03 março 2022

USP, Unesp e Unicamp formam 25% menos mestres e doutores na pandemia

O número de titulações de mestrado e doutorado nas três universidades estaduais paulistas caiu 25% durante a pandemia. 
Juntas, em 2021, as instituições formaram 5.600 mestres e 3.623 doutores, num total de 9.223 titulações, o menor número dos últimos dez anos -em 2011, foram 9.925.
USP, Unicamp e Unesp são responsáveis por formar quase um terço dos mestres e doutores do Brasil. Ainda que não haja números nacionais disponíveis sobre o total de concluintes nas demais instituições de ensino nos últimos dois anos, a queda nas três universidades mais representativas acende alerta para uma possível retração em todo o país.
Segundo as pró-reitorias de pós-graduação, a queda se explica em parte pela extensão de prazos para a defesa das teses durante a pandemia. Mas também é reflexo da redução de financiamento para a ciência no país nos últimos anos.
O total de mestres formados pelas três universidades paulistas, em 2021, foi 25,4% menor que o registrado em 2019, antes da pandemia, quando foram 7.505 titulações. O total de novos doutores caiu 24% neste período - em 2019, elas registraram 4.721 títulos nessa etapa.   
Fonte: Yahoo Notícias - 02/03/21

Publicação de acesso aberto para a comunidade científica

Uma das maiores editoras de periódicos de acesso aberto do mundo, a Hindawi, deve expandir seu uso da tecnologia baseada em IA Writefull. Acreditamos na abertura, na publicação acadêmica e na comunicação da pesquisa.
Ao colocar a comunidade de pesquisa no centro de tudo o que fazemos, buscamos um futuro em que os pesquisadores sejam motivados a trabalhar juntos, capacitados com as ferramentas e serviços de que precisam para fazê-lo e livres de quaisquer barreiras que se interponham em seu caminho. Nosso objetivo é maximizar o impacto da pesquisa científica por meio da abertura e da colaboração global, pois realmente acreditamos que a ciência funciona melhor quando a pesquisa é aberta.   Acesse aqui.   
Fonte: Latindex - 28/02/22

02 março 2022

                           Texto completo                                            Texto completo

28 fevereiro 2022

Quão grande é a ciência?

Há mais de 350 anos foram fundadas as primeiras revistas acadêmicas: Journal des Sçavans na França e Philosophical Transactions na Inglaterra. Vamos falar um pouco sobre este último. Philosophical Transactions foi considerado o veículo oficial para comunicação acadêmica impressa da Royal Society of London. Esta publicação foi fundada no espírito de que seus leitores ficariam encantados com os estudos publicados para o avanço do aprendizado e o benefício das descobertas feitas dentro do reino (da Inglaterra) e em outras partes do mundo. O conteúdo de suas comunicações concentrava-se na filosofia natural e na filosofia experimental. 
Já não são apenas algumas revistas acadêmicas: são mais de 23.400; Já não existem apenas as memórias de alguns experimentos realizados no auditório da Royal Society como eventos surpreendentes: são mais de 9,8 milhões de memórias de mais de 120 mil eventos realizados em todo o mundo; já não são apenas alguns ramos da filosofia natural: são mais de 330 áreas de especialização do conhecimento.
Por comunicação acadêmica entenderemos o sistema pelo qual a pesquisa é criada, avaliada, distribuída e preservada. Este sistema inclui publicações como notas de pesquisa; cartas ao editor de uma revista; Monografias; Capítulos de livro; livros; e artigos de pesquisa que expõem os resultados originais de uma investigação; preparar uma revisão atualizada e abrangente sobre um determinado tema; introduzir um novo método, teste ou procedimento; ou discutir um estudo de caso. De resto, este último fruto – o artigo de pesquisa – é o mais escrutinado nos círculos acadêmicos modernos.   Saiba mais.   Fonte: Latindex - 25/02/22

Prós e contras de livros impressos e digitais

O livro — o texto e seus diferentes suportes (pedra, barro, papiro, pergaminho, papel e formato digital) — é um “ecossistema” que o ser humano vem utilizando ao longo do tempo. Ao comparar todos esses meios de escrita e leitura, verificamos que cada um tem seus desafios, vantagens e desvantagens. O livro impresso tem sido um formato particularmente adequado para transportar o texto. E com o tempo, todo o seu aparato foi aperfeiçoado para facilitar a leitura.
O livro digital, imerso em rede
Para Galina, acadêmica do Instituto de Pesquisas Bibliográficas, o livro digital vai além de uma simples mudança de suporte, pois está imerso em uma rede e isso muda muito a forma como circula e funciona.
É muito mais portátil do que imprimir e você pode ter uma biblioteca inteira em um dispositivo. Mas se o dispositivo de leitura não tiver bateria suficiente, toda essa portabilidade não serve para nada.
Os diferentes tipos de livros têm vantagens e desvantagens. Depende bastante das necessidades de leitura. O livro digital pode ser lido em diversos dispositivos: computador, celular, tablet, leitor eletrônico.
Em termos de preservação, livros físicos e digitais enfrentam desafios diferentes. Em um caso, o papel se desgasta com o passar dos anos; no outro, o software do aparelho expira em muito menos tempo.
Os livros digitais também não estão protegidos contra ataques cibernéticos ou vírus. Independentemente de quais bibliotecas e livrarias digitais ou outras plataformas tenham sistemas de segurança, todas são vulneráveis.   Saiba mais.   Fonte: Latindex - 25/02/22

25 fevereiro 2022

Concessão de bolsas da CAPES em 2022 beneficiará 1,9 mil cursos

Aperfeiçoamento dos critérios iguala o quantitativo inicial de auxílios dos três Colégios: Ciências da Vida, Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar, e Humanidades

Em 2022, a CAPES igualou as quantidades mínimas de bolsas que cada programa de pós-graduação terá direito, independentemente do Colégio das áreas de avaliação. A partir deste ano, os cursos ligados às Humanidades, Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar, e Ciências da Vida terão o mesmo patamar inicial de auxílios. A correção foi feita a pedido de Cláudia Queda de Toledo, presidente da Fundação, para que o modelo seja igualitário para todas as áreas. “Não temos que diferenciar, mas consolidar um modelo que promova a igualdade na concessão de bolsas”, argumenta.
Com o novo critério, publicado nesta sexta-feira, 25, no Diário Oficial da União, o modelo de concessão beneficiará 1,9 mil cursos, sem prejuízos aos demais. Assim, um mestrado com nota 4 na avaliação, terá, inicialmente, 8 bolsas em qualquer um dos três Colégios. Pelos critérios vigentes em 2020 e 2021, este mesmo curso teria um número menor de bolsas nas áreas que formam as Humanidades e Ciências da Vida.   Saiba mais.   Fonte: CCS/CAPES - 25/02/22

Participe do seminário Ciência em CENA | 25/02/22

O Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA) da USP tem o prazer de convidá-lo para participar do Ciclo de Seminários Institucionais “Ciência em CENA”, que ocorrerá de forma virtual. Neste mês de fevereiro teremos nosso primeiro seminário do ano de 2022 e que contará com a participação da Profª Tsai Siu Mui que ministrará um seminário sobre sua pesquisa e temas de interesse no canal do YouTube “Ciência em CENA-USP”. 
 

               Data: 25/02/2022  |  sexta-feira
               Horário: 11h às 12h  
               Link de acesso: https://www.youtube.com/channel/UC6inVhEgzfzlbZZSDvjc7kA
               Ministrante: P
rofª Tsai Siu Mui (tsai@cena.usp.br)
 
Após a apresentação haverá uma sessão de perguntas e respostas (Q&A). Você poderá postar suas perguntas que serão respondidas pela palestrante online.   Fonte: CENA - 24/02/22

Tudo o que você precisa saber sobre Diploma Digital


Confira o Manual de Redação e Estilo


Diversidade e inclusão são temas do 8º fascículo do livro comemorativo dos 60 anos da FAPESP


A taxa de sucesso na aprovação de projetos pela FAPESP é praticamente igual para homens (41%) e mulheres (38%), ainda que haja variações entre áreas do conhecimento. Entre 2000 e 2016, a participação feminina cresceu de 36% para 42% entre os pesquisadores responsáveis por projetos submetidos, também com variações por área: 25% nas engenharias e 56% nas ciências da saúde, de acordo com dados da Gerência de Estudos e Indicadores da Fundação.
A ampliação da diversidade de gênero na ciência é um dos temas do fascículo Diversidade e Inclusão, o 8º dos dez que comporão o livro FAPESP 60 anos – Ciência, Cultura e Desenvolvimento.   Saiba mais.   Fonte: Agência FAPESP - 25/02/22

O retorno das aulas presenciais em uma universidade de pesquisa

Durante a pandemia causada pelo sars-cov-2, as atividades na USP foram seriamente afetadas, mas algumas delas não foram paralisadas. Por exemplo, o processo de seleção para ingresso na graduação ocorreu de maneira organizada e presencial via Fuvest e Enem, assim como os relativos à pós-graduação, nesse caso gerenciados de modo virtual, via de regra. As pesquisas foram certamente prejudicadas pelos longos períodos de fechamento dos vários campi, mas as atividades têm ocorrido segundo protocolos de segurança elaborados em cada unidade universitária e de acordo com cronogramas específicos. O mesmo vale para as atividades administrativas e técnicas, que têm sido responsavelmente exercidas de modo remoto e, mais recentemente, presencialmente, por servidores dedicados e cientes de que a instituição deve manter seu funcionamento segundo normas de segurança rígidas.
As consequências mais agudas da pandemia serão sentidas pelos alunos de graduação, mesmo que em níveis variados. O rompimento do elo presencial com a instituição vai causar graves prejuízos para a formação acadêmica de todos os alunos, sendo que alguns deles ainda não conhecem as instalações da USP. Apesar dos louváveis esforços dos docentes para a rápida implementação de atividades virtuais, as quais foram significativamente aperfeiçoadas durante a pandemia, não há como substituir atividades presenciais pelas remotas sem perda de qualidade.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 24/02/22

24 fevereiro 2022

Docentes do CENA-USP figuram no Latin America Top 100 Scientists 2022

Veja a lista

Publicação científica: um mercado de luxo?

Quem gastaria muito mais para ter seu artigo na Nature? Quase todo mundo. Uma das situações mais desafiadoras na carreira de um cientista é tentar explicar o sistema de publicação científica para as pessoas em geral. Como justificar que pesquisadores entreguem seu trabalho de graça a editoras estrangeiras, que lucram cobrando pelo acesso a ele? Ou que, além de não cobrar, eles às vezes paguem por isso?
Antes da internet, editoras comerciais eram necessárias para a divulgação de um trabalho científico: financiados por universidades ou governos, cientistas faziam pesquisa e atuavam como revisores de seus pares, delegando a tarefa de imprimir e distribuir artigos em papel a uma empresa que cobrava pelo produto de forma a manter o negócio viável.
A rápida migração online das revistas científicas na virada do século parecia anunciar mudanças: em 1995, a Forbes previu que a Elsevier, maior editora científica do mundo, seria a “primeira vítima da internet”. Passados 25 anos, o braço técnico-científico do grupo RELX, conglomerado multinacional no qual a editora se transformou, registra um faturamento anual de mais de 2,6 bilhões de libras, com margens de lucro entre 30 e 40%.
Tais custos são mantidos por bibliotecas universitárias e agências públicas ao redor do mundo, que pagam somas cada vez mais vultosas por artigos que suas próprias instituições produzem. No caso do Brasil, isso equivale a mais de 480 milhões de reais desembolsados pela CAPES nas assinaturas do Portal Periódicos em 2020.   Saiba mais.   
Fonte: Ciência Fundamental - 24/02/22

O mercado da ciência

Pense em uma empresa que ganha dinheiro de quem fornece um produto para ela e que, além de ainda poder vender esse produto, não paga a equipe interna que realiza o controle de qualidade. Parece absurdo?! Pois é assim que funciona parte considerável do mercado de publicação de artigos científicos. Os pesquisadores muitas vezes pagam para poder publicar seus estudos em um periódico científico, que ainda vende a assinatura para os membros da comunidade científica. E quem faz a revisão dessas pesquisas (a chamada revisão por pares)? Via de regra, cientistas voluntários. Não é à toa que a Elsevier, uma das maiores editoras de periódicos científicos do mundo, registra margens de lucro entre 30 e 40%, com um faturamento anual de 17,9 bilhões de reais.
Mas o problema é que esse modelo de negócio está prejudicando a ciência. Revistas predatórias vêm se multiplicando, pesquisadores estão ficando sem acesso a estudos ou não conseguem bancar a publicação de descobertas importantes… Neste episódio da intertemporada, trouxermos Altay de Souza (podcast Naruhodo), Carlos Orsi (Revista Questão de Ciência) e Helena Nader (Academia Brasileira de Ciências) para discutir esses assuntos e apontar soluções para o futuro. Ouça aqui o podcast.  
Fonte: Jornal da Ciência - 24/02/22

Livros em acesso aberto – o Directory of Open Access Books (DOAB)


O DOAB é um serviço de pesquisa de livros em acesso aberto. Fornece um vasto índice de livros académicos e científicos com revisão por pares, publicados sob uma licença de acesso aberto, com ligação aos textos completos das publicações no website ou repositório da editora. Atualmente encontram-se disponíveis 49.335 livros de 691 editoras.
O Directory of Open Access Books (DOAB) é oferecido pela OAPEN, OpenEdition, CNRS e Aux-Marseille Université e é fornecido pela DOAB Foundation.
As editoras acadêmicas aceitas no DOAB são convidadas a fornecer os metadados dos seus livros em acesso aberto, de modo a serem recolhidos por ferramentas de pesquisa, maximizando a sua divulgação, visibilidade e impacto. O DOAB está aberto à integração de todas as editoras acadêmicas, desde que estas satisfaçam os requisitos de qualidade definidos pela OASPA. Os requisitos são os seguintes:
  • Os livros acadêmicos devem estar disponíveis sob uma licença de acesso aberto (como por exemplo licenças Creative Commons);
  • Os livros acadêmicos no DOAB serão sujeitos a revisão por pares independente e externa antes da sua publicação.

Novidades no acervo da Biblioteca

                                 53 + 52                                                                 53
                                 P667c                                                                P667b

60 anos da FAPESP: uma política de Estado para o desenvolvimento

O volume 36 da revista Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP) publicou o artigo 60 anos da FAPESP: uma política de Estado para o desenvolvimento, assinado por Marco Antonio Zago, presidente da Fundação, e José Roberto Drugowich de Felício, chefe do Gabinete da Presidência da FAPESP. No artigo, ambos defendem a ideia de que a constituição da FAPESP resultou do esforço articulado de cientistas, acadêmicos, políticos, intelectuais e jornalistas, comprometidos com o desenvolvimento científico e tecnológico do Estado de São Paulo.
Essa concepção, de que ciência e tecnologia são fatores impulsionadores do desenvolvimento, já estava presente na Constituição Paulista de 1947, que atribuía ao Estado a responsabilidade pelo amparo à pesquisa científica por intermédio de uma Fundação que, 15 anos depois, se traduziu na criação da FAPESP. A ideia inspirava-se na experiência da Segunda Guerra – em que o conhecimento científico desequilibrou a balança do conflito em favor dos Aliados –, na criação da National Science Foundation (NSF) nos Estados Unidos, em 1950, entre outras iniciativas. E sua implementação tinha lastro numa rede de instituições paulistas já constituídas, como a USP, o Instituto Agronômico de Campinas e o Instituto Butantan.   Saiba mais.   
Fonte: Agência FAPESP - 24/02/22

“A USP não é uma universidade de ensino a distância”, afirma reitor

Em entrevista à Rádio Eldorado, concedida no dia 23 de fevereiro, o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior falou sobre o início do primeiro semestre dos cursos de graduação no dia 14 de março, que deverá ser retomado no formato presencial, e afirmou que “essa volta tem de ser feita com segurança. Vamos incorporar algumas metodologias que foram utilizadas durante o período da pandemia que não utilizávamos antes. Nosso objetivo é ter, em 2022, um ensino melhor do que fizemos em 2019”.
“Todas as nossas instalações deverão estar funcionando de forma presencial, com acesso às nossas bibliotecas, às nossas salas de aula, aos nossos laboratórios de ensino e de pesquisa. A USP não é uma universidade de ensino a distância. Nosso foco é o ensino presencial. É isso que nossos alunos estão querendo e precisando e nosso corpo docente também”, disse.
Carlotti também falou sobre o orçamento da Universidade. “Hoje a situação é de bastante equilíbrio. Podemos fazer uma gestão não com foco na gestão financeira, como fomos obrigados nos últimos anos, mas realmente tratar das nossas atividades-fim, de melhorias na graduação, na pós-graduação e na pesquisa”, considerou.
O reitor abordou a questão da obrigatoriedade da vacina da covid-19 para as atividades presenciais na Universidade e citou que a comunidade universitária pode fazer o cadastro dos comprovantes da vacinação no aplicativo do E-card.   Saiba mais.   
Fonte: Jornal da USP - 23/02/22

23 fevereiro 2022

O que há de errado com o índice H? segundo Jorge Hirsch, seu inventor

O índice H tornou-se uma das métricas mais utilizadas na academia para medir a produtividade e o impacto dos pesquisadores. Mas quando Jorge Hirsch o propôs como uma medida objetiva de conquista científica em 2005, ele não achou que seria usado fora da física teórica. "Eu nem tinha certeza se deveria publicá-lo ou não", diz Hirsch, físico da Universidade da Califórnia, em San Francisco. Diego. "Eu não esperava que tivesse um impacto tão grande."
A métrica leva em consideração tanto o número de artigos que um pesquisador publicou quanto o número de citações que ele recebe. Tornou-se uma ferramenta popular para avaliar pesquisadores. É também um dos tópicos mais controversos que os cientistas discutem, como Hirsch escreve no boletim de janeiro Physics and Society.
"Cerca de metade da comunidade científica ama o índice H e metade odeia", escreve Hirsch. "O próprio índice H do cientista é um ótimo preditor se ele pertence ao primeiro ou ao segundo grupo." Enquanto Hirsch acredita que o índice H continua sendo uma das melhores medidas objetivas de realização científica, ele também escreve que ele pode "falhar espetacularmente e ter sérias consequências negativas não intencionais".   Saiba mais.   Fonte: Latindex - 23/02/22

Projeto prevê reajuste periódico nas bolsas de pós-graduação e pesquisa

O Projeto de Lei 4144/21 determina a correção monetária dos valores das bolsas de estudo e dos auxílios destinados à pós-graduação e à pesquisa científica, no máximo a cada dois anos e de acordo com o índice oficial de inflação (IPCA).

O texto em análise na Câmara dos Deputados insere o reajuste nas leis 4.533/64 e 8.405/92, que criaram, respectivamente, o Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

“A política de bolsas de estudo e auxílios é essencial para consolidação da ciência nacional, que necessita recompor-se das sérias ameaças às quais foi submetida nos últimos anos”, disse o autor da proposta, deputado Paulo Teixeira (PT-SP).

Segundo associação dos estudantes de pós-graduação, os valores das bolsas e auxílios estão sem correção desde 2013. No final de 2021, uma proposta que previa a atualização anual das bolsas de pesquisa acabou arquivada (PL 2290/19).

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; de Educação; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.   Fonte: Agência Câmara de Notícias - 23/02/22