30 dezembro 2021

Aqui você encontra conteúdo científico diversificado para deixar sua pesquisa ainda melhor

O Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um dos maiores acervos científicos virtuais do País, que reúne e disponibiliza conteúdos produzidos nacionalmente e outros assinados com editoras internacionais a instituições de ensino e pesquisa no Brasil. São mais de 49 mil periódicos com texto completo e 455 bases de dados de conteúdos diversos, como referências, patentes, estatísticas, material audiovisual, normas técnicas, teses, dissertações, livros e obras de referência. Foi criado para reunir material científico de alta qualidade e disponibilizá-lo à comunidade acadêmica brasileira. Assim, o Portal de Periódicos tem o objetivo de reduzir as assimetrias regionais no acesso à informação científica, cobrindo todo o território nacional. É considerado uma iniciativa única no mundo, pois um grande número de instituições acessa o acervo que é inteiramente financiado pelo Governo Federal.
O Portal de Periódicos propicia o desenvolvimento tecnológico e a inovação no País por contribuir com o crescimento da produção científica nacional e a inserção, cada vez maior, da ciência brasileira no exterior. É, portanto, fundamental às atribuições da CAPES de fomento, avaliação e regulação dos cursos de pós-graduação. Leia a cronologia do Portal de Periódicos, em Nossa história, e conheça toda a trajetória.


28 dezembro 2021

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Como encontrar os artigos que você precisa no Google Acadêmico


Você usa o Google Acadêmico para buscar artigos científicos para sua pesquisa?
E que tal melhorarmos essa busca para você encontrar aqueles que realmente são os mais relevantes para sua área? Listamos algumas dicas que vão ajudar você a ter resultados melhores e a otimizar o seu tempo de busca.

Use aspas nas palavras-chave
Ao utilizar as aspas em palavras ou expressões relacionadas ao seu tema, o Google retornará somente os resultados que contém exatamente aquela expressão. Ou seja, se você buscar por sociedade em rede, por exemplo, podem vir diversos artigos que não estão diretamente relacionados ao seu tema de pesquisa. Já utilizar a expressão "sociedade em rede", com as aspas, trará um resultado muito mais adequado aos seus interesses. 

Use o símbolo de menos(-)
Ao colocar o símbolo de menos antes de uma palavra-chave, o Google entende que você não quer que apareçam resultados com aquele termo. Ou seja, essa funcionalidade é muito útil quando você percebe que tem uma palavra que está trazendo muitos resultados inadequados para a sua busca e retirá-la vai fazer com que fiquem somente os textos do seu interesse. 

Utilize a função "citado por" 
Você já reparou que ao buscar um artigo no Google Acadêmico, aparece logo abaixo um link escrito "citado por"? Essa função é extremamente útil! Ao clicar nesse link, o Google mostrará para você outros trabalhos que também utilizaram aquele texto inicial como referência. Ou seja, há grandes chances de você encontrar um outro texto que vai ajudar na sua busca, não é?

Utilize o asterisco 
Sabe quando você esquece uma palavra importante de uma expressão relacionada ao seu trabalho? É nesses casos que o asterisco será muito útil para você. Substitua essa palavra esquecida pelo símbolo de asterisco (*) e você terá resultados com diversas expressões possíveis para aquele assunto. Exemplo: gerenciamento*hídricos.

Use tudo junto
Essa é a principal dica para refinar sua busca no Google Acadêmico. Ao utilizar todas essas estratégias de busca em conjunto, você terá resultados mais precisos e adequados para o seu trabalho, sem ter que ficar horas buscando artigos relevantes. Ah, e o mais interessante é que você também pode utilizar essas estratégias no Google também!



23 dezembro 2021





Rankings de 2021 confirmam liderança da USP na América Latina

Diversas avaliações internacionais nas áreas de sustentabilidade, reputação, empregabilidade, ensino e pesquisa colocaram a USP em destaque ao longo do ano


Os rankings são vistos como importantes termômetros da qualidade do ensino superior de um país e, por terem critérios e métodos diversos de avaliação, priorizando certos aspectos em detrimento de outros, podem apresentar classificações diferentes para a mesma instituição, ou mesmo fazer oscilar de posição conforme o ano.

Em 2021, a USP teve destaque em várias avaliações e subiu posições em alguns dos principais rankings. No World Reputation Ranking, elaborado pela consultoria britânica Times Higher Education (THE), por exemplo, ganhou dez posições, passando do grupo 91-100 para a posição 81-90 entre as universidades de melhor reputação mundial. No Best Global Universities 2022, produzido pela editora norte-americana US News, a Universidade subiu sete posições em relação ao ano passado, ficando na 115ª posição mundial. Em ambos, é a melhor classificada da América Latina.

“A USP se reinventou durante a pandemia e os resultados positivos estão demonstrados nessas classificações internacionais. O ponto mais importante é que a Universidade se aproximou ainda mais da sociedade e se apresentou como um apoio no meio de uma crise sem precedentes. Acho que ela vem cumprindo o papel que se espera de uma instituição com reconhecimento internacional”, disse o reitor Vahan Agopyan em outubro, quando os dois rankings foram divulgados. Confira a posição da USP nos principais rankings mundiais que foram divulgados ao longo do ano.   Fonte: Jornal da USP - 23/12/21


22 dezembro 2021

2022: ano de expectativas e incertezas para a ciência brasileira

O desenvolvimento científico de um país depende principalmente de três coisas, financeiramente falando: disponibilidade, continuidade e previsibilidade de recursos. Já faz alguns anos que a ciência brasileira sobrevive com muito pouco ou quase nada desses três ingredientes; e 2022 não deverá ser muito diferente. O volume de recursos disponível no orçamento será maior do que em 2021, graças a uma nova lei que proíbe o contingenciamento de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), mas não o suficiente para compensar as perdas gigantescas que se acumularam nos últimos anos. Continuidade só existirá se for ladeira abaixo. E previsibilidade é algo que inexiste no contexto político-econômico do Brasil atual. 
Resta à comunidade científica torcer para que, tratando-se de um ano eleitoral, Jair Bolsonaro sofra um despertar iluminista, torne-se um negacionista de sua própria natureza e resolva apoiar a ciência em seu último ano de mandato. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), liderado pelo astronauta Marcos Pontes, fiel escudeiro do presidente, terá uma quantia substancialmente maior de verbas de livre provimento (discricionárias) para investir em bolsas, projetos e infraestrutura de pesquisa em 2022. (O valor previsto na proposta original do governo era R$ 6,6 bilhões, o que já representaria um aumento de 140% em relação a 2021. Na versão final do orçamento, porém, com os acréscimos e emendas feitos na Comissão Mista de Orçamento do Congresso, é possível que esse valor ultrapasse R$ 7 bilhões.) Apesar disso, o orçamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que é vinculado ao ministério, deve permanecer estagnado na casa de R$ 1,3 bilhão, com menos de R$ 40 milhões para fomento e menos de R$ 1 bilhão, para bolsas.   Saiba mais.
Fonte: Jornal da USP - 22/12/12

MCTI lança prêmio para promover pesquisa em biodiversidade

Revelar talentos, impulsionar a pesquisa científica e o desenvolvimento tecnológico e assim promover a inovação na temática de biodiversidade de modo a apoiar seu uso sustentável. Esses são os principais objetivos do Prêmio MCTI/FINEP de Biodiversidade lançado, de forma virtual, nesta terça-feira (21). O projeto coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) tem a parceria da Unesco, e de três vinculadas do MCTI, a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Rede de Ensino e Pesquisa (RNP).
O prêmio terá duas categorias. A primeira de produção acadêmica, destinada a graduados, estudantes de graduação, pós-graduação e pesquisadores que apresentem produção acadêmica com potencial de gerar exploração econômica sustentável da biodiversidade e manutenção e ampliação dos serviços ecossistêmicos. A segunda categoria, desenvolvimento tecnológico e inovação direcionado a qualquer cidadão que apresente uma ação com foco no desenvolvimento tecnológico e inovação que permita a exploração econômica sustentável da biodiversidade e manutenção e ampliação dos serviços ecossistêmicos. Nas duas categorias os valores da premiação é o mesmo. Primeiro lugar R$ 15 mil, segundo lugar R$ 7 mil e terceiro lugar R$ 3 mil.   Saiba mais.   Fonte: MCTI - 22/12/21

Capes anuncia censo da pós-graduação brasileira

A presidente da Capes, Cláudia Queda de Toledo, apresentou na segunda-feira, 20, projeto do censo da pós-graduação brasileira ao Conselho Superior da Fundação. Trata-se de importante ferramenta para o pleno conhecimento do Sistema Nacional de Pós-Graduação, que permitirá o aperfeiçoamento das políticas nacionais para o setor. O passo inicial foi a criação de um grupo de trabalho, cujos membros serão designados em breve, voltado à regulamentação do censo, já definida pela Portaria nº 191, de 29 de novembro. O censo fará um diagnóstico real e detalhado do público diretamente envolvido na pós-graduação. O objetivo é mapear a comunidade acadêmica e científica – em quantidade e diversidade – para conhecer as condições socioeconômicas, culturais e étnicas de professores e alunos, bem como sua atuação por área de conhecimento.
“A ideia é colocar os alunos e professores em uma situação de maior protagonismo, para que saibamos a realidade deste público, que é o mais importante no sistema”, afirma Cláudia Queda de Toledo, presidente da Capes.
Com os resultados do censo, a presidente da Capes espera cumprir com maior qualidade e rigor uma das missões da Fundação, que é subsidiar a elaboração e a execução das políticas públicas conduzidas pelo Ministério da Educação (MEC). “Informações para que o MEC consiga, por exemplo, enxergar os resultados do sistema de cotas sociais e raciais. É uma necessidade histórica”, explica Cláudia de Toledo. “Queremos ter, de fato, um arsenal de elementos de todo o sistema e poder assim aperfeiçoá-lo onde for necessário”, conclui.   Fonte: CAPES - 22/12/21

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CNPq lança nova chamada de bolsas no exterior

Ao todo serão destinados R$ 25 milhões para bolsas nas modalidades Doutorado-Sanduíche no Exterior e Pós-Doutorado no Exterior


O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lança nova Chamada Pública para apoiar projetos de pesquisa por meio da concessão de bolsas no exterior nas modalidades Doutorado-Sanduíche no Exterior (SWE) e Pós-Doutorado no Exterior (PDE).
A iniciativa garante a concessão das bolsas SWE e PDE vinculadas a projetos de pesquisa, fortalecendo o componente institucional e a cooperação internacional entre grupos de pesquisa brasileiros e estrangeiros. Os projetos serão submetidos pelo coordenador, que poderá solicitar até R$ 300 mil em bolsas a serem indicadas posteriormente, nas modalidades previstas na chamada.
Serão destinados, ao todo, R$ 25 milhões para a Chamada CNPq nº 26/2021 – Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas no Exterior.
Os projetos serão julgados considerando o rigor e o método científico, bem como outros conceitos fundamentais para a produção do conhecimento científico de excelência. A proposta deverá ser submetida pelo coordenador do projeto e, considerando a complexidade na formulação de propostas de projetos internacionais, o prazo para submissão foi estendido a 90 dias, tendo como data limite 30 de março de 2022. A divulgação do resultado preliminar está prevista para 13 de maio de 2022.
Essa Chamada para a concessão de Bolsas no Exterior será complementada por outra Chamada de Bolsas no País, a ser lançada nos próximos dias, sendo as duas, desdobramentos da antiga Chamada de Bolsas Especiais, tendo em vista a atualização da missão do CNPq de fomentar a pesquisa para o desenvolvimento científico, tecnológico e a inovação do País e de fortalecer a rede de cooperação internacional. Acesse aqui a chamada na íntegra.   
Fonte: CNPq – 21/12/21

20 dezembro 2021

Número de Revistas em acesso aberto cresceu segundo a OASPA

O volume de publicações dos membros da OASPA continua crescendo. Pouco menos de 2,7 milhões de artigos foram publicados por membros no período de 2000-2020. Mais de 579.000 deles foram publicados em 2020, representando um crescimento de cerca de 28% em relação ao ano anterior. O número de artigos publicados a cada ano relatados por membros cresceu cerca de 13x de 2011 a 2020. 
CC BY em periódicos totalmente OA continua a dominar a produção. No entanto, abaixo das manchetes encontram-se algumas nuances interessantes, especialmente em torno de artigos em periódicos híbridos. Cerca de 82% dos artigos de acesso aberto dos membros da OASPA são publicados em periódicos completos de OA. O gráfico abaixo compara publicações em periódicos totalmente OA com aqueles em periódicos híbridos. 
Os dados mostram que os artigos CC BY em periódicos totalmente OA são de longe o tipo dominante de artigos publicados pelos membros da OASPA. Pouco menos de 2,2 milhões de artigos foram publicados com a licença CC BY em periódicos totalmente OA (acesso aberto somente) por membros da OASPA durante o período 2000-2020. Cerca de 422.000 deles foram publicados em 2020. Outros 65.000 ou mais foram publicados em 2020 sob CC BY em revistas híbridas. O número de artigos continua crescendo em todas as áreas. Em 2020, o volume de artigos em periódicos totalmente OA cresceu mais de 26%, em comparação com um crescimento de pouco mais de 42% na produção híbrida e pouco mais de 28% no geral.
Saiba mais.   Fonte: AGUIA - 20/12/21