10 outubro 2020

CAPES oferece 1.400 vagas para doutorado-sanduíche no exterior

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) divulgou no Diário oficial da União desta sexta-feira, 9, o 
Edital nº 19/2020, referente ao Programa de Doutorado-Sanduíche no Exterior (PDSE). A seleção oferece até 1.400 bolsas fora do Brasil para doutorandos de programas de pós-graduação (PPG) com nota igual ou superior a quatro na Avaliação Quadrienal da CAPES de 2017.
Com o orçamento de R$89,8 milhões, o Programa permite que alunos matriculados em cursos de doutorado no Brasil façam parte de seus estudos em instituição no exterior. Após a conclusão da bolsa, que dura entre quatro e seis meses, eles devem retornar ao País para a defesa da tese.
Benedito Aguiar, presidente da CAPES, reforça a importância do PDSE, que fortalece a pós-graduação stricto sensu das instituições de ensino superior (IES) brasileiras: “Esse programa amplia o acesso da comunidade acadêmica do Brasil a centros internacionais de excelência, valoriza muito a formação de novos doutores e promove e amplifica a visibilidade da ciência produzida no nosso País, pelas parcerias internacionais realizadas, por meio de publicações conjuntas”.
Cronograma
As IES terão até o dia 12 de março de 2021 para selecionar seus candidatos. Os aprovados nessa fase farão a inscrição pelo SICAPES, de 15/3 a 01/4, e deverão apresentar certificado de proficiência em língua estrangeira. A previsão é de que todo o processo seletivo dure até 1º de junho. Assim, as atividades no exterior terão início entre julho e setembro de 2021.   
Fonte: CCS/CAPES - 09/10/20

Pesquisa alia jornalismo e tecnologia para divulgar informações reais

Segundo João Gabriel Moura Campos, os pesquisadores desenvolveram inteligência artificial que coleta e publica dados oficiais no Twitter sobre a covid-19 e o desmatamento na Amazônia

Numa parceria entre a Escola Politécnica da USP e a Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais, pesquisadores desenvolveram inteligência artificial que coleta e publica dados oficiais no Twitter sobre a covid-19 e o desmatamento na Amazônia. A proposta é aliar tecnologia e jornalismo para disseminar conteúdo verificado. Atualmente, os repórteres robôs possuem três perfis na rede social: o 
@coronareporter e o @damatareporter, que conta com uma versão em inglês, o @damatanews, para abranger a comunidade internacional.
Em entrevista ao Jornal da USP no Ar, João Gabriel Moura Campos, mestrando de Engenharia da Computação da Escola Politécnica da USP e um dos pesquisadores responsáveis, explica que os dados publicados pelos perfis são de fontes oficiais. No caso do repórter robô que atualiza a situação da covid-19 no País, as informações são da plataforma Worldometers, que disponibiliza dados consolidados pelo consórcio de imprensa formado pelo G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL. Já os dados do perfil que informa sobre o desmatamento na Amazônia são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) disponibilizados em tempo real. “Nós aproveitamos esses dados abertos e disponibilizados na internet, selecionamos as mensagens mais relevantes, que passam por uma estrutura de ordenação de conteúdo, e então publicamos no Twitter.”   Saiba mais.    Fonte: Jornal da USP - 09/10/20

Reitor fala sobre a exclusão da USP do PL 529 e agradece apoio da comunidade


09 outubro 2020

Governo exclui universidades estaduais paulistas e Fapesp do PL 529

Em comunicado, Cruesp agradece a todos que contribuíram para defender o modelo bem-sucedido de autonomia e de financiamento do ensino superior público de São Paulo

Após cerca de dois meses de intensas negociações, hoje, em reunião com o Exmo. Governador do Estado de São Paulo, João Doria, o Cruesp foi comunicado que o Governo propôs modificações ao PL 529/2020, excluindo as universidades estaduais paulistas e a Fapesp da medida que previa o recolhimento de seus respectivos superávits financeiros ordinários, referentes ao ano de 2019.
Desde que tomou conhecimento do teor do referido projeto de lei, o Cruesp iniciou tratativas com o Executivo e com o Legislativo no sentido de esclarecer sua posição contrária aos dispositivos do projeto relacionados às universidades e à Fapesp. O PL 529/2020 foi considerado um ataque à autonomia universitária e uma agressão ao sistema de Ciência, Tecnologia e Educação do Estado, que resultaria num grave prejuízo à sociedade paulista.
Felizmente, vários parlamentares e lideranças da sociedade civil sensibilizaram-se com os argumentos do Cruesp e da comunidade acadêmica e manifestaram apoio intransigente à autonomia universitária, reconhecendo a inegável contribuição das universidades estaduais paulistas e da Fapesp para o desenvolvimento científico e tecnológico do Estado e do país.
Assim, o Cruesp manifesta seu agradecimento a todos que contribuíram para defender o modelo bem-sucedido de autonomia e de financiamento do ensino superior público do Estado de São Paulo. Destacamos o protagonismo da secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, nesse processo. Da mesma forma, o Cruesp reconhece e agradece a toda a comunidade acadêmica pela intensa mobilização em defesa da preservação da autonomia financeira e de gestão das universidades.    Fonte: Jornal da USP - 08/10/20

08 outubro 2020

Programa USP Virtual iFriends abre inscrições à Comunidade USP e aos estrangeiros

Em tempos de restrição de mobilidade e cooperação internacional presencial, a AUCANI fortalece suas estratégias de aproximação entre a comunidade internacional e a comunidade USP. Uma delas é a criação do programa 
USP Virtual iFriends, um grupo de estudantes, docentes e funcionários da USP e de Instituições de Ensino Superior estrangeiras. Essa oportunidade, adaptada do USP iFriends presencial, objetiva estimular a troca de experiências acadêmicas e a prática da língua portuguesa e das seguintes línguas estrangeiras: inglês, francês, espanhol, italiano e alemão. Para participar do grupo, basta estar vinculado a uma instituição e ter interesse em praticar outro idioma!
O que é? Um espaço virtual para o compartilhamento de experiências acadêmicas e a prática dos idiomas português, inglês, francês, espanhol, italiano e alemão.
Quem pode participar? Estudantes, docentes e funcionários da USP e de Instituições de Ensino Superior Estrangeiras.
Quando? O Programa USP Virtual iFriends estará disponível no período de 13/10/2020 a 18/12/2020.  Mais informações podem ser solicitadas para o e-mail ifriends@usp.br.
Para realizar sua inscrição, clique aqui.     Fonte: AUCANI - 08/10/20

Pesquisadora cria técnica que detecta fraude no leite

Cientista brasileira inventa método de detectar fraude no leite por meio de smartphone

Anna Flávia de Souza Silva, doutoranda em Ciências pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura da USP, tem mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos e é graduada em Ciências dos Alimentos, também pela mesma instituição. Bolsista da CAPES, Anna Flávia pesquisa metodologias que usam imagens para identificar adulterações em alimentos. Ela acaba de publicar artigo científico na Revista Internacional Food Control onde apresenta tecnologia que pode detectar fraude em leite usando técnica simples e um smartphone.

Como você descobriu este novo método?
Na verdade, esta técnica já existe, embora seja relativamente recente. Ela iniciou nos anos 2000, mas só nos últimos cinco anos é que houve, efetivamente, o uso do smartphone para análise de diferentes materiais. Estes dispositivos oferecem muitas vantagens, como a rapidez para análise, a simplicidade de manuseio, a possibilidade de portabilidade e a redução de custos por análise. Especificamente para a área de alimentos, ela é uma técnica muito promissora, pois é excelente para se determinar a composição de produtos e verificar a existência de uma possível fraude. Eu me interessei em trabalhar com esta técnica por ser uma das tendências na área de Ciências dos Alimentos, já que ela permite, inclusive, que o consumidor final possa, ele próprio, ser envolvido no processo de análise de alimentos. Então, escolhi esta atuação por ser uma solução tecnológica inovadora, que permitirá conectar, de uma maneira efetiva, todos os agentes que integram a cadeia de alimentos.   Saiba mais.     Fonte: CCS/CAPES - 07/10/20


Ludo Educativo e LAbI-UFSCar lançam game sobre a Tabela Periódica

O projeto Ludo Educativo, parceria entre o Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), o Laboratório Aberto de Interatividade para Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico (LAbI) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e a Aptor Software, lançou o jogo “Elementar”, que utiliza curiosidades e conceitos da Tabela Periódica para estimular o aprendizado da química e de outras ciências. O CDMF é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) financiado pela FAPESP e sediado na UFSCar.

O Ludo Educativo já produziu outros conteúdos referentes ao tema em comemoração ao Ano Internacional da Tabela Periódica, em 2019.

No novo game, o jogador deve realizar uma série de tarefas em seu laboratório para ganhar elementos químicos para sua Tabela Periódica. Ao completar cada grupo da tabela, um conteúdo exclusivo é disponibilizado apresentando a biografia de grandes cientistas envolvidos na descoberta dos elementos químicos ou, ainda, em sua organização.

Os jogadores podem compartilhar ou trocar com outros jogadores os elementos repetidos que vão conquistando ao longo do jogo. Para isso é preciso criar um login no Ludo Educativo. Os participantes também podem aumentar suas possibilidades de obtenção dos diversos elementos químicos ganhando pontos ao responderem questões de química em um quiz, também disponível no jogo.

Além do game, o projeto “Elementar” também conta com ações diárias nas redes sociais, entrevistas e vídeos sobre o tema e, ainda, a elaboração de uma Tabela Periódica Virtual que apresenta uma série de informações relacionadas aos 118 elementos químicos.  Os interessados podem jogá-lo no site do Ludo Educativo.     Fonte: Agência FAPESP - 08/10/20


07 outubro 2020

Apoio sólido em meio à crise

Relatório de atividades mostra que, em 2019, a FAPESP atendeu às demandas da comunidade científica e ampliou programas estratégicos

Os investimentos da FAPESP alcançaram R$ 1.257.288.187 em 2019. Em valores nominais, superaram o desembolso de R$1.216.750.480 em 2018. Descontada a inflação do período, o montante manteve-se estável em relação ao ano anterior. Um total de 24.806 projetos, entre bolsas e auxílios à pesquisa, foram apoiados em 2019, patamar equivalente ao de 2018, quando houve fomento a 24.720 projetos. A seleção dos projetos envolveu o trabalho de 9.324 assessores que emitiram 23.491 pareceres – em média, a resposta inicial às solicitações dos pesquisadores foi dada em 69 dias. Foram submetidos à Fundação no ano passado 20.310 projetos e houve a contratação de 10.443 propostas. Esse balanço faz parte do Relatório de atividades FAPESP 2019, divulgado em agosto, cuja íntegra está disponível em fapesp.br/publicacoes – no endereço eletrônico também é possível consultar as sínteses anuais da Fundação desde 1962, ano em que suas atividades tiveram início. “Em que pese ter sido um ano de instabilidade no fomento à pesquisa no país, a FAPESP atendeu em 2019 às demandas da comunidade científica paulista e ampliou programas estratégicos”, observou, na apresentação do relatório, o presidente da FAPESP, Marco Antonio Zago.    Saiba mais.    
Fonte: Pesquisa FAPESP - out. 2020

BIOTA 20 anos - Mais do que biodiversidade

Estudos sobre as interações entre vegetação e clima, como os feitos na Mata Atlântica, indicam os novos caminhos do programa da Fapesp

O acompanhamento prolongado de mais de 50 parcelas permanentes de Mata Atlântica, situadas dentro e fora do Parque Estadual Serra do Mar (PESM), entre o litoral norte do estado de São Paulo e o Vale do Paraíba, tem levado a avanços na compreensão das interações entre a vegetação e o clima desse bioma. Diferentes projetos concluídos ou em andamento no âmbito do Programa Biota-Fapesp, iniciativa que celebra 20 anos de existência em 2020 e congrega 1.200 pesquisadores, apontam os benefícios de se manter a floresta em pé. A evolução dos trabalhos nesse trecho da Mata Atlântica, formação vegetal da qual restam apenas 12,5% de sua cobertura original no país, reflete a própria dinâmica de mudanças por que passa o Biota.
Criado em março de 1999 com o objetivo original de conhecer, mapear e analisar a riqueza de espécies do estado de São Paulo, o programa ampliou seu escopo de atuação, gerou informações que influenciaram políticas públicas de conservação e restauração de áreas verdes e passou a ser parceiro, quando não protagonista, de estudos que mesclam a questão da biodiversidade no cenário incerto das mudanças climáticas. Neste ano, o Biota, que recebeu ao longo de sua existência quase 300 financiamentos para projetos de pesquisa da Fundação, festeja 20 anos, embora, na ponta do lápis, já tenha passado dos 21. “Resolvemos fazer as comemorações agora porque nossa revista eletrônica, a Biota Neotropica, completou 20 anos em 2020”, esclarece o biólogo Carlos Alfredo Joly, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), principal idealizador do Biota e um de seus coordenadores.   Saiba mais.    Fonte: Pesquisa FAPESP - out. 2020

Interações virtuais profissionais

Disseminados a partir da pandemia de Covid-19, encontros científicos on-line delineiam nova maneira de compartilhar conhecimento

Cientes de que os riscos de contaminação pelo vírus Sars-CoV-2 tornaram inviável a realização de reuniões acadêmicas presenciais pelo menos até o final de 2020, comissões organizadoras de congressos e conferências de distintas áreas do saber têm buscado, no mundo digital, uma nova maneira de dar continuidade à troca de conhecimento entre integrantes da comunidade científica. “Para evitar o cancelamento dos encontros, passamos a enxergar a necessidade de planejar eventos on-line durante o período de isolamento social”, explica Bianca Amaro, coordenadora-geral de pesquisa do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) e integrante da comissão organizadora da 11ª Conferência Luso-brasileira de Ciência Aberta, evento internacional voltado para a discussão sobre acesso, troca e difusão do conhecimento científico cuja realização acontece alternadamente em cidades do Brasil e de Portugal.
Com cerca de 200 participantes, a edição deste ano da conferência havia sido inicialmente planejada para acontecer na cidade de Braga, em Portugal. Em março, com o início da quarentena, começou a ser adaptada para o formato on-line. “Em termos de organização, não encontramos muitas diferenças, pois todos os processos de submissão de trabalhos, envio de convites e contatos com palestrantes já eram feitos de forma remota”, conta Amaro. Entre as vantagens do novo formato estão a forte redução com gastos com passagens, hospedagem e aluguel de espaço físico para a realização do encontro, que acontece na primeira semana de outubro. “A modalidade não presencial permite, sobretudo, maior participação de palestrantes internacionais”, completa. Eventos tradicionais, como a reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs), também aderiram ao formato virtual como possibilidade de manter as atividades previstas para este ano.  Saiba mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP - out. 2020

Folheie a edição de outubro de 2020

Ciências Biológicas   |   Microbiologia

O campo digitalizado

Levantamento da Embrapa, do Sebrae e do Inpe mostra que 84% dos agricultores brasileiros já recorrem a tecnologias digitais em seu dia a dia

Oito em cada 10 agricultores brasileiros empregam pelo menos uma ferramenta digital para apoiar a produção em suas propriedades. Essa é a principal conclusão de uma pesquisa conduzida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em conjunto com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). 

O estudo contou com a participação de 504 produtores rurais, que se dedicam à agricultura, pecuária ou silvicultura (cultivo de florestas), além de 249 empresas ou prestadores de serviços em agricultura digital. Participantes de 556 municípios brasileiros enviaram suas respostas, sendo que a maior parte deles pertence à região Sudeste. 
O estudo contou com a participação de 504 produtores rurais, que se dedicam à agricultura, pecuária ou silvicultura (cultivo de florestas), além de 249 empresas ou prestadores de serviços em agricultura digital. Participantes de 556 municípios brasileiros enviaram suas respostas, sendo que a maior parte deles pertence à região Sudeste. Nosso objetivo foi traçar um diagnóstico do uso atual das tecnologias, aplicações, desafios e perspectivas futuras da agricultura digital no Brasil”, diz o engenheiro florestal Édson Bolfe, pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária e coordenador do estudo. “Além do uso de tecnologias de agricultura de precisão, como sensores de solo e de clima, imagens de satélite, eletrônica de precisão ou drones, que são empregadas no processo produtivo em si, a pesquisa também abordou o uso de tecnologias antes e depois da porteira, nos estágios de pré e pós-produção, como aplicativos que auxiliam na compra de insumos, na gestão da propriedade e na venda da produção”, explica.   Saiba mais.   Fonte:  Pesquisa FAPESP - 2020 
Leia também: Agricultura 4.0

06 outubro 2020

XXIII Semana do Livro e da Biblioteca na USP e Semana Internacional do Acesso Aberto 2020

                     

O tema da Semana Internacional do Acesso Aberto de 2020 tem como objetivo anunciado a frase “Agindo para Construir Equidade Estrutural e Inclusão”. O Acesso Aberto pode ser uma ferramenta poderosa para construir sistemas mais equitativos de compartilhamento de conhecimento. A Semana Internacional de Acesso Aberto é um momento para a comunidade mais ampla se coordenar na tomada de medidas para tornar a abertura o padrão para a pesquisa e para garantir que a equidade esteja no centro deste trabalho.  Diversidade, equidade e inclusão devem ser priorizadas de forma consistente durante todo o ano e integradas à estrutura da comunidade aberta, desde como nossa infraestrutura é construída até como organizamos as discussões da comunidade até as estruturas de governança que usamos. A Semana Internacional de Acesso Aberto é uma oportunidade importante para catalisar novas conversas, criar conexões entre as comunidades que podem facilitar este co-design e avançar o progresso para construir fundações mais equitativas para abrir o conhecimento – discussões e ações que precisam ser continuadas, ano após ano”.

Tendo esse contexto como ponto de partida, o tema deste ano na Universidade de São Paulo intitula-se “Acesso Aberto e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)“, que evidencia a importância da produção científica em relação aos ODS e o papel das Bibliotecas como catalizadoras desse movimentos, seja a partir da aquisição e oferta de recursos e espaços de conhecimento, registro e disponibilização de conteúdos digitais, acolhimento e apoio ao usuário e ao pesquisador, seja discente, docente ou servidor não docente, em todas as suas atividades.
Ainda que estejamos atuando a distância, propomos atividades que revelem e esclareçam a importância de avançarmos em direção a esses objetivos.    Fonte: AGUIA - 06/10/20

Como avaliar o impacto de uma universidade pública na vida dos brasileiros?

USP busca aprimorar dados de gestão acadêmica para que a comunidade tenha indicadores para acompanhar o que a Universidade faz 

Manchetes sobre a posição das universidades brasileiras em rankings acadêmicos internacionais estão por todos os noticiários. Números que indicam o desempenho de uma instituição comparado a outras de diversas partes do mundo. Mas será que essa medição reflete realmente todo o trabalho dessas universidades e a importância delas para suas comunidades?

A resposta seguramente é não. A maioria dos rankings traz análises muito delimitadas e a partir de critérios específicos para avaliar, quase sempre ligados à produção científica e o mérito acadêmico. A ciência é realizada através de métodos que permitem um estudo ser avaliado, replicado ou melhorado. Os rankings mais populares trazem um grande peso para um critério chamado citação. Ela avalia o quanto uma pesquisa tem contribuído para o desenvolvimento de outros estudos.
Mas o que os cientistas pesquisam estudam em um país pode não ser importante para outro. Um exemplo é a malária, doença que causa a morte de milhões de pessoas pobres na América Latina, Ásia e África, mas possui baixo investimento em pesquisas, já que as indústria farmacêutica mundial não possui interesse na produção de medicamentos para a doença.
Então como podemos acompanhar e entender a importância das atividades das universidades do nosso País? Nos últimos anos, as universidades brasileiras têm buscado construir os seus próprios indicadores que permitam às pessoas avaliarem a ação das instituições públicas de ensino superior para o desenvolvimento regional e nacional.

No Estado de São Paulo, desde 2018, a USP lidera um projeto para discutir a performance acadêmica e o impacto social das universidades estaduais públicas paulistas: USP, Unicamp e Unesp. Atualmente, além delas, as federais Unifesp e UFSCar também integram o Métricas.edu que ainda estuda e analisa criticamente os indicadores de desempenho institucional e acadêmico nas comparações nacionais e internacionais.   Saiba mais.    Fonte: Jornal da USP - 06/10/20


Museu Goeldi celebra 154 anos e participa do Mês Nacional de C&T com três meses de Portas Abertas

A programação inicia nesta terça-feira (6), data de aniversário da instituição, com 7 horas na web no evento organizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. A agenda de atividades do Portas Abertas do Museu Goeldi será toda virtual e se estenderá até o mês de dezembro


Em 6 de outubro, o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) completa 154 anos e abre as portas para uma ampla programação virtual, que irá se estender até o mês de dezembro. Nesse período, pessoas de todos os lugares e a qualquer dia e hora poderão acessar vídeos, rodas de conversa, palestras, seminários, tour, oficinas, jogo digital, cartilha e o festival de gastronomia inteligente. Essas atividades apresentarão uma gama de assuntos diversos, possibilitando que o público entre em contato com estudos na área das ciências naturais e humanas, curiosidades, lugares distantes, coleções científicas e laboratórios que nunca conheceram e, ainda, olhar locais por onde circulam sob outro prisma.
Ofertada anualmente, a agenda do “Museu de Portas Abertas” está incorporada em 2020 ao Mês Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovações, organizado pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações – MCTI com participação de todas as instituições científicas vinculadas a este ministério.
Quem acompanhar a programação de aniversário no dia 06 poderá assistir pelo canal oficial do MCTI no YouTube uma entrevista com a diretora do MPEG, Ana Albernaz, um painel de vídeos de popularização da ciência, que incluem uma visita virtual ao parque zoobotânico, conhecer estudos sobre fungos, a relação entre bactérias e plantas, laboratórios e expedições científicas.
Serviço: Consulte a íntegra da programação, que vai de outubro a dezembro, pelo link http://bit.ly/MuseuDePortasAbertas.    Saiba mais.    Fonte:  Jornal da Ciência - 06/10/20