08 julho 2022

O livro ou artigo de periódico está em outra unidade da USP?

Nós o traremos, sem demora, para você.

A Seção de Biblioteca do CENA oferece duas modalidades de serviço para materiais que não constam em nosso acervo:


  • Empréstimo entre Bibliotecas: serviço que possibilita ao usuário da ESALQ o acesso a livros, teses e monografias de outras bibliotecas;
  • Comutação Bibliográfica: serviço que permite o acesso à informação entre as bibliotecas, através do fornecimento de cópias de documentos que não constam em seus acervos, respeitando a Lei de Direitos Autorais.

E-books disponíveis na Biblioteca Virtual Pearson para a comunidade USP

O convênio com a Biblioteca Virtual Pearson possibilita que estudantes, professores e funcionários da Universidade leiam gratuitamente livros de 45 editoras brasileiras

Para acessar as publicações, é preciso primeiro utilizar a conexão remota VPN USP. Depois, entrar no endereço da biblioteca específico para usuários da USP:  https://plataforma.bvirtual.com.br/acesso/usp20 . Fazer o cadastro com login e senha, conferir e clicar no e-mail de confirmação e pronto, basta começar a pesquisar os livros. Caso a primeira tentativa tenha dado problema, é recomendável fazer o login novamente.     


                     

Capacitação em Mendeley

O Mendeley também funciona como rede social acadêmica para descobrir tendências de investigação e para conectar-se a outros pesquisadores na área de interesse.


A Divisão de Biblioteca da ESALQ promoverá um encontro virtual para capacitação em "Mendeley" para docentes, alunos e funcionários.
Mendeley é um gestor de referência gratuito, desenvolvido pela empresa Elsevier, disponibilizado aos usuários para gerenciar, compartilhar, ler, anotar e editar artigos científicos. Auxilia na formatação de trabalhos acadêmicos (citações e referências) de acordo com normas nacionais e internacionais, possuindo mais de 8.000 estilos de referências, incluindo ABNT.   Inscrições


Capacitação em EndNote

A Divisão de Biblioteca da ESALQ promoverá um encontro virtual para capacitação em "Mendeley" para docentes, alunos e funcionários.
EndNote é o software da Clarivate que facilita a formatação e o gerenciamento de citações e referências.
EndNote Click é uma extensão para capturar arquivos em .pdf que otimiza o tempo durante a pesquisa e possibilita a criação do próprio repositório de artigos (Meu Locker).
Ambas as soluções são compatíveis com portais de pesquisa de acesso aberto e restrito e auxiliam o usuário a:
• Redigir citações e referências em textos acadêmico-científicos;
• Formatar referências no momento da pesquisa;
• Construir bibliografias em mais de 7.000 estilos ou normas, inclusive ABNT;
• Inserir citações no texto com o recurso Cite While You Write no Microsoft® Word;
• Eliminar as duplicações de referências;
• Efetuar revisões bibliográficas em grande escala com ferramentas de análise;
• Compartilhar grupos de referências com usuários do mundo todo. Inscrições

Repositório da Produção USP - ReP

Os itens da produção USP são atualizados diariamente, à medida que os bibliotecários cadastram novos documentos. Todos os registros podem ser localizados também pelo Google 


O Repositório de Acesso Aberto da Produção da USP é a Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI), inaugurada em 22 de outubro de 2012. É o Repositório institucional e oficial da Universidade de São Paulo que concentra o registro e armazena as publicações oriundas de pesquisa e a produção científica, artística, acadêmica e técnica em formato digital de seus autores, departamentos, unidades, institutos, centros, museus e órgãos centrais.

Tem como objetivos:

  • Aumentar a visibilidade, acessibilidade e difusão de conteúdos digitais dos resultados das atividades acadêmicas e de pesquisa da universidade por meio da coleta, organização, registro e preservação de sua memória institucional;
  •  Facilitar a gestão e o acesso à informação sobre a produção de pesquisa da USP, por meio da oferta de indicadores confiáveis e validados;
  •  Contribuir para a preservação do conhecimento produzido na universidade, seu uso e impacto científico, acadêmico e social, integrando-se a outras iniciativas nacionais e internacionais

07 julho 2022

CNPq lança a Chamada Pública PIBIC nº 21/2022 do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica 2022/2024

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lança  a Chamada Pública PIBIC nº 21/2022 do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica 2022/2024 para a concessão de cerca de 26 mil bolsas de Iniciação Científica (IC), modalidade de bolsa tradicional e histórica do Conselho. Universidades e centros de pesquisa, públicos e privados, poderão concorrer por meio da submissão de propostas institucionais até o dia 11/07/2022.
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) é uma política pública criada e implementada pelo CNPq desde o final dos anos 80, e que completará 34 anos de existência em 2022. Anualmente, são mais de 35 mil estudantes beneficiários dos programas institucionais de bolsas de iniciação científica e tecnológica do CNPq, sendo o PIBIC o mais antigo deles. 
A submissão de propostas deve ser feita, exclusivamente, pelo Representante Institucional de Iniciação Científica (RIC) e as instituições a serem selecionadas devem desenvolver pesquisa científica e manter uma política de iniciação científica institucionalizada, visando à execução de projetos de pesquisa científica, nas diferentes áreas do conhecimento. As instituições aprovadas na seleção pública poderão implementar as bolsas em dois ciclos de 12 (doze) meses. O primeiro ciclo a ser iniciado em 1º de setembro de 2022 e o segundo ciclo a ser iniciado em 1º de setembro de 2023. As chamadas dos programas PIBITIPIBIC-Af e PIBIC-EM, todas para o período 2022/2024, serão publicadas em breve. Leia aqui o texto da Chamada PIBIC nº 21/20.  Fonte: CNPq - 07/07/22

Concurso Falling Walls Lab Brazil 2022 está com inscrições abertas

O concurso Falling Walls Lab (FWL) Brazil recebe inscrições de todas as regiões do país até o dia 25 de julho. A iniciativa é promovida pela Falling Walls Foundation, sendo que a etapa brasileira é organizada pelo Centro Alemão de Ciência e Inovação (DWIH).
Pesquisadores de qualquer área que tenham uma ideia inovadora podem participar. Serão premiados pesquisas, iniciativas sociais e planos de negócio que apresentem soluções criativas e inovadoras na ciência e na tecnologia.
O júri avaliará as propostas e indicará um vencedor, que será premiado com uma viagem à Alemanha para a etapa global do concurso, prevista para ocorrer em 7 de novembro, em Berlim. Na oportunidade, uma banca de notáveis escolherá um projeto campeão dentre os vitoriosos de todo o mundo. Tanto na edição brasileira quanto na mundial, o público também elege sua proposta preferida.
Para participar, o candidato precisa estar matriculado em uma instituição de ensino superior ou ter concluído sua formação há no máximo cinco anos para doutores, sete para mestres e dez para graduados.As inscrições devem ser feitas pelo site.   
Mais informações: https://bit.ly/3OXBzA9.   Fonte: Agência FAPESP - 07/07/22

SoU_Ciência e Instituto Serrapilheira divulgam dados sobre o financiamento das universidades públicas e dos institutos de pesquisas

O Centro de Estudos Sociedade, Universidade e Ciência (SoU_Ciência) e o Instituto Serrapilheira divulgaram nesta quinta-feira (7) o painel “O Financiamento da Ciência e Tecnologia no Brasil”, com dados sobre o financiamento das universidades públicas e dos institutos de pesquisas, responsáveis por grande parte da ciência brasileira.
A coordenadora do SoU_Ciência, Soraya Smaili, explicou que o levantamento teve como objetivo analisar os benefícios, os limites e os equívocos da política de expansão e de financiamento da educação superior brasileira e de ciência e tecnologia, desde o fim da década de 1980 até o ano de 2020, além de propor medidas necessárias para um novo ciclo consistente de crescimento, comprometido com as necessidades do desenvolvimento democrático, sustentável e inclusivo do país e de sua população.
Os dados foram organizados em dois eixos de atuação: Políticas para educação superior, ciência e tecnologia: passado, presente e futuro e Financiamento da educação superior, ciência e tecnologia: elementos para a retomada da expansão e do desenvolvimento soberano, subdivididos em quatro linhas de pesquisa (Caracterização da expansão da Educação Superior; Perfil e trajetória estudantil na Educação Superior; Trajetórias pós Educação Superior: análise de egressos; Financiamento da Educação Superior pública e Ciência e Tecnologia (no âmbito das Universidades).   Saiba mais.   Fonte: Jornal da Ciência - 07/07/22


Pesquisador diz à IA para escrever um artigo sobre si mesmo e depois o envia para revista acadêmica

Parece que os algoritmos podem escrever artigos acadêmicos sobre si mesmos agora. Devemos nos perguntar: quanto tempo até os acadêmicos humanos ficarem obsoletos?
Em um editorial publicado pela Scientific American, a pesquisadora sueca Almira Osmanovic Thunström descreve o que começou como um simples experimento de quão bem o algoritmo de geração de texto GPT-3 da OpenAI poderia escrever sobre si mesmo e terminou com um artigo que está sendo revisado por pares. O comando inicial que Thunström digitou no gerador de texto foi bastante elementar: "Escreva uma tese acadêmica em 500 palavras sobre GPT-3 e adicione referências e citações científicas dentro do texto". A pesquisadora, cujo foco principal na Universidade de Gotemburgo, na Suécia, é neurociência e tecnologia da saúde, escreve que ficou "impressionada" quando o algoritmo começou a escrever uma tese real, repleta de citações eficazes em locais e contextos apropriados.   Saiba mais.   Fonte: Futurism - 07/07/22

Como a gestão de inovação pode facilitar o desenvolvimento de projetos

Seleção de artigos, produzidos por professores da USP, feita pela MIT Sloan Brasil sobre gestão da inovação ganha destaque no tema do ambiente de inovação aberta. Em entrevista ao Jornal da USP no Ar  Edição, a professora Ana Paula Franco Paes Leme Barbosa, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Escola Politécnica da USP e uma das autoras do texto, discorre sobre o assunto. A inovação aberta acontece quando há a colaboração entre entidades diferentes. “Falamos, por exemplo, da colaboração de um instituto de ciência e tecnologia com uma universidade, de uma empresa com uma startup. Então, essa colaboração entre entidades é a inovação aberta para a produção de inovação”, comenta Ana Paula.   Saiba mais.  
Fonte: Jornal da USP - 06/07/22

Os desafios para o jornalismo científico no Brasil

O noticiário sobre a covid, desde 2020, maximizou o espaço de cobertura da doença, seus efeitos, o modo de enfrentá-la, o combate ao negacionismo, de uma forma e de um espaço inéditos. O tema teve enorme presença nos veículos escritos, nas imagens de TV, no áudio das rádios e espaços nas mídias sociais. Superou enormemente a modesta cobertura que temas ligados à Ciência sempre receberam na mídia, e cujo espaço encolheu ao longo dos tempos, especialmente em função das modificações técnicas e consequentes dificuldades econômicas que o setor enfrenta. Foi um momento de visibilidade diferenciada para o jornalismo científico e a divulgação cientifica, duas atividades semelhantes mas essencialmente diferentes, que inundaram uma sociedade perplexa pelas milhões de mortes e deletérios efeitos provocados pela covid e que ansiava por informações e orientação sobre como lidar com a doença, além de conviver com o absurdo negacionismo ressaltado por Ribeiro.   Saiba mais.   
Fonte: Jornal da USP - junho 2022

06 julho 2022

Pesquisadores em empresas são essenciais ao desenvolvimento

A empresa é o principal lugar da pesquisa científica e tecnológica nos países que conseguem fazer do conhecimento o motor do desenvolvimento. Nos Estados Unidos, 72% dos pesquisadores em tempo integral são empregados de empresas. Na China, 61%; na Coreia do Sul, 82%; na Alemanha, 60%, na França, 62%, no Reino Unido 40%. Nos 27 países da União Europeia somados, 55% dos pesquisadores em tempo integral estão nas empresas. No Brasil, o percentual foi de 40% em 2000. Em 2014, último ano para o qual o MCT reporta o dado, havia caído para 27%.
Os números absolutos evidenciam o poderio científico e tecnológico das empresas em cada país: nos EUA e na China, em 2018, havia 1,1 milhão de pesquisadores empregados por empresas, 335 mil na Coreia do Sul, 262 mil na Alemanha, 189 mil na França. No Brasil, em 2014, havia 48 mil pesquisadores em empresas. Na União Europeia, 55% dos cientistas em tempo integral estão nas empresas.   Fonte: Valor Econômico - 06/07/22


05 julho 2022

 

Certificação Lixo Zero e a DNV convidam você para uma conversa ao vivo com convidados exclusivos para falarmos a respeito da possibilidade de mudanças e inovações dentro da temática do lixo zero. Neste webinar, o especialista Mateus Peçanha (da Certificação Lixo Zero, Academia Lixo Zero e afiliado a Instituição Lixo Zero) participará dessa jornada ao caminho do conhecimento dos conceitos, definições, metodologia e ações para auxiliar as empresas a minimizar o impacto da geração de seus resíduos em sua organização ou em sua cadeia de produção. Teremos como convidada Lenise Ramos, da Coca-Cola Solar, mostrando que é possível a implementação prática, compartilhando sua experiência na planta de bebidas gaseificadas. Acesse nosso site: certificacaolixozero.com.br.   Fonte: Lixo Zero - 05/07/22


Leia a edição de julho de 2022

Baixa mobilidade acadêmica no Brasil não tem impacto significativo na produtividade, sugere estudo

Pesquisadores que constroem sua carreira na mesma instituição em que obtiveram o doutorado produzem, em média, tantos artigos quanto aqueles que diversificaram sua experiência profissional e migraram para outros lugares

Um levantamento feito por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) sugere que, pelo menos em termos quantitativos, a baixa mobilidade acadêmica no Brasil não tem impacto significativo na produtividade científica. Segundo os autores, da Escola de Administração da UFRGS, cientistas que constroem sua carreira na mesma instituição em que obtiveram o doutorado produzem, em média, tantos artigos quanto aqueles que diversificaram sua experiência profissional e migraram para outros lugares.
O trabalho se baseou em dados de 76.521 cientistas brasileiros de todas as áreas do conhecimento que se doutoraram entre 2000 e 2016 e atualmente trabalham em alguma instituição, pública ou privada, de ensino e pesquisa do país. “Usamos dados da plataforma Lattes, que reúne milhares de currículos acadêmicos, para mapear o percurso de carreira desses cientistas”, destaca o engenheiro naval Denis Borenstein, um dos autores do estudo, publicado em maio na revista científica Journal of Informetrics. “Criamos um software capaz de identificar o local em que eles se doutoraram, se e onde fizeram estágios de pós-doutorado, por quais instituições passaram e onde trabalham.”   Saiba mais.   
Fonte: Pesquisa FAPESP - julho 2022

Dados de vencedores do Prêmio Nobel abastecem estudos sobre tendências e avanços da ciência

Trabalhos buscam padrões de produtividade que caracterizam pesquisas e carreiras de alto impacto

A trajetória de mais de 120 anos do Prêmio Nobel, que reconhece contribuições extraordinárias nas áreas de Física, Química, Medicina ou Fisiologia – além de Literatura, Economia e em prol da Paz –, tornou-se um celeiro de informações para a análise da produção e da carreira científica. Dados sobre o desempenho e o perfil dos vencedores há tempos são usados como parâmetros para avaliar o comportamento de pesquisadores que atuam na fronteira do conhecimento e extrair tendências que permitam compreender como a ciência funciona e avança. Uma novidade é que, com o apoio de ferramentas computacionais e o acesso a grandes volumes de dados, esses resultados vêm se sofisticando. Um exemplo bastante produtivo foi criado em 2019 por um grupo de cientistas da computação das universidades de Indiana, em Bloomington, e Northwestern, em Evanston, nos Estados Unidos. Eles montaram uma base de dados com os registros de publicação de quase todos os laureados nas três categorias científicas – estão cadastrados mais de 93 mil papers relacionados a 545 pesquisadores premiados.   Saiba mais.   
Fonte: Pesquisa FAPESP - julho 2022

Bibliotecas brasilianas buscam atualizar acervos

Coleções voltadas para a cultura e a história do país investem na digitalização e incorporação de objetos

Em pesquisa realizada nos últimos 15 anos em um acervo da Universidade do Texas em Austin, nos Estados Unidos, Antonio Dimas, do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (IEB-USP), descobriu o espólio do editor norte-americano Alfred Knopf (1892-1986), responsável por traduzir e publicar, em inglês, as primeiras obras do baiano Jorge Amado (1912-2001) e do pernambucano Gilberto Freyre (1900-1987). Análises da correspondência, pareceres e contratos revelam, entre outras coisas, que esses autores foram bem recebidos pelos leitores norte-americanos, especialmente por apresentarem visões alternativas do Brasil, vinculadas às culturas negras de Salvador e do Recife. “Presentes em diversas partes do mundo, acervos como o de Knopf também devem ser considerados brasilianas, apesar de não serem compostos estritamente por livros”, sustenta o pesquisador. Ao propor a ampliação do conceito, inicialmente delimitado pelas coleções de obras dos séculos XVI a XIX sobre o Brasil, a reflexão de Dimas faz parte de um movimento que ganhou força nos últimos cinco anos e foi tema de evento organizado pela Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM-USP), no último mês de fevereiro.   Saiba mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP - julho 2022

Desigualdade em colaborações é questão de integridade científica, aponta Conferência Mundial

Cerca de 700 cientistas, gestores acadêmicos e estudantes de várias partes do mundo estiveram presencial e virtualmente na Cidade do Cabo, na África do Sul, entre 29 de maio e 1º de junho, para discutir avanços relacionados à ética e à responsabilidade na pesquisa, e testemunharam o quanto esse campo do conhecimento vem se desdobrando em novos tópicos e ganhando amplitude. O tema principal da 7ª Conferência Mundial sobre Integridade em Pesquisa, a primeira realizada no continente africano, foi a importância de promover colaborações internacionais mais equânimes, respeitosas e diversas. A premissa é que essas parcerias são desiguais e, com frequência, desfavoráveis a países pobres.
O pano de fundo é um fenômeno positivo: o crescimento, a partir do final da década de 1990, do número de consórcios e iniciativas internacionais compreendendo colaborações entre nações do hemisfério Norte, que concentra a maioria dos países ricos, e do Sul, em desenvolvimento. Dados apresentados na conferência mostraram que, em cooperações globais, 90% do financiamento provém de nações de alta renda e isso em geral tem reflexos nas relações de poder.   Saiba mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP - julho 2022


Brasil diversifica pesquisas sobre integridade científica

A participação de brasileiros na 7ª Conferência Mundial sobre Integridade em Pesquisa, na Cidade do Cabo, na África do Sul, mostra uma diversificação no país de estudos nesse campo do conhecimento. Estudantes e pesquisadores de instituições de estados como Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, além do Distrito Federal, exibiram trabalhos sobre comportamento ético e incidência de má conduta no país, experiências com treinamento e esforços para garantir a confiabilidade de resultados científicos.
Em uma plenária sobre aprimoramento da qualidade de dados de pesquisa, Olavo Amaral, do Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IBqM-UFRJ), apresentou a Iniciativa Brasileira de Reprodutibilidade, uma rede de laboratórios incumbida de reproduzir até 60 experimentos em ciências biomédicas publicados em artigos brasileiros entre 1997 e 2018 – o objetivo é avaliar se os resultados obtidos se confirmam e são fidedignos.   Saiba mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP - julho 2022


Contorcionismo em traduções sinaliza má conduta em artigos científicos

Um grupo de pesquisadores da França e da Rússia investigou a presença frequente de expressões sem sentido em artigos de revistas de ciência da computação. Em vez de usar artificial intelligence (inteligência artificial), trabalhos se referiram a esse campo do conhecimento como counterfeit consciousness, algo como percepção simulada. Da mesma forma, o termo big data, consagrado para denominar a utilização de grandes volumes de dados, por vezes era substituído por algo com sentido aproximado, mas sem lastro no uso corrente: colossal information (informações colossais). Em um estudo publicado no ano passado no repositório arXiv, os cientistas da computação Guillaume Cabanac, da Universidade de Toulouse, Ciryl Labbé, da Universidade de Grenoble, ambos na França, e o russo Alexander Magazinov, da empresa de software Yandex, concluíram que esses termos, batizados por eles de “frases torturadas”, podem sinalizar vários tipos de má conduta. O mais comum é o plágio. As expressões ficam estranhas porque são traduzidas de forma automatizada do inglês para um outro idioma e depois convertidas de volta para o inglês, com o objetivo de simular paráfrases e enganar os softwares detectores de plágio.  Saiba mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP - julho 2022