica da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) – que está em ritmo de comemoração de seus quase 75 anos. Em seu novo número, a revista aborda não apenas as belezas da Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga, Pampa e Pantanal, mas também a necessidade de preservação e sua importância social, econômica e cultura para o país. “O Brasil ostenta uma riqueza incomparável quando se trata da diversidade e importância de seus biomas. Compreender nossos biomas é fundamental para sua preservação”, pontua Laila Salmen Espindola, professora e coordenadora do Laboratório de Farmacognosia da Universidade de Brasília (UnB), diretora da SBPC e editora deste número da revista.   Saiba mais.   
Fonte: Jornal da Ciência - 27/11/23

24 novembro 2023

Do desafio da covid à revolução quântica, série na TV explica a ciência no dia a dia das pessoas

Segunda temporada da série documental “Ciência Para Todos” busca comunicar ao grande público como importantes pesquisas financiadas pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo impactam diretamente a sociedade

Mostrar a força e presença da ciência no dia a dia das pessoas é a proposta da série Ciência Para Todos, que estreia sua segunda temporada nesta segunda-feira, dia 27 de novembro, às 20h30, no Canal Futura. Com 13 episódios semanais, cada um com cerca de 15 minutos, o programa traz entrevistas com pesquisadores da USP e de outras instituições, além de depoimentos do público em geral sobre os impactos sociais e econômicos das pesquisas científicas e tecnológicas financiadas pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e reforçam o valor da ciência e da pesquisa brasileira para o desenvolvimento do país. A produção é da Trupe Filmes e a série será exibida até fevereiro de 2024. É possível acompanhar os episódios gratuitamente neste link.   Saiba mais.   
Fonte: Jornal da USP – 24/11/23

Livro reúne propostas de jovens pesquisadores para uma Amazônia mais sustentável e inclusiva


Um grupo de jovens pesquisadores de diversas áreas do conhecimento, de diversas partes do Brasil e de outros países amazônicos e extra-amazônicos apresenta uma série de propostas para o desenvolvimento sustentável e inclusivo da Amazônia no e-book Diálogos Amazônicos: contribuições para o debate sobre sustentabilidade e inclusão, lançado no dia 14 de novembro, em evento transmitido pela agência FAPESP. A publicação é fruto da Escola São Paulo de Ciência Avançada (ESPCA) Amazônia Sustentável e Inclusiva, realizada entre 21 de novembro e 5 de dezembro de 2022 em São Pedro (SP), com apoio da FAPESP (leia mais em: agencia.fapesp.br/40181/). Para baixar o e-book acesse: https://spsas-amazonia.biota.org.br/pt/ebook-pt/.   
Saiba mais.   Fonte: Agência FAPESP - 24/11/23

Pela quarta vez, a USP é a universidade mais empreendedora do Brasil

A USP é a universidade mais empreendedora do Brasil, segundo o Ranking de Universidades Empreendedoras (RUE), realizado pela Brasil Júnior – Confederação Brasileira de Empresas Juniores.  A pontuação obtida foi de de 64,69. A Brasil Júnior é uma organização sem fins lucrativos que representa estudantes de todo o País inseridos em mais de mil empresas juniores. A entidade produz o ranking desde 2016, e a USP já ocupou o primeiro lugar em 4 de 5 edições: 2016, 2017, 2019 e 2023. Neste ano, 108 instituições de todo o Brasil participam.  Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 23/11/23

23 novembro 2023

Gravação do webinar e guias de uso da Plataforma Turnitin de prevenção de plágio já estão disponíveis

Clique aqui

                                      
                                        Data: 23 de novembro  |  5ª feira  |  Horário: 14h

                               Transmissão: YouTube da Academia Brasileira de Ciências                                                                                    (www.abc.org.br/transmissao)         

       

PDSE muda critérios para comprovação de fluência linguística

A CAPES alterou os critérios de comprovação de fluência linguística no processo de seleção dos candidatos do Programa de Doutorado-Sanduíche no Exterior (PDSE). Agora, passa a ser aceita a declaração de reconhecimento emitida por orientador no Brasil e coorientador na instituição do exterior que receberá estudante. A declaração deve ser emitida em papel timbrado das instituições brasileira e estrangeira, contendo a informação de que o estudante tem competências linguísticas necessárias no idioma do país em que fará o doutorado-sanduíche, ou seja, que as habilidades comunicativas do bolsista são suficientes para o desenvolvimento das atividades que irá exercer no exterior. A mudança foi implementada no Edital nº 30/2023 do PDSE, que está com inscrições abertas. O objetivo da alteração é ampliar o acesso dos estudantes ao programa de bolsas no exterior. Mas a declaração só é válida nos casos em que a instituição estrangeira não exija a apresentação de comprovante de proficiência emitido por uma certificadora de fluência linguística.  Saiba mais.  Fonte: CAPES - 22/11/23

2ª temporada da série ‘Ciência Para Todos’ estreia no Canal Futura na próxima segunda-feira

A 2ª temporada da série “Ciência para Todos” estreia na próxima segunda-feira (27/11), às 20h30, no Canal Futura. Com 13 episódios semanais, cada um com cerca de 15 minutos, a série é resultado de parceria entre a FAPESP e a Fundação Roberto Marinho. O programa mostra o impacto social e econômico das pesquisas científicas e tecnológicas financiadas pela FAPESP, entrevista pesquisadores e diversos públicos, reforçando o valor da ciência para o bem-estar das pessoas e para o desenvolvimento do país. A produção foi realizada com a Trupe Filmes e a série será exibida até fevereiro de 2024. Entre os temas desta nova temporada estão a busca por uma vacina para a COVID-19, um novo tratamento de combate ao câncer, o impacto da inteligência artificial no cotidiano das pessoas, transplantes de órgãos entre diferentes espécies, estudos sobre os povos originários da Amazônia e a oportunidades oferecidas pelo avanço da física quântica, entre outros. Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Instituto Butantan, Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), Museu Paulista e do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) estão entre os entrevistados.   Saiba mais.   
Fonte: Agência FAPESP - 23/11/23

22 novembro 2023

Quebrando o oligopólio da publicação científica

No início de novembro, um artigo na Quantitative Science Studies estimou que entre 2015 e 2018 um oligopólio de apenas cinco editoras acadêmicas – Elsevier, Wiley, Springer-Nature, Taylor & Francis e Sage – faturou mais de US$ 1 bilhão ao redor do mundo cobrando taxas de publicação de artigos científicos. O trabalho quase certamente subestima o valor atual, tanto porque os preços aumentaram como porque o mercado cresce em ritmo acelerado: uma estimativa do ano passado coloca o total de gastos com taxas de publicação científica no mundo em torno de US$ 2 bilhões. A ideia de pagar para publicar ciência é um fenômeno recente, implantado como forma de financiar a divulgação de conteúdo científico em acesso aberto. Ainda que a migração do sistema de publicação para o ambiente online tenha tornado a abertura tecnicamente viável, ela foi inicialmente impedida pelo fato das revistas científicas terem caído nas mãos de grandes editoras comerciais, que mantiveram um modelo baseado em assinaturas, cobrando taxas exorbitantes de indivíduos, instituições ou países pelo acesso a conteúdo protegido por paywalls.   Saiba mais.   
Fonte: Jornal da Ciência - 22/11/23

USP terá dois novos centros de estudos sobre gases de efeito estufa e sobre inteligência artificial

Foi aprovada, pelo Conselho Universitário, a criação de dois novos centros de estudos na Universidade: o Centro de Estudos de Gases do Efeito Estufa (RCGI, na sigla em inglês) e o Centro de Estudos em Inteligência Artificial e Aprendizado de Máquina, que estarão ligados diretamente ao Gabinete do Reitor. O RCGI (Research Centre for Greenhouse Gas Innovation) foi criado em 2014 como um Centro de Pesquisa em Engenharia da Fapesp e a nova configuração, como centro ligado à Reitoria, complementará as experiências da Universidade no apoio à pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico em relação ao uso sustentável de gás natural, biogás, hidrogênio, gestão, transporte, armazenamento e uso de CO2, com foco na inovação para a sustentabilidade e mitigação das emissões de gases de efeito estufa.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 21/11/23

21 novembro 2023

“As bibliotecas preservam o conhecimento como extensão dos cérebros humanos”

Em um país como o Brasil, que tem uma carência crônica de políticas públicas para a cultura, é muito importante se buscar alternativas para efetivar ações que unam cultura, educação e cidadania. Isso, indo muito além daquilo que os governos – em todas as suas instâncias – se propõem a fazer mas acabam deixando pelo caminho ideias não concretizadas e uma pilha de promessas esquecidas. Uma ação que pode e deve ser vista com atenção é o resgate do papel fundamental das bibliotecas na formação cultural e educativa dos cidadãos, onde o livre pensar é mais do que só pensar. “As bibliotecas tiveram e têm a função de preservar o conhecimento como se fossem, em seu conjunto, a extensão dos cérebros humanos, a memória da humanidade”, garante Luís Augusto Milanesi, professor sênior da Escola de Comunicações e Artes da USP (ECA-USP). “Isso permitiu e permite que sejam transportadoras do conhecimento no transcurso dos séculos, bem como fornecedoras de informações capazes de gerar novas camadas de saber”, acredita ele, também autor de vários livros, entre eles A casa da invenção e Biblioteca, ambos pela Ateliê Editorial.   Saiba mais.  Fonte: Jornal da USP - 17/11/23

16 novembro 2023

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Farmácia natural brasileira: biomas como berços para a criação de medicamentos

A rica biodiversidade dos biomas brasileiros é um tesouro medicinal, com as plantas nativas e o conhecimento ancestral dos povos tradicionais formando a base de uma prática enraizada na cultura brasileira. A Política e Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, iniciada em 2006, atua como um farol, regulamentando e incentivando o acesso seguro a essa tradição. Porém, ainda existe muito para se conhecer – assim como desafios para superar. Isso é o que discute reportagem da nova edição da Ciência & Cultura, que tem como tema “Biomas do Brasil”. O Brasil, ao longo dos anos, não apenas preservou essa herança, mas também deu passos significativos na pesquisa e desenvolvimento de fitoterápicos. Em 2009, o Ministério da Saúde lançou a Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao Sistema Único de Saúde (ReniSUS), catalisando pesquisas para produzir fitoterápicos eficazes. Plantas como caju e guaco estão sendo estudadas para substituir ou aprimorar medicamentos sintéticos, mostrando a riqueza inexplorada do nosso ecossistema. Até medicamentos industrializados, como a aspirina, têm raízes em recursos naturais.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da Ciência - 16/11/23

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Torre do Relógio da USP comemora 50 anos e se ilumina com novas cores

Um dos símbolos mais conhecidos da Universidade de São Paulo, a Torre do Relógio comemora seu cinquentenário em 2023. Para a festividade, a Prefeitura do Campus da Capital (PUSP-C), em parceria com a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU), realizou um processo de revitalização que traz como novidade uma nova iluminação cênica. Com ela, o monumento ganha novo visual e possibilidades inéditas de criação com grande variedade de cores. O antigo sistema, mais tradicional, utilizava apenas o branco, agora substituído por um conjunto multicolorido de lâmpadas RGBW, um tipo de LED de quatro cores – vermelho (R), verde (G), azul (B) e branco (W) – que criam combinações de matizes, desde o branco frio até o branco quente, passando por tons vibrantes como o rosa, o roxo ou amarelo, por exemplo. Um software coordena essa programação, que pode ter diferentes configurações em horários predeterminados. Com base em um mapeamento das fachadas, o programa permite a criação de blocos separados ou apresentações distintas para cada espaço. Os refletores estão posicionados no topo, no espelho d’água e em andares intercalados da escadaria.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP – 14/11/23

14 novembro 2023

USP é a melhor universidade do Brasil pela terceira vez consecutiva no Ranking Universitário Folha

Realizado pela última vez em 2019, antes da pandemia, o Ranking Universitário Folha (RUF), organizado pelo jornal Folha de S. Paulo, voltou a ser publicado este ano — e, mais uma vez, a USP é classificada como a melhor instituição de ensino superior do Brasil. É a sexta vez que a USP figura no topo da lista desde a criação da avaliação, em 2012, e o terceiro ano consecutivo em que alcança a melhor posição. Na segunda posição está a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), atrás da USP por 0,65 ponto dos 100 totais que cada instituição pode alcançar — enquanto a líder conseguiu nota geral de 98,85 pontos, a vice conquistou 98,2. A Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) aparece em sexto lugar, repetindo o resultado da última classificação. Primeira colocada das instituições privadas, a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) surge somente na 19ª colocação geral.   Saiba mais.   
Fonte: Jornal da USP - 13/11/23

10 novembro 2023

Saiba mais

Edital amplia as oportunidades de uso de equipamentos multiusuários

A FAPESP vai financiar a aquisição, manutenção ou o upgrade de equipamentos de pequeno e médio portes a serem instalados em centrais multiusuários de universidades e instituições de pesquisa. A chamada de propostas, que prevê aporte de R$ 200 milhões, está aberta até o dia 8 de dezembro. “Neste ano, a Fundação já investiu R$ 450 milhões para apoiar a aquisição de equipamentos de grande porte, submetidos no âmbito de três editais do Programa de Apoio à Infraestrutura de Pesquisa do Estado de São Paulo. Foram aprovadas 56 propostas. Agora, esta nova chamada selecionará projetos com valor entre R$ 100 mil e R$ 2,5 milhões”, diz Marcio de Castro diretor científico da FAPESP. O edital tem características peculiares. “O pesquisador responsável não precisa ter um auxílio à pesquisa da FAPESP. Mas ele deve ser o coordenador da central multiusuário na qual o equipamento estará alocado”, explica Castro. E é possível solicitar mais de um equipamento na mesma proposta, desde que os custos totais obedeçam aos limites mínimo e máximo dos valores a serem concedidos.   Saiba mais.   Fonte: Agência FAPESP - 10/11/23

Edusp lança edital para investir em obras de celebração dos 90 anos da USP

Com o objetivo de estimular seus docentes a produzir e publicar ensaios sobre a história da Universidade e suas unidades de ensino, pesquisa e extensão, a USP lançou o edital “Ensaios sobre a Universidade de São Paulo por ocasião de seus 90 anos em 2024”. A iniciativa é uma parceria entre a Editora da USP (Edusp) e a Comissão Executiva para as Comemorações dos 90 Anos da USP e busca fomentar textos acadêmicos de alta qualidade que abordem as experiências políticas, intelectuais e científicas da USP desde sua fundação, em 1934, até os dias atuais. Os selecionados serão publicados e comercializados pela Edusp, que também cuidará do projeto gráfico, produção editorial e impressão dos títulos. Os autores das obras terão a oportunidade de ver seu trabalho integrar a celebração dos 90 anos da USP, com suas pesquisas, experiências e olhares.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 09/11/23