Folheie a edição 291 da Pesquisa FAPESP - maio 2020 |
12 maio 2020
Higiene: palavra-chave para quem precisa sair de casa
As máscaras são indispensáveis para este momento de crise sanitária, mas é preciso saber higienizá-las e descartá-las adequadamente
Cresce o número de pessoas infectadas pelo coronavírus no Brasil. Buscando conter esse gráfico em crescente elevação, medidas estão sendo tomadas. Uma dela é a obrigatoriedade do uso de máscara ao sair de casa. Há máscaras descartáveis e não descartáveis. No entanto, para descartar ou higienizar esse item de proteção, são necessários cuidados diferenciados. Para evitar riscos, as máscaras descartáveis devem ser jogadas no lixo doméstico, nunca no reciclável, após colocá-la dentro de um saco plástico fechado.
A máscara de tecido, logo ao chegar em casa, deve ser colocada em uma mistura de água potável com água sanitária, por 30 minutos, depois enxaguar e lavar com água e sabão. Depois que ela secar, passar com ferro e guardar em um saco plástico limpo e ela estará pronta para ser utilizada novamente. Agora, atenção, se ela tiver furos ou estiver sendo utilizada há muito tempo deve ser trocada.
As luvas, antes de serem jogadas fora, devem ser higienizadas com álcool 70 e depois colocadas dentro de um saco plástico. Só aí vai para o lixo. O que parece um excesso de preciosismo não é. Todo esse cuidado e higienização é para garantir a saúde e evitar a contaminação da população. A professora Maria Aparecida Nicoletti, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, lembra que “em caso de suspeita ou confirmação da doença, luvas ou máscaras devem ser descartadas dentro de um saco duplo fechado com lacre ou nó para garantir a segurança”. Ouça o áudio.
Fonte: Jornal da USP - 11/05/20
Fonte: Jornal da USP - 11/05/20
Ao voltar da rua, é imprescindível higienizar roupas e celulares
Os casos de contaminação e de mortes pelo coronavírus crescem diariamente. Por esse motivo é necessária toda atenção com o que vestimos e usamos ao sair de casa. No caso das roupas com as quais saímos para a rua, logo ao chegar em casa devem ser retiradas imediatamente e colocadas na máquina de lavar. Se não der para fazer isso na hora, coloque em um saco plástico e feche. Só abra para lavar sem misturar com roupas de uso doméstico, se for possível. Para quem usa óculos, a higiene é superfácil, basta lavar com água e sabão. Celulares, bolsas e mochilas não devem ter contato com outra superfície antes de serem higienizados com álcool 70. Bonés e chapéus também precisam de atenção. O que pode, deve ser lavado, do contrário, a higienização deve ser feita com álcool 70.Mas o que fazer com os calçados? A professora Maria Aparecida Nicoletti, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, diz que “o ideal é fazer como os japoneses, não entrar em casa com eles. Mas, se isso não for possível, após retirá-los, aqueles que não estragam vão para o tanque e devem ser lavados com água e sabão; já naqueles em que isso não pode ser feito, a dica é limpá-los com álcool gel ou álcool 70. A palavra-chave neste momento é prevenção. O ideal é seguir uma regra bem simples: se sair de casa for extremamente necessário, a higienização é imprescindível, conclui Maria Aparecida. Ouça o áudio.
Fonte: Jornal da USP - 12/05/20Saiba quais cuidados você deve ter com a máscara caseira
Durante a pandemia, o Ministério da Saúde recomendou que os cidadãos utilizem máscaras caseiras, feitas de tecido. No Estado de São Paulo, é obrigatório o uso de máscaras para circulação em espaços públicos, segundo medida publicada no Diário Oficial do Estado na última terça-feira (5). Como explica o professor Valdes Roberto Bollela, do Departamento de Clínica Médica da Divisão de Moléstias Infecciosas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP, quando o cidadão utiliza a máscara, ele está protegendo o ambiente contra gotículas que podem ser expelidas por tosse, espirro ou pela fala.
Com a procura por máscaras caseiras, a confecção tem variado de modelo e tecido. Na hora de comprar, o cidadão deve optar por aquela que cobre integralmente a boca e o nariz e que venha armazenada em um saco plástico para evitar sujidade. É preciso realizar periodicamente a limpeza da máscara com água e sabão, como indica o professor: “Nos locais onde as máscaras estão sendo exigidas, se você for fazer compra no supermercado, se for entrar num transporte coletivo, é importante você estar usando a sua máscara e, quando chegar em casa, você retira a máscara e faz a lavagem com água e sabão e deixa secar. Seria bom, nesse sentido, ter pelo menos duas para você poder trocar ao longo do dia e de um dia para o outro”.
Para o professor Bollela, mais importante do que a utilização da máscara, é realizar a higiene constante das mãos e manter distância de pelo menos um metro e meio de outra pessoa, optando, sempre que possível, por permanecer em isolamento social: “É fundamental que as pessoas, se não tiverem razão para sair de casa, que permaneçam em casa. Se a pessoa estiver com sintomas leves, como uma dor de garganta, um pouco de tosse, na maior parte das vezes, esse quadro pode ser um resfriado. Mas pode ser infecção pelo coronavírus, neste caso, ele será autolimitado, ou seja, ele vai curar sozinho, e a pessoa em 14 dias não transmite mais e já vai estar de certa forma protegida contra a infecção pelo vírus. Então, nesses casos de pessoas com sintomas, o melhor é permanecer em domicílio. Caso tenha falta de ar, febre persistente, tem que procurar atendimento médico”. Fonte: Jornal da USP - 11/05/20
11 maio 2020
Descubra as novidades do mundo da Ciência através dos podcasts Ciência USP
Ciência USP é um podcast dedicado às descobertas, debates e novidades do mundo da Ciência. É publicado quinzenalmente, às terças-feiras. Clique aqui para escutar os podcasts |
Pelas redes sociais, Ciência USP desbrava mares inexplorados e chega a novos públicos
Nas principais mídias, canal realiza ações que vão desde divulgar de maneira inovadora descobertas capitaneadas pela Universidade até solucionar dúvidas por meio de stories e webinars
Foi-se o tempo em que a comunicação realizada por instituições, marcas ou veículos era sinônimo de via de mão única. O clichê adotado no início das redes sociais instituiu uma notória “mão dupla” quando o assunto envolvia a troca entre comunicadores e ouvintes. No entanto, com a pulverização da audiência em diferentes redes, os caminhos para se encontrar o público expandem as possibilidades de comunicação para diversos novos formatos.
No Jornal da USP, principal veículo da Universidade, o braço de divulgação científica tem tomado a dianteira quando o assunto é ampliar o público e encontrá-lo onde ele está. Em seus três principais canais, no Facebook, Instagram e Twitter, o Ciência USP tem realizado nos últimos dois anos uma série de ações que vão desde divulgar de maneira inovadora descobertas capitaneadas pela USP até solucionar dúvidas e informar seu público por meio de stories e webinars. Leia mais.
Fonte: Jornal da USP - 08/05/20
Universidades públicas de São Paulo juntas no combate à covid-19
Artigo dos reitores das universidades públicas paulistas – estaduais e federais – destaca o esforço conjunto das instituições nas pesquisas sobre o coronavírus
08 maio 2020
O acesso remoto ao Portal de Periódicos CAPES por meio da Comunidade Acadêmica Federada (CAFe) passará por manutenção no sábado (9 de maio). O serviço sofrerá momentos de indisponibilidade das 15h às 19h. A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), responsável pelo acesso federado, informou em comunicado que o procedimento tem como objetivo manter a infraestrutura atualizada e adequar as aplicações aos mais recentes progressos de segurança.
No domingo (10 de maio) ocorrerá uma atualização na busca por assunto. No horário entre 2h e 6h haverá manutenção do ambiente de produção do Ex Libris Primo. O componente é responsável, entre outros pontos, pela análise de metadados para fornecer os resultados mais relevantes às pesquisas realizadas. Após o prazo estimado, o acesso voltará ao normal.
Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 08/05/20
Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 08/05/20
Cambridge University Press oferece treinamento para uso de sua plataforma acadêmica
Usuários do Portal de Periódicos CAPES com acesso à plataforma Cambridge Core terão a oportunidade de se aprofundar no conteúdo e nas funcionalidades da base, que abriga mais de 400 revistas científicas e 38 mil e-books. A editora Cambridge University Press preparou um treinamento virtual para o dia 8 de maio, às 14h, onde os participantes aprenderão como realizar pesquisas simples, utilizar filtros, baixar artigos e capítulos de livros, exportar bibliografia, entre outras possibilidades. Os pesquisadores também vão aprender a submeter um artigo para um periódico – atividade rodeada de dúvidas nas primeiras tentativas. A apresentação também alcançará profissionais que atuam em bibliotecas, uma vez que serão abordados temas como Marc Records, estatísticas de uso e mais. “O instrutor fornecerá orientação prática para acadêmicos de todos os níveis”, assegura Vera Medeiros, gerente de vendas da editora.
O curso foi elaborado pela própria Cambridge e não faz parte da agenda de treinamentos do Portal de Periódicos CAPES. Dessa forma, os interessados devem solicitar inscrição por este link e aguardar a confirmação no e-mail cadastrado. As vagas são limitadas: serão aceitas somente 250 inscrições. Os certificados de participação serão enviados por e-mail em até duas semanas após o seminário. Em caso de dúvidas, é necessário entrar em contato diretamente com Vera Medeiros pelo e-mail vmedeiros@cambridge.org. Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 07/05/20
O curso foi elaborado pela própria Cambridge e não faz parte da agenda de treinamentos do Portal de Periódicos CAPES. Dessa forma, os interessados devem solicitar inscrição por este link e aguardar a confirmação no e-mail cadastrado. As vagas são limitadas: serão aceitas somente 250 inscrições. Os certificados de participação serão enviados por e-mail em até duas semanas após o seminário. Em caso de dúvidas, é necessário entrar em contato diretamente com Vera Medeiros pelo e-mail vmedeiros@cambridge.org. Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 07/05/20
Uma visita virtual às exposições do Museu da Língua Portuguesa
Disponíveis na internet, mostras realizadas pelo museu preservam sua memória e ajudam a enfrentar o isolamento
O Museu de Língua Portuguesa, em São Paulo, está fechado desde dezembro de 2015, em razão de um incêndio que destruiu parcialmente sua estrutura. Em compensação, através do site da instituição, é possível fazer um passeio virtual por suas dependências e até visitar as exposições que o museu promoveu durante os seus dez anos de funcionamento, até ser tomado pelo fogo, e que continuam disponíveis on-line. A reabertura oficial do local está prevista para junho próximo.
O passeio virtual pelo Museu da Língua Portuguesa pode começar pela exposição principal, que destaca o português como forma de expressão de uma cultura rica e diversa, capaz de unificar um país do tamanho do Brasil. Nela, dois eixos de discussão guiam o visitante: antiguidade e identidade. Enquanto o primeiro mostra onde surgiu e como o idioma chegou até aqui, o segundo trabalha com o sincretismo cultural brasileiro, que uniu esse português herdado da Europa com palavras indígenas e africanas, formando uma identidade nacional.
Entre as atrações do local – que o público pode ver on-line – destaca-se a Praça da Língua, uma espécie de planetário com várias palavras no teto e nas paredes, enquanto uma antologia da literatura brasileira, escolhida pelo professor de literatura brasileira da USP José Miguel Wisnik e pelo crítico literário Arthur Nestrovsky, é lida ao fundo. Há também a Grande Galeria, que atravessa todo o museu, com seus 106 metros de comprimento, e 11 filmes, que mostram a língua portuguesa no cotidiano, revelando o idioma como base fundadora do País.
Os microcontos presentes em Essa Sala É Uma Piada foram selecionados em um concurso promovido pelo Salão de Humor de Piracicaba.
No site do museu, o público tem acesso também a várias das exposições temporárias da instituição, que eram sempre realizadas no primeiro andar. Ao todo foram 34 delas, sendo 15 de grande porte. As mostras tratam de temas provocativos em relação ao idioma brasileiro, como Esta Sala é Uma Piada, que ficou montada durante o primeiro semestre de 2015 e surgiu de uma parceria do museu com o Salão de Humor de Piracicaba. Reunindo 200 obras que retratam o sentimento de indignação, a exposição parte dessa temática para convidar os visitantes – mesmo virtuais – a refletir sobre relações humanas, política e as condições de vida nos dias atuais.
Outro aspecto dessas exposições são as homenagens a diferentes artistas. Exemplo disso é a mostra Rubem Braga – O Fazendeiro do Ar, realizada em 2013 para celebrar o centenário do escritor – também disponível no site. Dividida em cinco espaços, a mostra explora diferentes aspectos da vida de Braga, a começar de uma sala representando uma redação de jornal, para lembrar a sua atuação como redator. Fonte: Jornal da USP - 07/05/20
Desafio USP Covid-19 busca universitários com ideias inovadoras para ajudar na pandemia
Competição será realizada on-line durante quatro dias e é aberta a universitários de todas as áreas de formação; inscrições vão até o dia 15 de maio
Muitos desafios surgiram com a pandemia do coronavírus e para amenizar os problemas que estamos enfrentando foi criado o Desafio USP Covid-19, um ideathon (maratona de ideias criativas e inovadoras) que será realizado totalmente on-line ao longo de quatro dias, de 21 a 24 de maio. Em equipes, os participantes vão pensar soluções de combate a problemas reais e urgentes e passarão por etapas do processo empreendedor, contando com mentorias especializadas da Universidade. A competição é aberta a universitários de todo o País, de todas as áreas de formação. As inscrições são gratuitas, feitas individualmente ou em grupos de até cinco pessoas, até o dia 15 de maio neste link.
Ao se inscrever, o participante irá escolher dois entre cinco desafios propostos: aprimorar a educação a distância; manter diferentes negócios B2C presenciais operando em época de quarentena; ajudar pessoas atingidas pelo desemprego conjuntural a gerar renda em meio à quarentena; propor novos produtos para a melhoria da saúde em época de quarentena; e proporcionar a manutenção da saúde mental durante o isolamento. No total, serão 100 participantes divididos em 20 grupos, com cinco pessoas cada.
Na competição, acompanhadas de mentores e especialistas, as equipes passarão por quatro etapas: imersão no problema, ideação (geração de ideias para a solução), prototipação e validação da solução, e pitch, que é a apresentação da solução para uma banca de jurados. Cada desafio proposto terá uma equipe vencedora que será convidada a dar continuidade ao seu projeto. O manual do participante possui informações detalhadas do processo como, por exemplo, plataformas que serão usadas, cronograma do evento, os critérios de avaliação e pontuação, entre outras. Fonte: Jornal da USP - 07/05/20
07 maio 2020
Informes do CNPq
Em complemento aos comunicados anteriores a bolsistas e pesquisadores (dos dias 17/03, 27/03 e 23/04/2020) a respeito da possibilidade de solicitar prorrogação de bolsas em razão de situações decorrentes das limitações impostas pelas medidas de enfrentamento à pandemia do COVID-19, o CNPq informa que a possível prorrogação de Bolsas Institucionais de Iniciação Científica e Tecnológica, de Mestrado e de Doutorado no País, por até 60 dias, deve ser solicitada nas condições detalhadas a seguir:
1. Nos casos de bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica, no âmbito dos Programas Institucionais PIBIC, PIBIC-Af, PIBIC-EM e PIBITI, os pedidos de prorrogação deverão ser enviados, exclusivamente, pelo Representante Institucional de Iniciação Científica (RIC), em lote único por Instituição, contendo, para cada bolsista:
i. nome completo do bolsista;
ii. CPF do bolsista;
ii. n° processo institucional de bolsa;
iv. período da prorrogação, de, no máximo, até 60 dias; e
v. justificativa para a prorrogação.
2. Nos casos de bolsas de mestrado e de doutorado, no âmbito do Programa Institucional de bolsas por quota, os pedidos de prorrogação deverão ser enviados, exclusivamente, pelo Coordenador dos Cursos de Mestrado ou Doutorado, em lote único, por curso, contendo, para cada bolsista:
i. nome completo do bolsista;
ii. CPF do bolsista;
iii. n° processo institucional de bolsa;
iv. período da prorrogação, de, no máximo, até 60 dias; e
v. justificativa para a prorrogação.
O Coordenador do curso terá até 30 (trinta) dias, a partir da publicação deste Informe nº 4, para enviar sua solicitação de prorrogação de bolsas. O pedido de prorrogação, em lote único, por curso, deverá ser encaminhado para o e-mail copad@cnpq.br e as mensagens enviadas devem estar identificadas no campo "assunto" com o termo COVID19. Fonte: CNPq - 07/05/20
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Detalhamento das orientações sobre a prorrogação ou cancelamento de eventos devido às restrições impostas pela pandemia do coronavírus.
Em complemento aos comunicados anteriores a bolsistas e pesquisadores (dos dias 17/03 e 27/03), quanto a situações decorrentes das limitações impostas pelas medidas de enfrentamento à pandemia do COVID-19, e considerando a quantidade de questionamentos recebidos nos últimos dias, o CNPq detalha, a seguir, a orientação à comunidade científica com relação à realização de eventos científicos e de divulgação científica previstos para ocorrer no primeiro semestre de 2020 (por exemplo, eventos aprovados no 2º Cronograma da Chamada 04/2019 - Auxílio à Realização de Eventos Científicos, Tecnológicos e de Inovação - ARC, Feiras, Mostras e Olimpíadas Científicas).
1. Fui contemplado com recursos para realização de um evento financiado pelo CNPq que ocorreria no primeiro semestre de 2020, período de medidas restritivas relacionadas com a pandemia de COVID-19.
>> O pesquisador responsável deverá solicitar ao CNPq alteração da data de realização do evento, informando provável data prevista, mesmo que não confirmada, que deverá ser preferencialmente até o final do segundo semestre de 2020;
>> Caso a nova data de realização do evento ocorra em período posterior ao fim da vigência do auxílio ou prejudique atividades subsequentes à realização do evento (como, por exemplo, a indicação de bolsistas - no caso das Feiras e Mostras Científicas - ou a realização da prestação de contas do evento), o pesquisador responsável deverá solicitar a prorrogação da vigência do auxílio pela Plataforma Carlos Chagas;
>> Se o evento não for mais realizado, deverá ser solicitado, pelo pesquisador responsável, o cancelamento da concessão do auxílio.
Todas as solicitações devem ser encaminhadas aos canais já estabelecidos pelo pesquisador com o CNPq ou pela Central de Atendimento, por meio do formulário disponível em http://www.cnpq.br/web/guest/central-de-atendimento, pelo e-mail atendimento@cnpq.br ou pelo telefone +55 61 3211-4000, das 08:00 às 20:00 (horário de Brasília/DF).
As mensagens enviadas devem estar identificadas, no campo "assunto", com o termo COVID19, seguido, após espaço, do número de processo CNPq do auxílio aprovado, para melhor rastreamento das solicitações. Fonte: CNPq - 23/04/20
Conexão resiliente
Internet brasileira é aprovada em seu maior teste, com o tráfego de conteúdo recorde em meio ao isolamento social causado pela Covid-19
Uma rara boa notícia em tempos de pandemia. A infraestrutura da internet brasileira está sendo submetida ao seu maior teste e não há indícios, até o momento, de estresse significativo no sistema. O isolamento social provocado pela Covid-19 levou a um expressivo aumento de tráfego de dados na rede. Muitas empresas adotaram o home office, redistribuindo geograficamente o tráfego e ampliando as videoconferências de trabalho. Escolas e universidades investiram em plataformas de ensino a distância. A telemedicina foi regulamentada em março, permitindo a prática de consulta on-line. Familiares e amigos intensificaram as chamadas de vídeo, e os streamings de shows, filmes e games foram ainda mais acessados diante das restrições impostas pelo confinamento.
“O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), órgão multissetorial responsável pelas diretrizes estratégicas relativas ao uso e desenvolvimento da internet no país, constatou aumento contínuo de tráfego de conteúdo, sendo que o pico de 11 terabits por segundo (Tb/s) foi alcançado pela primeira vez em 23 de março e novamente hoje. Desde então, as máximas diárias de tráfego na rede têm superado a marca de 10 Tb/s. Antes da Covid-19 os momentos de maior uso da rede registravam marcas na casa de 8 a 9 Tb/s.”
Outra constatação importante é que o tráfego, anteriormente, era bem maior no período noturno, com uma concentração entre 20 e 22 horas, quando aplicativos de entretenimento eram mais acessados. Agora, o uso intenso da rede se estende por mais horas, abrangendo os períodos vespertino e noturno. Leia mais. Fonte: Pesquisa FAPESP - 06/05/20
06 maio 2020
Entenda o que é o projeto de pesquisa e como escolher um tema
O projeto de pesquisa
Em um projeto de pesquisa (também chamado de plano de estudos), o raciocínio é exatamente o mesmo! Trata-se da peça principal de toda pesquisa científica, um documento de planejamento que minimiza os riscos e aumenta a probabilidade de sucesso. Além de facilitar o trabalho e antecipar dificuldades, o projeto fornece ao cientista uma chance de refletir sobre uma pesquisa como um todo, antes mesmo de começar.
A escolha do tema
Antes de qualquer outro passo, inclusive de escrever a introdução, você precisa escolher o seu tema de pesquisa! Nesta etapa você deverá responder à pergunta: “O que pretendo abordar?”
Para escolher um bom tema, é preciso estar atento às necessidades e problemas que existem no cotidiano. O tema é um aspecto ou uma área de interesse de um assunto que se deseja provar ou desenvolver. Escolher um tema significa eleger uma parcela delimitada de um assunto, estabelecendo limites ou restrições para o desenvolvimento da pesquisa pretendida.
A definição do tema pode surgir com base na sua observação do cotidiano, na vida profissional, em programas de pesquisa, em contato e relacionamento com especialistas, no feedback de pesquisas já realizadas e em estudo da literatura especializada.
O tema é o assunto que se deseja estudar e pesquisar. Sua escolha deve levar em conta possibilidades, aptidões e tendências de quem irá elaborar a pesquisa. Ao formular perguntas sobre o tema, provoca-se sua problematização.
A diferença entre tema e problema de pesquisa
Antes de prosseguirmos, cabe uma ressalva: do tema de pesquisa procede o problema a ser investigado. Desta forma, um tema pode resultar em vários problemas de pesquisa. O tema de pesquisa tem um caráter mais geral e mais abrangente que o problema de pesquisa. Leia mais. Fonte: Revista Observatório - 06/05/20
05 maio 2020
Inventário reúne informações sobre mais de 200 vírus que infectam plantas no Brasil
Um inventário que será divulgado na revista Biota Neotropica no dia 8 de maio reúne informações sobre 219 patógenos capazes de infectar plantas no Brasil, inclusive muitas espécies de relevância agrícola. Trata-se da maior compilação sobre vírus de planta já feita no país e, além da descrição dos microrganismos, reúne dados sobre as doenças por eles causadas e sua ocorrência em vegetações nativas, cultivadas, ornamentais e até em ervas daninhas.
“Desde o começo da minha carreira criei o hábito de reunir publicações sobre vírus de planta no Brasil. É um trabalho de décadas, com cerca de 8 mil referências registradas até agora. O problema é que, se alguém me perguntasse quantos vírus registrados existem no Brasil, eu não saberia responder. Por isso, resolvi organizar uma lista, em ordem alfabética, das diferentes espécies de plantas e dos vírus capazes de infectar cada uma delas naturalmente. Também foi elaborada uma listagem reversa, com a relação dos vírus e viroides [pequenos fragmentos de RNA sem capa proteica que se autorreplicam no interior das células vegetais podendo causar doenças] e a indicação das plantas que cada um deles infecta”, conta Elliot Watanabe Kitajima. pesquisador do Departamento de Fitopatologia e Nematologia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP).
O artigo An annotated list of plant viruses and viroids described in Brazil (1926-2018), de Elliot Watanabe Kitajima, poderá ser acessado a partir do dia 8 de maio pelo link https://doi.org/10.1590/1676-0611-BN-2019-0932. Leia mais.
Fonte: Agência FAPESP - 05/05/20
Fonte: Agência FAPESP - 05/05/20
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