08 fevereiro 2022

Tecnologia 5G deve possibilitar a construção de cidades inteligentes

O leilão do 5G, realizado em novembro do ano passado, foi o maior evento a disponibilizar faixas de frequência do País, arrecadando R$ 46,7 bilhões entre as dez operadoras participantes. Foram vendidas as faixas de frequência 700 MHz e 2,3 GHz, para melhorar a cobertura do 4G e, posteriormente, distribuir o 5G, e as faixas 3,5 GHz e 26 GHz, que irão distribuir o 5G “puro”. O 5G, no entanto, só deve chegar a toda a população em 2029 e aqueles sem acesso ao 3G e 4G ainda terão que esperar alguns anos pela internet.  
As estimativas são da própria Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), analisadas pelos especialistas em sistemas da informação Eduardo Martins Morgado, professor da Unesp de Bauru, e Kalinka Castelo Branco, professora do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP de São Carlos. Para os professores, o fato de todos terem acesso ao 5G é considerado um marco de inclusão social no País, mas avaliam que até lá serão necessárias a implementação de políticas públicas, instalar novas antenas, ampliar as áreas de cobertura e modernizar legislações de antenas.
Ouça entrevista dos professores Eduardo Martins Morgado, da Unesp de Bauru, e Kalinka Castelo Branco, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação de São Carlos da USP, sobre a revolução do 5G no Brasil.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 07/02/22

07 fevereiro 2022


Abertas as inscrições para apoio a eventos no País

Nesta segunda-feira, 07, começam as inscrições para o Programa de Apoio a Eventos no País (Paep). Até 23 de março, os interessados podem se candidatar pelo Sistema de Inscrições da CAPES (Sicapes). O resultado final será homologado a partir de 20 de junho. A seleção, apresentada no Edital nº 6/2022, vai apoiar financeiramente eventos científicos e tecnológicos de curta duração, realizados no Brasil com abrangência nacional ou internacional. O investimento de R$20 milhões será distribuído entre os classificados.
Paep estimula a disseminação da produção científica e tecnológica no País, incentivando a inovação e a geração de conhecimento, parcerias e produtos. Além disso, promove a melhoria da qualidade dessa produção e fortalece a cooperação científico-acadêmica, por meio de encontros destinados à pós-graduação e parceiros internacionais. 
Fonte: CCS/CAPES - 07/02/22

Preços abusivos praticados por revistas renomadas refletem escolhas erradas da comunidade científica

Em outubro de 2021, escrevi um artigo para a revista Questão de Ciência questionando a precificação dos artigos e a política editorial de acesso aberto de alguns jornais científicos. A discussão sobre o preço abusivo cobrado pelas editoras veio à tona em janeiro deste ano com um editorial da revista Nature Neuroscience que anunciava a “oportunidade” de optar pela categoria ouro para publicação de um artigo em acesso aberto pagando meros US$ 11,39 mil. O valor exorbitante, mais de R$ 60 mil, fala por si.
Embora o início do Movimento de Acesso Aberto remonte aos anos 1970 com o projeto Gutenberg, nunca houve um esforço tão grande e coordenado das universidades para aperfeiçoar as políticas relacionadas ao Acesso Aberto. É imprescindível que cada vez mais pessoas tenham contato com o conhecimento produzido na Academia. Porém, paralelamente às iniciativas acadêmicas de universalização do conhecimento, houve também uma adaptação das editoras de revistas tradicionais, condicionando a publicação de artigos abertos ao pagamento de valores abusivos.
No artigo Current market rates for scholarly publishing services, publicado em 2021, os pesquisadores Grossmann e Brembs estimam, de maneira bastante detalhada, os custos de publicação de artigos no formato de acesso aberto. O artigo faz a estimativa considerando um trabalho nas áreas de ciência, tecnologia e medicina com 18 mil palavras e 10 figuras ou tabelas. Os autores enfatizam que a estimativa é conservadora e representa um limite superior para o valor por artigo publicado.   Saiba mais.   Fonte: Unesp - 07/02/22

Programação dos Cursos de Língua Inglesa para o 1S/22

Esta é a programação dos Cursos de Língua Inglesa a serem ministrados no 1º semestre de 2022, oferecidos pelo CEL – Centro de Estudos Linguísticos da ESALQ. As aulas terão início no dia 14/03/22 e término dia 15/07/22. 
Os alunos interessados em participar dos cursos deverão preencher a ficha de inscrição online com nível de conhecimento de língua ao se submeterem-se a um pré-teste  no período de 7 de fevereiro a 9 de março de 2022 e encaminhá-la juntamente com um print do resultado do pré-teste para os seguintes e-mails: cel.esalq@usp.br ou fbacella@usp.br. Os alunos ingressantes devem anexar cópia da posição alcançada no vestibular da FUVEST e cópia do histórico escolar do segundo grau e os de graduação devem anexar cópia do histórico escolar com média ponderada do segundo semestre de 2021. O processo seletivo será realizado, respeitando-se o número de vagas existentes (38).  Veja o formulário de inscrição.   Fonte: CEL ESALQ - 07/02/22



06 fevereiro 2022

Inscrições abertas - III Curso de Métricas de desempenho acadêmico e comparações internacionais

Comunicamos que estarão 
abertas até o dia 4 de março de 2022, as inscrições para o III Curso de Atualização em Métricas de Desempenho Acadêmico e Comparações Internacionais
O curso almeja o desenvolvimento de competências e habilidades para analisar criticamente o uso de métricas, além de liderar ações relacionadas ao aprimoramento do desempenho institucional das universidades no Brasil. O seu conteúdo foi delineado para ampliar a compreensão de questões relativas a indicadores para fins de desempenho acadêmico e comparações internacionais.
Para essa terceira edição do curso, o conteúdo foi ampliado com módulos focados na relação da ciência com a sociedade, no uso responsável de métricas, no acompanhamento dos egressos e na inclusão social com base em uma leitura atualizada para a governança acadêmica.
Esse curso é destinado a lideranças e profissionais de gestão universitária e dirigentes de instituições de ensino superior e comunicadores de ciência interessados em participar do curso, que será realizado entre os meses de março e novembro. O programa oferece 50 horas de atividades didáticas estruturadas e 30 horas de trabalho individual e em grupo. A carga de trabalho é estimada em duas horas semanais.
O processo de seleção levará em conta a análise de currículo, a motivação para participar do curso e o vínculo institucional. O resultado final da seleção será divulgado até o dia 11 de março de 2022.   Mais informações e link para inscrições no site do Projeto Métricas.

2ª Aplicação do TOEFL-ITP | dia 19 de fevereiro

O TOEFL ITP é um teste prático da ETS que avalia a proficiência da língua inglesa de pessoas cuja língua nativa não seja o inglês. É desenvolvido a partir de exemplos do inglês falado e escrito, coletados em países diversos, e é composto por 140 questões – 50 de compreensão oral, 40 de estrutura gramatical e 50 de leitura, com duração de duas horas.
 O TOEFL é o exame mais solicitado para quem deseja fazer cursos no exterior em países de língua inglesa ou em outros países onde a instrução será em inglês, especialmente para alunos de graduação e pós-graduação interessados em programas de intercâmbio.
O próximo exame online será aplicado no dia 19 de fevereiro de 2022 e as inscrições poderão ser feitas através do site da FEALQ, até o dia 12/02/22. A comunidade do Campus Luiz de Queiroz e da Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP terão taxas especiais.
Fonte: SVAInt - 04/02/22

AgriBio e o uso da Inteligência Artificial na produção agrícola

Em 2020, a USP, em parceria com a Fapesp e a IBM, criou o Centro de Inteligência Artificial, para desenvolver o uso de IA em diversos campos. O AgriBio faz parte da iniciativa, desenvolvendo o uso dessa tecnologia, com a criação de modelos que levam em conta uma série de fatores para a tomada de decisões em redes de produção alimentar.
Alexandre Delbem, professor do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da USP e um dos coordenadores desse projeto, explicou que, com AgriBio, “a ideia geral é entender a rede de produção e consumo, que tem vários fatores, desde a produção, os insumos, aos preços disso para se produzir”. 
A segurança alimentar é uma das questões que o projeto leva em conta. Antonio Saraiva, professor da Escola Politécnica da USP e também um dos líderes do AgriBio, falou a respeito. “Nós estamos trabalhando em vários grupos, que estão preocupados, por exemplo, em estudar a questão da segurança alimentar”, que agrega a produção, distribuição, o acesso ao alimento e a questão nutricional.
“É bem recente olhar a questão da segurança alimentar na cidade de São Paulo, abordando várias bases de dados. Numa primeira abordagem, estávamos cruzando o que pareceu ser mais relevante para ver essa questão: a disponibilidade de feiras livres, de outros estabelecimentos que vendiam produtos in natura e cruzar isso com aquele índice paulista de vulnerabilidade social”, explica Saraiva.
Outro ponto destacado por Delbem é a importância das parcerias. “Estamos trabalhando mais para ampliar as parcerias, para que o resultado possa chegar e só fazemos o resultado […] se o parceiro está junto, tanto para ajudar a analisar a qualidade do resultado, quanto para melhorar e para usá-lo. Porque ele vai entender o que está sendo feito e vai saber usar de forma quase imediata os resultados”, completa.   Fonte: Jornal da USP - 04/02/22

Avaliação: Ciências Agrárias I tem novo coordenador

O Conselho Superior da CAPES aprovou nesta sexta-feira, 4 de fevereiro a designação de Moacir Pasqual como coordenador da área de avaliação de Ciências Agrárias I. Seu nome foi o mais votado pela comunidade acadêmica e científica em 2017 e, com o aval, será oficializada em portaria no Diário Oficial da União. Cláudia Queda de Toledo, presidente da Fundação, ressaltou o comprometimento do professor titular da Universidade Federal de Lavras, com a pós-graduação brasileira: “Sua instituição é, naturalmente, um centro de referência nas Ciências Agrárias, área em que o professor atuará na Coordenação de Área de Avaliação”.
Moacir Pasqual é professor titular da Universidade Federal de Lavras (Ufla) e, desde 2018, é membro do Conselho Universitário da instituição. Já coordenou a área de março de 2008 a março de 2011 e de março de 2011 a agosto de 2014. Foi orientador principal de 47 teses e 56 dissertações e supervisor de vários pesquisadores em pós-doutorado. Integra o grupo assessor da Diretoria de Programas e Bolsas no País da CAPES desde 2015.   Saiba mais.
Fonte: CCS/CAPES - 04/02/22

04 fevereiro 2022

UNESCO estabelece padrões normativos internacionais para a ciência aberta

O primeiro marco de ação internacional sobre ciência aberta foi aprovado por 193 países participantes da Conferência Geral da UNESCO. Ao tornar a ciência mais transparente e acessível, a Recomendação da UNESCO sobre Ciência Aberta tornará a ciência mais justa e inclusiva. Por meio da ciência aberta, os cientistas e os engenheiros utilizam de forma mais ampla as licenças abertas para compartilhar suas publicações e dados, além de software e até mesmo hardware. Assim, a ciência aberta deve aumentar a cooperação científica internacional. 
Cerca de 70% das publicações científicas estão bloqueadas por acessos pagos. No entanto, nos últimos dois anos, essa proporção caiu para cerca de 30%, especificamente para as publicações sobre COVID-19. Isso mostra que a ciência pode ser mais aberta.
Até hoje, não havia uma definição universal de ciência aberta e os padrões existiam apenas em âmbitos regional, nacional ou institucional. Ao aprovar a Recomendação, 193 países concordaram em cumprir os padrões comuns para a ciência aberta. Ao se apoiarem em um conjunto de valores compartilhados e em princípios orientadores, os países aprovaram um roteiro comum a todos.
Com seu mandato em ciências, a UNESCO está conduzindo a mudança para a ciência aberta em âmbito mundial e garantindo que ela realmente contribua para preencher as lacunas de conhecimento e tecnologia entre os países e dentro deles.   Saiba mais.   Fonte: Unesco - 2022


Directory of Open Access Books

49.062 livros acadêmicos revisados ​​por pares de 683 editoras


O objetivo principal do DOAB é aumentar a descoberta de livros de acesso aberto. Editores acadêmicos são convidados a fornecer metadados de seus livros de acesso aberto ao DOAB.
DOAB é uma infraestrutura aberta comprometida com a ciência aberta. Ele roda na plataforma DSpace 6 de código aberto. Os metadados serão coletados para maximizar a disseminação, visibilidade e impacto. Os agregadores podem integrar os registros em seus serviços comerciais e as bibliotecas podem integrar o diretório em seus catálogos online, ajudando acadêmicos e alunos a descobrir os livros. O diretório está aberto a todas as editoras que publicam livros acadêmicos revisados ​​por pares em acesso aberto e deve conter o maior número possível de livros, desde que essas publicações sejam de acesso aberto e atendam aos padrões acadêmicos.


Vacina em spray contra a covid-19 pode chegar ao mercado até 2023

Cientistas estudam o que é chamado de “segunda geração de vacinas”: vacinas para covid-19 administradas de formas alternativas à injeção intramuscular. Uma pesquisa do Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina (FM) da USP busca disponibilizar uma vacina em spray, de aplicação nasal. O pesquisador Jorge Kalil, do Incor, conversou com o Jornal da USP no Ar 1ª Edição sobre a pesquisa, pela qual é responsável. O pesquisador explica que as vacinas de injeção intramuscular produzem muitos anticorpos circulantes, que previnem contra os sintomas e o desenvolvimento da doença, mas nem sempre produzem a quantidade desejada de IgA secretório, anticorpo presente nas secreções, mais presentes nas mucosas, como no nariz e na boca.
A vacina de aplicação nasal
“As vacinas protegem contra a doença, mas nem sempre protegem contra a infecção no nariz”, comenta. “Eu posso, mesmo vacinado, estar com o vírus no nariz e na boca e estar transmitindo para outras pessoas.” Por esse motivo, pesquisadores do Incor pesquisam desde o início da pandemia a possibilidade de uma vacina de aplicação nasal. “Se você fortalecer bastante o sistema imune ali, o vírus não penetra no organismo e não dá nem infecção nem doença”, explica o pesquisador, que acredita que essa vacina é a solução para efetivamente combater a pandemia.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 03/02/22

03 fevereiro 2022

Repositório de pré-impressão da IAEA

Acesse: https://preprint.iaea.org/

Novo diretório global de pre-prints é anunciado

O Centre pour la Communication Scientifique Directe (CCSD) da França e a Confederation of Open Access Repositories  (COAR) acabam de anunciar a colaboração formal para lançar um diretório de repositórios de pre-prints (pré-impressões) de acesso aberto. Os pre-prints estão se tornando uma parte cada vez mais importante do panorama da comunicação de pesquisa. A publicação de pre-prints permite aos pesquisadores partilhar sua pesquisa livre e rapidamente com os colegas e a comunidade em geral. Este diretório reunirá todos os repositórios que recolhem pre-prints em uma única base de dados, permitindo aos utilizadores escolher a plataforma mais apropriada às suas necessidades e ter uma visão geral do ecossistema de pre-prints.

O diretório será baseado nos resultados de um projeto realizado pelo Comité Francês para a Ciência Aberta denominado Projeto de Plataformas de Pre-Prints / Preprints Platforms Project  e apoiado pelo Ministério Francês do Ensino Superior, Investigação e Inovação (MESRI), que desenvolveu um catálogo abrangente e detalhado de repositórios de pré-impressão. A atual lista de pre-prints documenta mais de 90 repositórios juntamente com detalhes sobre a sua gestão, funcionalidades e serviços relacionados, bem como sua relação com critérios científicos abertos.

Como parte da colaboração, a COAR desenvolverá uma base de dados e uma interface de usuário com a contribuição do Projeto de Plataformas de Pre-Prints e o apoio do MESRI. A COAR acolherá o diretório de pré-impressões e o Comitê francês (CCSD) será responsável pela manutenção dos registos de metadados para assegurar que o registo seja mantido atualizado. O diretório estará publicamente disponível a todos e, na medida do possível, alinhado com outros diretórios relacionados, tais como o Directory of Open Access Repositories – OpenDOAR e a lista de servidores de pré-impressão Accelerating Science and Publication in Biology – ASAPbio. O diretório de pré-prints estará disponível ao público no final de março de 2022.   

Fonte: AGUIA – 03/02/22 



Aqui você encontra conteúdo científico diversificado para deixar sua pesquisa ainda melhor


O Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um dos maiores acervos científicos virtuais do País, que reúne e disponibiliza conteúdos produzidos nacionalmente e outros assinados com editoras internacionais a instituições de ensino e pesquisa no Brasil. São mais de 49 mil periódicos com texto completo e 455 bases de dados de conteúdos diversos, como referências, patentes, estatísticas, material audiovisual, normas técnicas, teses, dissertações, livros e obras de referência.

Foi criado para reunir material científico de alta qualidade e disponibilizá-lo à comunidade acadêmica brasileira. Assim, o Portal de Periódicos tem o objetivo de reduzir as assimetrias regionais no acesso à informação científica, cobrindo todo o território nacional. É considerado uma iniciativa única no mundo, pois um grande número de instituições acessa o acervo que é inteiramente financiado pelo Governo Federal.

O Portal de Periódicos propicia o desenvolvimento tecnológico e a inovação no País por contribuir com o crescimento da produção científica nacional e a inserção, cada vez maior, da ciência brasileira no exterior. É, portanto, fundamental às atribuições da CAPES de fomento, avaliação e regulação dos cursos de pós-graduação.

Leia a cronologia do Portal de Periódicos, em Nossa história, e conheça toda a trajetória.


Renovação do Termo de Cooperação Técnica entre a USP e a Google


Informamos que foi renovado, em 23 de dezembro de 2021, o Termo de Cooperação Técnica entre a Universidade de São Paulo e a empresa Google. Dentre os resultados significativos desse processo de renovação encontram-se:

  • manutenção da gratuitamente para utilização dos recursos da plataforma "Google Workspace for Education Fundamentals";
  • espaço ilimitado de armazenamento até dezembro de 2023;
  • serviço de comunicação "Google Meet" não limitado a 1 hora;
  • recurso de gravação e limite de até 250 usuários simultâneos no serviço de comunicação "Google Meet" para docentes e, sob demanda, para contas de e-mail institucional USP  (e.g. sti@usp.br). As contas de e-mail institucional habilitadas inicialmente para uso desses recursos avançados são aquelas informadas previamente pelas Unidades/ Órgãos à STI.

Cabe salientar que, a partir de 2024, a Universidade de São Paulo fornecerá espaço adicional para armazenamento com recursos próprios, de acordo com política de armazenamento que encontra-se em desenvolvimento.   Fonte: STI USP – 01/02/22


Acesso aberto a artigos científicos volta à discussão após mudanças no grupo Springer Nature

Taxas de milhares de dólares são fora da realidade de países em desenvolvimento

Memes satíricos encheram as redes sociais de cientistas do mundo todo quando, em janeiro deste ano, o periódico especializado Nature Neuroscience decidiu fazer um editorial destacando sua recente política para publicação de artigos de acesso aberto -ou seja, que podem ser lidos por qualquer pessoa que disponha de conexão de internet, sem necessidade de uma assinatura.
"Essa transição reflete nosso comprometimento com a ciência aberta e a forte demanda da comunidade científica", declarou a revista. O preço da mudança: US$ 11,39 mil (ou mais de R$ 60 mil) por artigo, valor pago pelos próprios cientistas que querem publicar a pesquisa.
Apesar do bafafá online há poucas semanas, a política, na verdade, tem sido implementada desde o começo de 2021 nas principais revistas do grupo Springer Nature, uma das mais importantes editoras de periódicos científicos em nível global (o de maior prestígio é a britânica Nature).
Embora a Springer Nature argumente que o valor se justifica pelos serviços oferecidos pelas publicações aos cientistas e pela alta competição por espaço em suas páginas, pesquisadores dizem que a taxa está fora da realidade para países em desenvolvimento, como o Brasil. Além disso, criaria barreiras para a livre divulgação de resultados de pesquisa justamente quando esse seria um dos objetivos do modelo de acesso aberto. Saiba mais
Fonte: Folha de S. Paulo - 02/02/22