09 dezembro 2020
Clarivate oferece treinamentos sobre nova plataforma Web of Science
Programa BIOTA promove concurso de fotografia
Serão aceitas fotografias sobre a biodiversidade brasileira, podendo ser fotos de plantas, microrganismos, animais vertebrados ou invertebrados no seu ambiente nativo ou em ambientes alterados pela ação do homem, inclusive áreas urbanas. Também podem ser fotografias de paisagens, de trabalho de campo ou de estruturas macro e microscópicas dos organismos. A data-limite para inscrições das fotos é 31 de janeiro de 2021.
O concurso é dividido em duas categorias. A primeira é destinada aos pesquisadores do BIOTA, de iniciação científica a coordenadores em projetos ativos ou encerrados. As fotos dessa categoria devem representar imagens do cotidiano de pesquisa, incluindo macro e microestruturas.
A segunda categoria é voltada para o público geral. As imagens devem representar a biodiversidade cotidiana ou algum aspecto visualmente inusitado da biodiversidade no Brasil, em qualquer ambiente natural ou antrópico, com organismos vivos.
As 25 melhores imagens de cada categoria concorrerão simultaneamente à escolha do público. E os três primeiros colocados em cada categoria e a escolha do público receberão prêmios em dinheiro.
Os arquivos submetidos no momento da inscrição devem ter resolução mínima de 1300 x 2000 pixels e máxima de 4032 x 4032 pixels, com tamanho máximo de 4 MB, no formato .JPEG, .JPG ou .PNG. Cada participante poderá inscrever no máximo duas fotos.
As imagens serão julgadas conforme a originalidade, excelência técnica, composição, impacto geral e mérito artístico. Todas as fotografias devem expressar com precisão o assunto e a cena tal como figurado. Fotos que, no entendimento do júri, tenham sido digitalmente alteradas para além de correções e ajustes simples serão desqualificadas
Os interessados podem se candidatar pelo site do Programa BIOTA.
Mais informações em: www.biota.org.br/concurso-de-fotografia-20-anos-do-programa-biota-fapesp/. Fonte: Agência FAPESP - 09/12/20
08 dezembro 2020
ODS são fundamentais para entender a realidade que vivemos
Em entrevista ao Jornal da USP no Ar de hoje (8), Pedro Jacobi, um dos expositores do evento e pesquisador colaborador do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP junto ao Programa USP Cidades Globais, explica que o seminário abordará um projeto de pesquisa que estuda como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU são implementados nas regiões metropolitanas de São Paulo, juntamente com outros temas de governança ambiental. O conjunto dos estudos dessa pesquisa resultou na publicação de um livro, com contribuição de 54 autores, que estará disponível no evento de forma on-line.
Para o professor, os ODS funcionam como elo condutor da capacidade de compreensão de como o tema ambiental interfere diretamente em um conjunto de variáveis de outras áreas, como educação, saúde e consumo. Esses objetivos representam um conjunto de aspectos que mostram as transformações que precisam estar acontecendo e se concretizando, explica Jacobi. Nesse sentido, seu grupo de pesquisa produziu um podcast, chamado Diálogos Socioambientais, que explica cada um dos ODS em 17 episódios diferentes. O podcast pode ser ouvido neste link do Anhor.fm ou neste link do Spotify.
Jacobi aponta que os ODS são um grande desafio na Macrometrópole Paulista, pois esta abrange uma conurbação de regiões metropolitanas que formam um dos maiores aglomerados do Hemisfério Sul. Afirma que ações e políticas públicas voltadas para os ODS devem ser pensadas não somente em nível nacional, mas também em âmbitos locais. Para ele, é essencial entender como as metas de sustentabilidade se concretizam em cada local e aplicá-las regionalmente, com um papel conjunto de governos municipais e estaduais atuando em conformidade com a sociedade civil.
O especialista diz que há uma dificuldade de levar os conceitos dos ODS de forma acessível à sociedade de maneira geral, o que ele trata com extrema importância. Destaca que é necessário pensar como trazer essa conversa nas escolas, universidades e empresas de uma forma mais compreensiva para os cidadãos, para que entendam como os ODS são essenciais para entender a realidade que vivem. Segundo Jacobi, uma das principais preocupações do seu estudo está em “produzir ciência cidadã e acessível”. E complementa: “A Universidade tem papel de tornar todos esses conhecimentos cada vez mais próximos da vida do cidadão”.
CAPES concedeu 46 mil bolsas de doutorado em 2020
Benedito Aguiar, presidente da CAPES, observa que o Brasil precisa atingir a marca de 25 mil doutores formados por ano, prevista na meta 14 do Plano Nacional de Educação (PNE). “O País já atingiu a quantidade anual de mestres titulados (60 mil), e ainda não chegou à de doutores, apesar de estar perto. Isso, aliado à preocupação de um crescimento com qualidade do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG), levou a CAPES a privilegiar o doutorado”, afirma.
O modelo de distribuição de bolsas aplicado pela CAPES em 2020 tem como referência dois fatores: a nota do programa de pós-graduação (PPG) que quanto maior, mais bolsas terá, e o nível, no qual doutorado recebe mais que mestrado. A CAPES divide os PPGs em notas de 1 a 7, sendo 6 e 7 de excelência e 3 o mínimo necessário para continuar em funcionamento a cada avaliação. A titulação média de cursos (TMC) também é considerada. Assim, quanto maior, mais bolsas.
Para tornar o cálculo mais exato, reduzir assimetrias no SNPG e assegurar qualidade, a CAPES ainda considera o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M). Neste caso, quanto menor ele seja, mais bolsas recebe. Deste modo, municípios mais pobres recebem mais benefícios. Assim, a equação final é a seguinte: (Quantidade inicial com base na nota e no nível) x (Fator IDH-M) x (Fator TMC). Fonte: CCS/CAPES - 08/12/20
Nova versão da Web of Science aberta a todos os usuários e datas de treinamento
Em ano de distanciamento social, USP amplia seu acervo de conteúdos digitais
Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica (Aguia) já alcançou a marca de 410 mil livros eletrônicos
Somente a coleção de livros eletrônicos atingiu a marca de 410 mil e-books que incluem aqueles assinados pela USP, os de acesso gratuito e e-books do Portal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
“Uma das lições que aprendemos durante a pandemia foi que devemos dar mais atenção à aquisição e acesso aos livros digitais, ou seja, oferecer um acervo ainda maior. Obtivemos o acesso temporário a esse tipo de obra graças à grande ação da Aguia e ao pronto atendimento de diversos fornecedores de conteúdos informacionais internacionais de alta qualidade”, conta o professor Jackson Cioni Bittencourt, presidente da agência.
A Aguia foi criada há pouco mais de um ano para ser responsável pela gestão dos dados gerados a partir do conhecimento produzido na USP. Ela dá continuidade às atividades anteriormente desenvolvidas pelo Sistema Integrado de Bibliotecas e as amplia desenvolvendo serviços e produtos que promovem o acesso, a visibilidade e o impacto da produção científica e cultural da Universidade.
“Pelo fato da agência ser um órgão recém-criado, temos grandes desafios para o ano de 2021. Esses desafios estão intimamente relacionados às funções da Aguia, e as principais são: fornecer à Universidade os insumos (bens e serviços diretos e indiretos) necessários à realização das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Esses insumos se referem à assinatura e aquisição de conteúdos científicos, sobretudo os digitais”, fala Bittencourt.
Nova teoria avança no entendimento da interação de plantas no subsolo
Além de avançar no entendimento teórico sobre a interação das plantas no subsolo, muito mais difícil de ser observada, o trabalho tem aplicações importantes no manejo agrícola e no entendimento das mudanças climáticas. “Ao entender a lógica de espalhamento das raízes e da massa radicular, é possível no futuro oferecer novas regras para a produção agrícola que levem em conta não só a disputa das plantas na superfície, mas também a competição por recursos no subsolo” diz Ricardo Martinez-Garcia, professor no Instituto Sul-Americano para Pesquisa Fundamental (ICTP-SAIFR) e um dos autores da estudo.
“Dessa forma, se por um lado é interessante que o manejo considere a necessidade de espaçamento entre as plantas para que suas raízes não entrem em competição, é importante haver um distanciamento mínimo entre elas para que se otimize seu crescimento sem a necessidade de grandes extensões de terra. Do caule para cima, elas podem parecer distantes, mas por baixo do solo há um emaranhado de raízes que podem estar muito próximas e em disputa por nutrientes”, completa. Veja mais. Fonte: Agência FAPESP - 08/12//20
07 dezembro 2020
Como criar uma biblioteca digital: ofereça aos seus alunos um acervo digital de livros acadêmicos
Formada por mais de 12 grandes editoras acadêmicas do Brasil e 15 selos editoriais, por meio da Minha Biblioteca, estudantes, professores e profissionais têm acesso rápido, fácil e simultâneo a milhares de títulos, basta que haja acesso à internet.
A comunidade USP tem à disposição mais uma opção de acesso a conteúdos digitais. Voltado especialmente à formação de alunos da área da saúde, o catálogo “Medicina & Saúde” contacom livros digitais em português. A coleção está disponível na plataforma Minha Biblioteca, que oferece acesso a milhares de livros eletrônicos das principais editoras do país. A plataforma pode ser acessada por computadores, tablets ou smartphones. Os leitores poderão encontrar conteúdos relacionados à Medicina, Saúde Pública, Enfermagem, Farmácia, Química, Psicologia, Odontologia, entre outros, além de amplo acervo composto por centenas de livros da bibliografia básica. A plataforma oferece ao usuário uma série de recursos de apoio à experiência de leitura e estudo, como anotações nas páginas, marcadores de texto e cópia de parte do conteúdo, além da opção “Ler em voz alta”, disponível no menu inferior. Cada e-book também pode ser adicionados à seção “Meus livros”, uma espécie de estante virtual personalizada. Ao finalizar a leitura, o usuário pode escolher “Devolver” o livro ao catálogo. Acesse o site: www.minhabiblioteca.com.br. Para criar a Minha Biblioteca é necessário estar conectado ao VPN da USP. Leia o Tutorial.
VantagePoint - Informe sobre a licença
Instituto Serrapilheira tem inscrições abertas para chamada pública de apoio à ciência
Os projetos selecionados receberão auxílio de R$ 200 mil a R$ 700 mil, de acordo com as necessidades de cada projeto. Os cientistas, após selecionados, poderão concorrer, de forma voluntária, a recursos extras para serem investidos exclusivamente na integração e formação de pessoas de grupos sub-representados em suas equipes. O valor do bônus vai depender da ação a ser desenvolvida e poderá variar de 10% a 100% do auxílio recebido.
Outra novidade da chamada é que cada candidato só poderá submeter no máximo duas propostas durante todo o período em que for elegível. Além disso, os candidatos deverão indicar pelo menos dois artigos de impacto em que foram autores principais.
O processo de seleção acontecerá em duas fases. Na primeira, os candidatos enviam uma pré-proposta, que será avaliada pelos revisores. A partir daí, alguns serão chamados para submeter a proposta completa. A etapa final inclui uma entrevista.
Os candidatos deverão ter vínculo permanente com alguma instituição de pesquisa no Brasil e ter concluído o doutorado entre 1º de janeiro de 2013 e 31 de dezembro de 2018. As inscrições devem ser feitas pelo site do Serrapilheira.
Repercussão de revistas predatórias
Assinado por Salim Moussa, professor de marketing do Instituto de Estudos Aplicados em Humanidades da Universidade de Gafsa, Tunísia, o estudo constatou que os 1.246 artigos publicados nessas 10 revistas predatórias receberam 10.935 citações, sendo que 11% foram citados 13 vezes ou mais. O paper de maior repercussão recebeu 217 citações, das quais 21 em periódicos indexados no Índice de Citação de Ciências Sociais da empresa Clarivate Analytics, responsável pela respeitada base de dados Web of Science. Veja mais. Fonte: Pesquisa FAPESP - nov. 2020
04 dezembro 2020
O risco de um apagão de periódicos
Cientistas freelancers
Plataformas digitais conectam empresas e pesquisadores com disponibilidade para serviços temporários
Oportunidades de atuação profissional que se configuram por
projetos, em geral durante períodos mais curtos de tempo, têm levado cientistas
de diferentes áreas do conhecimento a oferecer seus serviços de forma autônoma.
Atentas a essas demandas que têm crescido nos últimos anos, sobretudo no
exterior, plataformas digitais como Kolabtree, Cactus Communications, Pivigo e
Upwork vêm trabalhando para aproximar e mediar as relações entre organizações e
profissionais independentes.
Um notebook na mão, um projeto na cabeça
Workshop incentiva compartilhamento de dados e uso de ferramentas tecnológicas para melhorar a qualidade de pesquisas