14 maio 2021
Cerca de 200 línguas podem estar em circulação nos campi da USP
CAPES divulga diretrizes para Comissões de Avaliação
À comissão caberá a elaboração de pareceres baseados na análise de dados sobre as atividades dos programas de pós-graduação (PPGs). Os requisitos estabelecidos pelas Áreas de Avaliação, já foram aprovados pelo Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES).
Os coordenadores de área serão responsáveis por indicar os consultores temporários que farão parte do grupo e seus suplentes, com as devidas justificativas. Entre os requisitos, estão: reconhecida competência técnico-científica, conclusão de doutorado há pelo menos cinco anos – para avaliação de cursos de modalidade acadêmica –, experiência profissional na área há pelo menos dez anos – para avaliação de curso modalidade profissional – e vínculo como professor permanente em PPG regular.
Os membros das comissões e a equipe técnica da DAV farão encontros remotos, restritos, em ambiente específico proporcionado pela CAPES.
A manutenção da Avaliação Quadrienal como um instrumento de qualidade dos programas de pós-graduação é um dos compromissos firmados por Cláudia de Toledo, presidente da CAPES, em sua Carta de Intenções, publicada ao assumir o cargo. Fonte: CCS/CAPES - 14/05/21
CAPES cria grupo para agilizar prestação de contas de benefícios
O Ponto 5 da carta estabeleceu o compromisso de criar “uma força-tarefa para simplificar e desburocratizar os procedimentos de prestação de contas de benefícios, bolsas e outras formas de fomento, cuja demora e insegurança têm sido prejudiciais a bolsistas e pesquisadores”.
Cláudia de Toledo ressalta a importância da CAPES priorizar os pesquisadores. “O protagonista da ciência é o pesquisador. É preciso facilitar o acesso à continuidade do benefício. Além de facilitar o trabalho da CAPES, que acompanhará o andamento dos auxílios com mais precisão”, afirma.
Caberá ao grupo descrever de forma detalhada os procedimentos relacionados à prestação de contas da CAPES. Além disso, deve indicar os problemas encontrados, suas causas e providências necessárias. Deste modo, a Fundação dará maior efetividade e segurança jurídica a bolsistas e pesquisadores. Tudo deverá ser registrado em um relatório final, a ser entregue à presidente.
A equipe será composta por quatro representantes do gabinete da presidente da CAPES, um do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (Foprop) e um de cada Colégio do conhecimento (Ciências da Vida, Humanidades e Ciências Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar). Fonte: CCS/CAPES - 13/05/21
13 maio 2021
Portaria equipara conceitos e notas para avaliação de programas
A equivalência entre as notas e
conceitos usados para a avaliação dos programas que compõem o Sistema Nacional
de Pós-Graduação stricto sensu foi divulgada pela CAPES na Portaria nº 68/2021.
Publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 12, o texto
começa a vigorar em 1º de julho.
O documento equipara a escala de conceitos
– A, B, C, D e E – que a Fundação usou para a avaliação dos programas de
pós-graduação (PPGs) entre 1977 e 1997, com as notas – 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 –
que passaram a ser praticadas a partir de 1998.
Pela normativa, a correspondência das escalas ficou: A = 5, B = 4, C = 3, D = 2 e E = 1. As notas 6 e 7, em vigência no atual sistema, não possuem equivalência com relação à escala de conceitos que vigorava anteriormente. A equiparação foi definida após análise de um grupo de trabalho composto por representantes da Diretoria de Avaliação da CAPES e dos três Colégios de Avaliação. A equipe examinou os parâmetros e critérios avaliativos usados em cada período e propôs a equivalência aprovada pelo Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES). Fonte: CCS/CAPES - 12/05/21
12 maio 2021
JAMAevidence no combate à Covid-19
Entre os recursos de saúde disponíveis por meio do Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) para a comunidade brasileira, encontra-se o conteúdo da JAMAevidence (Journal of the American Medical Association Evidence), base de dados da área de Saúde produzida pela American Medical Association (AMA) e pela editora McGraw Hill, de Nova Iorque.
A JAMAevidence possui textos completos e utiliza a metodologia de Medicina Baseada em Evidências (MBE), para ajudar a identificar os tomadores de decisão nas melhores evidências disponíveis, fornecendo guias para a consideração sistemática da validade, importância e aplicabilidades das alegações sobre a avaliação de problemas de saúde e os resultados dos cuidados com a saúde. Fornece, ainda, ferramentas para ampliar as experiências clínicas dos usuários com guias clínicos e educacionais; glossário, com mais de 900 termos e definições de MBE; calculadoras específicas para as relações estatísticas e matemáticas em MBE; guias de avaliação clínica em MBE e livros como: The Rational Clinical Examination e Care at The Close of Life - Evidence & Experience, que trazem informações sobre teoria e prática da MBE.
Na luta contra a Covid-19, o conteúdo é mais um aliado para pesquisas e estudos científicos dos pesquisadores e estudantes dos cursos das áreas de Ciências da Saúde: Medicina, Odontologia, Enfermagem, Educação Física, Farmácia, Nutrição e Saúde Coletiva. O acesso ao conteúdo da JAMAevidence no Portal de Periódicos da Capes pode ser realizado na opção Buscar Base. Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 12/05/21
Pró-Reitoria de Pesquisa lança programa para aproximar cientistas da sociedade
“A USP faz muita pesquisa que é importante para a sociedade, mas que, muitas vezes, os cidadãos não conhecem. Por outro lado, existem muitas demandas da sociedade que não chegam até nós. Aproximando nossos pesquisadores da sociedade de forma mais ativa, poderemos acelerar o retorno de benefícios tão essenciais para os cidadãos”, explica o pró-reitor de Pesquisa, Sylvio Roberto Accioly Canuto.
A iniciativa também possibilita integração entre docentes da Universidade de Unidades de Ensino e Pesquisa distintas, que vislumbram a possibilidade de colaboração.
Um piloto do programa, centrado nas temáticas de apicultura e meliponicultora, foi promovido no início do mês de abril com representantes de cinco associações municipais, estaduais e nacionais de apicultores, que tiveram a oportunidade de trocar experiências e discutir propostas para aprimorar processos de produção e de manufatura do mel com professores da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP),da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA), Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) e da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq).
“Existem, na USP, vários grupos de pesquisadores que trabalham na área de apicultura e meliponicultora, vários deles com iniciativas de aproximação com esses produtores. A comunidade de apicultores é bem organizada e ativa e já buscou aproximação com a Universidade. Além disso, a PRP recebeu várias propostas de projetos de ciência cidadã nesta área, indicando possibilidades de trabalho conjunto nesse tema”, explica o pró-reitor.
Com bons resultados alcançados nesta primeira experiência, agora, a Pró-Reitoria quer expandir a abrangência do programa, que está sob a coordenação da pró-reitora adjunta de Pesquisa, Carmen Favaro Trindade, e da assessora da Pró-Reitoria, Debora Fior Chadi, e criou um e-mail para receber propostas de docentes que desejem participar do programa: cienciauspevoce@usp.br
“Para organizar os encontros, a Pró-Reitoria identifica um tema que possa ser de interesse tanto para os pesquisadores quanto para um grupo específico da sociedade, contata os docentes interessados e discute os objetivos do evento e depois convida os agentes da sociedade para um evento conjunto onde os docentes apresentam a sua área de atuação e os agentes da sociedade, suas dificuldades e demandas. A PRP espera que os docentes participantes possam manter essa aproximação a partir desta interação inicial”, considera.
Festival Pint of Science convida o público a saborear cardápio variado da ciência
11 maio 2021
Para além dos novos hábitos: como a covid-19 mudou o nosso vocabulário
Foi pensando nisso, enquanto consumia notícias durante a pandemia, que a professora Adriana Zavaglia, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, decidiu escrever o Glossário de termos ligados à Covid-19, junto da sua orientanda Renata Tonini Bastianello, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Letras Estrangeiras e Tradução.
O material reúne informações em duas línguas diferentes — o português do Brasil e o francês — e conta com um caráter bidirecional, ou seja, apresenta uma nomenclatura em língua portuguesa constituindo o glossário Português-Francês e outra em língua francesa resultando no glossário Francês-Português.
É composto de palavras que denominam o que as autoras chamam de “situações humanas reais e possíveis”, que fazem com que os falantes busquem meios para desenvolver e/ou aperfeiçoar seus conhecimentos, designá-los e divulgá-los. Termos como “boletim epidemiológico”, “comorbidade”, “distanciamento social”, “máscara” e até “live”, que já existiam em nosso vocabulário, mas passaram a ser utilizados com maior frequência durante a pandemia, são explicados e traduzidos no livro.
Além da divulgação e democratização da informação, a obra tem como objetivo contribuir com a descrição das línguas portuguesa e francesa para atividades cotidianas e laborais, em que os antigos termos necessitam ser entendidos no contexto da pandemia. O download do glossário pode ser feito gratuitamente neste link. Fonte: Jornal da USP - 11/05/21
Acesso aberto exclui cientistas do mundo em desenvolvimento
O modelo de pagar para publicar, que permite aos leitores ler pesquisas gratuitamente cobrando dos autores a publicação de seus trabalhos, foi promovido por financiadores como uma forma de dar a mais pessoas acesso à pesquisa científica.
O Plano S da União Europeia exige que os resultados da investigação financiada com fundos públicos sejam publicados em revistas ou repositórios abertos. A prestigiosa editora científica Nature anunciou recentemente que estava se juntando ao movimento.
No entanto, para muitos pesquisadores no mundo em desenvolvimento, que não têm uma bolsa ou uma instituição para cobrir as taxas, o sistema de acesso aberto pode deixá-los fora dos principais periódicos acadêmicos.
Bonaventure Tetanye Ekoe, reitor honorário da Faculdade de Medicina e Ciências Biomédicas da Universidade de Yaoundé I, nos Camarões, afirma que o modelo de acesso aberto significa uma penalidade dupla para os investigadores africanos.
“Na primeira vez eles são penalizados porque não há dinheiro para financiar suas pesquisas. A segunda, porque mesmo quando conseguem fazer suas pesquisas, são solicitados a pagar para publicar um artigo”, disse à SciDev.Net. “Isso significa que, como não publicam, vão perecer”, acrescenta.
O custo de publicação de um artigo pode ser várias vezes superior ao salário de um pesquisador. Por exemplo, o custo inicial de enviar um artigo à Nature para avaliação editorial sob o Modelo de Acesso Aberto Guiado é de US $ 2.690, enquanto o salário de um pesquisador assistente PhD em Camarões é estimado em pouco mais de US $ 350.
Para as revistas PLoS, as taxas começam em cerca de US $ 800 e podem chegar a US $ 4.000, enquanto o The Lancet cobra US $ 5.000 para processar um artigo. Saiba mais.
Fonte: SciDev.Net - 11/05/21
Maior estrutura científica do Brasil, Sirius ‘abre as portas’ ao público com visita virtual guiada
Evento
está programado para a próxima segunda-feira (17), a partir das 10h, e celebra
o Dia Internacional da Luz. Superlaboratório instalado em Campinas (SP) usa luz
síncrotron para desvendar a estrutura dos mais diversos materiais em escala de
átomos e moléculas
Conteúdo do Portal de Periódicos ao alcance das mãos
Cientistas, pesquisadores, estudantes e professores contam com uma versão atualizada desde setembro de 2020 do aplicativo do Portal de Periódicos da CAPES. Design moderno e melhor experiência para o usuário. Informações e conteúdos que o usuário encontra no site, podem ser acessados pelo aplicativo. Em tempos de pandemia, os recursos digitais tornaram-se aliados da comunidade acadêmica científica e sociedade em geral. Com as restrições do convívio diário no trabalho, nas faculdades e nos laboratórios, as ferramentas de estudo e pesquisa on-line tornaram-se essenciais para a continuação dos trabalhos e da produção científica.
O Portal de Periódicos – maior acervo científico virtual de apoio à pesquisa no Brasil – possui mais de 450 mil usuários ativos, atende um público potencial de seis milhões de pessoas e 434 instituições de ensino e pesquisa em todo o País. São mais de 50 mil publicações periódicas nacionais e internacionais. A versão para mobile do Portal de Periódicos, em IOS ou Android, é uma opção para que os usuários permaneçam conectados e tenham sempre por perto informação, tecnologia e acesso rápido. Mais informações aqui.
Fonte: Portal de Periódicos CAPES - 11/05/2110 maio 2021
Você quer começar uma carreira de cientista? USP tem inscrições para bolsas
Para quem está na graduação há dois programas: o primeiro também se chama PIBIC, mas com significado um pouco diferente – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica. Ele tem a finalidade de estimular o desenvolvimento do pensamento científico dos estudantes de graduação do ensino superior.
O segundo, chamado de Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), difere do PIBIC porque ele é voltado ao desenvolvimento e transferência de novas tecnologias e inovação.
Já no PIBITI, o projeto apresentado pelos estudantes tem uma delimitação. Ele deve ser o desenvolvimento, aperfeiçoamento ou estudo de viabilização de produtos, protótipos, processos, serviços, sistemas, modelos de negócios, tecnologias sociais ou tecnologias digitais, preferencialmente de caráter multidisciplinar. Saiba mais. Fonte: Jornal da USP - 10/05/21
Conheça a ferramenta capaz de desvendar as misteriosas propriedades do grafeno
Fonte: Pesquisa FAPESP - maio 2021 |