27 agosto 2018
23 agosto 2018
Chamada Universal vai destinar R$ 200 milhões para projetos de pesquisa
O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançaram uma nova Chamada Universal no valor de R$ 200 milhões para projetos de pesquisa em qualquer área do conhecimento. O prazo de submissão de projetos começou nesta quarta-feira (1°) e termina em 17 de setembro.
São três faixas de participação com limites de gastos de R$ 30 mil, R$ 60 mil e R$ 120 mil. Cada proponente poderá apresentar um único projeto e para apenas uma das linhas. Este ano, a chamada traz uma novidade com a inserção de bolsas de fomento tecnológico entre as modalidades permitidas e a liberação do número de bolsas a serem solicitadas por projeto, desde que o valor total fique dentro do limite fixado em cada faixa.
Para participar, os proponentes devem ter o currículo cadastrado na Plataforma Lattes, possuir o título do doutor, ser o coordenador do projeto, ter vínculo formal com a instituição de execução do projeto e não ter tido projeto aprovado com recursos da Chamada Universal MCTIC/CNPq 1/2016. Já as entidades de execução podem ser institutos científicos, tecnológicos e de inovação (ICT) ou empresas cadastradas no CNPq.
Do total, R$ 150 milhões são oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e R$ 50 milhões do orçamento do CNPq. De acordo com o cronograma, o julgamento das propostas acontece em novembro, e o resultado final será publicado em 15 de fevereiro de 2019. A íntegra do edital está disponível neste link.
TOEIC - Teste de Proficiência em Língua Inglesa aplicado na ESALQ
O TOEIC é um teste prático da ETS que avalia a proficiência da língua inglesa de pessoas cuja língua nativa não seja o inglês. É desenvolvido a partir de exemplos do inglês falado e escrito, coletados em países diversos, e é composto por 200 questões – 100 de compreensão oral e 100 de leitura, com duração de duas horas. A pontuação do TOEIC fornece um feedback claro sobre o desempenho do candidato no mundo global profissional, com uma avaliação objetiva.
O teste é oferecido exclusivamente para a Comunidade USP (servidores docentes e não-docentes, alunos de pós-graduação e graduação de qualquer unidade). É necessário apresentar no dia da prova o RG e a carteira USP.
O próximo exame será aplicado no dia 1 de setembro de 2018 e as inscrições poderão ser feitas através do site da FEALQ, até o dia 31/08/18.
22 agosto 2018
Estudantes podem apresentar trabalhos de iniciação científica na USP
As inscrições para o próximo Simpósio Internacional de Iniciação Científica e Tecnológica da USP (Siicusp) devem ser realizadas até 24 de agosto. A participação é aberta a alunos de graduação da Universidade, bem como de outras instituições nacionais e internacionais.
O evento é organizado anualmente pela Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) da USP, desde 1993, com o intuito de contribuir para o desenvolvimento de competências necessárias à pesquisa acadêmica, promovendo a interação entre pesquisadores de todos os níveis e áreas e fomentando a colaboração e a pesquisa multidisciplinar na Universidade.
Os alunos USP apresentarão seus trabalhos na unidade de seu orientador. Estudantes de outras instituições devem selecionar o campus e a unidade pertinentes a seus trabalhos. Em caso de dúvida, deverão contatar as Comissões de Pesquisa das unidades.
As apresentações nas unidades serão realizadas entre 3 de setembro e 25 de outubro. Os estudantes mais bem avaliados apresentarão pôster na Etapa Internacional, dias 22 e 23 de novembro, em São Paulo, com participantes de todas as áreas do conhecimento e estudantes de universidades estrangeiras.
As normas de participação no Siicusp podem ser consultadas neste link. As inscrições devem ser realizadas pelo site.
No ano passado, o evento recebeu 3.424 trabalhos. Desse total, 476 foram selecionados pelas unidades para participar das sessões de pôsteres na etapa internacional. Um comitê científico selecionou os melhores trabalhos de alunos da USP para representarem a Universidade em outros eventos ou prêmios. Quer saber mais sobre iniciação científica? Veja o infográfico sobre o assunto produzido pelo Jornal da USP.
21 agosto 2018
Métricas responsáveis
Empresa que calcula o fator de impacto de revistas científicas passa a divulgar dados que mostram o contexto de seus resultados
As queixas sobre o uso indiscriminado do fator de impacto (FI) como parâmetro de qualidade de publicações científicas geraram uma autocrítica do Institute for Scientific Information, responsável pela produção do indicador. No final de junho, a entidade, que é um braço da empresa Clarivate Analytics, divulgou a atualização anual da base de dados Journal Citation Reports, que apresenta o FI de 11.655 periódicos científicos do mundo. Dessa vez, no lugar de apresentar apenas o tradicional ranking com o número médio de citações recebido por cada revista em um intervalo de dois anos, a base passou a oferecer também informações que mostram o contexto em que esse índice foi produzido. Agora é possível ter acesso a dados suplementares, como uma curva de distribuição mostrando todos os artigos publicados em cada periódico e quantas vezes cada um dos papers foi citado.
Esse tipo de informação busca atenuar as críticas de que o índice, alardeado por revistas e seus autores como um parâmetro de prestígio, frequentemente mescla artigos altamente citados com outros de baixa repercussão. “A grande maioria dos periódicos científicos contém artigos que seguem um padrão harmônico. Mas aqueles que publicam textos com padrões múltiplos tornam-se de fato um problema”, diz o químico Rogério Meneghini, coordenador científico da biblioteca eletrônica Scielo Brasil. A nova abordagem também ajuda a mostrar se o desempenho de uma publicação está vinculado a um grande conjunto de artigos – como acontece com periódicos como Science, Nature, PLOS ou Scientific Reports – ou se é resultado de um número pequeno de papers selecionados de forma muito rigorosa. “Os gráficos de distribuição de citações foram desenvolvidos para mostrar o que é o fator de impacto por dentro. A ideia é ver não apenas o número, mas enxergar através dele”, explicou Marie McVeigh, diretora de produtos do Journal Citation Reports, em seu perfil no Twitter. O objetivo dessa nova orientação, segundo ela, é desestimular o uso isolado do FI e mostrar a diversidade de dados que lastreia o índice.
As queixas sobre o uso indiscriminado do fator de impacto (FI) como parâmetro de qualidade de publicações científicas geraram uma autocrítica do Institute for Scientific Information, responsável pela produção do indicador. No final de junho, a entidade, que é um braço da empresa Clarivate Analytics, divulgou a atualização anual da base de dados Journal Citation Reports, que apresenta o FI de 11.655 periódicos científicos do mundo. Dessa vez, no lugar de apresentar apenas o tradicional ranking com o número médio de citações recebido por cada revista em um intervalo de dois anos, a base passou a oferecer também informações que mostram o contexto em que esse índice foi produzido. Agora é possível ter acesso a dados suplementares, como uma curva de distribuição mostrando todos os artigos publicados em cada periódico e quantas vezes cada um dos papers foi citado.
Esse tipo de informação busca atenuar as críticas de que o índice, alardeado por revistas e seus autores como um parâmetro de prestígio, frequentemente mescla artigos altamente citados com outros de baixa repercussão. “A grande maioria dos periódicos científicos contém artigos que seguem um padrão harmônico. Mas aqueles que publicam textos com padrões múltiplos tornam-se de fato um problema”, diz o químico Rogério Meneghini, coordenador científico da biblioteca eletrônica Scielo Brasil. A nova abordagem também ajuda a mostrar se o desempenho de uma publicação está vinculado a um grande conjunto de artigos – como acontece com periódicos como Science, Nature, PLOS ou Scientific Reports – ou se é resultado de um número pequeno de papers selecionados de forma muito rigorosa. “Os gráficos de distribuição de citações foram desenvolvidos para mostrar o que é o fator de impacto por dentro. A ideia é ver não apenas o número, mas enxergar através dele”, explicou Marie McVeigh, diretora de produtos do Journal Citation Reports, em seu perfil no Twitter. O objetivo dessa nova orientação, segundo ela, é desestimular o uso isolado do FI e mostrar a diversidade de dados que lastreia o índice.
Uma distorção comum é tomar o fator de impacto de um periódico como representativo de artigos ou autores
Outras informações detalhadas também foram disponibilizadas. É possível ver o cálculo da mediana das citações, que, ao contrário da média, não é influenciada pelos extremos. Outra novidade é a distinção de citações feitas em artigos de pesquisa, que evidenciam a repercussão entre os pares, e em artigos de revisão, aqueles que organizam a bibliografia existente sobre um tema. Leia mais
Elevação da plataforma Lattes
Modernização da base de currículos Lattes busca ampliar a confiança em seus dados e estimula debate sobre o potencial da ferramenta
Plataforma Lattes, uma base de dados que reúne mais de 5 milhões de currículos de pesquisadores e estudantes do país, vai passar por um processo de modernização até o final do ano para corrigir falhas na atualização das informações. Também está programada a sua integração com o Orcid (sigla para Open Researcher and Contributor ID), uma assinatura digital de 16 números utilizada no meio acadêmico para identificar inequivocamente autores de trabalhos científicos (ver Pesquisa FAPESP nº 238). Um dos objetivos é aprimorar a qualidade das informações sobre a trajetória e a contribuição de cada pesquisador ao automatizar o preenchimento de dados sobre artigos científicos indexados em bases como Web of Science e Scopus, que já têm parceria com o Orcid. A reforma busca tornar a atualização dos currículos mais rápida e amigável do que é hoje, como informou Mario Neto Borges, presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em entrevista concedida em junho ao site Direto da Ciência.
Plataforma Lattes, uma base de dados que reúne mais de 5 milhões de currículos de pesquisadores e estudantes do país, vai passar por um processo de modernização até o final do ano para corrigir falhas na atualização das informações. Também está programada a sua integração com o Orcid (sigla para Open Researcher and Contributor ID), uma assinatura digital de 16 números utilizada no meio acadêmico para identificar inequivocamente autores de trabalhos científicos (ver Pesquisa FAPESP nº 238). Um dos objetivos é aprimorar a qualidade das informações sobre a trajetória e a contribuição de cada pesquisador ao automatizar o preenchimento de dados sobre artigos científicos indexados em bases como Web of Science e Scopus, que já têm parceria com o Orcid. A reforma busca tornar a atualização dos currículos mais rápida e amigável do que é hoje, como informou Mario Neto Borges, presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em entrevista concedida em junho ao site Direto da Ciência.
A confiança nas informações baseia-se hoje em mecanismos de autogestão: o próprio pesquisador que fornece os dados se responsabiliza por sua veracidade, podendo ser punido se falsificá-los. “O CNPq dispõe de um comitê que analisa denúncias de fraudes e estabelece recomendações”, explica José Ricardo de Santana, diretor de cooperação institucional do CNPq. A sincronização com o Orcid vai refinar a certificação dos dados dos usuários ao cruzá-los de forma automática com identificadores como o Digital Object Identifier (DOI), para artigos, e o International Standard Name Identifier (Isni), para instituições. “Após a mudança, não será possível ligar um pesquisador a uma instituição à qual ele não pertença ou identificá-lo erroneamente como autor de um artigo”, observa Santana. A ideia é de que, no futuro, esse tipo de informação seja atualizado de forma automática nos currículos.
Para que a integração com o Orcid beneficie o Lattes, será importante a adesão de instituições de ensino e pesquisa de todo o país. O primeiro passo foi dado em dezembro de 2017, com o lançamento de um consórcio envolvendo o Orcid, o CNPq, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a biblioteca eletrônica SciELO, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) e o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap). “A interface do Orcid permite criar pontes entre diferentes sistemas de informação, fazendo com que possam operar em conjunto e reconhecer os dados uns dos outros”, explica Ana Heredia, coordenadora da organização sem fins lucrativos Orcid na América Latina.
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O artigo e os periódicos científicos têm futuro?
Ligados como estão a um modelo editorial do mundo impresso, os periódicos temem que o processo de acesso aberto, que surgiu com a internet, signifique seu fim. Por que isso acontece, em vista do fato de que se poderia pensar que uma instituição que financia um periódico científico deveria buscar o máximo impacto, ou seja, tentar distribuí-lo de forma mais ampla possível afim de ser largamente usado e citado? Uma vez que ser digital e aberto é, precisamente, uma via comprovada para a obtenção destes objetivos, por que o financiador de um periódico científico deveria se preocupar com a possível abertura universal do acesso a este, mesmo que isso signifique entrar em outra dinâmica, perdendo seus (muitas vezes poucos) assinantes reais?
Em relação aos periódicos científicos, vemos que surgem novas formas de publicação, como os mega-journals, que confundem muitas pessoas, porque na verdade eles não se parecem nem se comportam como periódicos. Outras mídias, como o Research Ideas & Outcomes (RIO), publicam diferentes produtos do ciclo de pesquisa, incluindo propostas de projetos, dados, métodos, fluxos de trabalho, software, etc. A crescente visibilidade do conceito de “plataforma de publicação” aponta para profundas transformações nos contextos em que os diálogos ocorrem cada vez mais.Sem dúvida, os periódicos têm atualmente uma série de funções fundamentais e importantes na produção, validação, preservação e disseminação do conhecimento. No entanto, considerando a perspectiva de transformações profundas, embora em sua maioria ainda imprevisíveis, o que podemos pensar sobre o futuro da comunicação científica? Quais formas podemos prever para ela? Deveríamos tentar manter os periódicos, embora possam não existir em um século? Ou os artigos, embora representem pouco mais que a inevitável interrupção em todos os momentos de uma conversa realizada por meio de uma tecnologia comprometida com a produção em lote? Obviamente, nenhuma resposta é satisfatória quando procura otimizar a produção de conhecimento no futuro (inclusive num futuro próximo). Leia mais
20 agosto 2018
Suíça ocupa o primeiro lugar em publicação de Acesso Aberto
Com 39% de publicações de acesso aberto, a Suíça ocupa o primeiro lugar na publicação de OA. Globalmente, a parte dos resultados de pesquisa publicados "acesso aberto" é de 30%.
220.416 publicações científicas produzidas na Suíça são inseridas no banco de dados Scopus para o período 2009-2016. Desse total, 86.030 ou 39% estão em periódicos de acesso aberto ou em plataformas de acesso aberto. Estes números baseiam-se numa análise realizada pela Comissão Europeia. Eles colocam a Suíça em primeiro lugar, seguida de perto pela Croácia com 37,9% e Estônia com 37,1%. O Reino Unido obteve 36,1% de publicações em acesso aberto, os Estados Unidos 36,1% e a Alemanha 30,8%.
Com uma participação de 28,5% de todas as publicações, a estrada verde é a versão preferida da publicação de acesso aberto na Suíça. Envolve a publicação inicial em um periódico científico de paywall seguido de arquivamento em um repositório de OA em um estágio posterior. A estrada do ouro - acesso aberto imediato - é seguida apenas por 10,6% das publicações. A estrada verde também é a tendência predominante internacionalmente, embora sua participação tenha caído ligeiramente durante os sete anos de duração do estudo. Por outro lado, a participação das publicações sobre rodovias do ouro aumentou quase três vezes no mesmo período.
Segundo os autores, a transição para o acesso aberto tem sido lenta. Antes de tudo, é necessário otimizar as condições de enquadramento para todas as partes envolvidas.
A pesquisa financiada pelo SNSF contribuiu para a alta classificação da Suíça: aproximadamente 50% das publicações resultantes de pesquisas financiadas pelo SNSF entre 2011 e 2017 são de livre acesso. Ao prosseguir a sua política de acesso aberto em 2020, o SNSF quer alcançar 100% de acesso aberto até 2020. Isto irá acelerar a disseminação de novos conhecimentos em todas as ciências, na economia e na sociedade em geral.
O estudo da Comissão Europeia baseia-se nos dados bibliométricos da base de dados Scopus entre 2009 e 2016. Todas as disciplinas acadêmicas foram consideradas no estudo.
220.416 publicações científicas produzidas na Suíça são inseridas no banco de dados Scopus para o período 2009-2016. Desse total, 86.030 ou 39% estão em periódicos de acesso aberto ou em plataformas de acesso aberto. Estes números baseiam-se numa análise realizada pela Comissão Europeia. Eles colocam a Suíça em primeiro lugar, seguida de perto pela Croácia com 37,9% e Estônia com 37,1%. O Reino Unido obteve 36,1% de publicações em acesso aberto, os Estados Unidos 36,1% e a Alemanha 30,8%.
Com uma participação de 28,5% de todas as publicações, a estrada verde é a versão preferida da publicação de acesso aberto na Suíça. Envolve a publicação inicial em um periódico científico de paywall seguido de arquivamento em um repositório de OA em um estágio posterior. A estrada do ouro - acesso aberto imediato - é seguida apenas por 10,6% das publicações. A estrada verde também é a tendência predominante internacionalmente, embora sua participação tenha caído ligeiramente durante os sete anos de duração do estudo. Por outro lado, a participação das publicações sobre rodovias do ouro aumentou quase três vezes no mesmo período.
Segundo os autores, a transição para o acesso aberto tem sido lenta. Antes de tudo, é necessário otimizar as condições de enquadramento para todas as partes envolvidas.
A pesquisa financiada pelo SNSF contribuiu para a alta classificação da Suíça: aproximadamente 50% das publicações resultantes de pesquisas financiadas pelo SNSF entre 2011 e 2017 são de livre acesso. Ao prosseguir a sua política de acesso aberto em 2020, o SNSF quer alcançar 100% de acesso aberto até 2020. Isto irá acelerar a disseminação de novos conhecimentos em todas as ciências, na economia e na sociedade em geral.
O estudo da Comissão Europeia baseia-se nos dados bibliométricos da base de dados Scopus entre 2009 e 2016. Todas as disciplinas acadêmicas foram consideradas no estudo.
17 agosto 2018
Já ouviu sobre os princípios F.A.I.R. ?
Os princípios FAIR visam desenvolver a capacidade de lidar com enorme quantidade de dados de pesquisa, desde sua coleta, anotação e arquivamento até sua administração e preservação a longo prazo, para que sejam potencialmente encontrados e reutilizados no futuro.
16 agosto 2018
15 agosto 2018
13 agosto 2018
EBSCO realiza treinamentos de bases de dados disponíveis no Portal de Periódicos
Os usuários do Portal de Periódicos da CAPES terão a oportunidade de conhecer melhor algumas plataformas que compõem o acervo.
Quem está envolvido com as Ciências Químicas também terá seu momento para ampliar os conhecimentos. No dia 30 de agosto, será ministrado o curso sobre a plataforma da Royal Society of Chemistry (RSC), que mostrará o conteúdo e as funcionalidades oferecidas pelo editor aos usuários da área. O outro treinamento do mês, que ocorrerá no dia 31 de agosto, será acerca do American Institute of Physics (AIP), editor que reúne registros em texto completo de Física, Matemática, Biofísica e áreas relacionadas.
Para participar das capacitações, é necessário preencher formulário online de acordo com o tema de interesse – os links para inscrição estão disponíveis abaixo. Em caso de dúvidas, a especialista Ana Carolina Nogueira atende os usuários pelo e-mail anogueira@ebsco.com.br. Para informações sobre treinamentos futuros, a EBSCO disponibiliza um ambiente virtual onde é possível visualizar a programação completa de cursos. As sessões são gratuitas e abertas a todos os interessados. Fonte: Portal de Periódicos da CAPES
30/08, às 15h (horário de Brasília)
Conheça o RSC Journals: Conteúdo e Recursos
Registre-se
31/08, às 10h (horário de Brasília)
Conheça AIP Citation: Conteúdo e Recursos
Registre-se
A USP Conhecendo a USP
A Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária, dentro da atividade Giro Cultural USP, que integra os programas de integração USP-comunidade, a partir de agosto de 2018 disponibiliza uma nova opção de roteiro, gratuita e exclusiva tendo como foco a comunidade USP dos campi do interior: A USP Conhecendo a USP.
Por meio desse roteiro, alunos de Graduação e Pós-Graduação, docentes e servidores técnico-administrativos poderão participar de uma visita monitorada ao Campus da Capital e outros locais da cidade. Trata-se de mais um investimento da Reitoria e da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária no sentido de valorizar a integração total da sua comunidade, criando oportunidades de apropriação dos espaços e sua consequente divulgação e frequência por parte do público da própria USP.
As vagas são limitadas de acordo com a disponibilidade de ônibus e os interessados podem se inscrever pelo link: prceu.usp.br/girocultural/a-usp-conhecendo-a-usp.
As próximas edições acontecem seguindo o seguinte calendário:
10 agosto 2018
A sombra das revistas predatórias no Brasil
Estudo mostra quantos pesquisadores do país publicam em periódicos com práticas suspeitas
Um estudo feito por pesquisadores da Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) analisou a penetração na comunidade científica do país das chamadas revistas predatórias, periódicos internacionais de acesso aberto que adotam critérios frouxos para selecionar papers, bastando que os autores paguem para vê-los publicados. Em um artigo divulgado em julho na revista Scientometrics, o grupo compilou a produção científica entre 2000 e 2015 dos brasileiros com título de doutor cadastrados na plataforma de currículos Lattes – o total foi de 2,3 milhões de publicações de 102.969 pesquisadores. Com base nessas informações, foram rastreados os artigos difundidos em periódicos suspeitos.
Um estudo feito por pesquisadores da Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) analisou a penetração na comunidade científica do país das chamadas revistas predatórias, periódicos internacionais de acesso aberto que adotam critérios frouxos para selecionar papers, bastando que os autores paguem para vê-los publicados. Em um artigo divulgado em julho na revista Scientometrics, o grupo compilou a produção científica entre 2000 e 2015 dos brasileiros com título de doutor cadastrados na plataforma de currículos Lattes – o total foi de 2,3 milhões de publicações de 102.969 pesquisadores. Com base nessas informações, foram rastreados os artigos difundidos em periódicos suspeitos.
Um dado alentador é que tais revistas seduzem uma fração pequena de autores brasileiros – entre 0,26% e 0,49% do total de artigos publicados, dependendo dos critérios adotados. O grupo da UFRGS selecionou três parâmetros para identificar periódicos com práticas controversas. Um deles foi a menção ao título da revista em uma listagem de mais de 1,5 mil publicações suspeitas, produzida entre 2010 e 2017 pelo biblioteconomista norte-americano Jeffrey Beall, da Universidade do Colorado. Apenas 0,49% dos artigos estavam em revistas inseridas nesse índice. Tal critério, contudo, é polêmico – o próprio Beall, um crítico do acesso aberto, aboliu a lista depois de ser ameaçado com processos por editoras que se sentiam injustiçadas. Leia mais
O que é importante saber sobre a submissão de artigos e as taxas de publicação
Ao tentar encontrar a revista certa para publicar o seu manuscrito, é fácil se sentir espantado pela diversidade não só de revistas, mas também de potenciais taxas que são cobradas dos autores. O que são todos esses tipos de taxas? Quais tipos de revistas costumam cobrá-las? Quando? Por quê?
Antes de responder a essas perguntas, é importante notar uma simplificação excessiva que é bastante comum: que as revistas tradicionais (de acesso restrito) se baseiam exclusivamente em um modelo onde quem paga é o leitor (ou seja, as bibliotecas institucionais geralmente pagam para acessar o conteúdo) e que as revistas de acesso aberto, apoiando o “acesso irrestrito e a reutilização irrestrita,” são sempre baseadas em um modelo onde quem paga é o autor (para mais informações, leia o nosso artigo sobre mitos do acesso aberto). Em outras palavras, como autor, você pode ter que pagar para submeter e/ou publicar em uma revista de assinatura e pode não ser preciso pagar para fazer o mesmo em uma de acesso aberto. No caso do acesso aberto, a possibilidade de ausência de taxas é possível graças a fontes alternativas de receita que cobrem os custos dos processos de editoração, revisão por pares e publicação, como conteúdo premium pago, propaganda ou subsídio de uma fundação ou sociedade afiliada à revista.
É importante observar também que para publicações tradicionais e de acesso aberto que envolvem as chamadas taxas de “autor”, pode não ser preciso pagá-las na sua totalidade devido a descontos relacionados com programas de adesão institucional, sua participação na sociedade da sua área de estudo ou dispensa de algum serviço (como por exemplo, se não for necessário que o texto seja editado pela revista). Além disso, pode não ser preciso que o autor pague as taxas na sua totalidade ou até mesmo em caráter reduzido devido à isenções baseadas em dificuldades financeiras ou no estado econômico do seu país de origem ou ao pagamento da taxa pela sua instituição, departamento ou financiador/bolsa; na verdade, para uma publicação de acesso aberto, somente 5% a 12% das taxas são pagas usando recursos pessoais. Leia mais
Antes de responder a essas perguntas, é importante notar uma simplificação excessiva que é bastante comum: que as revistas tradicionais (de acesso restrito) se baseiam exclusivamente em um modelo onde quem paga é o leitor (ou seja, as bibliotecas institucionais geralmente pagam para acessar o conteúdo) e que as revistas de acesso aberto, apoiando o “acesso irrestrito e a reutilização irrestrita,” são sempre baseadas em um modelo onde quem paga é o autor (para mais informações, leia o nosso artigo sobre mitos do acesso aberto). Em outras palavras, como autor, você pode ter que pagar para submeter e/ou publicar em uma revista de assinatura e pode não ser preciso pagar para fazer o mesmo em uma de acesso aberto. No caso do acesso aberto, a possibilidade de ausência de taxas é possível graças a fontes alternativas de receita que cobrem os custos dos processos de editoração, revisão por pares e publicação, como conteúdo premium pago, propaganda ou subsídio de uma fundação ou sociedade afiliada à revista.
É importante observar também que para publicações tradicionais e de acesso aberto que envolvem as chamadas taxas de “autor”, pode não ser preciso pagá-las na sua totalidade devido a descontos relacionados com programas de adesão institucional, sua participação na sociedade da sua área de estudo ou dispensa de algum serviço (como por exemplo, se não for necessário que o texto seja editado pela revista). Além disso, pode não ser preciso que o autor pague as taxas na sua totalidade ou até mesmo em caráter reduzido devido à isenções baseadas em dificuldades financeiras ou no estado econômico do seu país de origem ou ao pagamento da taxa pela sua instituição, departamento ou financiador/bolsa; na verdade, para uma publicação de acesso aberto, somente 5% a 12% das taxas são pagas usando recursos pessoais. Leia mais
08 agosto 2018
As razões porque o Crossref existe e persiste
Com o surgimento da Internet, os artigos se tornaram clicáveis à medida que as URLs eram usadas para vincular e citar os trabalhos. Entretanto, houve dois problemas. Primeiro os publishers tiveram que assinar centenas de acordos individuais de vinculação entre si, e, segundo, algumas URLs começaram a falhar, principalmente devido ao fato do conteúdo estar sendo movido ou a alteração nos esquemas de URL, fazendo com que não fossem mais confiáveis.Entra o Digital Object Identifier (DOI, Identificador de Objeto Digital). Ao contrário de uma URL, um DOI é um identificador persistente – uma referência vitalícia – que fica vinculada ao conteúdo de um objeto on-line, e não à sua localização, permanecendo, portanto, associado ao trabalho, independentemente de alterações no seu endereço web. O DOI está, de fato, associado a uma URL, mas isso pode ser atualizado de forma centralizada, portanto, ele sempre redireciona para o local atual do conteúdo.
Essa atualização central acontece através do Crossref. No ano de 2000, o Crossref foi fundado por um grupo de publishers científicos com visão de futuro que entendiam a necessidade de fornecer um serviço colaborativo central de referência – usando DOIs – que seria acessível e gerenciado pela comunidade global de comunicação científica.
Ao longo dos anos, o Crossref evoluiu e nossa missão agora é mais ampla do que apenas o DOIs e o Reference Linking. Hoje, somos uma organização sem fins lucrativos autossustentável que visa tornar todos os resultados de pesquisa não apenas fáceis de encontrar, citar e vincular, mas também fáceis de avaliar e reutilizar. Como a publicação evoluiu para além dos publishers, e inclui bibliotecas, acadêmicos, financiadores e muito mais, nossa base de mais de 10.000 membros também o fez. Estas organizações continuam nos guiando por meio de grupos de trabalho, comitês, uma ampla variedade de colaborações e milhares de outros usuários de metadados.
Certificados dos treinamentos online do Portal de Periódicos serão autenticados
A Coordenação-Geral do Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) está sempre em busca de melhorar os serviços oferecidos para atender às necessidades da comunidade acadêmica brasileira. Uma das melhorias recém-implementadas é o novo modelo para verificação de autenticidade dos certificados de participação nos treinamentos online.
Sempre que se forma uma turma do curso, os participantes da sessão têm direito ao certificado com informações da capacitação, acessível pelo Meu espaço. A partir de agora, os certificados emitidos vão conter a URL de origem – única para cada documento – inserida no rodapé. A medida, implementada em 3 de agosto, visa à segurança da informação, uma vez que torna possível a averiguação do registro quando houver necessidade.
A capacitação oferecida pela CAPES para que os usuários conheçam os recursos do Portal de Periódicos é gratuita e acessível a todos os interessados vinculados às instituições participantes do programa. Para realizar inscrição, é necessário fazer login no Meu espaço, entrar na área de Treinamentos para visualizar as turmas disponíveis e escolher a mais adequada.
A confirmação do treinamento ocorre via e-mail. O usuário recebe três e-mails até a data da capacitação. Na primeira mensagem ocorre a validação da inscrição. O segundo e-mail segue com um lembrete e informações do treinamento escolhido. Por fim, o usuário recebe o link da sala de aula virtual e instruções para acesso.
A tecnologia utilizada pela CAPES é o Mconf – serviço de multiconferência desenvolvido pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). Os treinamentos são divididos por áreas do conhecimento e ocorrem de segunda a sábado, em horários variados. Cada sessão tem carga horária de três horas. Fonte: Portal de Periódicos da CAPES
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