31 março 2019

Qualidade na pós-graduação vai além da produção de artigos

Programas considerados de excelência no Brasil aliam boa produtividade acadêmica a um ambiente autônomo e criativo de formação.


Em 2018, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), responsável pela avaliação dos programas de pós-graduação no Brasil, recebeu 84 denúncias de cursos de mestrado e doutorado que funcionavam sem reconhecimento da coordenação no país. As denúncias foram encaminhadas ao Ministério Público e reacenderam o debate sobre a qualidade da formação oferecida aos estudantes de pós-graduação.
Se, de um lado, há instituições mal-intencionadas que oferecem formação não qualificada, de outro há programas que representam positivamente o que é esperado em termos de formação de pessoal. A Capes define uma série de critérios, os quais incluem qualidade da produção científica, qualificação dos professores e inserção social do programa. Com base nos critérios, os programas são classificados em uma escala de 1 a 7.
Os programas de pós-graduação buscam sempre se aperfeiçoar rumo à nota 7. Além de ter implicações práticas diretas no funcionamento da pós-graduação, o número é usado como base para estudantes escolherem seus cursos, e para agências de fomento orientarem suas políticas de financiamento. Adicionalmente, a própria Capes usa as notas para balizar a distribuição de recursos para os programas de pós-graduação, de modo que aqueles com notas mais altas recebem mais bolsas e verbas de custeio.
Na área de Biodiversidade, que abrange 141 programas de pós-graduação em Ecologia, Zoologia, Botânica e Oceanografia Biológica, aqueles considerados com conceitos 6 e 7 já somam 26, segundo a última avaliação quadrienal (2013-2016).
O que leva um programa de pós-graduação a ser tão bem avaliado? A resposta tem múltiplas facetas e reflete um amadurecimento da própria visão de ciência e educação em cada instituição.
Para Paulo Inácio Prado, vice-coordenador do programa de pós-graduação em ecologia da USP, 
um dos fatores de sucesso é se preocupar menos com os indicadores de qualidade e mais com o que eles devem indicar. Ele dá o exemplo da produção científica dos estudantes, um dos critérios utilizados pela Capes na hora de avaliar os programas de pós. “Temos hoje um dos melhores indicadores de produção discente na área de ecologia, tanto em quantidade quanto em qualidade, como destacado na última avaliação da Capes. Porém, nunca definimos isso como uma meta institucional do programa ou criamos regras para forçar publicação pelos estudantes, como exigir o envio de artigos a revistas para conceder o diploma. Pensamos que, com uma formação adequada, naturalmente a produção iria aumentar e os alunos iriam publicar mais e melhor”, explica Paulo Inácio.  Leia texto na íntegra.   Fonte: ComCiência - 26/3/2019

30 março 2019

AGRIS fornece conteúdo para apoio ao desenvolvimento do setor agrícola

A agricultura é uma das principais bases da economia do Brasil desde os primórdios da colonização até os tempos atuais. A atividade faz parte do setor primário e consiste na aplicação de técnicas para o cultivo de plantas, com o objetivo de gerar produtos para subsistência, exportação ou comércio. Pesquisadores e estudantes da área encontram no Portal de Periódicos da CAPES conteúdos que englobam todas as esferas do setor. Um deles é a plataforma AGRIS: International Information System for the Agricultural Sciences and Technology.
De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), “nos últimos 40 anos, o Brasil saiu da condição de importador de alimentos para se tornar um grande provedor para o mundo”. Ao longo do período, foram conquistados aumentos significativos na produção e na produtividade agropecuárias e o país se tornou um dos principais players do agronegócio mundial.Para a entidade, “a agricultura se modernizou, mas ainda existem desafios. Há grande concentração de riqueza em pequena parcela de propriedades rurais, existem milhões de hectares de solos e pastagens degradados, há grande ineficiência no uso de água na irrigação, e o uso inadequado de agroquímicos oferece riscos à saúde e ao meio ambiente, entre outros problemas”.Tal como a participação da atividade brasileira no que diz respeito à produção agrícola, 
é também importante a contribuição científica nacional. Adicionalmente, é fundamental que os profissionais que atuam direta ou indiretamente no segmento estejam atentos às tendências em âmbito mundial. Com conteúdo livre, a AGRIS é uma base de dados com mais de 9,5 milhões de registros bibliográficos sobre ciência e tecnologia agrícola, permitindo aos usuários um alcance amplo e aprofundado em categorias da área.
A plataforma apresenta referências bibliográficas com resumo e texto completo de diversos documentos. Segundo o editor, a base “conecta os usuários diretamente a uma rica coleção de pesquisas e informações técnicas mundiais sobre alimentação e agricultura”. Mantida pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (Food and Agriculture Organization – FAO), a AGRIS busca atender os públicos de países desenvolvidos e em desenvolvimento, facilitando o acesso ao conhecimento em agricultura, ciência e tecnologia desde 1975.
Os registros bibliográficos da base são produzidos por mais de 400 fornecedores de dados (centros de pesquisa, instituições acadêmicas, editores, órgãos governamentais, programas de desenvolvimento, organizações internacionais e nacionais) de 144 países. Dados da FAO informam que mais de 400 mil profissionais agrícolas e de pesquisa em todo o mundo acessam os recursos da AGRIS todos os meses. Além do material fornecido em sua página, a AGRIS fornece links de textos completos em cerca de dois milhões de seus registros.
O recurso está disponível para toda a comunidade acadêmica brasileira por meio do Portal de Periódicos da CAPES, independentemente do vínculo com instituições participantes do programa. O acesso ao conteúdo deve ser realizado pela opção de pesquisa buscar base.
Fonte: Portal de Periódicos da CAPES - 28/3/2019

29 março 2019


O diferencial dos relatórios de similaridade Turnitin

Relatórios de similaridade são grandes aliados na qualidade da produção acadêmica.

Relatórios de similaridade apoiam alunos, professores e pesquisadores a citar corretamente, encontrar fontes de pesquisa relevantes e evitar o plágio - o que melhora a qualidade da produção acadêmica.
Mais de 40 instituições brasileiras têm acesso aos relatórios de similaridade das ferramentas da Turnitin para alunos e professores em cursos de graduação, pós e mestrado, além de pesquisadores profissionais. São clientes com alto grau de produção científica, como USP, FGV, UFPB, Unesp, Unicamp, PUC-RS, Fundação Dom Helder Câmara, Unifor e Fucape, que usam a solução para obter ganhos significativos na qualidade da produção acadêmica.

O diferencial Turnitin

O relatório gerado nas ferramentas da Turnitin é o único que mostra a comparação não somente com conteúdo disponível na internet, como também trabalhos de estudantes de todo o mundo e publicações científicas de repositórios fechados de parceiros exclusivos como SciELO, Crossref, Springer, Elsevier, entre muitos outros. Além disso, é fundamental que o reporte de similaridade seja claro para facilitar a interpretação e tomada de ação, de forma que as instituições implementem processos formativos de qualidade. 

Fácil de interpretar

Apoia na melhora da qualidade da escrita 
Com Turnitin Feedback Studio, os alunos podem ter acesso aos relatórios antes da 
submissão final para identificar similaridades, encontrar fontes de pesquisa mais 
relevantes e também: 


Scopus: o maior banco de dados da literatura revisada por pares

Scopus é o maior banco de dados de resumos e citações da literatura com revisão por pares: revistas científicas, livros, processos de congressos e publicações do setor. Oferecendo um panorama abrangente da produção de pesquisas do mundo nas áreas de ciência, tecnologia, agricultura, biologia, medicina, ciências sociais, artes e humanidades, a solução Scopus 
disponibiliza ferramentas inteligentes para monitorar, analisar e visualizar pesquisas.


27 março 2019


USP é celeiro de startup Unicórnio

Das seis empresas brasileiras de base tecnológica com US$ 1 bilhão de valor de mercado, quatro são uspianas

A Distrito Applied Innovation, plataforma digital para inovação, divulgou o relatório Corrida dos Unicórnios 2019, analisando as startups de impacto que alcançaram a marca de US$ 1 bilhão de valor de mercado, tornando-se, assim, Unicórnios. Hoje, são 314 startups Unicórnio pelo mundo, segundo o CBInsights. Quando o termo surgiu, em 2013, eram 39. No Brasil, até janeiro de 2018, não havia uma única startup bilionária e, pouco mais de um ano depois, já contamos com seis: 99 Táxi, Nubank, Arco, Ifood, Stone e Gympass. Quatro delas são uspianas. E dos 14 fundadores educados no Brasil, dez são graduados pela USP.
O diretor científico da Fapesp, professor Carlos Henrique de Brito Cruz, já chegou a chamar a USP de “Celeiro de Unicórnios”, referindo-se aos empreendimentos de grande sucesso que nasceram na Universidade. O professor Antonio Carlos Marques, diretor da Agência USP de Inovação (Auspin), esclarece que o ambiente de pesquisa, proporcionado pela USP, é ponto fundamental para que os estudantes sejam capazes de inovar e empreender. “A pesquisa possui o intuito de virar inovação, isto é, ser transferida para a sociedade. Além disso, esse ambiente (de pesquisa) ajuda a impulsionar a formação desses alunos para questões relacionadas ao empreendedorismo.”
As empresas de base tecnológica também possuem grande importância no que tange à questão social. Em seu portal, a Auspin contabiliza 1.122 empresas cadastradas, com uma média de 12 empregos gerados por empreendimento. Outro dado aponta que 17% dos estudantes da Universidade, graduação e pós-graduação, possuem CNPJ. Para o diretor da Auspin, essa porcentagem é bastante significativa, são cerca de 44 mil estudantes, e programas como o Inova Grade USP e o Programa de Empreendedorismo Social são iniciativas, por parte da USP, que buscam auxiliar os jovens empreendedores.
O professor Antonio Carlos Marques explica, por fim, que se tornar um Unicórnio é uma consequência. “Soluções inovadoras, produtos que não existem no mercado, isso abre possibilidades grandes para as startups escalarem seu valor de mercado.” E a missão da Universidade é ajudar no percurso.    Fonte: Jornal da USP - 26/3/2019

26 março 2019

Professor da USP adverte contra desvinculação de recursos para ensino superior


“Não compartilho da ideia de que o sistema de ensino superior e pesquisa do País esteja falido. O problema é que ele virou uma força autônoma, desvinculada da realidade brasileira. O número de publicações dos pesquisadores está no nível internacional. O que é preciso é melhorar a qualidade dessa produção.”
A avaliação é do físico José Goldemberg, Professor Emérito da USP e honorário do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP. Para ele, que já foi ministro da Educação e reitor da Universidade, é preciso também que o sistema produtivo do País tenha maior participação no 1% do PIB que o Brasil destina à pesquisa. “A ideia de que a universidade vai resolver o problema da competitividade do Brasil é incorreta; é preciso um sistema dinâmico de empresas competitivas, pois as universidades estão muito bem preparadas para atender à demanda de um setor produtivo mais criativo.”
Goldemberg apresentou sua visão sobre essas questões na conferência Ensino Superior e Pesquisa no Brasil, no dia 19 de março, dentro da programação do Observatório da Inovação e Competitividade (OIC), núcleo de apoio à pesquisa sediado no IEA.
Ele comentou que o sistema brasileiro conta com 475 universidades, com oito milhões de estudantes e um índice de 38 universitários por mil habitantes. Esse índice é de 33 no Reino Unido. O Brasil está dentro da média mundial, segundo o físico. “Nenhum país do mundo tem universidade para todos. O sistema mais abrangente é o da Coreia do Sul e por esse motivo está doente”, afirmou.  Leia mais      Fonte: Jornal da USP - 25/3/2019

Curso de Cromatografia no CENA


25 março 2019

Como criar um perfil no Google Scholar


Google Acadêmico é um sistema do Google que oferece ferramentas específicas para que pesquisadores busquem e encontrem literatura acadêmica. Artigos científicos, teses de mestrado ou doutorado, livros, resumos, bibliotecas de pré-publicações e material produzido por organizações profissionais e acadêmicas, tudo isso é mais fácil de encontrar por aqui.
Da mesma forma que o sistema de buscas do Google convencional, o Google Acadêmico reúne diversas fontes em um só lugar. Além disso, por meio dele é possível localizar artigos, resumos e citações dos mais variados temas, desde que eles estejam disponíveis na web de alguma maneira.
Este serviço também permite a você armazenar artigos científicos de maneira integral ou parcial em sua própria biblioteca ou na web. Por fim, ao acessar o Google Acadêmico você estará diante de um espaço em que a troca de informação é intensa, garantindo a você a ciência sobre os mais variados aspectos e as últimas novidades de qualquer área de pesquisa.
Relevância acadêmica
De modo geral, o Google Acadêmico funciona de um jeito bastante semelhante ao Google convencional. Isso quer dizer que ele vai apresentar os resultados das buscas de acordo com a sua relevância. Para isso, ele leva em conta itens como o autor, a publicação na qual a pesquisa foi divulgada, a frequência com que é citada em outras pesquisas e também o texto integral do artigo em questão.
Além da busca em si, o Google Acadêmico oferece a você alguns recursos extras para facilitar a sua pesquisa. Entre eles estão itens como “Minha biblioteca” e “Minhas citações”, que permitem a você reunir os seus conteúdos, facilitando com que sua pesquisa apareça nos resultados.
Como usar
Para usar o Google Acadêmico primeiramente acesse a página scholar.google.com. Lá, você vai encontrar uma interface bastante familiar, com buscador e tudo, então é só digitar em busca de algo.
Da mesma forma que no Google convencional, aqui também é possível filtrar os resultados, algo essencial para aumentar a precisão da ferramenta. Por meio do painel localizado à esquerda da tela, você consegue delimitar um período de tempo da publicação, alterar a classificação dos resultados (por relevância ou por data) e também escolher pesquisar somente em português.
Busca avançada
Além dos filtros, que ajudam a refinar as buscas já feitas, é possível usar o método de pesquisa avançada do Google Acadêmico. Para isso, clique sobre a seta presente no campo de busca.
Preenchendo ao menos alguns dos campos ali presentes é possível encontrar artigos científicos com ainda mais precisão. Você pode delimitar o período de publicação e também locais em que as pesquisas foram publicadas.
Minha biblioteca
A seção “Minha biblioteca” do Google Acadêmico serve para você reunir as suas publicações e também para salvar os resultados encontrados na busca com esta ferramenta. É um jeito prático de você reunir material para a sua pesquisa científica. Além disso, é possível importar artigos e trabalhos em que você foi citado.
Minhas citações
Neste espaço ficarão reunidos todos os trabalhos científicos em que alguma pesquisa de sua autoria foi citada. É uma forma bem interessante, quase automática, de acompanhar trabalhos de alguma maneira influenciados por seus artigos e teses.
Para que isso funcione da maneira certa, é importante preencher corretamente todos os campos exibidos na seção “Minhas citações”.
Assim, com tudo dentro dos conformes, fica fácil usar o Google Acadêmico tanto para encontrar itens necessários às suas novas pesquisas quanto verificar quem já usou os seus estudos de alguma forma para produzir novos conteúdos.

Portal de Livros Abertos da USP traz novos e-books
http://www.livrosabertos.sibi.usp.br/

Diretório de Revistas de Acesso Aberto



Quem arquivará a internet para as futuras gerações?

Brasil não preserva sua web, enquanto alguns países avançam no arquivamento digital. A França começou a coletar a web em 2002, hoje são 20 bilhões de URLs arquivadas


Atestado de nascimento do Brasil, a carta de Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal foi preservada durante mais de 500 anos em lugares diferentes. Atualmente arquivada na Torre do Tombo, sede do Arquivo Nacional de Portugal, a carta de 1.500 está acessível digitalmente a qualquer interessado, em qualquer lugar do mundo. Cinco séculos depois, numa era onde tudo se converge para a internet, qual a garantia que os conteúdos produzidos originalmente em formato digital estarão disponíveis para as gerações futuras? No momento, nenhuma.
Com 20 anos de internet, o Brasil ainda não conta com nenhuma instituição, legislação, diretriz  ou esforço que garanta que conteúdos produzidos na web sejam vistos como patrimônio cultural e, assim, coletados, catalogados e armazenados. Símbolo da relevância digital deste começo de 
século 21, a memória das recentes manifestações de junho, paradoxalmente, só está garantida 
nos formatos impressos.
Pela natureza efêmera da internet, sites desaparecem ou são atualizados frequentemente. O apagão da memória da internet já pode ser sentido. Dificilmente seria possível contar a história e analisar as eleições presidenciais a partir dos sites dos candidatos. Desde 1998, já se foram quatro eleições presidenciais com a presença da internet e nada foi coletado e sistematizado.
O problema não é só do Brasil. Poucos países têm política ou instituições voltadas para o arquivamento web. Algumas iniciativas tem sido tomadas para minimizar o apagão. A mais antiga delas é o Internet Archive, de 1996. Através do Waybackmachine a instituição tem armazenado 347 bilhões de URLs de cerca de 40 países, inclusive o Brasil com 2,5 bilhões de capturas. No fim de 2012, o conteúdo total representava 10 petabytes, informa Kristine Hanna, diretora do Internet Archive, em entrevista ao Estadão Acervo. Em 1996, foi a vez da Austrália coletar o conteúdo produzido e que fazia referência ao país. O exemplo foi seguido pela Suécia, no ano seguinte. Hoje, as instituições pioneiras estão reunidas no Consórcio Internacional de Preservação da Internet
(IIPC na sigla em inglês).
Fundado em 2003, o IIPC é uma organização virtual, colaborativa, descentralizada, como a internet. Como informa o site, ele atua na construção de tecnologias e conhecimento para o novo desafio de armazenar sistematicamente o mar de informações produzidos na web. O Consórcio reúne cerca de 40 instituições (bibliotecas, arquivos, Internet Archive) de 30 países - nenhum da América Latina. A sua missão é coletar, preservar e tornar acessível o conteúdo da internet para as futuras gerações.
A quantidade enorme de sites arquivados, e o tempo que o Waybackmachine tem atuado, pode causar uma sensação de conforto. Mas o projeto do Internet Archive tem suas limitações e não é possível depositar nele a memória da rede. O critério de armazenamento são os sites mais populares, e por questões de direitos autorais dos EUA, o Waybackmachine só existe porque é uma organização sem fins lucrativos. As leis de copyright americanas não permitem o armazenamento de conteúdo, mesmo o da internet.
Se o IIPC tem o objetivo comum preservar a web e desenvolver ferramentas comuns, cada membro tem atuado de maneira distinta. Em contraposição ao modelo americano, a França foi o primeiro país a tratar o arquivamento web como questão de Estado e o conteúdo da internet como patrimônio cultural.   Leia mais     Fonte: Carlos Eduardo Entini - OESP

22 março 2019

Acordo para o maior programa europeu de financiamento da Ciência toma forma

A Horizon Europe financiará uma mistura de colaborações academia-indústria e descobertas científicas – mas seu orçamento proposto de 100 bilhões de Euros ainda não foi aprovado, 
conforme reporta a revista Nature


As instituições governamentais da União Europeia – o Parlamento, o Conselho e a Comissão – chegaram a um acordo nesta quarta-feira (20) para a implementação do programa Horizon Europe de financiamento da Ciência. O orçamento ainda está em negociação, mas a proposta envolve 100 bilhões de euros (US$ 114 bilhões) e deve criar o maior programa de pesquisas da União Europeia. Os maiores beneficiários serão projetos colaborativos entre a academia e a indústria; grandes missões orçamentárias para enfrentar problemas da sociedade e associações já estabelecidas 
como o Conselho Europeu de Pesquisas e o Programa Marie Skłodowska-Curie.
Um grande elemento que ainda está por ser decidido é o orçamento para o Horizon Europe - que deve ser lançado em 2021 - que foi proposto em cerca de € 100 bilhões (US $ 114 bilhões) e 
deverá ser o maior programa de pesquisa da UE até agora.
A Europa quer ser grande em pesquisa”, diz Christian Ehler, um membro do Parlamento Europeu 
da Alemanha e um dos relatores da Horizon Europe.
Os detalhes do acordo mostram que pelo menos metade do dinheiro da Horizon Europe será gasto em programas colaborativos, nos quais cientistas acadêmicos, institutos de pesquisa e indústria trabalham juntos.  Leia texto na íntegra    Fonte: Nature - 20/3/2019

Dia Mundial da Água

Dia Mundial da Água é comemorado anualmente em 22 de março

Esta data foi criada com o objetivo de alertar a população internacional sobre a importância da preservação da água para a sobrevivência de todos os ecossistemas do planeta.
Para isso, todos os anos o Dia Mundial da Água aborda um tema específico sobre este mineral de extrema e absoluta importância para a existência da vida.
A conscientização sobre a urgência da economia deste recurso natural é uma das principais metas desse dia.

 A Declaração Universal dos Direitos da Água, que apresenta entre as principais normas:

1.   A água faz parte do patrimônio do planeta;
2.   A água é a seiva do nosso planeta;
3.   Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados;
4.   O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de  seus ciclos;
5.   A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores;
6.   A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo;
7.   A água não deve ser desperdiçada nem poluída, nem envenenada;
8.   A utilização da água implica respeito à lei;
9.   A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social;
10.O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.
                                                                                                Fonte: Calendar - 22/3/2019

Agência USP de Inovação - Polo Piracicaba

O Polo é responsável por gerir a política de inovação da USP no campus de Piracicaba, onde se encontram a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - ESALQ, o Centro de Energia Nuclear na Agricultura - CENA e o Centro de Tecnologia da Informação "Luiz de Queiroz" - CeTi-LQ.
Distribuída em 12 departamentos e um corpo docente altamente qualificado, a Pesquisa e Extensão é composta por 226 professores, que desenvolvem mais de 500 projetos de pesquisa nos 120 laboratórios da ESALQ, gerando conhecimentos, processos e produtos para a sociedade. Pesquisadores da ESALQ foram responsáveis pelo depósito de mais de 30 pedidos de patente até o início de 2013 em áreas como Agroindústria, Alimentos e Nutrição; Ciência do Solo; Ciências Florestais; Economia; Engenharia de Biossistemas; Fitopatologia; Genética; Produção Animal e Zootecnia.  
Os pesquisadores do CENA conduzem cursos em diversas áreas de pesquisa e, em muitas delas, há interação com a indústria e empresas exportadoras de alimentos, envolvendo desenvolvimento e implementação de tecnologias avançadas.
As divisões científicas - Produtividade Agroindustrial e de Alimentos, Desenvolvimento de Técnicas Analíticas e Ecologia de Agroecossistemas - têm como principal função fomentar a integração dos pesquisadores e educadores para elaboração de propostas de intervenção conjunta de medidas e soluções de problemas importantes para o desenvolvimento técnico-científico para fins de manejo sustentável da agropecuária, no uso e na conservação da biodiversidade e dos recursos naturais.   
Leia mais    Fonte: AUSPIN - 22/3/2019