05 agosto 2020

WhatsApp lança nova ferramenta para ajudar usuários a detectar notícias falsas

O WhatsApp ganhou uma nova ferramenta que permite que o usuário pesquise em páginas da internet para saber se uma notícia recebida e encaminhada por um contato é verdadeira ou não. O aplicativo já estava limitando o encaminhamento de mensagens que não foram criadas por quem as enviou.
De acordo com a plataforma, a nova ferramenta “Pesquisar na internet” ainda está em fase de testes e permite que usuários cliquem no pequeno ícone da lupa ao lado de um link para que encontrar informações rapidamente.
No exemplo visto na imagem abaixo, o usuário recebeu um link com uma notícia dizendo que "beber água fervida com alho pode curar uma pessoa com COVID-19". Ao clicar no ícone com a lupa e depois em Pesquisar na internet, o usuário pode encontrar informações que confirmam que a notícia é falsa.
A nova ferramenta já está disponível para os usuários com a versão mais recente do aplicativo do WhatsApp para Android, iOS, Web e Desktop no Brasil e em países como Espanha, Estados Unidos, Irlanda, Itália, México e Reino Unido.
Em 2018, o aplicativo recebeu um recurso que restringia quantas vezes uma mensagem poderia ser encaminhada para outros usuários. Depois de cerca de seis meses em testes, os responsáveis pelo aplicativo decidiram restringir o encaminhamento de mensagens a cinco conversas por vez, o que reduziu o encaminhamento de mensagens em 25%.   Fonte: Yahoo! Notícias – 05/08/20

Avaliações on-line em tempos de quarentena e distanciamento social

Gostaria de contribuir com a discussão do tema apresentado no artigo “Vulnerabilidades debilitantes das ferramentas para avaliações on-line da USP” publicado na edição de 6/7/2020 do Jornal da USP. Utilizo intensamente ferramentas de avaliação on-line, acompanho seu uso por colegas do Brasil e do exterior e tenho me dedicado ao estudo do processo de ensino-aprendizagem em nível universitário aplicado à educação em engenharia.
A quarentena e o distanciamento social nos fizeram refletir sobre as práticas de ensino, aprendizagem e avaliação que adotamos. Será que elas se aplicam ao momento que vivemos? Será que podemos fazer melhor? Será que estávamos fazendo o melhor?
Vivemos uma situação de exceção nos mais variados níveis, seja de conforto, de saúde, de convívio social, de acesso a bens e serviços, de ferramentas físicas e virtuais, de interconectividade e assim por diante. Vale nos perguntarmos, no âmbito da educação universitária, o que de fato estamos avaliando neste momento.
Quando um estudante pode participar de uma aula em um ambiente preparado para tal, como é o caso de nossa Universidade, fatores exógenos passam a ser menos relevantes para o seu aprendizado. Mesmo quando alguém da família está doente, a oportunidade de estar em qualquer um dos campi da USP, cercado de colegas e professores discutindo temas de interesse, ou mesmo descansando em um gramado, renova o ânimo, dá uma pausa nas preocupações, permite focar nos objetos de estudo e no aprendizado.  Leia a íntegra do texto.    Fonte: Jornal da USP - 04/08/20

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O que as areias nos contam sobre um lugar?


Olhando a imagem acima e sem ler a legenda, você saberia que são tipos de areia? Na imagem aumentada, o que parece pedras coloridas e de diferentes tamanhos dá pistas sobre a origem das areias: erosão de rochas. No Instituto de Geociências (IGc) da USP, em São Paulo, centenas de amostras de diferentes partes do planeta mostram a diversidade do sedimento. Uma parte do acervo está on-line e qualquer pessoa pode conhecer esse mundo microscópico, que vai além da beleza e traz informações científicas sobre a história de uma região.
Como a areia totalmente preta das praias de Vík, cidade no sul da Islândia. “A região está em ambiente vulcânico, os fragmentos de rochas de basalto formaram a areia dando essa coloração ao lugar”, explica a professora Christine Laure Marie Bourotte, do Departamento de Geologia Sedimentar e Ambiental do IGc.
Ela é a responsável pela coleção que começou a ser formada em 2009. Apaixonada pelas areias, a pesquisadora teve a ideia do acervo depois de observar a reação dos estudantes analisando os grãos na lupa. “Eles pareciam crianças, então pensei no acervo como fins didáticos para todos no IGc, para professores do ensino básico e o público em geral. Esse é um lado bonito da geologia e pode ajudar a divulgar a área”, conta Christine.
A geologia é a ciência que estuda a origem, a história, a vida e a estrutura da Terra. A formação permite ao geólogo atuar em áreas como mineração, petróleo, água subterrânea, estudos ambientais, cartografia geológica, pesquisa, ensino, entre tantas outras opções.   Saiba maisFonte: Jornal da USP - 04/08/20

USP apoiará projetos ligados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU


A Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) lançou, pela primeira vez, um edital específico para apoiar financeiramente projetos relacionados aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU).
“A USP está alinhada às propostas da ONU em relação às demandas das ODSs. Apoiar financeiramente projetos com foco nestas temáticas evidencia não só o nosso compromisso com os desafios globais da sociedade, como também disponibiliza o conhecimento de excelência gerado pela Universidade para fora dos seus muros”, ressalta a pró-reitora de Cultura e Extensão Universitária, Maria Aparecida de Andrade Moreira Machado.
O Edital de Fomento às Iniciativas de Cultura e Extensão Ligadas aos ODS-ONU está com inscrições abertas até o dia 12 de agosto e selecionará projetos que favoreçam a inovação, contribuam com o desenvolvimento nacional, estimulem a concretização dos direitos humanos, a redução de desigualdades e a conquista dos objetivos de desenvolvimento sustentável e fortaleçam a interação da USP com a sociedade. O valor máximo do auxílio para cada projeto é de R$ 10 mil, sendo que o valor total disponibilizado pelo edital será de R$ 500 mil.
Os 17 eixos temáticos são: Erradicação da pobreza; Fome zero e agricultura sustentável; Saúde e bem-estar; Educação de qualidade; Igualdade de gênero; Água potável e saneamento; Energia limpa e acessível; Trabalho decente e crescimento econômico; Indústria, inovação e infraestrutura; Redução das desigualdades; Cidades e comunidades sustentáveis; Consumo e produção responsáveis; Ação contra a mudança global do clima; Vida na água; Vida terrestre; Paz, justiça e instituições eficazes; e Parcerias e meios de implementação.
Serão selecionados apenas projetos que tenham ligação com pelo menos uma dessas áreas e que sejam coordenados por docentes da USP, sob a supervisão das comissões de cultura e extensão das unidades ou órgãos da Universidade.
Os docentes interessados devem encaminhar pelo sistema Apolo, até o dia 12 de agosto, o projeto e um parecer técnico da assistência financeira da unidade ou órgão, declarando a conformidade das despesas financeiras previstas com as regras do edital. Os trabalhos devem ter as ações previstas entre 15 de setembro de 2020 e 14 de setembro de 2021.
O edital completo está disponível na página da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária.    Fonte: Jornal da USP - 04/08/20

03 agosto 2020

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“Não há condição para retomada das aulas presenciais em 2020”

Na opinião de Marcos Neira, diretor da Faculdade de Educação da USP, neste momento será impossível assegurar que os estudantes guardem as medidas de biossegurança de propagação do vírus

Mesmo com a pandemia do novo coronavírus agravada após mais de quatro meses de suspensão das aulas escolares, com uma média móvel de mais de 40 mil casos e mil óbitos diários nos últimos sete dias, redes de ensino como a do Estado de São Paulo querem retornar às aulas presenciais em setembro. Diante dessa possibilidade, a Congregação da Faculdade de Educação (FE) da USP, reunida em 30 de julho, manifestou repúdio para a possibilidade de volta às aulas nas escolas.
“Não há qualquer condição para a retomada das aulas presenciais ainda este ano. Assim como a USP optou por manter as atividades remotas até o fim do ano letivo, sugerimos que o mesmo procedimento seja seguido da educação infantil ao ensino superior, tanto público como privado”, recomenda o professor Marcos Neira, diretor da FE-USP, em entrevista ao Jornal da USP no Ar. Ele ressalta que qualquer educador tem consciência de que “será impossível assegurar que crianças, adolescentes, jovens e adultos guardem as medidas de biossegurança que impeçam a circulação e propagação do vírus”.
Outro ponto abordado foi a quantidade de profissionais que fazem parte do grupo de risco e que deveriam permanecer afastados de suas atividades presenciais, pois estes, juntamente com demais membros da comunidade escolar, estariam mais vulneráveis. Em nome da Congregação, Neira diz reconhecer a insuficiência do ensino remoto para aprendizado de todos os estudantes, bem como as dificuldades de acesso e domínio de ferramentas virtuais pelos professores, pais e alunos. Contudo, há uma compreensão de que, nas atuais circunstâncias de índices de contaminação e mortes apresentados pelas Secretarias Estaduais de Saúde e o Ministério da Saúde, a prioridade deve ser dada às questões de saúde pública.   Ouça a entrevista.    Fonte: Jornal da USP - 03/08/20



31 julho 2020

Pós-Graduação inova para atender demanda das atividades remotas no primeiro semestre do ano

Migrar aulas, exames de qualificação, defesas de dissertações de Mestrado e teses de Doutorado para a modalidade a distância foi o principal desafio da Pró-Reitoria de Pós-Graduação neste primeiro semestre de 2020. Com as atividades presenciais suspensas na Universidade desde o dia 17 de março, por conta da pandemia da covid-19, o processo teve de ser ágil e eficiente para atender aos alunos dos mais de 260 programas de Pós-Graduação da Universidade.
Quase 1.700 disciplinas foram oferecidas e tiveram 17,5 mil alunos regulares matriculados, dos quais  4.720 foram ingressantes nos programas em 2020.
Duas plataformas de interação com os estudantes foram utilizadas neste período: o Google Meet, para aulas ao vivo e defesas, e a plataforma e-Disciplinas, para aulas que envolviam interação com os alunos, como fóruns, além de aulas gravadas. Processos seletivos também utilizaram plataformas digitais para serem realizados. Tais ferramentas já estavam disponibilizadas pela Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) mesmo antes da pandemia.
De acordo com levantamento feito pela Pró-Reitoria através de formulários dirigidos aos alunos e orientadores, 91,6% dos alunos consideraram as estratégias adotadas pelos programas durante a pandemia excelentes, muito boas ou boas. Entre os docentes, esse índice foi de 95,4%.   
Saiba mais   Fonte: Jornal da USP - 31/07/20

Mudanças no CNPq e Capes preocupam pós-graduação da USP

Governo federal estabeleceu áreas prioritárias para projetos de pesquisa; regra pode afetar financiamento de programas de pós da Universidade


Alterações fundamentais nas regras para concessão de bolsas e recursos das principais agências de fomento à pesquisa do governo federal poderão impactar profundamente as atividades de pesquisa e pós-graduação na USP e em outras instituições públicas de pesquisa a partir deste ano, segundo fontes da academia. Em alguns casos, os programas mais prejudicados deverão ser, justamente, os de maior excelência em pesquisa.
No âmbito do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), as mudanças remetem a um portaria de março deste ano (Portaria 1.122), que estabeleceu as prioridades da pasta, “no que se refere a projetos de pesquisa, de desenvolvimento de tecnologias e inovações”, para o período de 2020 a 2023. O texto define 25 áreas prioritárias de pesquisa, com forte viés tecnológico, e determina que essas prioridades sejam observadas por todas as entidades vinculadas ao ministério — entre elas, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), duas agências de fomento essenciais ao desenvolvimento da pesquisa científica no Brasil.
Segundo o texto, CNPq e Finep “deverão promover, no que couber, ajustes e adequações necessários nas respectivas linhas de financiamento e de fomento, para incorporar, em seus programas e ações, as prioridades estabelecidas na presente portaria”.   Saiba mais
Fonte: Jornal da USP - 31/07/20

Cursos on-line de Língua Inglesa oferecidos pelo CEL

Confira a programação dos Cursos de Língua Inglesa a serem ministrados no 2º semestre de 2020, online, oferecidos pelo CEL – Centro de Estudos Linguísticos da ESALQ.
As aulas terão início no dia 17/08/20 e término dia 18/12/20.
Os alunos interessados em participar dos cursos deverão preencher a ficha de inscrição online com nível de conhecimento de língua ao se submeterem-se a um pré-teste – http://bit.do/fG7cj – no período de 1 a 13 de agosto de 2020 e encaminhá-la para os seguintes e-mails: cel.esalq@usp.br ou fbacella@usp.br. Os alunos de graduação devem anexar cópia do histórico escolar com média ponderada do primeiro semestre de 2020. O processo seletivo será realizado, respeitando-se o número de vagas existentes (68).   Fonte: CEL-ESALQ - 31/07/20 


Cursos on-line do Programa Idiomas sem Fronteiras


Programa Idiomas sem Fronteiras (IsF) foi criado em 2012 por um grupo de especialistas em línguas estrangeiras a pedido da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC) para auxiliar estudantes de nível superior a terem acesso aos programas de mobilidade ofertados pelo Governo Federal. O Programa tornou-se uma importante iniciativa para auxiliar no processo de internacionalização e para contribuir para o desenvolvimento de uma política linguística nas universidades brasileiras, além de promover residência docente para os futuros profissionais do ensino de línguas estrangeiras.  Confira os cursos no site do IsF.    Fonte: MEC - 31/07/20

Eventos acontecem de 3 a 5 de agosto



A empresa Statista disponibiliza um trial até o dia 11/08 para uso da plataforma


O Statista é um portal on-line alemão para estatísticas, que disponibiliza dados coletados por institutos de pesquisa de mercado e de opinião e dados derivados do setor econômico e estatísticas oficiais disponíveis em inglês, francês, alemão e espanhol.  Confira aqui.

A renovação contínua das universidades de pesquisa

“A pandemia da covid-19 está demonstrando a importância fundamental do ensino e da pesquisa a que se dedicam as grandes universidades”, afirma reitor em artigo publicado na Folha de S. Paulo on-line

A partir do começo deste século XXI, as universidades de pesquisa, ao redor do mundo, perceberam que estavam muito fechadas em si mesmas e, em função disso, se afastando das sociedades.
A importância de suas atividades perdia visibilidade fora de seus campi e de círculos muito restritos. O tema tornou-se recorrente nas reuniões internacionais dos gestores universitários. Da sua discussão, nasceu o conceito de Terceira Dimensão das Universidades, uma sofisticação das tradicionais atividades de extensão, que as universidades exercem além do ensino e da pesquisa. O conceito recomenda o fortalecimento da interação entre as universidades e a sociedade de forma a promover maior aproximação e intercâmbio entre as partes.
Em recente artigo de H. Schwartsman (O Futuro das Universidades, 28/07/2020) fica clara a incompreensão da função de uma universidade, especialmente as de pesquisa. O autor pergunta “por que um canudo de Harvard vale mais do que o de um community college?”. Certamente, um profissional graduado em Harvard não é melhor nem pior do que o de um community college  [instituição de ensino superior cujo objetivo central é o ensino, e conforme o Estado, nem sempre reconhecida como universidade]. Ele é diferente.
Em uma universidade de pesquisa, o ensino é oferecido em um ambiente em que o conhecimento é desenvolvido por professores que são cientistas. O aluno, durante o curso, nem sempre percebe a influência dessa abordagem, mas quando atua profissionalmente constata que foi preparado para enfrentar desafios, para não temer o desconhecido e as inovações. É um profissional diferente, necessário para o desenvolvimento social, cultural e econômico da sociedade.  
Leia a íntegra do texto.    Fonte: Jornal da USP - 30/07/20