28 agosto 2019

Sistema online sobre biodiversidade brasileira ganha nova plataforma


O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, a ONU Meio Ambiente e a Rede Nacional de Pesquisa lançaram nesta terça-feira (27), em Brasília (DF), o Atlas do Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (https://www.sibbr.gov.br).
O SiBBr, como é chamado, é o banco de dados de referência do governo brasileiro sobre a biodiversidade nacional e atualmente apresenta informações de 160 mil espécies, com um número total de registros de ocorrência de cerca de 15 milhões.
Além de todos estes dados, que poderão ser acessados de forma livre pela sociedade, a plataforma também disponibiliza informações sobre biomas, áreas protegidas no Brasil, coleções brasileiras, espécies ameaçadas, espécies nativas utilizadas na medicina ou na culinária e seu valor nutricional.
A base de dados do Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira existe desde 2014 e passou por uma customização. A nova plataforma, baseada na infraestrutura da Plataforma ALA – Atlas o Living Australia, é mais funcional, facilita a indexação, integração e visualização dos dados e informações sobre a biodiversidade e favorece o compartilhamento de informações entre o Brasil e outros países.
Com o SiBBr, o país integra o maior esforço global para conhecer melhor a biodiversidade do planeta e disponibilizar gratuitamente as informações existentes. O Sistema também atua como o “nó brasileiro” da Plataforma Global de Informação sobre Biodiversidade (GBIF), que é a maior iniciativa multilateral de acesso virtual às informações biológicas de aproximadamente 60 países. Desta forma, informações publicadas no país podem ser disponibilizadas para esta rede internacional, e vice-versa.
“O Brasil é um país megadiverso, com o maior estoque de biodiversidade do planeta. Nesta riqueza natural encontramos as soluções baseadas na natureza que contribuem para regulação climática, hídrica, fertilidade dos solos, segurança alimentar, medicamentos, cosméticos, bem como possibilitam inovações para o desenvolvimento econômico”, afirmou a representante da ONU Meio Ambiente, Denise Hamú.
“Dada esta grande riqueza da biodiversidade brasileira, e para conservar este ativo ambiental e utilizá-lo de forma sustentável, é preciso conhecer, registrar e divulgar as informações existentes”, declarou. “O Sistema Brasileiro de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira faz isso, ao reunir as informações da nossa biodiversidade e torná-las acessíveis, sem custos, aos tomadores de decisão, setor privado e sociedade em geral”.
Segundo o secretário de Políticas para Formação e Áreas Estratégicas, Marcelo Morales, o SIBBr torna-se uma ferramenta essencial nas pesquisas acadêmicas e na gestão ambiental ao disponibilizar um amplo conjunto de dados das espécies brasileiras e possibilitar cruzamentos diversos com estudos espacializados.   Fonte: Jornal da Ciência - 28/08/19

Gestão de Dados Científicos na USP - Ferramenta DMPTool


Informamos que a USP tornou-se instituição filiada à dmptool.org, uma organização que disponibiliza a ferramenta DMPTool para elaborar Plano de Gestão de Dados (PGD) de forma rápida e prática. A STI configurou esta ferramenta para que pesquisadores da USP possam responder (em Língua Portuguesa ou Inglesa) perguntas cujas respostas compõem um PGD.
Para acessar a ferramenta DMPTool, acesse este endereço: https://dmptool.org/.

Instruções para uso da ferramenta DMPTool:
: : Use a opção 1 (Option 1: If your institution is affiliated with DMPTool).
: : Acesse o botão “Your institution” e digite “University of São Paulo”. 
: : Em seguida, acione o botão “Go”.
Fonte: Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica - 28/08/19

Museu e Centro de Ciências, Educação e Artes "Luiz de Queiroz"

Em Piracicaba, público pode conhecer parte da trajetória da USP e da Esalq, uma de suas mais antigas e tradicionais unidades. O museu também traz a história do café e exposições diversas.


27 agosto 2019

12 redes sociais científicas que farão você ter um impacto maior em seu trabalho

Quando você faz um trabalho acadêmico, científico ou de pesquisa, o que você está procurando é, antes de tudo, aprender e se aprofundar em um determinado tópico e, em segundo lugar, mostrar ao restante das pessoas e profissionais interessados ​​nesse tópico ou setor seu trabalho, metodologia e conclusões. Em traços largos.
Agora, como alcançar os profissionais interessados ​​no assunto e se conectar com eles? Como gerar impacto e visibilidade para o seu trabalho? ... Bem, a verdade é que há um grande número de revistas científicas nas quais publicar os estudos, existem inúmeros repositórios nos quais depositar os escritos e há uma ampla gama de redes sociais gerais
e que Eles podem obter uma rápida viralização do seu trabalho.
A verdade é que, com a publicação dos trabalhos em revistas científicas, repositórios e redes sociais, você tem muito (ou alguns) da jornada conquistada, mas talvez queira dar um passo adiante. Um passo no qual poder entrar em contato, socializar e conectar (criar links) diretamente com outros profissionais relacionados ao setor ou trabalhar em sua área de pesquisa. Um passo em que compartilhar e ser informado de todas as notícias que estão surgindo de uma única plataforma em que você tem acesso ao conhecimento e onde a troca científica flui sem parar. Um passo para ganhar visibilidade entre os profissionais e gerar um grande impacto e visibilidade com suas publicações. Um passo em que você busca o reconhecimento do setor / profissão e influencia outros profissionais. Essa etapa, sem dúvida, deve ser tomada nas chamadas redes sociais. 

Destaques da última edição do USP Talks

No USP Talks, reitores da três universidades estaduais paulistas enfatizam necessidade de uma maior interação com a sociedade


As universidades precisam interagir mais com a sociedade, e se comunicar melhor com ela, reconhecendo que as demandas e a percepção pública dessas instituições estão em constante evolução.
“Esse é o nosso grande desafio”, disse o reitor da USP, Vahan Agopyan. “Não porque a universidade ficou isolada numa torre de marfim”, como se costuma dizer, mas porque “a sociedade mudou, e nós não percebemos”, completou.
Os comentários foram feitos na última edição do USP Talks, que reuniu os reitores das três universidades estaduais paulistas para falar sobre os desafios da educação no Brasil, no último dia 20, em São Paulo.
Segundo Vahan, a sociedade hoje é “mais exigente, mais preparada e tem expectativas maiores” do que antigamente, e isso precisa ser levado em conta na maneira como as universidades se relacionam com ela. “Não adianta falar em número de papers ou prestígio do paper, porque não é o que a sociedade deseja”, disse. “Quero que a sociedade entenda que a universidade é o espaço onde ela vai conseguir ter as suas discussões e o seu desenvolvimento. Essa é a nossa meta.”
O reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Marcelo Knobel , falou sobre a necessidade de dar mais flexibilidade ao sistema e ampliar a multidisciplinaridade da formação universitária, buscando melhorar a preparação dos alunos para os novos desafios do século 21 — incluindo a capacidade de se adaptar rapidamente a novas carreiras e novas tecnologias que deverão surgir, muitas vezes de forma inesperada.  Leia mais.  Fonte: Jornal da USP – 23/08/19

                                                             Fonte: Agenda Acadêmica

26 agosto 2019

Editoras universitárias: conhecimento na estante

Editoras da USP, Unesp e Unicamp diversificam catálogos, com títulos que abrangem todas as áreas

Livraria da Editora da USP (Edusp) na Cidade Universitária, em São Paulo
As editoras acadêmicas têm a função essencial de difundir o conhecimento produzido nas universidades por meio da publicação de livros de importância científica, técnica, literária, artística    e de interesse didático. “Se esse conhecimento ficar no armário, não servirá para nada, temos que colocá-lo em circulação”, afirma Márcia Abreu, diretora da Editora da Unicamp. “Somos mais de 100 editoras universitárias cumprindo esse papel”, observa Lucas Antonio Moscato, diretor-presidente da Editora da USP (Edusp). “A Editora da Unesp, provavelmente, é a que mais publica entre as acadêmicas, ao ritmo de 200 livros por ano, entre os físicos e os digitais”, estima o diretor-presidente dessa fundação, Jézio Hernani Bomfim Gutierre.
Uma falsa impressão que Márcia Abreu procura dirimir é que as editoras universitárias publicam apenas a produção interna. “As pessoas confundem, pensam que a nossa se chama Editora da Unicamp porque seria uma reserva de mercado para os professores da casa. Não é verdade e é bom que não seja, pois temos como missão publicar livros relevantes das mais variadas áreas. Se houver um livro relevante de um professor da USP, publicamos aqui, e vice-versa. Os autores publicam onde acharem mais conveniente.”  Leia mais.   Fonte: Jornal da USP - 26/08/19

Coleção Oxford Journals 2020 está disponível

A comunidade acadêmica brasileira tem acesso gratuito ao conteúdo produzido por uma das entidades mais renomadas do mundo: a Oxford University. Por meio do Portal de Periódicos da CAPES, os usuários têm à disposição uma compilação de 293 títulos da base de dados Oxford Journals em texto completo e com cobertura em diversas áreas do conhecimento. A editora já disponibilizou a coleção 2020, com novas publicações.
A abrangência da Oxford University Press (OUP) alcança disciplinas de Ciências da Saúde, Ciências Exatas e da Terra, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas, Ciências Biológicas e Linguística, Letras e Artes. A cobertura do conteúdo disponível para os usuários do Portal de Periódicos varia de 1995 até o presente.
De acordo com o editor, a Oxford Journals Collection 2020 é um pacote que oferece títulos de alta qualidade: “mais de 70% dos periódicos da coleção têm um alto fator de impacto, estando entre os principais de pelo menos uma categoria no Journal Citation Reports 2018*. Sete periódicos foram classificados em primeiro lugar em sua categoria, incluindo o Clinical Chemistry, que integra a coleção de 2020”. Além disso, há autores ganhadores do Prêmio Nobel nas seis coleções de assuntos disponíveis: Medicina, Ciências da Vida, Humanidades, Ciências Físicas 
e Matemática        e Direito.  Fonte: Portal de Periódicos da CAPES

Google Assignments: ferramenta anti-plágio do Google

A nova ferramenta do Google tenta ajudar professores e alunos a manter e melhorar a originalidade dos trabalhos apresentados em sala de aula, marcando os compromissos necessários e fornecendo uma maneira rápida e fácil de verificar a integridade acadêmica. A ferramenta usa o poder da pesquisa do Google para gerar relatórios de originalidade comparando o trabalho do aluno com centenas de bilhões de páginas da web e dezenas de milhões de livros.
Os relatórios destacam citações faltantes, paráfrases ineficazes ou plágio involuntário devido à alta similaridade e ligação à fonte externa.
Os alunos podem executar relatórios de originalidade até três vezes antes de enviá-los, permitindo-lhes identificar e solucionar erros de nomeação e economizar tempo na qualificação.
Os trabalhos dos alunos que foram digitalizados com a ferramenta não são retidos nem de propriedade do Google.
No futuro, o Google planeja adicionar uma opção para que as escolas tenham um repositório privado de apresentações de alunos, o que elas possuem, para que os instrutores possam ver as correspondências entre os trabalhos.  Fonte: Universo Abierto

Novo app do Portal de Periódicos CAPES

app Bibliotecas USP



e o app Guia USP





Universidades federais do Estado de São Paulo se unem em projeto de divulgação científica

A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a Universidade Federal do ABC (UFABC) lançaram a plataforma “Federais SP”, um ambiente virtual voltado
à divulgação científica.
A iniciativa apresenta pesquisas realizadas pelas três instituições nas diferentes áreas do conhecimento. 
O objetivo é levar para mais perto da sociedade informações em linguagem acessível e em diferentes formatos (vídeo, áudio, texto, imagens, infográficos etc.) sobre o trabalho que os pesquisadores das três universidades realizam.
A primeira edição, lançada em julho de 2019, aborda pesquisas que transformam o diagnóstico, o tratamento e o pós-tratamento de pacientes com câncer. As três universidades têm frentes de trabalho sobre inovação tecnológica na área da saúde.
No canal “Federais SP”, os leitores poderão ter informações sobre novas drogas para o combate ao câncer; a criação de um teste portátil para detecção de células cancerígenas; o desenvolvimento de próteses mamárias de produção mais fácil e barata para mulheres que passaram pelo câncer de mama; e o programa de apoio multidisciplinar a pacientes oncológicos, o AcolheOnco; entre outras iniciativas.
Todo o material informativo disponível na página foi elaborado de maneira colaborativa em um processo que envolveu o trabalho das equipes de comunicação das três universidades.
A intenção inicial é que uma nova edição do “Federais SP” seja lançada a cada dois meses, enfocando pesquisas em temas como envelhecimento, mobilidade urbana, acessibilidade, energia renovável, educação, entre outros.
O canal “Federais SP” está disponível em https://medium.com/@federaisSP.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social da UFSCar.

16 agosto 2019

Os 20 anos da Plataforma Lattes

Neste dia 16 de agosto, celebramos um marco histórico para o Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia. Há exatos 20 anos, o CNPq lançava, de forma pioneira, a Plataforma Lattes, criando um inovador ambiente virtual de banco de dados de pesquisadores e da produção científica brasileira, que levaria a um aprimoramento urgente e importante do fomento da agência.
A Plataforma Lattes surgiu em um contexto em que a internet ainda dava seus primeiros passos no Brasil. Era o final da década de 80 e o CNPq contava com poucos milhares de currículos, que eram recebidos e arquivados em papel. Nessa época, o CNPq já disponibilizava às universidades e instituições de pesquisa do país, por meio da rede BITNET, precursora da Internet no Brasil, buscas sobre a base de currículos de pesquisadores brasileiros.
No início dos anos 90, o CNPq desenvolveu formulário eletrônico para a captação de dados curriculares para o Sistema Operacional DOS, denominado BCUR. Os pesquisadores preenchiam o formulário e o enviavam em disquete ao CNPq, que os carregava na base de dados. Faltava, ainda, um sistema on line que integrasse os diversos formulários que os pesquisadores preenchiam à época e minimizasse o trabalho dos pesquisadores. Para a criação desse novo sistema, juntaram-se ao CNPq, os grupos universitários Stela, vinculado à Universidade Federal de Santa Catarina, e C.E.S.A.R, da Universidade Federal de Pernambuco, além da empresa Multisoft e técnicos das Superintendências de Informática e Planejamento.
Após várias conversas, o então Ministro da Ciência e Tecnologia, Luiz Carlos Bresser Pereira, apoiou a ideia, e o novo sistema foi lançado com o nome de um dos maiores cientistas brasileiros, o físico Césare Mansueto Giulio Lattes, mais conhecido como César Lattes. A Plataforma Lattes logo gerou interesse internacional e o CNPq passou a licenciar gratuitamente o software e fornecer consultoria técnica para a implantação do Currículo Lattes nos países da América Latina. Assim, o Currículo Lattes foi implantado em países como Colômbia, Equador, Chile, Peru, Argentina, além de Portugal, Moçambique e outros que se encontram em processo de implantação.
Atualmente, com mais de 6 milhões de currículos cadastrados, a Plataforma Lattes é mais que um grande banco de currículos. Integrada aos Diretórios dos Grupos de Pesquisa e de Instituições, ela oferece um grande potencial para ganhar novos patamares com a possibilidade de oferecer informações mais organizadas; gerar indicadores que podem contribuir na formulação de políticas públicas; e concentrar uma base de dados da expertise nacional.  Leia mais.  
Fonte: Jornal da Ciência - 16/08/19

Relatório da Comissão Europeia mostra tendências do acesso aberto


Recentemente a ciência aberta emergiu como uma tendência poderosa na política de pesquisa. Para esclarecer, a abertura sempre foi um valor central da ciência, mas significava publicar os resultados de pesquisa em um artigo de periódico.
Hoje, há consenso de que, garantindo o maior número possível de acessos a publicações e reutilização de dados, códigos e outros produtos intermediários, a produtividade cresce, a má conduta científica torna-se mais rara, as descobertas são aceleradas. Ainda assim, também está claro que o progresso em direção à ciência aberta é lento.
Nesse contexto, o Open Science Monitor (OSM) foi criado pela Comissão Europeia com o objetivo de monitorar tendências de Ciência Aberta e fornecer dados e informações necessárias para apoiar a implementação de políticas de acesso aberto. Reúne as melhores evidências disponíveis sobre a evolução da Open Science, seus drivers e impactos, com base em vários indicadores, bem como em um conjunto rico de estudos de caso. 
Em Relatório intitulado “Trends for open access to publications”, publicado recentemente (Abril de 2019), o Open Science Monitor apresenta informações e estudos de casos que abrangem o acesso a publicações científicas, dados bibliométricos, bem como dados sobre as políticas de financiadores e mandatos de periódicos.
Quais informações estão disponíveis?
O acesso aberto a publicações refere-se à possibilidade de acessar livremente publicações de pesquisa. Estas estão divididos em:
  • Golden Open Access: resultados de pesquisa disponíveis em publicações que são de acesso aberto pelo editor; as publicações estão disponíveis gratuitamente no site da revista, devido às taxas pagas pelo autor.
  • Green Open Access: resultados de pesquisa disponíveis em publicações que não são de acesso aberto pelo editor, mas que o autor deposita de forma independente em um repositório de acesso aberto.                                  Leia mais.   Fonte: SIBiUSP - 16/08/19


15 agosto 2019

Autonomia coloca USP, Unicamp e Unesp entre as melhores da América Latina


Trinta anos depois da promulgação do decreto nº 29.598, de 2 de fevereiro de 1989, o Jornal da USP traz uma entrevista com os reitores das três universidades – Vahan Agopyan, Marcelo Knobel e Sandro Valentini – e o convidamos a fazer um exercício de “futurologia”: imaginar o que teria ocorrido com a USP, Unicamp e Unesp se o decreto não tivesse sido criado. Eles também projetaram como as instituições estarão daqui 30 anos.
Professores na época da publicação do decreto relembraram como eram as universidades antes da autonomia de gestão financeira e o processo de aprovação do decreto. José Goldemberg, então reitor da USP, Carlos Alberto Vogt e Paulo Milton Barbosa Landim destacam que os recursos garantidos possibilitaram a qualificação dos professores e, consequentemente, o aumento da pesquisa e inovação.  Leia mais Fonte: Jornal da USP - 14/08/19