09 dezembro 2020

Saiba como funciona a internet das coisas


Clarivate oferece treinamentos sobre nova plataforma Web of Science

Usuários de instituições brasileiras têm acesso às bases de dados da editora Clarivate por meio do Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Uma das plataformas mais procuradas é a Web of Science – que está em fase de reconstrução para propor aos pesquisadores mais facilidade na busca por informações científicas.
Ao longo do ano, a editora investiu em recursos tecnológicos, com o objetivo de otimizar a experiência do pesquisador. Em outubro, foi ao ar uma nova versão da plataforma InCites – que abriga e reúne suas principais ferramentas de investigação. A mudança de interface, segundo a Clarivate, foi baseada no feedback de quem a usa, para melhor entendimento das necessidades. Apesar de facilitar o acesso de novos usuários, o upgrade não prejudica quem já conhece a plataforma, pois os elementos-chave foram mantidos.
A nova Web of Science segue os mesmos princípios e tende a ser mais rápida, fácil e intuitiva. Os interessados já podem visualizar o que vem pela frente. Ao acessar a base de dados, os usuários ainda se deparam com a página conhecida por todos, mas no cabeçalho do site encontram a mensagem “Estamos construindo a nova Web of Science – Clique aqui para acessar a prévia”. A editora está aberta a críticas e sugestões que possam contribuir com a remodelação do instrumento de pesquisa.   Veja mais.     
Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 09/12/20


A Comissão de Pesquisa do CENA-USP convida para o Ciclo de Seminários dos Pós-Doutorandos. As apresentações dos Pós-Doutorandos terão início às 8 horas do dia 9 de dezembro de 2020 com duração de 30 minutos cada (10min. para perguntas), na sequência relacionada abaixo:

8h00
PD: Lucas William Mendes
Supervisora: Profa. Tsai
Projeto: Microbioma da rizosfera de feijão tolerante à seca
8h30
PD: Monica Yonashiro Marcelino
Supervisora: Profa. Tsai
Projeto: Relevância do uso das culturas 3d e 2d para avaliar a toxicidade in vitro de substâncias químicas.
9h00
PD: Érica Silva Nakai
Supervisora: Profa. Vicky
Projeto: Estimativa de armazenamento e sequestro do carbono em sistemas agrofloretsias
9h30
PD: João Paulo Rodrigues Marques
Supervisor: Prof. Hudson
Projeto: Relações entre histopatologia e nutrição vegetal: uma nova abordagem no estudo da ferrugem do cafeeiro
10h00
PD: Rodrigo de Jesus Silva
Supervisor: Prof. Martinelli
Projeto:  Diversidade de estratégias de subsistência e soberania agroalimentar em comunidades rurais no Brasil: resiliência ou transição?

Segue o link de transmissão no Youtube: meet.google.com/utp-bgbh-zsq

Programa BIOTA promove concurso de fotografia

O Programa de Pesquisas em Caracterização, Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade (BIOTA) da FAPESP convida pesquisadores associados e público interessado a participar de um concurso de fotografia, que faz parte das comemorações dos 20 anos do programa.
Serão aceitas fotografias sobre a biodiversidade brasileira, podendo ser fotos de plantas, microrganismos, animais vertebrados ou invertebrados no seu ambiente nativo ou em ambientes alterados pela ação do homem, inclusive áreas urbanas. Também podem ser fotografias de paisagens, de trabalho de campo ou de estruturas macro e microscópicas dos organismos. A data-limite para inscrições das fotos é 31 de janeiro de 2021.
O concurso é dividido em duas categorias. A primeira é destinada aos pesquisadores do BIOTA, de iniciação científica a coordenadores em projetos ativos ou encerrados. As fotos dessa categoria devem representar imagens do cotidiano de pesquisa, incluindo macro e microestruturas.
A segunda categoria é voltada para o público geral. As imagens devem representar a biodiversidade cotidiana ou algum aspecto visualmente inusitado da biodiversidade no Brasil, em qualquer ambiente natural ou antrópico, com organismos vivos.
As 25 melhores imagens de cada categoria concorrerão simultaneamente à escolha do público. E os três primeiros colocados em cada categoria e a escolha do público receberão prêmios em dinheiro.
Os arquivos submetidos no momento da inscrição devem ter resolução mínima de 1300 x 2000 pixels e máxima de 4032 x 4032 pixels, com tamanho máximo de 4 MB, no formato .JPEG, .JPG ou .PNG. Cada participante poderá inscrever no máximo duas fotos.
As imagens serão julgadas conforme a originalidade, excelência técnica, composição, impacto geral e mérito artístico. Todas as fotografias devem expressar com precisão o assunto e a cena tal como figurado. Fotos que, no entendimento do júri, tenham sido digitalmente alteradas para além de correções e ajustes simples serão desqualificadas
Os interessados podem se candidatar pelo site do Programa BIOTA.
Mais informações em: www.biota.org.br/concurso-de-fotografia-20-anos-do-programa-biota-fapesp/.     Fonte: Agência FAPESP - 09/12/20

08 dezembro 2020

ODS são fundamentais para entender a realidade que vivemos

O evento Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – Desafios para o Planejamento e a Governança Ambiental na Macrometrópole Paulista acontecerá de forma on-line amanhã, 9 de dezembro, às 14h. Mais informações e o link de inscrição podem ser encontrados neste link
Em entrevista ao Jornal da USP no Ar de hoje (8), Pedro Jacobi, um dos expositores do evento e pesquisador colaborador do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP junto ao Programa USP Cidades Globais, explica que o seminário abordará um projeto de pesquisa que estuda como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU são implementados nas regiões metropolitanas de São Paulo, juntamente com outros temas de governança ambiental. O conjunto dos estudos dessa pesquisa resultou na publicação de um livro, com contribuição de 54 autores, que estará disponível no evento de forma on-line.
Para o professor, os ODS funcionam como elo condutor da capacidade de compreensão de como o tema ambiental interfere diretamente em um conjunto de variáveis de outras áreas, como educação, saúde e consumo. Esses objetivos representam um conjunto de aspectos que mostram as transformações que precisam estar acontecendo e se concretizando, explica Jacobi. Nesse sentido, seu grupo de pesquisa produziu um podcast, chamado Diálogos Socioambientais, que explica cada um dos ODS em 17 episódios diferentes. O podcast pode ser ouvido neste link do Anhor.fm ou neste link do Spotify.
Jacobi aponta que os ODS são um grande desafio na Macrometrópole Paulista, pois esta abrange uma conurbação de regiões metropolitanas que formam um dos maiores aglomerados do Hemisfério Sul. Afirma que ações e políticas públicas voltadas para os ODS devem ser pensadas não somente em nível nacional, mas também em âmbitos locais. Para ele, é essencial entender como as metas de sustentabilidade se concretizam em cada local e aplicá-las regionalmente, com um papel conjunto de governos municipais e estaduais atuando em conformidade com a sociedade civil.
O especialista diz que há uma dificuldade de levar os conceitos dos ODS de forma acessível à sociedade de maneira geral, o que ele trata com extrema importância. Destaca que é necessário pensar como trazer essa conversa nas escolas, universidades e empresas de uma forma mais compreensiva para os cidadãos, para que entendam como os ODS são essenciais para entender a realidade que vivem. Segundo Jacobi, uma das principais preocupações do seu estudo está em “produzir ciência cidadã e acessível”. E complementa: “A Universidade tem papel de tornar todos esses conhecimentos cada vez mais próximos da vida do cidadão”.    
Fonte: Jornal da USP - 08/12/20


CAPES concedeu 46 mil bolsas de doutorado em 2020

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES/MEC) concedeu 46.301 bolsas de doutorado em 2020, número recorde para um ano. A quantidade foi registrada depois da aplicação do modelo de concessão de benefícios pela Fundação e dos lançamentos de editais de programas estratégicos, que priorizaram auxílios para este nível de ensino.
Benedito Aguiar, presidente da CAPES, observa que o Brasil precisa atingir a marca de 25 mil doutores formados por ano, prevista na meta 14 do Plano Nacional de Educação (PNE). “O País já atingiu a quantidade anual de mestres titulados (60 mil), e ainda não chegou à de doutores, apesar de estar perto. Isso, aliado à preocupação de um crescimento com qualidade do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG), levou a CAPES a privilegiar o doutorado”, afirma.
O modelo de distribuição de bolsas aplicado pela CAPES em 2020 tem como referência dois fatores: a nota do programa de pós-graduação (PPG) que quanto maior, mais bolsas terá,  e o nível, no qual doutorado recebe mais que mestrado. A CAPES divide os PPGs em notas de 1 a 7, sendo 6 e 7 de excelência e 3 o mínimo necessário para continuar em funcionamento a cada avaliação. A titulação média de cursos (TMC) também é considerada. Assim, quanto maior, mais bolsas.
Para tornar o cálculo mais exato, reduzir assimetrias no SNPG e assegurar qualidade, a CAPES ainda considera o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M). Neste caso, quanto menor ele seja, mais bolsas recebe. Deste modo, municípios mais pobres recebem mais benefícios. Assim, a equação final é a seguinte: (Quantidade inicial com base na nota e no nível) x (Fator IDH-M) x (Fator TMC).    Fonte: CCS/CAPES - 08/12/20

Nova versão da Web of Science aberta a todos os usuários e datas de treinamento

A partir do começo de novembro, todos os usuários do Brasil passarão a ter acesso à nova versão da Web of Science, além da versão atual.  Esse acesso duplo vai ficar até o primeiro trimestre de 2021. A partir de março 2021, a nova deverá entrar no ar. As oito sessões de treinamento estarão disponíveis a partir de 30 de novembro. Na agenda oficial de treinamentos estão as datas para esses treinamentos para usuários do Brasil. Veja a agenda de treinamentos em http://bit.do/fLHzx.    Fonte: AGUIA - 07/12/20

                           Prévia do novo layout da Web of Science

Em ano de distanciamento social, USP amplia seu acervo de conteúdos digitais

Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica (Aguia) já alcançou a marca de 410 mil livros eletrônicos

Em março, quando a USP suspendeu suas atividades presenciais, a Universidade precisou se reorganizar para manter o ensino, a pesquisa e muitos serviços à sociedade a distância. As 48 bibliotecas que atuam como polos de atendimento, estudo, leitura e capacitação da comunidade universitária desde então estão com atendimento presencial restringido. Para atender os quase 60 mil alunos de graduação e 42 mil de pós-graduação, além dos 5,4 mil professores e 13,3 mil funcionários que não pararam, a Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica ampliou o acesso a conteúdos digitais.
Somente a coleção de livros eletrônicos atingiu a marca de 410 mil e-books que incluem aqueles assinados pela USP, os de acesso gratuito e e-books do Portal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
“Uma das lições que aprendemos durante a pandemia foi que devemos dar mais atenção à aquisição e acesso aos livros digitais, ou seja, oferecer um acervo ainda maior. Obtivemos o acesso temporário a esse tipo de obra graças à grande ação da Aguia e ao pronto atendimento de diversos fornecedores de conteúdos informacionais internacionais de alta qualidade”, conta o professor Jackson Cioni Bittencourt, presidente da agência.
A Aguia foi criada há pouco mais de um ano para ser responsável pela gestão dos dados gerados a partir do conhecimento produzido na USP. Ela dá continuidade às atividades anteriormente desenvolvidas pelo Sistema Integrado de Bibliotecas e as amplia desenvolvendo serviços e produtos que promovem o acesso, a visibilidade e o impacto da produção científica e cultural da Universidade.
“Pelo fato da agência ser um órgão recém-criado, temos grandes desafios para o ano de 2021. Esses desafios estão intimamente relacionados às funções da Aguia, e as principais são: fornecer à Universidade os insumos (bens e serviços diretos e indiretos) necessários à realização das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Esses insumos se referem à assinatura e aquisição de conteúdos científicos, sobretudo os digitais”, fala Bittencourt.  
Veja mais.    Fonte: Jornal da USP - 07/12/20


Nova teoria avança no entendimento da interação de plantas no subsolo

Estudo de capa da revista Science da primeira semana de dezembro apresenta um modelo matemático sobre a distribuição espacial das raízes e a densidade radicular de uma planta. Com base na teoria dos jogos, o modelo prevê que, na presença de competidores, as plantas evitam entrar em disputa e produzem raízes para assegurar água e nutrientes próximos ao caule, evitando buscar recursos perto de suas vizinhas.
Além de avançar no entendimento teórico sobre a interação das plantas no subsolo, muito mais difícil de ser observada, o trabalho tem aplicações importantes no manejo agrícola e no entendimento das mudanças climáticas. “Ao entender a lógica de espalhamento das raízes e da massa radicular, é possível no futuro oferecer novas regras para a produção agrícola que levem em conta não só a disputa das plantas na superfície, mas também a competição por recursos no subsolo” diz Ricardo Martinez-Garcia, professor no Instituto Sul-Americano para Pesquisa Fundamental (ICTP-SAIFR) e um dos autores da estudo.
“Dessa forma, se por um lado é interessante que o manejo considere a necessidade de espaçamento entre as plantas para que suas raízes não entrem em competição, é importante haver um distanciamento mínimo entre elas para que se otimize seu crescimento sem a necessidade de grandes extensões de terra. Do caule para cima, elas podem parecer distantes, mas por baixo do solo há um emaranhado de raízes que podem estar muito próximas e em disputa por nutrientes”, completa.    Veja mais.    Fonte: Agência FAPESP - 08/12//20

07 dezembro 2020

Como criar uma biblioteca digital: ofereça aos seus alunos um acervo digital de livros acadêmicos

Desenvolvida para ser o melhor provedor de conteúdo universitário do Brasil e a melhor solução digital de e-books para instituições de ensino superior, a Minha Biblioteca é uma plataforma digital de livros que possui um vasto acervo de títulos técnicos e científicos.
Formada por mais de 12 grandes editoras acadêmicas do Brasil e 15 selos editoriais, por meio da Minha Biblioteca, estudantes, professores e profissionais têm acesso rápido, fácil e simultâneo a milhares de títulos, basta que haja acesso à internet.
A comunidade USP tem à disposição mais uma opção de acesso a conteúdos digitais. Voltado especialmente à formação de alunos da área da saúde, o catálogo “Medicina & Saúde” conta
com livros digitais em português. A coleção está disponível na plataforma Minha Biblioteca, que oferece acesso a milhares de livros eletrônicos das principais editoras do país. A plataforma pode ser acessada por computadores, tablets ou smartphones. Os leitores poderão encontrar conteúdos relacionados à Medicina, Saúde Pública, Enfermagem, Farmácia, Química, Psicologia, Odontologia, entre outros, além de amplo acervo composto por centenas de livros da bibliografia básica. A plataforma oferece ao usuário uma série de recursos de apoio à experiência de leitura e estudo, como anotações nas páginas, marcadores de texto e cópia de parte do conteúdo, além da opção “Ler em voz alta”, disponível no menu inferior. Cada e-book também pode ser adicionados à seção “Meus livros”, uma espécie de estante virtual personalizada. Ao finalizar a leitura, o usuário pode escolher “Devolver” o livro ao catálogo.  Acesse o site: www.minhabiblioteca.com.br. Para criar a Minha Biblioteca é necessário estar conectado ao VPN da USP.  Leia o Tutorial.  
Fonte: Plataforma Minha Biblioteca - 07/12/20

VantagePoint - Informe sobre a licença


Informamos que a licença da ferramenta de análise bibliométrica VantagePoint não será renovada.
Devido a limitações orçamentárias, bem como o número muito pequeno de Bibliotecas que manifestaram interesse na renovação, além do baixo nº de pessoas que efetivamente acessaram a ferramenta no período da assinatura (dados de acesso fornecidos pela Divisão de Gestão de Sistemas de Apoio Tecnológico - DGAT), a decisão final foi não renovar a licença.  Fonte: AGUIA - 05/12/20

Instituto Serrapilheira tem inscrições abertas para chamada pública de apoio à ciência

O Instituto Serrapilheira está com inscrições abertas até dia 16 de dezembro de 2020 para a 4ª chamada pública de apoio à ciência. Serão selecionados até 12 jovens cientistas que contribuam para o conhecimento fundamental em ciências naturais, ciência da computação e matemática.
Os projetos selecionados receberão auxílio de R$ 200 mil a R$ 700 mil, de acordo com as necessidades de cada projeto. Os cientistas, após selecionados, poderão concorrer, de forma voluntária, a recursos extras para serem investidos exclusivamente na integração e formação de pessoas de grupos sub-representados em suas equipes. O valor do bônus vai depender da ação a ser desenvolvida e poderá variar de 10% a 100% do auxílio recebido.
Outra novidade da chamada é que cada candidato só poderá submeter no máximo duas propostas durante todo o período em que for elegível. Além disso, os candidatos deverão indicar pelo menos dois artigos de impacto em que foram autores principais.
O processo de seleção acontecerá em duas fases. Na primeira, os candidatos enviam uma pré-proposta, que será avaliada pelos revisores. A partir daí, alguns serão chamados para submeter a proposta completa. A etapa final inclui uma entrevista.
Os candidatos deverão ter vínculo permanente com alguma instituição de pesquisa no Brasil e ter concluído o doutorado entre 1º de janeiro de 2013 e 31 de dezembro de 2018. As inscrições devem ser feitas pelo site do Serrapilheira.
Mais informações em: https://serrapilheira.org/chamada/chamada-publica-n-4-2020-ciencia/   Fonte: Agência FAPESP - 07/12/20

Repercussão de revistas predatórias

Um trabalho divulgado na revista Scientometrics analisou o impacto de 10 periódicos da área de marketing ao contabilizar as citações que seus artigos receberam em outros títulos da disciplina. Não eram 10 revistas convencionais: todas elas figuravam em uma ou mais listas de periódicos predatórios, aqueles que aceitam artigos sem fazer uma revisão por pares genuína, bastando pagar uma taxa para publicá-los.
Assinado por Salim Moussa, professor de marketing do Instituto de Estudos Aplicados em Humanidades da Universidade de Gafsa, Tunísia, o estudo constatou que os 1.246 artigos publicados nessas 10 revistas predatórias receberam 10.935 citações, sendo que 11% foram citados 13 vezes ou mais. O paper de maior repercussão recebeu 217 citações, das quais 21 em periódicos indexados no Índice de Citação de Ciências Sociais da empresa Clarivate Analytics, responsável pela respeitada base de dados Web of Science.   Veja mais.    Fonte: Pesquisa FAPESP - nov. 2020

04 dezembro 2020

O risco de um apagão de periódicos

Revistas científicas digitais e de acesso aberto estão sumindo da internet sem deixar indicação de que seus arquivos estejam sendo conservados em bibliotecas ou projetos de preservação digital. De 2000 a 2019, 176 periódicos desapareceram dessa maneira, concluiu uma análise liderada por Mikael Laakso, da Escola Hanken de Economia, em Helsinque, Finlândia. Dos 176 títulos, 92 eram dedicados às ciências sociais e humanidades. Metade (88 títulos) eram publicações mantidas por sociedades científicas e instituições de pesquisa. Como os títulos que deixam de ser publicados param de constar das principais bases de dados on-line, Laakso e seus colegas precisaram confrontar manualmente os históricos de listas de periódicos de acesso aberto do Directory of Open Access Journals (Doaj) com as listas do Keepers Registry, que coleta dados de publicações que participam de projetos de preservação digital de seu acervo. Analisando o histórico de imagens dos sites das revistas no projeto Internet Archive, descobriram a última vez que cada uma publicou novos artigos e que seu site esteve on-line. A maioria dos 176 periódicos desapareceu cinco anos após se tornarem inativos. Esse dado permite estimar, segundo os autores, que cerca de 900 periódicos de acesso aberto correm o risco de sumir em breve (arXiv, 27 de agosto).    Fonte: Pesquisa FAPESP - nov. 2020

Cientistas freelancers

Plataformas digitais conectam empresas e pesquisadores com disponibilidade para serviços temporários

Oportunidades de atuação profissional que se configuram por projetos, em geral durante períodos mais curtos de tempo, têm levado cientistas de diferentes áreas do conhecimento a oferecer seus serviços de forma autônoma. Atentas a essas demandas que têm crescido nos últimos anos, sobretudo no exterior, plataformas digitais como Kolabtree, Cactus Communications, Pivigo e Upwork vêm trabalhando para aproximar e mediar as relações entre organizações e profissionais independentes.

Plataformas desse tipo integram um cenário que se tornou conhecido por economia gig – termo utilizado para definir relações de trabalho estabelecidas entre freelancers e empresas que contratam para serviços pontuais – e já são amplamente utilizadas nas áreas contábeis e de advocacia, além de transporte e entregas. A pesquisa científica constitui uma das modalidades em ascensão. 
“No Brasil ainda é pouco difundida a possibilidade de se atuar como freelancer em projetos de pesquisa”, observa Celine Pompeia, que desde o final de 2019 tem oferecido seu conhecimento científico em duas dessas plataformas. “Além de ser uma alternativa para quem não quer dedicação exclusiva ou não encontra colocações de tempo integral, essa é uma maneira interessante de acompanhar as pesquisas que estão sendo feitas em diferentes lugares do mundo”, completa.   Veja mais.    Fonte: Pesquisa FAPESP - nov. 2020

Um notebook na mão, um projeto na cabeça

Workshop incentiva compartilhamento de dados e uso de ferramentas tecnológicas para melhorar a qualidade de pesquisas 

Até que ponto é possível executar um projeto de pesquisa de qualidade sem dispor de financiamento algum? Um grupo de 30 estudantes e pesquisadores de vários lugares do Brasil e de diferentes disciplinas esteve reunido virtualmente durante duas semanas em agosto para experimentar formas de produzir conhecimento novo mesmo sem contar com orçamento ou promessa de recursos. O workshop “No-Budget Science Hack Week” mostrou que, sim, há meios de fazer ciência de baixo custo alcançando resultados relevantes. Um dos requisitos é utilizar dados já disponíveis e compartilhados de forma aberta – há material abundante a ser explorado em bancos de dados econômicos e sociais e repositórios de informações primárias obtidas em pesquisas de todas as áreas do conhecimento. Outra premissa é empregar ferramentas computacionais, entre as franqueadas na internet, para organizar e analisar a massa de informações, de modo a extrair achados originais ou tendências ainda não observadas. “A filosofia da ciência sem orçamento é ‘um notebook na mão e uma ideia na cabeça’”, explica o idealizador do workshop, o médico Olavo Amaral, professor do Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).   Veja mais.    Fonte: Pesquisa FAPESP - nov. 2020

Folheie a edição de novembro de 2020

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