Inovar é criar um produto ou um processo que seja novo para o mercado ou para a empresa, utilizando nova tecnologia. A inovação é um poderoso aliado para as empresas conseguirem maior competitividade tanto no mercado nacional como no internacional.O Brasil ocupa baixas posições quando o assunto é inovação. De acordo com uma lista divulgada pela Forbes, das 2 mil maiores empresas do mundo, apenas 1% é brasileira.
A Rádio USP fez uma série de reportagens falando das pesquisas em inovação que são desenvolvidas na Universidade de São Paulo, e quais os motivos para nossas empresas estarem no fim da fila.
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Agricultura 4.0 traz inovação ao campo
Nos últimos cinco anos, o agronegócio tem utilizado cada vez menos mão de obra, sobretudo a informal. Isso se deve à incorporação de novas tecnologias no campo, mais intensivas e que ampliaram a produtividade. Sérgio Marcus Barbosa, engenheiro agrônomo, gerente executivo da ESALQTec, a Incubadora Tecnológica da USP, falou sobre os avanços que a tecnologia está levando à agricultura.
O Brasil sempre aplicou tecnologia a esta área, mas, com um uso intensivo nos últimos três anos, a agricultura atual vem sendo chamada de “agricultura 4.0”. O engenheiro destaca a conectividade que agora existe no campo e envolve mecanismos como a robótica, o uso de drones e de veículos autônomos.
Barbosa lista algumas das várias vantagens com o uso de tecnologia. Existe agora uma maior qualificação no campo, além de maior produtividade, com menor dano às plantações. O uso de drones, por exemplo, possibilita monitorar pragas, a deficiência hídrica e falhas no plantio, tudo isso sem uma passagem de equipamentos pesados pelas culturas, além do baixo custo do instrumento. A tecnologia permite ainda saber, de acordo com as previsões climáticas, qual a quantidade de produção esperada.
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Inovar e empreender devem ser constantes, diz diretor da Fapesp
A inovação e o empreendedorismo devem ser práticas constantes nas universidades para melhorar a posição do Brasil no ranking dos países mais inovadores do mundo.Para Carlos Américo Pacheco, diretor-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), eventos como o sétimo Seminário Sobre Rotas Tecnológicas são importantes para identificar os caminhos que a inovação deve seguir.Além disso, Pacheco conta que a Fapesp apoia a inovação tecnológica desde 1995, com o programa Parceria para a Inovação Tecnológica (Pite). “Está crescendo a demanda e a qualidade dos projetos já existentes.” Leia mais