23 abril 2019

Comunidade acadêmica tem acesso a 14 títulos da American Society for Microbiology


As ciências da vida compreendem disciplinas que envolvem o estudo dos organismos vivos, como plantas, animais e seres humanos, além de questões correlacionadas, como bioética. Embora a biologia seja o tópico fundamental da área, os avanços tecnológicos – principalmente na biologia molecular e na biotecnologia – têm proporcionado uma série de especializações e novos campos interdisciplinares que afetam a vida de milhares de pessoas pelo mundo.
O Portal de Periódicos da CAPES oferece aos usuários ligados ao campo uma ampla variedade de conteúdos para pesquisa, como a plataforma da Sociedade Americana de Microbiologia (American Society for Microbiology – ASM). Criada em 1899, a ASM é a mais antiga sociedade americana dedicada a área de ciências da vida. Seus títulos cobrem o segmento de microbiologia, desde a biologia molecular e celular até a pesquisa em biomédica e tecnologia.
O conteúdo da ASM, entre outros objetivos, apoia esse tipo de avanço. A missão dos periódicos, segundo o editor, “é fazer avançar as ciências microbiológicas, divulgando os resultados das pesquisas fundamentais e aplicadas”. Os títulos publicam pesquisas de alta qualidade rigorosamente revisadas por especialistas de renome mundial. “Os artigos publicados recebem atenção da mídia internacional e foram apresentados em veículos como New York Times, Science Magazine, Los Angeles Times, CNN, National Public Radio, CNBC e em dezenas de outros meios de comunicação”, destaca o editor em seu site.  Leia mais.   Fonte: Portal de Periódicos da CAPES  

Acesso Aberto @USP


Certifique-se de atender aos requisitos de acesso aberto da USP e de financiadores para todos os resultados de sua pesquisa. Utilize as seções abaixo para obter informações sobre os benefícios do acesso aberto, políticas relevantes, suas opções e o suporte da Biblioteca.
    O Acesso Aberto é um movimento mundial e refere-se à disponibilidade e acesso gratuito por qualquer pessoa aos resultados de pesquisas científicas. Esse acesso é disponibilizado por meio do site do editor da publicação ou através de depósito em um repositório institucional ou temático.
      Embora a Universidade de São Paulo sempre tenha promovido o acesso aberto ao conhecimento e aos resultados de suas pesquisas, foi há cerca de dez anos que o movimento do Acesso Aberto iniciou-se na Universidade. Saiba mais sobre a Política de Informação e o Repositório da Produção USP.
    A Portaria CTA nº 01/2019 da Fapesp institui a “Política para Acesso Aberto às Publicações Resultantes de Auxílios e Bolsas FAPESP”.     
       Antes de enviar sua publicação para um periódico, descubra quais são suas opções para o acesso aberto e se essas opções estão em conformidade com as políticas de seu financiador e de sua instituição. Como alternativa, você pode entrar em contato com a Biblioteca da sua Unidade para receber orientações específicas.
    Saiba mais sobre os procedimentos de envio das suas publicações para a Biblioteca da sua  Unidade, para depósito na BDPI e sobre a Biblioteca Digital da Produção Intelectual da USP.
Fonte: SIBiUSP - 22/4/2019

22 abril 2019


Domínio ".br" completa 30 anos de existência

Operado pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), o ".br" vem operando há três décadas e firmou-se como um do maiores ccTLD (country-code Top Level Domain) do mundo. São mais de 4 milhões de nomes registrados nele e que englobam uma vasta variedade de sites de diversas áreas. Vale lembrar que o ccTLD significa domínio nacional de nível superior, sendo um domínio reservado para ser usado por países.
O nascimento do ".br" ocorreu em de 18 de abril de 1989, quando Jon Postel, cientista de computação que contribuiu de forma grandiosa para o desenvolvimento da internet, era responsável pela atribuição de ccTLDs e delegou o ".br" ao grupo que operava redes acadêmicas na Fapesp. 
Um detalhe interessante é que, dessa forma, o ".br" marcou a presença no Brasil antes mesmo da conexão à internet estar estabelecida no país. Foi somente em 1991, quando o acesso à internet já estava estabelecida por aqui, que foram apresentados subdomínios como o "gov.br", "com.br", "net.br", "org.br" e "mil.br". Até agora, eles são usados em larga escala e são destinados, respectivamente, ao Governo, empresas, organizações sem fins de lucro e as forças armadas.
Pouco a pouco a internet mostrava ao mundo todo o seu potencial e, com o início da fase comercial dela, o nosso ".br" também começou a crescer rapidamente. De 851 domínios existentes no início dessa fase, a quantidade de “.br” registrados já alcançava mais de 7.500 no final de 1996. Com a automatização do processo do registro, o número passou a subir freneticamente, atingindo a marca de 1 milhão de domínios em 2006.
Atualmente com mais de 4 milhões de nomes registrados, o domínio brasileiro situa-se entre um dos maiores ccTLDs do mundo, em sétimo lugar, ficando na frente de outros grandes nomes como “.eu” (União Europeia, em oitavo), “.fr” (França, em nono) e “.it” (Itália, em décimo). Além disso, com a criação de novos subdomínios, pôde ser observada a aparição de mais de 120 opções. 
De acordo com a pesquisa TIC Empresas 2017, do CGI.br, realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação do NIC.br, temos ainda a informação de que, no Brasil, 92% das empresas que possuem website usam o domínio ".br".  
Assista ao vídeo.  Fonte: MSN Brasil



18 abril 2019

Por que autores procuram revistas predatórias?

O que leva um autor a publicar um artigo em uma revista predatória, aquele tipo de periódico que faz avaliação frouxa da qualidade dos papers e parece mais interessado em arrecadar dinheiro do que em manter boa reputação? Em busca de respostas, a pesquisadora Tove Faber Frandsen, especialista em ciência da informação da Universidade do Sul da Dinamarca, analisou um conjunto de trabalhos científicos acerca do problema.
Em um artigo de revisão publicado em janeiro na revista Learned Publishing, ela mostra que existem dois tipos de autores que recorrem a esse tipo de revista. De um lado, há pesquisadores mal informados, em geral em início de carreira, que são atraídos pela facilidade em publicar nesses títulos, sem necessariamente se dar conta de que suas práticas são antiéticas. De outro, há os mal-intencionados, que conhecem a natureza desses periódicos e buscam inflar artificialmente sua produção acadêmica, frequentemente para obter promoções na carreira. Segundo Frandsen, autores antiéticos costumam alegar falta de atenção para justificar suas escolhas. “Mas o fato é que eles procuram ativamente um jeito de publicar artigos com menos barreiras”, disse. A pesquisadora contesta o uso do adjetivo “predatório” no caso dos mal-intencionados, porque não existiria uma vítima enganada ou capturada: há autores que sabem o que estão fazendo e buscam tirar benefícios da prática.
Embora muitas revistas predatórias sejam editadas em países como Índia e Nigéria, o uso dessas publicações não se restringe a nações em desenvolvimento. Frandsen menciona um estudo feito em 2017 por pesquisadores da Universidade de Ottawa, no Canadá, segundo o qual um número significativo de papers publicados em revistas predatórias da área biomédica tinham autores de países desenvolvidos, inclusive alguns afiliados a universidades de alto nível. Da mesma forma, cita levantamento realizado por duas emissoras públicas de televisão da Alemanha que identificou 5 mil pesquisadores do país publicando em revistas predatórias.
“Pelo menos duas abordagens diferentes para o problema são necessárias”, escreveu. Para os mal informados, as estratégias adequadas envolvem oferecer mentoria, a fim de que eles possam usar ferramentas disponíveis para avaliar a qualidade de periódicos científicos, e treinamento para que sejam capazes de atender às expectativas de revistas de alta qualidade. Já para o grupo dos mal-intencionados, a recomendação é revogar políticas de progressão na carreira baseadas na quantidade de artigos publicados e punir quem utiliza de propósito periódicos predatórios.  
Fonte: Pesquisa FAPESP - abril 2019

17 abril 2019

Detectores de plágio

Em artigo publicado no periódico Nature, Debora Weber-Wulff, professora da Universidade de Ciências Aplicadas de Berlim, analisa os softwares que detectam plágio existente no mercado. "Acadêmicos e editores precisam parar de fingir que o software sempre pega texto reciclado e começa a ler com mais cuidado, há uma crença errônea de que eles documentam devidamente todos os casos. Eu tenho testado o software de detecção de plágio nos últimos 15 anos. Os resultados costumam ser difíceis de interpretar, difíceis de navegar e, às vezes, errados"., diz Debora Weber-Wulff. Acesse aqui artigo na integra: https://go.nature.com/2FHh0Ht


Mundo das aplicações nucleares

Faça uma viagem virtual, nesta animação criada pela International Atomic Energy Agency (IAEA), pelo mundo das aplicações nucleares e descubra como elas ajudam a alcançar um futuro melhor para todos. Confira em: http://bit.do/ePPEa


Prêmio CAPES de Tese 2019

Foi publicado nesta quinta-feira, 11, no Diário Oficial da União (DOU), o Edital nº 6/2019, que trata sobre o Prêmio CAPES de Tese 2019. Conforme o documento, as inscrições estão abertas até o dia 31 de maio e podem ser feitas pelo site http://pct.capes.gov.br/index.php/inscricao.
A 14ª edição da seleção vai premiar as melhores teses de doutorado defendidas em 2018, selecionadas em cada uma das 49 áreas de avaliação reconhecidas pela CAPES. Além do grande prêmio oferecido com os institutos Serrapilheira e Ayrton Senna, há premiações especiais, concedidas em parceria com a Comissão Fulbright e a Fundação Carlos Chagas. 
Para a seleção, as comissões avaliadoras consideram a originalidade do trabalho e sua relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural, social e de inovação. 
Além dos autores das teses selecionadas, serão premiados também seus orientadores, coorientadores e o Programa de Pós-Graduação (PPG) no qual foi defendida. 
A cerimônia do Prêmio CAPES de Tese 2019 está prevista para o dia 12 de dezembro, em Brasília.
Critérios
Podem concorrer teses que estejam disponíveis na Plataforma Sucupira da CAPES e tenham sido defendidas em 2018, necessariamente no Brasil – mesmo em casos de cotutela ou outras formas de dupla diplomação –, em PPGs que tenham tido, no mínimo, três teses de doutorado defendidas durante o ano.   (Brasília – Redação CCS/CAPES) 


Informações que são valorizadas no currículo


Experiência profissional, objetivo, dados de contato. Essas e outras informações são observadas no primeiro contato pelo entrevistador e sempre são citadas como primordiais no preenchimento de um currículo.
Com critérios cada vez mais exigentes por parte do entrevistador, mais do que aptidões técnicas, é tido como exigência avaliar o candidato também por suas habilidades e competências profissionais, informações concentradas no preenchimento do currículo.
Inseridas no documento, devem ser acompanhadas por uma estrutura limpa e bem organizada, capturando assim toda a atenção do recrutador.
Os recrutadores ainda apontaram as informações que não podem faltar na construção de um currículo e são valorizadas no momento da análise:

                            : : experiência profissional (80%)
                            : : formação e/ou cursos complementares (60%)
                            : : cargo e/ou área pretendida (60%)
                            : : objetivo profissional (50%)
                            : : conhecimento em outros idiomas (24%)

Em um cenário de grande concorrência e com profissionais cada vez mais qualificados, Tabitha reforça que o currículo merece toda a atenção por parte do profissional. "É importante revisitá-lo e sempre mantê-lo atualizado, buscando identificar pontos que sempre podem ser melhorados e valorizar seu perfil profissional. Pecar nesse documento diante de tantas ferramentas de auxílio é inadmissível para os recrutadores", alerta.  Fonte: G1 - 16/4/2019

Como sobreviver sem assinar revistas científicas

Ferramentas digitais e redes sociais ajudam estudantes e pesquisadores a encontrar artigos na internet

Universidades de vários países estão criando novos arranjos para ampliar o acesso à literatura científica depois de suspender contratos de assinaturas com grandes editoras, considerados caros e abusivos. Para atender ao menos em parte as necessidades de informação de seus alunos e pesquisadores, as instituições apostam em ferramentas que ajudem a localizar na internet cópias de papers disponíveis em acesso aberto e no apoio de redes de bibliotecas e de mídias sociais para obter artigos de conteúdo restrito. A Universidade da Califórnia (UC), nos Estados Unidos, por exemplo, anunciou em fevereiro o rompimento com a editora holandesa Elsevier, por meio do qual, a um custo de quase US$ 11 milhões por ano, seus 273 mil estudantes e 68,4 mil docentes e pesquisadores podiam ler documentos publicados em 2,4 mil periódicos. Responsável por cerca de 10% de toda a produção científica norte-americana, a UC pressionava a Elsevier a aceitar um novo acordo, em que fariam parte de um único pacote o preço das assinaturas e as taxas pagas pelos pesquisadores da universidade para publicar seus artigos em acesso aberto em títulos da editora. A Elsevier insistiu em manter o esquema tradicional para a maioria de seus periódicos, cobrando assinaturas e taxas de publicação de artigos e exigindo quantias extras quando o autor quer divulgar seu paper livremente na web.  Por: Fabrício Marques - Pesquisa FAPESP - abril 2019

Publicações: artigos animados

Revistas científicas publicam vídeos para dar mais transparência e didatismo a experimentos e resultados

O uso crescente de imagens no lugar da palavra escrita, que deu força à criação de canais de vídeo no YouTube em prejuízo dos blogs da internet, começa a se refletir também na comunicação científica. Surgiram nos últimos anos diversas revistas acadêmicas que publicam videoartigos, papers que, além de texto e eventuais fotos e gráficos, são acompanhados de vídeos demonstrando, em geral, detalhes de procedimentos realizados no estudo. Títulos publicados pela editora holandesa Elsevier contam com seções exclusivas para videoartigos, como o Journal of Minimally Invasive Gynecology. A revista The Anatomical Record, da norte-americana Wiley, divulga videoartigos desde 2014. “Realizar um experimento em laboratório é um ato físico. Vídeos conseguem mostrar de forma mais eficiente como um método é aplicado”, disse à Pesquisa FAPESP o biomédico russo Moshe Pritsker, um dos pioneiros desse modelo de publicação.
Em 2006, após uma tentativa frustrada de reproduzir um estudo sobre células-tronco na Universidade Princeton, nos Estados Unidos, onde trabalhava, Pritsker criou o Journal of Visualized Experiments (JoVE), com o objetivo de mostrar visualmente o que pesquisadores fazem para obter seus resultados. “Os vídeos ajudam a perceber sutilezas, como o ângulo em que se deve segurar uma placa de Petri, o que, às vezes, é crucial para um experimento dar certo.” Pritsker passou a apostar nos videoartigos como uma estratégia para ampliar a oferta de informações detalhadas e ajudar outros cientistas a reproduzir os achados.
Seguindo a experiência do russo, outros periódicos do gênero foram lançados. E revistas convencionais também abriram espaço para abrigar esse tipo de publicação. Um exemplo é a Fungal Genetics and Biology (FGB), em circulação desde a década de 1970. Em 2015, o periódico passou a divulgar videoartigos em uma seção especial chamada The Dynamic Fungus. Na visão da bióloga norte-americana Nancy Keller, editora-chefe da FGB, a principal vantagem dos vídeos é dar dinamismo às imagens que geralmente são analisadas de forma estática. “À medida que as ferramentas para estudar biologia celular foram aperfeiçoadas, percebemos que as imagens em movimento de células vivas capturam melhor a ação de fungos do que fotografias”, diz Keller, que é professora da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos.  
Por: Bruno de Pierro - Pesquisa FAPESP - abril 2019 

16 abril 2019

Para falar (bem) em público


A publicação de artigos em revistas científicas ainda é considerada o principal caminho a ser usado por pesquisadores interessados em expor os resultados de suas investigações, obter reconhecimento de seus pares e avançar na carreira. Uma estratégia complementar, mas crescentemente importante, é a realização de apresentações públicas, seja na própria instituição onde o pesquisador atua, em seminários ou conferências, no país ou no exterior. Além de propiciar visibilidade ao trabalho dos cientistas, essas atividades também podem contribuir para o estabelecimento e a manutenção de redes de contatos e, eventualmente, abrir caminho para oportunidades e colaborações promissoras.
A importância das apresentações e os benefícios que elas podem oferecer ao desenvolvimento da carreira dos pesquisadores são reconhecidos e valorizados em países desenvolvidos. No Reino Unido, instituições como a Universidade de Cambridge, por exemplo, oferecem cursos de curta duração dedicados ao treinamento de alunos e jovens pesquisadores na estruturação de comunicações mais estimulantes.
Convites para falar em público são importantes e podem funcionar como termômetro, auxiliando pesquisadores no monitoramento do grau de interesse que suas pesquisas despertam, não apenas entre seus pares, mas no público em geral. É igualmente possível valer-se desses eventos para obter retorno imediato do público, o que pode, em alguma medida, contribuir para o aprimoramento da pesquisa, caso ela ainda esteja em andamento, além de outros desdobramentos positivos, como atrair novos pesquisadores para a sua área de conhecimento ou ampliar o entendimento sobre o campo ao qual se dedica.  Por Maurício Pierro - Pesquisa FAPESP - abril 2019





12 abril 2019

SIBiUSP adere à Declaração de Santiago

A International Federation of Library Associations and Institutions (IFLA) anuncia a adesão do Sistema Integrado de Bibliotecas da USP à Declaração de Santiago.
A Declaração de Santiago é uma declaração do compromisso das bibliotecas com os o desenvolvimento sustentável preconizado pela Agenda 2030 na América Latina e no Caribe. 
É um chamado para que os governos forneçam as condições necessárias para as bibliotecas realizarem seu papel. É uma ferramenta para bibliotecários, 
bibliotecas, associações de bibliotecas e amigos das bibliotecas promoverem  e defenderem 
as bibliotecas junto aos governos, a ONU e outras instituições.