12 março 2021

CAPES lança revista de divulgação de pesquisas científicas

A pós-graduação brasileira na luta contra a COVID-19 é o tema do primeiro número da revista CAPES em Focoque já pode ser acessada em sua versão digital. A edição mostra pesquisas financiadas pelo Programa de Combate a Epidemias destinadas ao enfrentamento do novo coronavírus. O lançamento oficial foi realizado no Ministério da Educação (MEC) nesta sexta-feira, 12 de março.

A publicação, idealizada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), traz 42 matérias abordando um dos estudos de cada instituição de ensino superior selecionada nos três editais do Programa. Ao todo, são 109 projetos que envolvem 1.300 pesquisadores. Os textos tratam de diferentes aspectos das pesquisas, seja em relação à prevenção, ao diagnóstico, ao tratamento ou à vacina.

Milton Ribeiro, ministro da Educação, que escreve um texto de apresentação da revista, lembrou que em 2021 a CAPES completa 70 anos e falou do papel das instituições. “Uma das lutas que a universidade tem é transformar o conhecimento em algo que possa ter impacto na sociedade. Prestamos contas à sociedade de uma ação que visa transformar o conhecimento que os nossos pesquisadores possuem em algo que possa trazer benefício para a sociedade”, afirmou.

Benedito Aguiar, presidente da CAPES, explicou o objetivo da publicação. “A Revista CAPES em Foco surge com o propósito de divulgar projetos de pesquisa de grande relevância para o País”, explicou. Em sua apresentação, destacou um dos temas presentes nas pesquisas: “Oito projetos são diretamente ligados ao desenvolvimento de vacina. A tão almejada, esperada e desejada vacina brasileira!”.   Saiba mais.    Fonte: CCS/CAPES - 12/03/21

Navegue pela plataforma de museus universitários

Recém-lançada, plataforma digital busca oferecer maior visibilidade a coleções e museus universitários do país


A relação profissional do historiador Mauricio Candido da Silva com museus universitários remonta à década de 1990. Desde então, ele já trabalhou em espaços como os museus de Zoologia (MZ) e o de Arqueologia e Etnologia (MAE), ambos da Universidade de São Paulo (USP). “Em geral, os museus universitários possuem coleções científicas, artísticas, arqueológicas e históricas de grande importância”, afirma o atual coordenador técnico do Museu de Anatomia Veterinária da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (MAV-FMVZ), também da USP. “Entretanto, uma grande parcela deles permanece desconhecida até mesmo dentro das instituições de ensino e pesquisa que os abrigam. Entre outras coisas, precisam de visibilidade para ser valorizados.”

Foi pensando nisso que Silva coordenou o desenvolvimento da recém-lançada plataforma digital da Rede Brasileira de Coleções e Museus Universitários (RBCMU), entidade sem fins lucrativos que ajudou a articular em 2017 e que hoje conta com cerca de 300 integrantes, entre técnicos, professores universitários, pesquisadores e estudantes de museologia. De livre acesso, a plataforma estruturada ao longo dos últimos quatro anos reúne artigos científicos, agenda de eventos e um banco de dados com ferramenta de busca que mapeia cerca de 500 museus, coleções e outros espaços de memória situados em instituições de ensino superior, públicas e privadas, de todo o país. “A ideia é não apenas oferecer subsídios para pesquisadores interessados no tema, como também contribuir para a elaboração de políticas públicas relacionadas a esses espaços no país”, explica.   Saiba mais.   
Fonte: Pesquisa FAPESP - mar. 2021

20 anos da Wikipédia: como a USP colabora com a enciclopédia mais famosa do mundo?

Iniciativas utilizam a enciclopédia digital para difundir e revisar conhecimentos científicos, além de disponibilizarem parte dos acervos de museus e bibliotecas mantidos pela Universidade

Como difundir a produção científica, democratizar o conhecimento, tornar possível o acesso a acervos históricos e aproximar a Universidade da população? Participar de um dos sites mais visitados do mundo, acessado por mais de 1,5 bilhões de computadores e smartphones por mês, segundo dados do Global Digital Report de 2019, é uma das soluções. Este site é a Wikipédia, enciclopédia virtual mantida de forma colaborativa, que completou 20 anos de existência e hoje é referência em pesquisa na internet, conhecida por ser um repositório aberto de conteúdos diversos, explicando termos e conceitos em verbetes. 

Observando a potencialidade dessa ferramenta, universidades de diversos países têm estimulado estudantes, pesquisadores e docentes a integrarem o “movimento wiki”, rede de colaboradores que criam e revisam artigos do site.  Na USP, a ferramenta é utilizada por algumas iniciativas, como os projetos que atuam com os museus – Museu Paulista, Museu de Anatomia Veterinária, Museu de Arqueologia e Etnologia -, o Glam de Bibliotecas da USP, e o Cepid Neuromat, um centro de estudos e pesquisas em matemática e áreas derivadas da neurobiologia. O impacto dessa participação é visível nos números, quando vemos que os conteúdos disponibilizados por grupos da USP em textos, fotos e vídeos contabilizam ao menos 88,4 milhões de acessos no site. 

Ligado ao Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP, o Neuromat tem uma equipe multidisciplinar composta por pesquisadores e estudantes de diversas instituições brasileiras com diferentes áreas de atuação, como pesquisa, inovação e difusão. A equipe de difusão é a que atua diretamente com a Wikipédia com o principal objetivo de democratizar o acesso a informações de qualidade produzidas pelas universidades.

Por meio da plataforma on-line, a iniciativa trabalha com a criação de artigos sobre os temas pesquisados no Cepid, principalmente com probabilidade e estatística, e revisão de conteúdos já postados, complementando com novas informações e adicionando referências bibliográficas e equações matemáticas, por exemplo. O Neuromat também disponibiliza arquivos em formato audiovisual, como vídeos didáticos explicando o funcionamento do cérebro e o Podcast A matemática do Cérebro.

Ao todo, a iniciativa produziu aproximadamente 60 mil artigos, tendo quase 30 milhões de acessos. Além disso, outros 97,5 mil conteúdos foram editados e mais de 40 mil arquivos foram disponibilizados pela plataforma Wikimedia Commons.   Saiba mais.    
Fonte: Jornal da USP - 11/03/21

11 março 2021

Lançado Prêmio Capes de Tese 2021

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) lançou o Prêmio CAPES de Tese 2021, regido pelo Edital nº 03/2021. A 16ª edição da premiação foi divulgada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 10, e vai reconhecer as melhores teses de doutorado defendidas em 2020, em cada uma das 49 áreas do conhecimento, reconhecida pela Fundação.

Entre os trabalhos selecionados, três serão agraciados com o Grande Prêmio, divididos em três grupos de grandes áreas: a) Ciências Biológicas, da Saúde e Agrárias, b) Engenharias, Ciências Exatas e da Terra e Multidisciplinar e c) Ciências Humanas, Linguística, Letras e Artes e Ciências Sociais Aplicadas.

A escolha dos trabalhos será feita por comissões de premiação, que vão considerar sua originalidade, a relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural e social do País. Além disso são avaliadas a qualidade e quantidade de publicações decorrentes da tese, sua metodologia, redação, estrutura e organização do texto.   Saiba mais.    

Fonte: Ascom Capes - 11/03/21

CNPq lança nova chamada para apoio a projetos institucionais por meio da concessão de bolsas de mestrado e doutorado


O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) publicou nesta quarta-feira, 10, no seu portal, a Chamada CNPq n° 02/2021 – Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado – Ciclo 2021.

Com abertura de submissão de propostas na data de 18 de março, a Chamada visa dar continuidade à transição do antigo modelo de quotas de bolsas de mestrado e de doutorado para o novo modelo de concessão por meio do apoio a projetos institucionais de pesquisa propostos pelos Programas de Pós-Graduação (PPGs). Essa transição foi iniciada em 2020, com o lançamento da Chamada CNPq nº 25/2020, cujo resultado final foi divulgado em janeiro de 2021.

Nesse sentido, a Chamada CNPq nº 02/2021 concederá bolsas de mestrado e de doutorado no País aos PPGs que possuem bolsas do antigo modelo de quotas do CNPq, com vigência a encerrar entre:

                         – 1º de janeiro a 30 de junho de 2021: 1º Semestre/2021 e

                         – 1º de julho a 31 de dezembro de 2021: 2º Semestre/2021.


Assim, somente PPGs com quotas de mestrado e de doutorado vencendo em 2021 poderão participar dessa seleção.

A Chamada CNPq nº 02/2021 mantém as linhas gerais da Chamada CNPq nº 25/2020. Os critérios de transição e os percentuais de manutenção são os mesmos aplicados na Chamada anterior.

O PPG com proposta(s) para bolsa(s) de mestrado e/ou de doutorado reconhecida(s) quanto ao mérito técnico-científico na Chamada CNPq Nº 25/2020, tendo recebido bolsa(s) ou não, e que tenha interesse em participar desta Chamada, é dispensado do envio de nova proposta à Chamada CNPq nº 02/2021.

Clique aqui e acesse o texto completo da Chamada CNPq nº 02/2021 – Bolsas de Mestrado e Doutorado – Ciclo 2021.    Fonte: CNPq - 11/03/21


Base de dados Web of Science apresenta nova interface e funcionalidades

Quer resultados de pesquisa de qualidade? Utilize bases de dados internacionais de reconhecida relevância científica para sua revisão de literatura: identifique os principais artigos e trabalhos sobre o assunto de seu interesse, os autores mais citados, as revistas mais importantes.
Usuários de instituições brasileiras têm acesso às bases de dados da editora Clarivate por meio do Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) – http://www.periodicos.capes.gov.br.

Uma das plataformas mais procuradas é a Web of Science – cuja interface e funcionalidades acabam de ser renovadas para proporcionar aos pesquisadores mais facilidade na busca por informações científicas. Na USP, o acesso à Web of Science pode ser realizado por meio dos computadores da universidade (VPN), no link: https://apps.webofknowledge.com.
Em breve, uma série de Webinars serão promovidos pela Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica (Aguia) em parceria com a equipe da Clarivate, visando informar e capacitar alunos de pós-graduação, docentes, pós-doutorandos e demais colaboradores a utilizar a Base Web of Science e todo seu potencial.
Durante todo o ano de 2020, a editora Clarivate Analytics investiu em recursos tecnológicos, com o objetivo de otimizar a experiência do pesquisador.   Saiba mais.   Fonte: AGUIA - 10/03/21

10 março 2021


CNPq lança 18ª edição do Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) abriu as inscrições para a 18ª edição do Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica. O objetivo é estimular bolsistas de Iniciação Científica (IC) e de Iniciação Tecnológica (IT) cujos relatórios finais se destacam pela relevância e qualidade, e as instituições que contribuíram para alcançar os objetivos do programa.
Para submeter as propostas, as coordenações dos Programas Institucionais de Iniciação Científica e Tecnológica –  PIBIC e do PIBITI das universidades e das instituições de pesquisa, devem encaminhar ao CNPq, por e-mail, até o dia 22 de março de 2021, os melhores relatórios, classificados ou premiados pelo comitê interno ou externo nas jornadas, salões ou seminários, realizados no 2º semestre de 2020.
Para cada uma das categorias – Bolsista de Iniciação Científica e Bolsista de Iniciação Tecnológica – serão premiados até três bolsistas, sendo um para cada grande área do conhecimento – Ciências da Vida; Ciências Exatas, da Terra e Engenharias; e Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes.
As inscrições das instituições do PIBIC para concorrer na categoria Mérito Institucional serão automáticas, desde que apresentem bolsistas do PIBIC, PIBIC AF ou oriundos de quota do pesquisador, inscritos na categoria Bolsista de Iniciação Científica.
Os bolsistas vencedores receberão R$ 7 mil em dinheiro (valor bruto), bolsas de mestrado ou de doutorado e diploma. A instituição agraciada na categoria Mérito institucional receberá cotas adicionais de bolsas PIBIC/PIBITI e um troféu.
Todos os premiados e o representante da instituição, agraciada com o Mérito Institucional, recebem passagens aéreas e diárias para participar da próxima Reunião Anual reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a ser realizada em julho de 2021, em data a ser definida.
O prazo limite para início da utilização da bolsa de mestrado ou doutorado será de 24 (vinte e quatro) meses, contados a partir da data da cerimônia de entrega do Prêmio. As bolsas serão implementadas, caso os agraciados atendam aos critérios normativos do CNPq.
O resultado será divulgado pelo CNPq até 15 de junho de 2021. Para mais informações, acesse a página do Prêmio.    Fonte: CNPq - 10/03/21

CAPES vai padronizar mobilidades acadêmicas internacionais

Suspensas até setembro por causa da pandemia, as mobilidades acadêmicas internacionais terão procedimentos uniformizados. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) estuda estabelecer dois momentos de partidas, março e setembro, e só operar com duas moedas: euro, para os países europeus que a adotam, e dólar, para o restante.

“Padronizaremos também os pagamentos, como o auxílio para instalação. O objetivo é ter um controle mais eficiente desse processo. Assim, poderemos ter uma melhor gestão do fluxo no que diz respeito ao início da atividade”, explicou Benedito Aguiar, presidente da CAPES. As ideias foram expostas na 203ª reunião do Conselho Técnico e Científico da Educação Superior (CTC-ES), por videoconferência, nesta terça-feira, 9 de março.

Ao mesmo tempo, a CAPES acompanha o cronograma de vacinação de países parceiros para saber quando será possível retomar as viagens. Por enquanto, a previsão é setembro, mas a pandemia pode alterar as datas e levar à publicação de novas portarias. “A questão humanitária sempre será considerada pela CAPES”, ressaltou Aguiar.

CTC-ES é um colegiado formado por diretores da CAPES e representantes de cada uma das grandes áreas do conhecimento e de associações de relevância para a pós-graduação brasileira.    Fonte: CCS/CAPES – 10/03/21

Na 13ª posição, USP é a melhor brasileira entre os países emergentes

Classificada na 13ª posição, a USP continua sendo a universidade brasileira mais bem colocada no ranking das Universidades das Economias Emergentes, divulgado hoje, dia 9 de março, pela consultoria britânica de educação superior Times Higher Education (THE), que classificou as 606 melhores instituições de 48 países considerados emergentes. A USP subiu uma posição em relação à edição do ano passado.

As universidades chinesas dominaram o ranking, com sete instituições entre as dez melhores. As primeiras posições ficaram com a Universidade de Tsinghua (1ª colocada), Universidade de Beijing (2ª) e Universidade de Zhejiang (3ª).

Ao todo, 52 universidades brasileiras entraram na classificação. Além da USP, as mais bem colocadas foram a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na 48ª posição; e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), na 84ª.

O Emerging Economies Rankings 2021 confirma a posição de liderança da USP na América Latina. Além das universidades brasileiras, foram avaliadas instituições do México, Chile, Colômbia e Peru, e as mais bem classificadas foram: a Pontifícia Universidade Católica do Chile (Chile), na 53ª posição; a Universidade do Desarollo e a Universidade Diego Portales (Chile), empatadas na 90ª posição; e a Pontificia Universidad Javeriana (Colômbia), na 94ª.

A classificação utiliza os mesmos 13 indicadores de desempenho do ranking mundial do THE, porém adaptados para refletir as características e as prioridades de desenvolvimento das universidades dos países do bloco. Os indicadores são agrupados em cinco categorias: ambiente de ensino, inovação, internacionalização, pesquisa (volume, investimento e reputação) e citações (influência da pesquisa).   Saiba mais.    Fonte: Jornal da USP - 09/03/21

Leia também:  13 cursos da USP estão entre os 50 melhores do mundo


Projeto analisa a eficiência da Universidade em sua base administrativa

Conhecer melhor a eficiência administrativa de toda a Universidade é o objetivo do projeto USP Base, desenvolvido pela Coordenadoria de Administração Geral (Codage), com o apoio de seus quatro departamentos: Recursos Humanos, Financeiro, Administração e Convênios.
“A USP não seria grande como é se, ao longo de sua história, não tivesse contado com pessoas com visão estratégica e analítica. O mérito da proposta do USP Base está em criar um espaço para o compartilhamento e a análise dos dados gerados por nossos próprios sistemas corporativos”, destacou o vice-reitor Antonio Carlos Hernandes, responsável pela administração da Universidade.
“O USP Base faz um diagnóstico analítico dos processos administrativos em sua origem, na base da engrenagem administrativa de toda a Universidade. O projeto reforça e explora as positividades da história administrativa das unidades e órgãos, reforçando os acertos da administração e preparando a direção para redescobrir a grandeza da própria Universidade”, explica o coordenador de Administração Geral, Luiz Gustavo Nussio.
Desde 2019, a equipe da Codage trabalhou no desenvolvimento de indicadores objetivos em todas as áreas administrativas, a partir dos dados gerados pelos sistemas corporativos. Não foi uma tarefa fácil já que essa é uma área pouco explorada nas universidades públicas brasileiras. Por isso, alguns dos critérios utilizados foram inspirados em indicadores adotados em universidades estrangeiras de porte semelhante ao da USP.    Saiba mais.   
Fonte: Jornal da USP - 09/03/21

09 março 2021

CNPq abre inscrições para o 41º Prêmio José Reis de Divulgação Científica

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) abriu as inscrições para o 41º Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica, um dos principais reconhecimentos a profissionais e instituições que contribuem para a divulgação da ciência brasileira.

Este ano, a edição contempla a categoria “Instituição e Veículo de Comunicação”, volta a veículos de comunicação coletiva e instituições de ensino e/ou pesquisa, centros e museus de ciência e tecnologia, órgãos governamentais, culturais, organizações não governamentais e empresas públicas ou privadas. O objetivo é premiar o trabalho de tornar acessível ao público o conhecimento sobre Ciência, Tecnologia, Inovação e seus avanços. As inscrições podem ser feitas até o dia 10 de junho de 2021.

Para participar, o candidato deve encaminhar, pelo correio, a ficha de inscrição preenchida, disponível no site do Prêmio (http://premios.cnpq.br/web/pjr), currículo atualizado em 2021 na Plataforma Lattes (http://lattes.cnpq.br), justificativa que evidencie significativa contribuição à divulgação e popularização científica, tecnológica, inovação e seus avanços; e trabalhos que comprovem sua atuação.

O vencedor ganha um troféu, diploma e passagens para participar da Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), no Mês Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovação (MNCTI), em outubro de 2021. Informações completas  no regulamento do prêmio.    Fonte: Jornal da Ciência - 09/03/21


Consumo excessivo de informações na internet pode impedir a captação de conteúdos de qualidade

João Flávio de Almeida diz que o grande conteúdo de informações rasas e infantilizadas pode produzir uma situação de estafa mental, levando a uma não captação dos conteúdos realmente interessantes e relevantes

O consumo excessivo de informações e, ainda, de baixa qualidade, disponíveis na internet, nas redes sociais e na televisão – com ampla gama de programas para todos os tipos de públicos – pode ter efeitos mentais, e até físicos, negativos. Foi o que aconteceu com a estudante de engenharia agronômica Stefania Fernandes, de 22 anos. A estudante diz ter sido tomada pelo “cansaço mental e emocional, procrastinação e, como consequência direta, perda de qualidade de vida”. Mas o entendimento da situação veio da própria internet, quando Stefania se deparou com o termo “obesidade mental”.

Após ter se identificado como obesa intelectual, Stefania repensou seu consumo de informações e decidiu dar o primeiro passo, usando as redes sociais normais, mas selecionando os conteúdos. Mas, mesmo se afastando de informações de pouca qualidade, a jovem conta que ainda se sentia dominada pelo consumo de informações. Foi então que deixou de acessar as redes sociais por um período de tempo.
No momento, Stefania diz estar retomando o uso das mídias, porém, de maneira mais seletiva e equilibrada no acompanhamento dos conteúdos “que acrescentam e controlando o tempo que eu fico on-line”. Com relação aos vídeos e podcasts, é rigorosa: “Só algo que eu realmente vá ouvir, refletir e aplicar”.
O que é a “obesidade mental”?
Segundo o filósofo e pós-doutor em discurso imagético pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, João Flávio de Almeida, “obesidade mental” não é o diagnóstico oficial de uma doença, mas um termo para explicar a produção e consumo de informações do mundo digital contemporâneo. E, informa, esse consumo exagerado acontece com informações repetidas e, geralmente, de entretenimento.    Saiba mais.   
Fonte: Jornal da USP - 08/03/21

08 março 2021

15 de abril de 2021 – novo prazo para os empréstimos

Comunicamos que todas as datas de devolução de obras dos acervos das Bibliotecas da USP foram prorrogadas automaticamente até o dia 15 de abril de 2021.
Em virtude da recomendação geral de minimizar os riscos inerentes à situação de pandemia, orientamos que os usuários entrem em contato por e-mail com as Bibliotecas, caso tenham dúvidas.
Lembramos que as Bibliotecas oferecem diversas opções de acesso digital a artigos de revistas científicas, jornais e notícias, livros, trabalhos de eventos, teses e dissertações.   Fonte: AGUIA - 05/03/21

eBook "Sob a lente da ciência aberta: olhares de Portugal, Espanha e Brasil"

De acordo com os organizadores, "É sob o signo da Ciência Aberta que reunimos neste volume vários olhares que correspondem a diferentes expressões, percepções e sensibilidades de um objeto plural. A Ciência Aberta constitui a expressão da necessidade de ampliar a interlocução nos distintos pontos do ciclo complexo que é a geração, partilha e disseminação do conhecimento. Usado como termo guarda-chuva, aplica-se tanto ao acesso aberto como a todas as práticas, nem sempre recentes, que têm como tónica comum a abertura ampla de todo o ciclo de comunicação da ciência.
A isso soma-se a crescente preocupação do envolvimento da sociedade e dos desafios globais que enfrentamos, tão tristemente espelhados na pandemia, a qual, em simultâneo, constitui uma oportunidade única para demonstrar o poder acelerador da Ciência Aberta na procura de soluções, quando a via de resolução se dá à escala global de um modo intensamente partilhado. Neste sentido, para responder aos desafios que a humanidade enfrenta, desafios globais, complexos e cheios de incerteza, há que assumir que a ciência nos pode ajudar a encontrar as soluções. Para isso há que mudar a forma de entender a geração do conhecimento. A ciência aberta oferece-nos caminhos para o fazer, abrindo processos de colaboração com distintas comunidades e partilhando dados e recursos.

A obra que apresentamos não esgota de modo algum o tema da Ciência Aberta, visa tão somente apresentar algumas visões de Portugal, Espanha e Brasil sobre este objeto complexo e multifacetado e se encontra em processo de reconfiguração. Constituída por dezoito capítulos pretende fazer-nos refletir sobre esta forma de fazer ciência que convoca interlocutores variados, sendo cada um de nós, nos distintos papéis que vamos assumindo, como cidadãos, como leitores, como autores, como avaliados ou como avaliadores, uma parte profundamente interessada neste processo dialógico que a Ciência Aberta convoca."

E-Book "Sob a lente da ciência aberta: olhares de Portugal, Espanha e Brasil (Conferências e debates interdisciplinares)" (2021) está disponível em acesso aberto em texto completo, obra organizada por Maria Manuel Borges e Elias Sanz Casado. Acesse em: bit.do/fPpmj.    
Fonte: AGUIA - 08/03/21

Cronograma define prazos de avaliação da pós-graduação

Avaliação Quadrienal 2017-2020 foi pensada em quatro etapas: a preparação – dividida em informação e análise –, que será de responsabilidade dos Programas de Pós-Graduação (PPGs) e áreas de avaliação, a própria Avaliação de PPGs e a reconsideração. A Diretoria de Avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) fará o acompanhamento e gestão de todo o processo avaliativo.
Na primeira fase, os Programas preenchem o Coleta com suas informações de desempenho, referentes aos anos que serão avaliados. O prazo vai até 23 de abril e os pró-reitores deverão homologá-los até dia 30 do mesmo mês. Em seguida, os programas devem apresentar suas produções mais relevantes no módulo Destaque, conforme orientações de suas áreas de avaliação.
A próxima etapa ficará a cargo das áreas de avaliação, que organizarão os itens a serem avaliados pelas comissões, dividindo-os em três grupos. O Grupo A, trabalhará com itens qualitativos da ficha da avaliação, como programas e impacto na sociedade – que não dependem da classificação da produção e geração e análise de indicadores. Essa parte deve ser concluída até 31/8. No Grupo B, até 16/7, serão classificadas as produções intelectuais dos PPGs. Por fim, o Grupo C, usará indicadores para subsidiar o processo avaliativo. Esse deverá ser executado entre 19/7 e 10/9.
Avaliação
As comissões farão a análise global dos programas baseadas nos trabalhos preparatórios. Para preenchimento da Ficha de Avaliação atribuirão notas de 1 a 7, considerando Programas, Formação e Impacto na Sociedade. Essa etapa acontece de 13/9 a 8/10. As relatorias terão de 11/10 a 19/11 para deliberarem sobre o processo.

O resultado da Avaliação, está previsto para ser divulgado entre 22/11 e 3/12. Em seguida, no dia 6 terá início o período de reconsideração, quando os programas de pós-graduação poderão recorrer dos resultados, até dia 24 do mesmo mês. Em janeiro de 2022, as áreas de avaliação farão a análise desses pedidos, entre os dias 17 e 28.
Por fim, o Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES) vai deliberar entre 31 de janeiro e 18 de fevereiro, para que o resultado final seja divulgado entre 21 de fevereiro e 4 de março de 2022.    Fonte: CCS/CAPES - 08/03/21


05 março 2021

Em busca de métricas mais refinadas

Novos indicadores procuram desvendar tendências e estabelecer comparações mais precisas ao avaliar dados quantitativos de produção científica

Um artigo publicado em fevereiro na revista Scientometrics apresentou uma ferramenta computacional que pode ter utilidade na avaliação da produção científica de pesquisadores. Trata-se de um algoritmo capaz de coletar informações sobre o conjunto de papers de determinado autor e analisar, por exemplo, até que ponto essa produção está engajada nos temas quentes de sua disciplina ou como ela repercutiu, gerando citações em outros trabalhos, em relação a de colegas com interesses semelhantes. Os autores do manuscrito, o engenheiro de materiais Edgar Dutra Zanotto, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e o estudante de computação da universidade Vinícius Carvalho, desenvolveram o algoritmo para compilar e processar dados de dois indicadores fornecidos pela SciVal, plataforma analítica vinculada à base de dados Scopus, da editora Elsevier.
Um deles é o Field-Weighted Citation Index (FWCI), que avalia as citações de um artigo, comparando-as com as de outros papers com palavras-chave semelhantes e da mesma idade. O índice pondera o quanto esse trabalho foi mais ou menos citado em comparação com a média dos congêneres. Se o resultado for igual a 1, significa que está exatamente na média – se for superior, sua repercussão é maior. A vantagem da metodologia é que ela permite comparar estudos de qualquer área do conhecimento, ponderando sua posição em relação aos do mesmo assunto. Outros indicadores de impacto científico não permitem esse tipo de analogia, porque cada disciplina tem práticas de publicação peculiares e comunidades de tamanhos distintos, que influenciam a intensidade com que suas pesquisas são citadas sem que isso represente uma diferença de impacto e visibilidade.   Saiba mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP - mar. 2021

Como sobreviver ao veneno das revistas predatórias

A resiliência das revistas predatórias, que divulgam artigos científicos em troca de dinheiro e sem submetê-los a uma avaliação por pares genuína, fez com que o combate a essas publicações ganhasse um novo front: na impossibilidade de eliminá-las, tenta-se reduzir os danos que elas provocam na credibilidade da comunicação científica e na reputação de autores. Um fórum realizado em dezembro pelo Committee on Publication Ethics (Cope), entidade internacional que mobiliza editores na discussão de temas de integridade científica, evidenciou esse debate.
Um dos tópicos abordados foi a viabilidade de criar um mecanismo capaz de garantir a pesquisadores a prerrogativa de exigir a retratação de um artigo quando descobrissem que haviam publicado em um periódico fraudulento. Ocorre que, na maioria dos casos, os editores dessas revistas simplesmente ignoram os pedidos dos autores ou então aproveitam para exigir o pagamento de uma “taxa de retratação”, de algumas centenas de dólares – já existe inclusive a figura do “manuscrito refém”, à espera de um resgate para poder ser cancelado. A conclusão do Cope foi de que seria impraticável criar uma instância para decretar retratações à revlia, já que o periódico se torna detentor dos direitos sobre o artigo.
Utilizar periódicos predatórios pode trazer vários prejuízos. Um deles é o risco de o paper desaparecer. É comum que essas revistas sejam descontinuadas sem deixar rastros na internet assim que suas práticas são denunciadas. Mesmo que isso não aconteça, bases de dados como Web of Science e Scopus têm por norma não indexar tais revistas, reduzindo a chance de que seus artigos recebam citações. Mas o dano à reputação talvez seja o principal problema. Ter um trabalho publicado em um título desses, no qual há dúvidas se houve mesmo revisão por pares, pode prejudicar um pesquisador em um processo rigoroso de avaliação.  Saiba mais.    Fonte: Pesquisa FAPESP - mar. 2021