25 julho 2018
Base de dados Zoological Records na USP
Zoological Records - Acesso à base de dados mais antiga do mundo de biologia animal é restabelecido na USP. É considerada a principal referência taxonômica do mundo, reunindo registros bibliográficos desde 1864 (mais de 150 anos).
Confira no site apps.webofknowledge.com
24 julho 2018
Projeto Métricas de Desempenho Universitário para efeito de Comparação Internacional
Os rankings de universidades são iniciativas que classificam e posicionam as instituições de ensino superior em termos de seu impacto na sociedade. Esse projeto tem por objetivo estudar indicadores de desempenho institucional e acadêmico e os mecanismos de governança relacionados com acompanhamento de performance acadêmica e impacto social das Universidades Paulistas vinculadas. Esse projeto é amparado pelo Programa de Pesquisa em Políticas Públicas da FAPESP.
Objetivos
Ao longo da última década, os rankings de universidades se tornaram um fato social inescapável no contexto da educação superior em nível global. Embora existam preocupações de ordem metodológica e conceitual a respeito dessas iniciativas, esses rankings se consolidaram como a forma pública de análise comparativa da qualidade das instituições de ensino superior. Embora hajam manifestações e argumentos por parte de acadêmicos e estudiosos contrários a essas iniciativas, universidades tem sido classificadas e comparadas por meio desses instrumentos.
Alta-produtividade vs. Alto-impactoAo longo da última década, os rankings de universidades se tornaram um fato social inescapável no contexto da educação superior em nível global. Embora existam preocupações de ordem metodológica e conceitual a respeito dessas iniciativas, esses rankings se consolidaram como a forma pública de análise comparativa da qualidade das instituições de ensino superior. Embora hajam manifestações e argumentos por parte de acadêmicos e estudiosos contrários a essas iniciativas, universidades tem sido classificadas e comparadas por meio desses instrumentos.
O valor predominante que orienta as decisões sobre a educação superior no Brasil atualmente é o número absoluto de publicações em jornais e revistas científicas. Essa decisão foi um passo necessário para a evolução da ciência brasileira, estimulando a criação de nossa base científica. Atualmente, no entanto, essa forma de medição é restritiva, forçando pesquisadores a se concentrarem em volume de publicações, muitas vezes em detrimento da qualidade dos trabalhos. Isso significa que as pesquisas se orientam por uma lógica de resultados baseada em uma unidade de medida que, na melhor das hipóteses, é uma representação imprecisa do que é o verdadeiro impacto das pesquisas científicas na sociedade.
Dois modelos: Anuário Estatístico e Unidade de inteligência
O modelo de Anuário baseia-se na coleta de dados já em mãos, de uma maneira relativamente estática, visando a utilização para finalidades de relatórios internos.
A força da Unidade de Inteligência reside não apenas nas informações que ela obtém, mas em sua estrutura organizacional capaz de organizar processos de obtenção de dados para finalidades específicas.
Dois modelos: Anuário Estatístico e Unidade de inteligência
O modelo de Anuário baseia-se na coleta de dados já em mãos, de uma maneira relativamente estática, visando a utilização para finalidades de relatórios internos.
A força da Unidade de Inteligência reside não apenas nas informações que ela obtém, mas em sua estrutura organizacional capaz de organizar processos de obtenção de dados para finalidades específicas.
Acesse o site para informações adicionais.
23 julho 2018
Pró-Reitoria de Pesquisa seleciona propostas para eventos científicos
O objetivo é incentivar a realização de seminários, palestras ou debates sobre os grandes desafios da ciência
A Pró-Reitoria de Pesquisa lançou o edital Grandes Desafios da Ciência, com o objetivo de apoiar a realização de eventos científicos na USP, de caráter multidisciplinar, com a participação de renomados cientistas brasileiros e estrangeiros, e que incentivem a discussão e o diagnóstico de temas desafiadores de qualquer área do conhecimento.
Os eventos poderão ser organizados por Unidades, Museus e Institutos Especializados da Universidade, em conjunto ou isoladamente. As propostas podem ser enviadas para a Pró-Reitoria de Pesquisa a partir da próxima segunda-feira, dia 23 de julho, até o dia 14 de setembro.
Os projetos contemplados receberão ajuda financeira de até R$ 60 mil para o pagamento de despesas com a organização do evento, como passagens aéreas, diárias do pesquisador convidado, serviços de terceiros e locação de equipamentos. Entre os critérios para a seleção estão o impacto do evento para a área de conhecimento e a relevância acadêmica do pesquisador convidado. O valor total disponível para o edital é de R$ 360 mil.
Os eventos deverão ocorrer até julho de 2019, preferencialmente na USP. Como resultado, um documento com a apresentação dos prognósticos para os próximos dez anos sobre o tema deve ser produzido. Para mais informações, consulte o edital disponível na página da Pró-Reitoria de Pesquisa.
Os eventos poderão ser organizados por Unidades, Museus e Institutos Especializados da Universidade, em conjunto ou isoladamente. As propostas podem ser enviadas para a Pró-Reitoria de Pesquisa a partir da próxima segunda-feira, dia 23 de julho, até o dia 14 de setembro.
Os projetos contemplados receberão ajuda financeira de até R$ 60 mil para o pagamento de despesas com a organização do evento, como passagens aéreas, diárias do pesquisador convidado, serviços de terceiros e locação de equipamentos. Entre os critérios para a seleção estão o impacto do evento para a área de conhecimento e a relevância acadêmica do pesquisador convidado. O valor total disponível para o edital é de R$ 360 mil.
Os eventos deverão ocorrer até julho de 2019, preferencialmente na USP. Como resultado, um documento com a apresentação dos prognósticos para os próximos dez anos sobre o tema deve ser produzido. Para mais informações, consulte o edital disponível na página da Pró-Reitoria de Pesquisa.
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A IntechOpen é uma editora líder mundial de livros de acesso aberto. Construído por cientistas, para cientistas. Os usuários desta plataforma são cientistas, professores, pesquisadores, bibliotecários e estudantes, bem como profissionais de negócios.
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Todos os trabalhos científicos publicados na plataforma estão sujeitos a revisão por pares antes da publicação. IntechOpen é um membro das Publicações Comitê de Ética (COPE) e todos os editores árbitros acadêmicos e participantes são instruídos para rever os artigos científicos apresentados de acordo com as Diretrizes Éticas para Revisores COPE. Confira: https://www.intechopen.com/books
Quantidade ou qualidade: o que vale mais na produção científica?
Dicas para aumentar a quantidade e a qualidade da sua produção científica
Os cientistas freqüentemente questionam sobre o que vale mais: quantidade ou qualidade na produção científica? Tempo e esforço devem ser gastos para produzir poucos documentos de alta qualidade ou para produzir muitos trabalhos de qualidade inferior? Apesar dessa percepção, alguns estudos indicam uma relação oposta. Há evidências de que a produtividade (publicação de mais artigos) está associada positivamente ao aumento da qualidade do artigo (medido pelo número de citações). Leia mais
Os cientistas freqüentemente questionam sobre o que vale mais: quantidade ou qualidade na produção científica? Tempo e esforço devem ser gastos para produzir poucos documentos de alta qualidade ou para produzir muitos trabalhos de qualidade inferior? Apesar dessa percepção, alguns estudos indicam uma relação oposta. Há evidências de que a produtividade (publicação de mais artigos) está associada positivamente ao aumento da qualidade do artigo (medido pelo número de citações). Leia mais
CNPq e MCTIC lançam nova Chamada Universal
Uma das mais tradicionais chamadas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) terá uma nova edição em 2018, após terem sido disponibilizados pelo Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações os recursos para o pagamento integral de todas as parcelas da última Chamada Universal, lançada em 2016.
Com início de submissão das propostas em 1º de agosto, a Chamada conta com um total de R$ 200 milhões, a serem liberados em até três parcelas, para projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação em qualquer área do conhecimento.
Os projetos terão o valor máximo de financiamento de acordo com uma das faixas definidas na chamada:
:: Faixa A - projetos de até R$ 30 mil
:: Faixa B - projetos de até R$ 60 mil
:: Faixa C - projetos de até R$ 120 mil
:: Faixa A - projetos de até R$ 30 mil
:: Faixa B - projetos de até R$ 60 mil
:: Faixa C - projetos de até R$ 120 mil
Este ano a Chamada traz uma novidade com a inserção de bolsas de fomento tecnológico entre as modalidades permitidas e a liberação do número de bolsas a serem solicitadas por projeto, desde que o valor total da proposta fique dentro do limite estabelecido para cada faixa.
Cada proponente poderá apresentar um único projeto e para apenas uma das faixas.
Para informações completas sobre os critérios de submissão, acesse a chamada na íntegra.
Cada proponente poderá apresentar um único projeto e para apenas uma das faixas.
Para informações completas sobre os critérios de submissão, acesse a chamada na íntegra.
20 julho 2018
70º Reunião Anual da SBPC
O evento é aberto ao público: As programações poderão ser assistidas gratuitamente pelos visitantes, sem a necessidade de inscrição. A inscrição somente será necessária para quem quiser frequentar minicurso (vagas limitadas) ou ainda obter o certificado de participação geral e o material do evento. A Sessão Solene de Abertura será realizada no dia 22/07/2018, domingo, das 18h às 21h,no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso (Rua Celso Piatti, s/n – Maceió - AL). e será transmitida ao vivo no canal do YouTube da SBPC e compartilhada na página do Facebook da SBPC. Confira a Programação geral
Participe! Assista as Conferências, Mesas-redondas, Encontros, Sessões de Pôsteres, SBPC Inovação, SBPC Afro e Indígena, SBPC Cultural, SBPC Educação, SBPC Jovem, ExpoT&C e o Dia da Família na Ciência.
Sucesso na escrita acadêmica
Um site para estudantes, professores e pesquisadores. dicas, exemplos e atividades.
O objetivo do nosso site é simples: mostrar de forma clara e acessível como escrever com êxito em contextos acadêmicos. O seu conteúdo serve para ajudar estudantes de graduação e pós-graduação que tenham dúvidas ou dificuldades na hora de escrever suas resenhas, ensaios, artigos, dissertações, teses e ademais. Também é um espaço para pesquisadores e pesquisadoras que precisam melhorar sua escrita na hora de publicar seus textos em periódicos especializados em suas mais diversas áreas, ou submeter seus trabalhos para congressos científicos. Além disso, o material que trazemos é útil para docentes que ensinam disciplinas sobre redação acadêmica e metodologia de pesquisa ou qualquer outra disciplina, pois pode ser usado em aulas e servir de referência para seus alunos e alunas.
O objetivo do nosso site é simples: mostrar de forma clara e acessível como escrever com êxito em contextos acadêmicos. O seu conteúdo serve para ajudar estudantes de graduação e pós-graduação que tenham dúvidas ou dificuldades na hora de escrever suas resenhas, ensaios, artigos, dissertações, teses e ademais. Também é um espaço para pesquisadores e pesquisadoras que precisam melhorar sua escrita na hora de publicar seus textos em periódicos especializados em suas mais diversas áreas, ou submeter seus trabalhos para congressos científicos. Além disso, o material que trazemos é útil para docentes que ensinam disciplinas sobre redação acadêmica e metodologia de pesquisa ou qualquer outra disciplina, pois pode ser usado em aulas e servir de referência para seus alunos e alunas.
O conteúdo foi elaborado por profissionais com doutorado em Letras e vasta experiência em redação e publicação para fins científicos e em ensino de escrita acadêmica e metodologia de pesquisa. Ressaltamos que o que mostramos aqui não é a única maneira de escrever no âmbito acadêmico, mas algumas das possíveis formas de fazê-lo. Para aqueles(as) que queiram ou precisem de fontes mais detalhadas sobre o assunto, também temos uma postagem específica dedicada a outros tipos de materiais que podem ser úteis. Esperamos que essa página contribua com a sua jornada no mundo da escrita acadêmica.
Citações
A citação de outras fontes é um elemento fundamental na discussão científica. É através do uso de citações de outros estudos que você pode:
- mostrar sua atualização de conhecimentos e sua integração à comunidade científica mais ampla, estabelecendo pontes entre seu próprio estudo e a literatura crítica na sua área;
- encontrar apoio teórico para suas escolhas metodológicas, mostrando que tais escolhas são caminhos já testados com sucesso para a condução de pesquisa e de análise em dada área;
- revigorar seus próprios argumentos e discussões de resultados, dialogando e buscando amparo nas contribuições de outros estudiosos, inclusive autoridades científicas na área, que respaldam sua visão ou pensamento.
A citação pode se dar de duas formas, direta ou indireta. Independente de qual forma você escolher, é vital que a informação sobre a fonte consultada apareça claramente ao seu leitor. Para isso, é necessário informar o sobrenome do autor, o ano da publicação, e a página na qual a ideia aparece.
Se você omitir a fonte de onde veio a ideia citada, poderá cometer o erro gravíssimo de plágio. Consulte nossa seção sobre ética para saber mais sobre essa questão.
As páginas a seguir mostram como usar citações:
:: Citação direta curta
:: Citação direta longa
:: Citação indireta
:: Citação com intermédio (apud)
Se você omitir a fonte de onde veio a ideia citada, poderá cometer o erro gravíssimo de plágio. Consulte nossa seção sobre ética para saber mais sobre essa questão.
As páginas a seguir mostram como usar citações:
:: Citação direta curta
:: Citação direta longa
:: Citação indireta
:: Citação com intermédio (apud)
Citação com intermédio (apud)
A expressão latina “apud” significa “citado por”. Então, quando você fizer citação de um texto que não leu, mas que outro(a) autor(a) leu e citou, diz-se que a citação que você faz é intermediada por esse(a) outro(a) autor(a), ou seja, por quem você efetivamente leu. Nesse caso, deve-se sempre indicar tal intermediação com a expressão “apud” ou, como veremos, com expressão similar. Em outras palavras, o “apud” ou expressão similar mostra ao seu leitor ou sua leitora que você não acessou diretamente aquela fonte, mas sim o texto de alguém que usou aquela citação.
Vejamos parte de um parágrafo na área de artes e imagens, escrito por Costa (2009)*, em que a autora cita outro texto:
. . . Um dos mais influentes foi o filósofo Guy Debord, autor de A sociedade do espetáculo, dedicada ao estudo da inversão existente entre a sociedade real e as imagens que a representam, fundamento da aparência fetichista do mundo e de suas relações espetaculares. Diz ele: “O espetáculo não é um conjunto de imagens, mas uma relação social entre pessoas mediatizada por imagens” (DEBORD, 1972, p. 12).Observamos que Costa (2009, p. 95) leu e citou diretamente Debord (1972, p. 12). Agora, digamos que você está escrevendo sobre o assunto em pauta, não teve acesso ao texto de Debord, leu apenas o texto de Costa, e gostaria de citar a definição de espetáculo de Debord, mostrada acima.
As seguintes maneiras podem ser usadas para fazer isso (marcamos em amarelo as diferentes formas de informar os dados essenciais da fonte):
Primeira opção:
Segundo Debord (1972, p. 12, apud COSTA, 2009, p. 95), “O espetáculo não é um conjunto de imagens, mas uma relação social entre pessoas mediatizada por imagens”.
Segunda opção:
Segundo Debord (1972, p. 12), “O espetáculo não é um conjunto de imagens, mas uma relação social entre pessoas mediatizada por imagens” (apud COSTA, 2009, p. 95).
Terceira opção, sem a expressão apud, mas ainda (e necessariamente) indicando a intermediação:
Segundo Debord (1972, p. 12), conforme citado por Costa (2009, p. 95), “O espetáculo não é um conjunto de imagens, mas uma relação social entre pessoas mediatizada por imagens”.
Nas suas referências bibliográficas, deve constar a obra que você leu (no caso, o texto de Costa), e não deve aparecer a obra não lida (aqui, o livro de Debord). Se a obra de Debord aparecesse na bibliografia, isso iria sugerir que você a teria lido, o que iria contradizer o uso do apud no texto, e implicaria também na suposição do seu conhecimento daquela obra como um todo.
Em resumo, é preciso ser ético e agir honestamente, dando o crédito ao autor ou à autora que você realmente leu e sinalizando essa intermediação a seu leitor ou sua leitora. Além disso, sempre que possível, recomenda-se buscar todas as fontes e ler diretamente as obras que quer citar, usando a citação intermediada o mínimo possível.
*Fonte: COSTA, M.C.C. A leitura de imagens. In: ZILBERMAN, R.; ROSING, T.M. K. (Orgs.).Escola e leitura: velha crise, novas alternativas. São Paulo: Global Editora, 2009. p. 81-98.
Avaliando referências
É comum encontrar estudantes (principalmente nos estágios iniciais de sua formação) que acham que precisam ter o máximo de referências possíveis em seus trabalhos. No entanto, nem toda referência bibliográfica é realmente valiosa para sua pesquisa e/ou para seu texto. A seguir, trazemos algumas dicas para avaliar as fontes e decidir melhor quais usar:
- Escolha referências de periódicos bem avaliados na sua área. Uma dica importante para verificar a qualidade do periódico é consultar a sua classificação no Qualis da CAPES. No entanto, não se baseie somente nisso, uma vez que a própria avaliação de um periódico pelo Qualis envolve certa subjetividade. Outras dicas, portanto, são considerar o corpo editorial do periódico (ou seja, se tem pesquisadores e pesquisadoras renomados da área), a sua proposta de foco ou escopo e o quão usado ele é na sua área de pesquisa (inclusive pelos seus professores e suas professoras). Há também outros critérios, tais como o fator de impacto do periódico, mas novamente enfatizamos que não basta olhar um índice ou número; é fundamental considerar a qualidade do próprio conteúdo publicado e das pessoas envolvidas na sua produção.
- No caso de livros, é importante ver quem são os(as) autores(as) ou editores(as) responsáveis e as editoras que os publicaram. Quanto mais conhecidos (autores, editoras, etc.), maior a probabilidade de rigor acadêmico.
- Procure utilizar referências atualizadas, para que o seu trabalho se insira no contexto atual do seu campo de pesquisa.
- É possível (e às vezes recomendável) usar referências mais antigas também, obviamente, contanto que elas sejam trabalhos clássicos da área e/ou que sejam contextualizadas para mostrar a evolução do pensamento/perspectiva/metodologia/etc. na disciplina.
- Algumas referências exigem cautela: por exemplo, textos de blog, sites e até de revistas e jornais conhecidos podem faltar com o rigor necessário para a pesquisa acadêmica. Isso pode ocorrer por motivos diversos, como interesses pessoais, linha editorial ou falta de fundamentação concreta.
19 julho 2018
18 julho 2018
Plataforma dá acesso à produção intelectual da USP desde 1985
O público tem agora disponível uma plataforma que simplifica o acesso à produção intelectual dos pesquisadores da USP. No momento em que este texto era escrito, a Biblioteca Digital da Produção Intelectual (BDPI) da USP reunia quase 925 mil registros, incluindo a produção científica, acadêmica, artística e técnica de pesquisadores, mais as teses e dissertações defendidas desde 1985 na maior universidade da América Latina. E, diariamente, esses números são atualizados, à medida que os bibliotecários cadastram novos documentos.
Idealizada para funcionar como um buscador sofisticado, mas ao mesmo tempo fácil de personalizar para o usuário de acordo com seus interesses, a ferramenta proporciona, a partir de uma única interface, a descoberta, recuperação e rastreabilidade da produção de pesquisadores, departamentos e unidades da Universidade.
Além do acesso à íntegra de documentos que estão disponíveis para acesso aberto na internet, a BDPI indica o caminho para o material mais antigo, que ainda não foi digitalizado. Os registros remontam ao ano em que se tornou obrigatório aos pesquisadores da USP o depósito de sua produção nas bibliotecas da Universidade. Mas é possível resgatar até mesmo alguns itens mais antigos que 1985, de períodos anteriores à criação da própria USP – por exemplo, teses e dissertações defendidas na então Faculdade de Direito e na Escola Politécnica em 1912 e 1914, que estão nas respectivas bibliotecas (essas unidades já existiam antes da fundação da USP, sendo depois a ela incorporadas).
Assim, mais que um mapa de todo esse conteúdo, “a BDPI é uma ação que valoriza a memória institucional da Universidade”, diz Tiago Murakami, chefe da Divisão de Gestão de Tratamento da Informação do Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBi) da USP. Leia mais
Ciência em tirinhas
Histórias em quadrinhos ganham destaque na divulgação de pesquisas
Por integrar imagem e texto de forma sintética e envolvente, a linguagem das HQs tem sido utilizada com frequência para traduzir resultados de pesquisas complexas para o público leigo e os jovens em particular. O Conselho Europeu de Pesquisa (ERC) – que apoia grupos de pesquisa de excelência e investe 17% dos € 77 bilhões do orçamento do Horizonte 2020, principal programa científico da União Europeia – também tem uma linha específica para apoiar a produção de HQs científicas. Trata-se do programa ERCcOMICS, que financia quadrinhos on-line (webcomics) inspirados em projetos realizados no âmbito do ERC.
Revistas científicas consagradas também recorrem aos quadrinhos. Em 2015, a Science publicou em HQ um guia em comemoração ao centenário da teoria da relatividade geral de Albert Einstein (1879-1955). No mesmo ano, a Nature lançou Fragile Framework, quadrinho que relata os esforços, nas últimas décadas, para chegar a um tratado internacional do clima. “A ciência necessita de recursos visuais para ser mais bem compreendida pelo público”, afirma o matemático e cartunista Nick Sousanis, autor de Fragile Framework e pesquisador da Universidade Estadual de San Francisco, nos Estados Unidos. Em 2014, Sousanis apresentou uma tese de doutorado no formato de quadrinhos na Universidade Columbia, em Nova York. Posteriormente, o trabalho, intitulado Unflattening, foi publicado como uma novela gráfica – no Brasil, recebeu o nome Desaplanar. A obra analisa a separação entre a expressão verbal e a visual e questiona a primazia da palavra escrita na construção do pensamento. “A junção de texto com imagens deve ser encarada como uma maneira legítima e valiosa de aprender”, argumenta Sousanis. Leia mais
Por integrar imagem e texto de forma sintética e envolvente, a linguagem das HQs tem sido utilizada com frequência para traduzir resultados de pesquisas complexas para o público leigo e os jovens em particular. O Conselho Europeu de Pesquisa (ERC) – que apoia grupos de pesquisa de excelência e investe 17% dos € 77 bilhões do orçamento do Horizonte 2020, principal programa científico da União Europeia – também tem uma linha específica para apoiar a produção de HQs científicas. Trata-se do programa ERCcOMICS, que financia quadrinhos on-line (webcomics) inspirados em projetos realizados no âmbito do ERC.
Revistas científicas consagradas também recorrem aos quadrinhos. Em 2015, a Science publicou em HQ um guia em comemoração ao centenário da teoria da relatividade geral de Albert Einstein (1879-1955). No mesmo ano, a Nature lançou Fragile Framework, quadrinho que relata os esforços, nas últimas décadas, para chegar a um tratado internacional do clima. “A ciência necessita de recursos visuais para ser mais bem compreendida pelo público”, afirma o matemático e cartunista Nick Sousanis, autor de Fragile Framework e pesquisador da Universidade Estadual de San Francisco, nos Estados Unidos. Em 2014, Sousanis apresentou uma tese de doutorado no formato de quadrinhos na Universidade Columbia, em Nova York. Posteriormente, o trabalho, intitulado Unflattening, foi publicado como uma novela gráfica – no Brasil, recebeu o nome Desaplanar. A obra analisa a separação entre a expressão verbal e a visual e questiona a primazia da palavra escrita na construção do pensamento. “A junção de texto com imagens deve ser encarada como uma maneira legítima e valiosa de aprender”, argumenta Sousanis. Leia mais
Science of Synthesis oferece recursos para aperfeiçoamento do setor químico
A indústria química está entre as dez maiores atividades do mundo. Por se tratar de um setor de base, abastece todo o parque de transformação instalado no país, assumindo uma grande parte do PIB industrial, além de ser um vetor de desenvolvimento na tecnologia para várias cadeias produtivas.
O Portal de Periódicos da CAPES oferece diversos recursos para que pesquisadores e especialistas tenham acesso a informações atualizadas e ao que está sendo feito na área de química em âmbito internacional. Uma das ferramentas é a base de dados Science of Synthesis, da editora Thieme.
No Brasil, segundo a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), os produtos de uso industrial lideram o faturamento da indústria química, com 71,2%. Em seguida, outros segmentos também acumulam uma parcela de participação significativa: itens farmacêuticos (25,5%), fertilizantes (17,1%), higiene pessoal/perfume/cosméticos (14,3%), limpeza (7,8%), defensivos agrícolas (9,4%), tintas/esmaltes/vernizes (4,3%), fibras (1,3%) e outros (2,1%).
Dedicada à química, a plataforma Science of Synthesis cobre todas as categorias relacionadas a áreas afins, permitindo pesquisa combinada de termos em texto completo e ainda a busca por estruturas sintéticas exatas, subestruturas e reações a partir de uma ferramenta para desenho de composições múltiplas.
A coleção é composta pelo “Science of Synthesis Knowledge Updates”, que analisa todo o campo da química orgânica sintética e avalia desenvolvimentos significativos na metodologia sintética; pelo “Science of Synthesis Original Edition”, que fornece uma revisão crítica da metodologia sintética nos campos da química orgânica e organometálica; pelo “Science of Synthesis Reference Library”, que compreende volumes com temas especiais de química orgânica de forma modular, com seis classificações principais; e pelo “Houben-Weyl – Methoden der Organischen Chemie”, que é um trabalho de referência padrão para químicos envolvidos com síntese orgânica.
Fonte: Portal de Periódicos da CAPES
17 julho 2018
Relatório Mundial ORCiD revela crescimento contínuo da comunidade
O ORCiD (Open Researcher and Contributor ID ou Identificador Aberto de Pesquisador e Colaborador) é um identificador digital único e persistente internacional, que distingue um acadêmico/pesquisador de outro e resolve o problema da ambiguidade e semelhança de nomes de autores e indivíduos, substituindo as variações de nome por um único código numérico. Dessa forma, facilita o registro de informações e automatiza a atualização das publicações e produções (artigos, trabalhos, etc). Gratuita, ferramenta permite que usuário autentique, colete, exiba e conecte seu registro ORCiD, gerenciando suas informações por meio de um número de identificação.
O identificador ORCiD é gerido pela organização internacional sem fins lucrativos de mesmo nome denominada ORCID Inc., criada em 2010 por um grupo de editores científicos, dentre os quais podemos destacar a Elsevier/Scopus, a Thomson Reuters/Clarivate Analytics e a Springer Nature. Seu objetivo é manter o registro inequívoco dos pesquisadores por meio do identificador único ORCiD, e propiciar um método transparente de conectar as atividades e resultados de pesquisas a estes identificadores. Em 2012, o registro ORCiD foi lançado mundialmente.
Os membros da ORCID incluem pesquisadores; instituições acadêmicas, como Caltech, Cornell University, Universidade de São Paulo, Unicamp e UNESP; editores como Elsevier, Springer, Wiley e Nature Publishing Group; sociedades acadêmicas; e órgãos de financiamento. Na verdade, o Wellcome Trust (uma fundação de caridade) também começou a exigir que todos os candidatos forneçam um identificador da ORCID em sua apresentação. Leia mais
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