23 janeiro 2023

Quais os desafios para as novas presidências da CAPES e do CNPq

Mercedes Bustamante e Ricardo Galvão assumem agências de fomento de pesquisa após anos de desmonte e redução de verba. Discurso é de defesa da ciência e reconstrução gradual do orçamento

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva apontou novos comandos para as duas principais agências federais de pesquisa do país, a CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Desde 6 de janeiro de 2023, a Capes é presidida pela bióloga Mercedes Bustamante. Já o físico Ricardo Galvão assumiu a chefia do CNPq na terça-feira (17). Ambos os cientistas têm pela frente o desafio de administrar órgãos de ciência e pesquisa após anos de desmonte e redução de verba. Neste texto, o Nexo explica quem são Bustamante e Galvão e o que eles indicam para suas gestões. Mostra também o histórico da Capes e do CNPq nos últimos governos.  Fonte: Nexo - 23/01/23

FAPESP e CNPq lançam edital de apoio à fixação de jovens doutores em empresas

A FAPESP e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), no âmbito do acordo de cooperação científica entre as instituições, lançam uma chamada de propostas voltada a pesquisadores em início de carreira. A chamada está inscrita no Programa do CNPq de Apoio à Fixação de Jovens Doutores no Brasil. Especificamente, o edital organizado com a FAPESP tem o propósito de contribuir para a retenção de jovens doutores em Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs) e empresas, em áreas consideradas de vanguarda científico-tecnológica e/ou em temas estratégicos para o Estado de São Paulo.  Saiba mais.   
Fonte: Agência FAPESP - 23/01/23

Inscrições abertas para o webinar de Química da editora Thieme | 26/01/23

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As inovações nem sempre são boas


Algumas inovações podem trazer mais problemas do que resolvem. Comento duas propostas de consequências, com grande probabilidade, nocivas. A primeira é a imposição do uso do idioma inglês em reuniões e seminários, mesmo quando toda a plateia é de brasileiros. Seria mais um passo à internacionalização da nossa universidade, havendo desde já quem proponha ministrar em inglês também cursos. Quem sabe, daqui a pouco, até disciplinas de graduação. Se é verdade que, como dizem, “bad English is the international language of Science”, e o seu domínio é imperativo, também é verdade que “ispiquingui inglish, quando a gente nem o português sabemos direito”, e representa uma inversão de prioridades na formação de nossos alunos, pois se constata que cada vez mais os orientadores de pós-graduação têm que tomar a si a escrita de teses e artigos, diante da dificuldade crescente de alunos para redigir um texto científico. Saliento que me refiro à área de ciências empíricas, donde é minha experiência. A falta de vocabulário e da capacidade de elaborar textos logicamente estruturados prejudica trabalhos, sob o aspecto do conteúdo científico, às vezes, muito bons.   Saiba mais.   
Fonte: Jornal da USP - 23/01/23

20 janeiro 2023

Reajuste de bolsas da Capes e do CNPq deve ser anunciado ainda em janeiro, diz Camilo Santana

O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou nesta quinta-feira (19) que o governo deve anunciar, ainda este mês, reajuste nos valores das bolsas da Capes e do CNPq. “A ideia é que até o final deste mês o presidente possa anunciar o reajuste das bolsas tanto da Capes como do CNPq”, declarou. Ainda segundo Camilo, os novos valores devem ter validade imediata a partir do anúncio. O índice do reajuste, no entanto, não foi divulgado.   
Leia a íntegra: G1

Leia também:

O Globo – Congeladas há dez anos, reajuste de bolsas da Capes e do CNPq deve ser anunciado ainda em janeiro, diz Camilo Santana

O Estado de S. Paulo – Ministro diz que bolsa da Capes terá reajuste e cita orientação jurídica para elevar piso de docente

Valor  – Camilo diz que bolsas de Capes e CNPq terão reajuste até o fim do mês


Dia Mundial do Queijo: conheça queijos mineiros premiados internacionalmente

Para celebrar o Dia Mundial do Queijo, comemorado nesta sexta-feira (20), o g1 preparou uma seleção de 10 queijos produzidos em Minas Gerais reconhecidos e premiados internacionalmente. O estado tem 15 regiões caracterizadas como produtoras de queijos artesanais. Dez fazem o Queijo Minas Artesanal, produzido com leite de vaca cru, sem pasteurização, seguindo processos tradicionais de confecção – Araxá, Canastra, Campos das Vertentes, Cerrado, Serra do Salitre, Serro, Triângulo Mineiro, Serras da Ibitipoca, Diamantina e Entre Serras da Piedade ao Caraça.  Saiba mais.   Fonte: Portal G1 - 20/01/23

Comunicado da Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais da USP

Em continuidade à implantação da nova infraestrutura para o Aleph/Dedalus, estamos entrando na fase final de sua configuração e teste, para que nos certifiquemos que o novo ambiente está funcionando conforme planejado. Para a realização destes procedimentos, será necessária uma parada programada do Aleph, o que afetará, temporariamente, as aplicações e sistemas que dependem do Aleph.

Informações relevantes:

Interrupção: 24 de janeiro de 2023, às 20:00
Retorno: 25 de janeiro de 2023, às 13:00
Ambientes temporariamente afetados:
- Aplicações locais do Aleph: não conseguirão conectar ao servidor
- Portal Dedalus: estará indisponível
- Portal de Busca Integrada: não permitirá reserva de itens e/ou renovação de empréstimos
- Aplicativo Bibliotecas USP: não permitirá reserva de itens e/ou renovação de empréstimos
- ReP: não permitirá criação de registros no DSpace
- BDTA: não permitirá criação de registros no DSpace
- Demais sistemas: entre o dia 24 e 25 de janeiro, não haverá sincronia com o Dedalus.
Fonte: ABCD USP - 20/01/23

Ferramenta online ajuda a identificar jornais e editores predatórios

Esta nova e única ferramenta, que acaba de ser lançada online, visa ajudar a comunidade científica a entender melhor o problema dos periódicos falsos e dos editores falsos. O Compass to Publish permite avaliar a autenticidade dos periódicos de acesso aberto respondendo a uma série de perguntas. Os chamados periódicos "predatórios" são um grande problema no mundo da publicação científica. Esses periódicos sequestram o modelo de publicação "autor pago" de acesso aberto, exigindo o pagamento de taxas de publicação sem fornecer os serviços editoriais associados, incluindo revisão por pares. Em 2018, estimava-se que já existiam mais de 10.000 periódicos predatórios. Esses periódicos falsos solicitam massivamente que os pesquisadores publiquem em seus periódicos, às vezes semanalmente ou mesmo diariamente em certas disciplinas. A Biblioteca ULiège desenvolveu o Compass to Publish com o objetivo de auxiliar os pesquisadores em sua escolha para que possam fazer seu próprio diagnóstico criterioso dos periódicos de seu interesse. “O pesquisador é convidado a responder a uma série de perguntas”, explica Paul Thirion, bibliotecário-chefe da ULiège, "e dependendo das respostas que eles fornecerem, um grau de confiabilidade em relação à revista será indicado: de vermelho vivo para revistas de alto risco a verde escuro para revistas que não apresentam comportamentos enganosos." A ferramenta avalia apenas a natureza fraudulenta de uma revista de Acesso Aberto; não avalia a qualidade de um periódico. “Esta ferramenta não pretende oferecer uma avaliação formal mas pretende envolver os investigadores num processo crítico e analítico”, conclui Paul Thirion.  Fonte: ULiège

19 janeiro 2023

Webinar OASPA “Compartilhamento de dados: o que sabemos e para onde podemos ir?”

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Como reconhecer as editoras predatórias

Editoras predatórias agem de forma antiética, cobrando taxas de publicação sem verificar a qualidade dos artigos ou livros submetidos, muitas vezes fingindo usar métodos de revisão por pares e não fornecendo nenhum dos serviços editoriais ou de publicação que as editoras acadêmicas legítimas oferecem. Se a publicação parecer muito fácil, fique atento! As publicações científicas sérias são bastante rigorosas e por isso o processo tende a ser um pouco mais complexo. Saiba reconhecer essas Editoras e fuja delas na hora de submeter seu artigo.


18 janeiro 2023

Série da USP aborda importância das florestas para o bem-estar humano

É fácil entender como as florestas, parques e todas as áreas verdes se relacionam ao bem-estar humano. Para aprofundar a reflexão sobre esses benefícios, foi realizado em novembro do ano passado, na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP de Piracicaba, o Simpósio Florestas e Bem-Estar Humano, reunindo profissionais, pesquisadores e estudantes de diversas áreas do conhecimento. Em linha com a 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas, mais comumente referida como COP 27, o evento buscou trazer diversas perspectivas sobre bem-estar em ambientes naturais, a partir de resultados de pesquisas e experiências sobre a importância dos serviços ecossistêmicos para a saúde, evidenciando os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Em parceria com o comitê organizador do evento, a equipe da TV USP Piracicaba produziu uma série de entrevistas com oito dos palestrantes do evento (veja abaixo a relação e o link dos programas). Nas entrevistas, cada participante partilha um pouco de suas experiências e vivências em temas que vão dos desafios da mobilidade urbana nos grandes centros até projetos de rearborização de periferias, passando pelos benefícios da convivência com o verde para a saúde psicológica e emocional, processos educativos e sociabilidade humana, entre outros.  Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 18/01/23

Medindo os impactos dos metadados: capacidade de descoberta de livros no Google Scholar

Em 2021, embarcamos em um estudo patrocinado pela Crossref projetado para medir como os metadados afetam as experiências do usuário final e contribuem para a descoberta bem-sucedida de literatura acadêmica e de pesquisa por meio da web convencional. Especificamente, procuramos saber se livros acadêmicos com DOIs (e metadados associados) eram mais facilmente encontrados no Google Scholar do que aqueles sem DOIs. Os resultados iniciais indicaram que os DOIs têm uma influência indireta na capacidade de descoberta de livros acadêmicos no Google Scholar – no entanto, não encontramos nenhuma ligação direta entre os DOIs de livros e a qualidade da indexação do Google Scholar ou a capacidade dos usuários de acessar o texto completo por meio de links de resultados de pesquisa . Embora o Google Scholar afirme não usar metadados DOI em seu índice de pesquisa, os resultados de nosso estudo de métodos mistos de mais de 100 livros (de 20 editoras) demonstram que livros com DOIs são geralmente mais detectáveis ​​do que aqueles sem DOIs.   Saiba mais.   Fonte: ABCD USP - 17/01/23

Edital Praças da Ciência vai investir R$ 20 milhões em museus e espaços científicos culturais

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a Financiadora de Estudos Projetos (FINEP) tornam pública a Seleção Pública para a criação de Praças da Ciências. A chamada visa apoiar projetos que promovam a implantação desses espaços em municípios de todas as regiões do Brasil por intermédio de projetos acessíveis de baixo custo voltados para crianças, jovens e adultos. As propostas podem ser enviadas até 30 de março de 2023. O objetivo é criar novas e maiores oportunidades para que crianças e jovens possam compreender o mundo ao seu redor e refletir sobre os diversos campos do saber além de estimular o intercâmbio entre a produção do conhecimento científico e tecnológico e contribuir para que cada criança e jovem desenvolva habilidades que serão fundamentais para seu futuro, tais como: criatividade; imaginação; inovação; espírito colaborativo; comunicação; autonomia; adaptabilidade; flexibilidade e capacidade de lidar com diversas situações.   Saiba mais.   
Fonte: MCTI – 17/01/23

Michel Spiro: Ciência básica para a sustentabilidade


O mundo corre contra o tempo para alcançar até 2030 os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), conjunto de metas globais estabelecido em 2015 pela Assembleia Geral das Nações Unidas voltado à erradicação da pobreza e promoção da qualidade de vida, dentro das condições que o planeta oferece e sem comprometer o futuro das próximas gerações. E as ciências básicas são essenciais para alcançar esses objetivos, segundo o francês Michel Spiro, de 76 anos, presidente da União Internacional de Física Pura e Aplicada (Iupap), organização que congrega várias sociedades de física no mundo em prol do desenvolvimento da área e cooperação entre pesquisadores de diferentes países.
“As pesquisas conduzidas pela curiosidade estão na base de grandes avanços tecnológicos que estimulam inovações em várias áreas”, destaca. Ele menciona a produção de insulina humana sintética, fundamental para o tratamento de pessoas com diabetes, as vacinas contra o novo coronavírus e a descoberta do grafeno, que pode ser incorporado a outros materiais, tornando-os mais resistentes. “Todas essas inovações emergiram de pesquisas sem finalidade imediata”, afirma.   Saiba mais.   Fonte: Pesquisa FAPESP – jan. 2023

Webinar “Redefinindo a experiência da biblioteca: colocando ideias em ação” | 24/01 – 13h

Inscrições

17 janeiro 2023

Ricardo Galvão é o novo presidente do CNPq

Pesquisador vai atuar em órgão de fomento à pesquisa no Brasil e terá missão de reajustar bolsas cujos valores estão congelados há 10 anos

O cientista Ricardo Galvão foi escolhido como novo presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O anúncio oficial será feito nesta terça-feira (17) pela ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, em uma cerimônia em Brasília (DF). Nome reconhecido na área científica, Galvão é professor de física da Universidade de São Paulo (USP) e comandou o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) de 2016 a 2019.  Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 17/01/23

A mochila que ficou pesada demais

A nova edição do Jornal da Ciência Especial traz reportagem sobre a disputa entre as universidades e a empresa Google sobre a redução dos serviços de armazenamento em nuvem

“Drive for Education: a mochila do Século 21”. Essa era a propaganda da Google em 2014 quando ampliou a distribuição de seus serviços em nuvem para as universidades brasileiras. “Chega de se preocupar com a quantidade de espaço disponível ou com quais usuários precisam de mais gigabytes”, afirmava o flyer da empresa. A oferta era irresistível: o pacote de programas tinha ferramentas como Gmail (contas de e-mail), Meet (reuniões on-line), Drive (armazenamento) e outras funcionalidades, tudo “gratuito e ilimitado”. No entanto, em fevereiro de 2021, a Google comunicou uma atualização na política de armazenamento pela qual daria fim ao armazenamento ilimitado a partir de julho de 2022 quando seria imposto um limite de 100 Terabytes (TB). A medida criou um grande problema para as universidades em um momento de cortes drásticos de orçamento. Para pesquisadores da área de Sistemas de Informação, a adesão das universidades às plataformas oferecidas pelas “big techs” traz outros questionamentos para além do financeiro ou da quantidade de serviço ofertada. E não é um problema exclusivo do Brasil. Leia a reportagem completa na nova edição do Jornal da Ciência Especial que está disponível para download gratuito.    

Pandemia impactou o sistema de trabalho das empresas

Pesquisa realizada pela Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária (FEA) da USP, em conjunto com a Fundação Instituto de Administração, integra a Rede Cranet, uma rede internacional de escolas de negócios que pesquisam as políticas e práticas de gestão de recursos humanos há mais de 30 anos. Cerca de 40 países fizeram levantamentos semelhantes aos do Brasil. “Às vezes, a impressão é que é só você colocar a pessoa trabalhando na sua casa, com um computador, com uma boa conexão, mas não é tão simples assim. Na verdade, isso implica uma nova prática de gestão, um novo contrato psicológico que se estabelece com o qual nós não estamos acostumados. Nós somos criados numa cultura de trabalho que é muito característica do mundo industrial e que ainda prevalece na cabeça das chefias, quando a questão do horário era a moeda de troca principal entre pessoas e organizações”, diz o professor André Luiz Fischer, da FEA-USP, que é um dos coordenadores do estudo. A pesquisa teve seu cronograma coincidente com um período de grande impacto no mundo do trabalho e dos recursos humanos. Ela é realizada geralmente a cada quatro, seis anos.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP – 17/01/23

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Nanotecnologia, agricultura e meio ambiente são temas de nova Escola São Paulo de Ciência Avançada

O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) convida graduandos e pós-graduandos do Brasil e do exterior para participar da Escola São Paulo de Ciência Avançada em Nanotecnologia, Agricultura e Ambiente (SPSAS-NanoA&E), que será realizada entre 3 e 15 de julho na cidade de Campinas. Apoiado pela FAPESP por meio do programa Escola São Paulo de Ciência Avançada (ESPCA), o evento visa atrair jovens talentos, compromissados com a excelência acadêmica. Durante o curso serão apresentados o ecossistema de pesquisa e inovação da FAPESP e as oportunidades para a realização de estudos de doutorado e pós-doutorado no Estado de São Paulo. As atividades da SPSAS-NanoA&E abordarão os seguintes tópicos: nanotecnologia, inovação e sustentabilidade; síntese, funcionalização e caracterização de nanomateriais; caracterização avançada de nanopartículas em matrizes ambientais complexas; luz síncrotron em nanoagroambiental; aplicações agroambientais de nanopartículas; geoquímica, ecotoxicologia e nanobiointerfaces; nanossegurança e  nanoinformática; harmonização internacional e questões regulatórias; e implicações ambientais da nanotecnologia. Os interessados em participar devem se inscrever até 5 de fevereiro, pelo site do evento.      
Saiba mais.   Fonte: Agência FAPESP - 17/01/23