13 julho 2020

Relatório de gestão 2019: CAPES financiou quase cem mil bolsas

Disponível para consulta, o documento apresenta dados consolidados sobre financiamento e mostra que a pós-graduação brasileira recebeu mais de R$2 bi em 2019

Em 2019, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) concedeu mais de 95 mil bolsas no país. O ano também contou com uma avaliação de meio período dos programas de pós-graduação e o início das ações de internacionalização CAPES-PrInt. O diálogo com o exterior também marcou o apoio à formação de professores da educação básica, um dos pilares da agência. Os dados estão detalhados no mais recente relatório de gestão da CAPES, que já está disponível para consulta.
Elaborado conforme as orientações mais recentes do Tribunal de Contas da União, o relatório abrange as ações finalísticas da CAPES (financiamento e avaliação) e ainda tópicos sobre orçamento, tecnologia da informação e gestão de pessoas. Das bolsas pagas no país, 44 mil foram de mestrado, 43 mil auxílios apoiaram estudantes de doutorado e outros seis mil benefícios financiaram pesquisas de pós-doutorado, além do pagamento de outros 1,5 mil em modalidades diversas.
No total, a CAPES investiu R$2,1 bilhões na formação de discentes, docentes e pesquisadores que atuam nos mais de 3,7 mil programas de pós-graduação stricto sensu. Outros R$162 milhões financiaram a melhoria das condições de funcionamento dos programas de pós-graduação e R$431,4 milhões foram dedicados ao Portal de Periódicos, a maior biblioteca virtual do País.
No âmbito internacional, quase R$350 milhões financiaram ações de mobilidade exterior. Uma parcela significativa dos mais de 7,5 mil bolsistas fora do Brasil estava fazendo doutorado-sanduíche e os mil estrangeiros no País foram, em sua maioria, pesquisadores-visitantes.   
Fonte: CCS/CAPES - 13/07/20

Prêmio para jovens cientistas está com inscrições abertas

Pesquisadores em início de carreira também merecem reconhecimento por seus esforços a favor da ciência. É essa a premissa do Science & SciLifeLab para Jovens Cientistas, premiação concedida pela revista científica Science – indexada no Portal de Periódicos CAPES. Os interessados que se encaixam nos pré-requisitos elencados pela editora têm até o dia 15 de julho para solicitarem inscrição. 
O prêmio é apresentado em quatro categorias:
- Biologia Celular e Molecular;
- Abordagens de Genômica, Proteômica e Biologia de Sistemas;
- Ecologia e Meio Ambiente;
- Medicina Molecular.
Para participar, os candidatos devem enviar um ensaio de mil palavras, que será analisado por uma equipe editorial independente organizada pela Science. A avaliação será feita com base na qualidade da pesquisa e na capacidade do cientista de articular como seu trabalho contribuiria para o campo científico.
Os candidatos elegíveis devem ter o diploma de doutorado registrado em 2018 ou 2019. Os primeiros selecionados de cada categoria competirão pelo prêmio final. O vencedor terá seu ensaio publicado pela Science, ganhará US$ 30.000 (trinta mil dólares) e será convidado para ir até a Suécia, onde receberá o troféu, apresentará sua pesquisa e se encontrará com os principais cientistas de sua área.
Os outros três colocados receberão o prêmio de US$ 10.000 (dez mil dólares) e terão seus trabalhos publicados na Science on-line.   
Para mais informações e submissões, acesse http://scienceprize.scilifelab.se/.
Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail SciLifeLabPrize@aaas.org.

Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 13/07/20

Web of Science Group disponibiliza atualização do Journal Citation Reports para 2020

A editora Clarivate lançou no final de junho a atualização de 2020 do Web of Science Journal Citation Reports (JCR). A versão, que oferece os dados referentes a 2019, agrega ligações relevantes de citações criadas pela comunidade de investigação, por meio de um conjunto de dados, métricas e análises independentes de editores de revistas científicas em âmbito mundial. Disponível no Portal de Periódicos CAPES, a ferramenta conta com dados de 83 países, 13 mil revistas científicas e 236 áreas.
Originado da coleção principal da Web of Science, o JCR é um banco de dados que utiliza a plataforma InCites e permite consulta e avaliação de periódicos a partir de dados de citação dos títulos indexados na Web of Science. Por meio do JCR é possível consultar diversos índices, como o fator de impacto da publicação (Journal Impact Factor - JIF), o Eigenfactor, o número total de citações da publicação com e sem autocitações, o índice de imediatismo que mede o quão rápido um artigo é citado em cada publicação, dentre outros.

O JCR contém os dados necessários para compreender os componentes que indexam o valor e o impacto de cada título, uma vez que recolhe todas as citações – incluindo materiais além dos artigos, como editoriais e comentários relevantes. Também permite uma melhor interpretação do estado de divulgação, na medida em que capta e destaca a rede de referências que ligam uma publicação a outra, identificando as principais partes interessadas que lideram a comunidade dessa publicação.   Saiba mais.   Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 13/07/20

12 julho 2020


Saiba como incluir os dados na Plataforma Sucupira

Com 23 milhões de usuários e 68 milhões de acessos em 2019, a #PlataformaSucupira é um portal de serviços da CAPES cuja finalidade é facilitar a relação com a comunidade acadêmica e dar mais transparência às suas ações. Focada no processo de Avaliação, a Sucupira reúne oito módulos que ajudam os gestores da pós-graduação stricto sensu no preenchimento, homologação e acompanhamento de tarefas. Saiba mais: https://is.gd/EYM3JC.

Fonte: CAPES -  junho 2020


11 julho 2020

CAPES celebra 69 anos com evento virtual

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) chega aos 69 anos com dinamismo e ação. Além de desenvolver várias ações de enfrentamento à COVID-19, a instituição, que nasceu em 11 de julho de 1951, implementou um modelo de concessão de bolsas, aumentou a quantidade de benefícios destinados aos pós-graduandos, auxiliou estudantes no Brasil e no exterior e, não apenas manteve, mas também abriu novos cursos a distância.
Inédito na história da instituição, a pós-graduação brasileira passou a ter um modelo de distribuição de bolsas que corrige distorções na concessão de benefícios. A medida leva em conta a nota de avaliação, a localização e a titulação de cada curso, valorizando ainda os doutorados. A CAPES aumentou em 3.805 o número bolsas institucionais para os cursos de pós-graduação no País: de 80.981 para 84.786. 
Na área internacional, a CAPES publicou o resultado de cinco editais: Humboldt e Serviço de Intercâmbio Acadêmico, na Alemanha, Yale e Purdue, nos Estados Unidos, e Leitorado, para 19 nações. No caso dos bolsistas no exterior, além de estender os prazos das bolsas, aqueles que desejaram retornar ao Brasil foram atendidos pela CAPES.
Em acordo inédito com as principais editoras parceiras do Portal de Periódicos, a CAPES conseguiu liberar conteúdo científico internacional para acesso irrestrito das comunidades acadêmicas ao material sobre a COVID-19. Em abril, a biblioteca virtual teve quase seis milhões de downloads em íntegras de publicações.   Saiba mais.   Fonte: CCS/CAPES - 11/07/20

A universidade pública está viva

Editorial publicado pelo jornal “O Estado de S. Paulo” destaca as posições alcançadas pela USP e pelas universidades brasileiras nos mais recentes rankings internacionais

Em editorial publicado no dia 11 de julho, A universidade pública está viva, o jornal O Estado de S. Paulo destaca as posições alcançadas pela USP e pelas universidades brasileiras nos mais recentes rankings internacionais de instituições de ensino superior, divulgados pelas consultorias Shanghai Ranking e Times Higher Education.

A universidade pública está viva
Meses após ter sido acusada por grupos bolsonaristas de estar alinhada a posições de esquerda e de ser objeto de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) aberta na Assembleia Legislativa por iniciativa de deputados próximos de um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, e que resultou num relatório pífio, a Universidade de São Paulo (USP) obteve duas láureas internacionais. Elas não apenas calam os críticos da USP e das demais universidades públicas do País, como dão a medida de seu despreparo e desonestidade intelectual.
A primeira láurea foi divulgada pela consultoria chinesa Shanghai Ranking, que publicou um ranking comparativo de mais de 4 mil universidades de todo o mundo em 54 áreas de concentração. O levantamento, que vem sendo feito desde 2003, por iniciativa da Shanghai Jiao Tong University, analisou a produção bibliográfica constante de dois importantes bancos de dados, a Web of Science e a InCites, levando em conta o número de artigos publicados, o impacto dos artigos no Science Citation Index, extensão da colaboração internacional e o número de professores premiados internacionalmente.  Leia a íntegra do texto.   Fonte: O Estado de S. Paulo - 11/07/20

Assista as aulas
Assista as aulas


10 julho 2020

Beethoven é tema de lives promovidas pela Osesp

Em comemoração aos 250 anos de Ludwig van Beethoven, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) vai realizar neste mês duas lives sobre a obra do compositor alemão, dentro da série Música na Cabeça – Lives da Osesp. As lives ocorrerão no dia 14, terça-feira, às 19 horas, e no dia 21, às 13 horas.
No dia 14, a live terá a participação do professor Jorge de Almeida, do Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, que fará reflexões sobre a música de Beethoven. No dia 21, os violinistas Emmanuele Baldini, spalla da Osesp, e Luíz Filíp Coelho, da Filarmônica de Berlim, falarão sobre as seis últimas peças de Beethoven para quarteto de cordas.  As lives são transmitidas pelas páginas da Osesp nas plataformas Facebook, YouTube e Instagram.   Fonte: Jornal da USP - 09/07/20

Infraestrutura tecnológica supera desafios de atividades remotas da USP

Para garantir conexão e recursos on-line a mais de 150 mil usuários, a Universidade prioriza na estrutura computacional a velocidade de comunicação para que todos os campi possam promover suas atividades administrativas, de ensino, pesquisa e extensão

O desafio de adaptação ao sistema de educação a distância com a pandemia do novo coronavírus exigiu ações rápidas das instituições de ensino para manter suas atividades em funcionamento. Com quase 100 mil alunos matriculados na graduação e pós-graduação, mais de 5 mil professores e cerca de 14 mil funcionários distribuídos em oito campi do Estado de São Paulo, a USP já contava, antes da pandemia, com uma enorme infraestrutura computacional para a realização de suas atividades administrativas e de ensino, pesquisa e extensão universitária. A responsável é a Superintendência de Tecnologia da Informação (STI), um gigante em números de conectividade, com 600 quilômetros de fibra ótica, mais de 50 mil computadores e quase 7 mil equipamentos de wi-fi de grande alcance, somando-se ainda os dados relacionados a processamento e armazenagem que envolvem petabytes que atendem mais de 150 mil usuários que realizam mais de um milhão de processos por ano nos sistemas de informações da Universidade.   Saiba mais.    Fonte: Jornal da USP - 09/07/20

09 julho 2020

Defesa remota

Bancas a distância permitem que mestrandos e doutorandos concluam suas jornadas de pesquisa respeitando o isolamento social

A utilização de tecnologias de comunicação para defesa de dissertações de mestrado e teses de doutorado passou a fazer parte da rotina de pós-graduandos e orientadores nos últimos meses. Por causa da pandemia da Covid-19 e para garantir o cumprimento de cronogramas previamente estabelecidos, mais do que nunca os alunos têm recorrido ao uso de diferentes plataformas de video-colaboração, que, além de interação remota, possibilitam a apresentação de slides e a realização dos mesmos rituais de defesa presenciais. Entre as plataformas mais utilizadas estão Zoom, Microsoft Teams, Google Meet e Conferência Web. 
Antes mesmo da atual fase de isolamento social, tais recursos já vinham sendo adotados por diversas instituições brasileiras. Há tempos a utilização de ferramentas de videoconferência, como forma de assegurar a participação de professores impossibilitados de integrar fisicamente bancas, costuma constar dos regimentos das universidades. “Além das questões de agenda, muitas vezes há a dificuldade de conseguir verba para deslocamentos e hospedagens de pesquisadores que se encontram em regiões mais distantes”, explica Francisco Kennedy Silva dos Santos, coordenador do Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). 
Em geral, os regimentos internos autorizam a participação a distância de, no máximo, um integrante da banca nas defesas de mestrado e de dois integrantes nas defesas de doutorado. Porém, com as medidas de suspensão das atividades presenciais de ensino e pesquisa adotadas por universidades de todo o país durante a pandemia, a participação remota passou a ser regra para todas as bancas. “Apesar da defesa remota ser uma situação nova para muitos acadêmicos, quase todos já têm certa familiaridade com essas tecnologias, o que tem facilitado a realização de bancas totalmente virtuais”, avalia Santos.  Saiba mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP - julho 2020

Mudanças na intensidade das colaborações

Estudo reúne indicadores que permitem visualizar diferentes perfis de cooperação em pesquisa em 41 países

A pesquisa em colaboração, que mobiliza cientistas de diferentes instituições e países, ganhou impulso nos últimos anos devido às facilidades de comunicação e ao aumento de grandes projetos organizados internacionalmente. Um grupo da Universidade de Tecnologia de Dalian, na China, reuniu um conjunto de indicadores que permitem visualizar diferentes perfis de colaboração entre os 41 países do mundo com maior produção científica. Em artigo publicado em maio na revista Scientometrics, os autores compararam o perfil de colaborações nessas nações e observaram distinções marcantes. Enquanto os cientistas dos Estados Unidos cooperam em volume maior com seus colegas da academia e dentro do próprio país – que, afinal, é a principal potência científica do planeta –, os de nações como Suíça, Irã e Coreia do Sul seguem uma tendência inversa e apostam com regularidade maior em parcerias com colegas do exterior ou com empresas. 
Já os países da União Europeia chamam a atenção pelas conexões que estabelecem uns com os outros, enquanto China e Brasil multiplicaram a frequência das colaborações nas últimas décadas, ainda que esse processo seja mais intenso com parcerias internas do que com as internacionais. “Há uma tendência de colaborações em pesquisa se tornarem não apenas mais extensas mas também mais diversas”, informa o artigo, cujo autor principal é o cientista da informação Zhigang Hu.   Saiba mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP - julho 2020

Escrito a muitas mãos

Cresceu nos últimos anos o número de publicações científicas assinadas por mais de mil autores, fenômeno conhecido como hiperautoria. A conclusão consta de um relatório que analisou 15,7 milhões de artigos de diversas áreas do conhecimento publicados em periódicos indexados na base Web of Science entre 2009 e 2018. Divulgado em dezembro passado pelo Institute for Scientific Information (ISI), serviço de bases bibliométricas da empresa Clarivate Analytics, o levantamento identificou 1.315 trabalhos divulgados entre 2013 e 2018 cujas listas de autores tinham mais de mil nomes cada uma — ante 573 registrados de 2009 a 2013. Esses artigos envolviam pesquisadores de instituições de mais de 100 países. Também se observou um número crescente dos chamados “artigos multiautorais”, aqueles com mais de 10 autores de instituições de mais de cinco países.
Na avaliação de Martin Szomszor, chefe de análise de pesquisa do ISI e um dos autores do relatório, a multiplicação de autores reflete uma mudança na natureza da pesquisa científica, hoje cada vez mais global e colaborativa em vários campos. “Muitos desses trabalhos estão associados a temas complexos, que demandam investimentos em equipamentos, coleta de dados, processamento analítico e grandes equipes especializadas espalhadas em vários países”, disse a Pesquisa FAPESP. “O pesquisador solitário está se tornando um modelo cada vez menos viável para grandes inovações científicas.”  Saiba mais.    Fonte: Pesquisa FAPESP - julho 2020

Digitalização de monumentos

Apesar de cara, tecnologia de escaneamento a laser pode ser opção valiosa para a preservação do patrimônio histórico e cultural

Em abril do ano passado, menos de uma semana depois de a catedral Notre-Dame de Paris arder em chamas e perder parte de seu telhado e sua torre central pontiaguda, uma equipe de especialistas em conservação e restauração de monumentos históricos entrou no edifício quase milenar para avaliar a extensão dos estragos. Em apenas um dia, fez-se um mapeamento detalhado do que havia sido destruído e do que ainda restava de pé na igreja, um ícone da arquitetura gótica. Entre os equipamentos utilizados pelo grupo, escâneres tridimensionais (3D) a laser tornaram possível a coleta rápida e precisa de dados essenciais à reconstrução. As informações obtidas naquele dia foram comparadas com mapeamentos digitais anteriores da catedral, realizados ao longo dos últimos 10 anos, em especial o minucioso trabalho do historiador da arte belga Andrew Tallon (1969-2018), professor da Vassar College, no estado de Nova York, nos Estados Unidos.  Saiba mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP - julho 2020

Folheie a edição 293 da Pesquisa FAPESP - julho 2020

Acesso remoto ao Portal de Periódicos CAPES está normalizado

O acesso remoto ao Portal de Periódicos, via Comunidade Acadêmica Federada (CAFe), foi normalizado na tarde de hoje, 09, após a atualização do certificado de autenticação digital. Este certificado permite o login do usuário no serviço, reconhecendo sua identidade e ligação com a instituição credenciada. Assim, o procedimento garante o acesso remoto num ambiente virtual protegido e confiável.
O Portal de Periódicos utiliza o certificado ICPEdu, da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). Algumas instituições participantes da CAFe também utilizam a mesma modalidade de certificado corporativo e devem efetuar a atualização até o próximo sábado, 11, para assegurar o login dos seus usuários. A RNP informou que já entrou em contato com os gestores de TI das instituições e orientou sobre a ação.
Eventuais instabilidades podem ocorrer até sábado e alguns usuários poderão encontrar dificuldade em realizar o login na comunidade federada. Nesse caso, a orientação é entrar em contato com a área de suporte à TI da instituição de ensino.    Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 09/07/20

Banco de Dados Bibliográficos da USP ficará indisponível


Devido à migração definitiva para a nova versão Aleph 23, o Dedalus – Banco de Dados Bibliográficos da USP – http://www.dedalus.usp.br – ficará indisponível conforme cronograma a seguir:
  • 08/07/2020 – Aleph 20 e 23 sairão do ar; será feito um backup completo de ambos.
  • 09/07/2020 a 14/07/2020 – Atualização dos dados. Ambos os sistemas permanecerão fora do ar.
  • 15/07/2020 – O sistema Aleph 23 passa a ser a versão oficial de produção.
O Dedalus é o Catálogo Online das Bibliotecas da AGUIA e possibilita a recuperação de informações dos acervos disponíveis nas bibliotecas da USP. Fornece o acesso público ao banco de dados bibliográficos da Universidade e permite a localização das obras existentes nas prateleiras das bibliotecas e/ou links disponíveis em meio eletrônico. Viabiliza também empréstimos e renovações de obras dos acervos das bibliotecas da USP para usuários identificados que possuem vínculo ativo com a Universidade.
O conteúdo do Dedalus pode ser acessado por Biblioteca ou por Base, incluindo:
                                             :  :  Base 1 – Livros                              
                                             :  :  Base 2 – Periódicos
                                             :  :  Base 3 – Teses e Dissertações
                                             :  :  Base 4 – Produção Intelectual                  
Fonte: AGUIA - 08/07/20

A ciência funciona do mesmo jeito durante uma pandemia? Entenda passo a passo

Do experimento aos artigos publicados
Tudo começa com uma pergunta a ser respondida (exemplo: será que a Terra é redonda?). Primeiro, o pesquisador desenvolve uma metodologia para encontrar essa resposta. Depois, busca testar essa metodologia por meio de um experimento. Então relata todo esse processo, assim como os resultados encontrados, em um artigo científico. O artigo é avaliado e, por fim, acaba publicado em uma revista científica.
Porém, o resultado de uma pesquisa nunca pode ser visto como incontestável. Na verdade, sempre que um novo estudo é publicado, imediatamente ele começa a ser questionado.
“Todo o processo de geração de conhecimento pela ciência é cooperativo, e o cientista tem que estar preparado para receber a crítica dos pares, porque é assim que a ciência vai avançar”, diz Natalia Pasternak, pesquisadora do Departamento de Microbiologia do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP e presidente do Instituto Questão de Ciência (IQC), voltado para a promoção de políticas públicas baseadas em evidências científicas. 
“Depois de publicado, o artigo ainda está sujeito às críticas da comunidade científica, e é justamente essa a ideia, que todo mundo consiga interpretar seu trabalho, ver o que você fez, criticar, sugerir novas ideias. Ou até, e isso é muito bem vindo, replicar o seu trabalho para ver se você realmente tinha razão, se tudo o que você fez pode ser reproduzido em outro laboratório independente”, completa a cientista.
A primeira etapa desta avaliação acontece antes mesmo da publicação oficial, no processo de edição da revista científica. Depois que um artigo é submetido, ele passa pela revisão por pares, ou peer review, que consiste numa análise feita por especialistas na área de conhecimento que diz respeito ao artigo. Em geral, são dois revisores, convidados pela revista especificamente para isso. Caso essas análises sejam muito discrepantes uma da outra, o editor costuma fazer uma terceira leitura.
Além das normas editoriais de cada revista, neste processo são observados alguns pontos cruciais a respeito do estudo apresentado. Por exemplo: a metodologia usada, a qualidade dos dados levantados, se o experimento passou por um comitê de ética, quando for o caso, a bibliografia, dentre outros.   Leia a matéria completa.    Fonte: Jornal da USP - 08/07/20