03 abril 2023

CAPES e Fulbright ampliam áreas para estudar nos EUA

O Programa CAPES – Fulbright de Doutorado Pleno nos EUA ampliou o número de áreas envolvidas pelo edital: Ciências Exatas e da Terra, Ciências Biológicas, Engenharias, Ciências da Saúde, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas, Linguística, Letras e Artes e Multidisciplinar. O programa prevê a concessão de até 10 bolsas, com duração que pode chegar a seis anos, de acordo com avaliação anual. Cada bolsista terá apoio financeiro da CAPES nos três primeiros anos, em valores que podem alcançar US$ 55 mil, por ano. A partir do quarto ano, a universidade anfitriã assume os custos do doutorando.
As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até às 17h do dia 30 de abril de 2023 (horário de Brasília). Para se candidatar, é necessário seguir os requisitos presentes no edital, dentre eles: ser brasileiro, morar no Brasil, não possuir título de doutorado ou acumular bolsas e benefícios de agências públicas federais ao longo do período de estudos nos Estados Unidos. O Programa CAPES-Fulbright de Doutorado Pleno tem como objetivo formar doutores nos EUA, como alternativa às possibilidades ofertadas pela pós-graduação brasileira. A iniciativa busca candidatos de excelente desempenho acadêmico e com projetos que não possam ser realizados no Brasil.   Fonte: CGCOM/CAPES - 03/04/23


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31 março 2023

Dimensions Analytics: o futuro da pesquisa


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Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais da USP assina atualmente, além das plataformas analíticas SciVal (Elsevier) e InCites (Clarivate), a solução Dimension Analytics mantida pela Digital Science. A Digital Science apresenta um banco de dados integrado que abrange o processo de pesquisa, do financiamento à pesquisa e, em seguida, a publicação, considerando sua disseminação, visibilidade e impacto, elementos que podem resultar em aplicações comerciais e formulação de políticas públicas governamentais.
Dimension Analytics é uma plataforma de dados vinculados lançada em janeiro de 2018 pela Digital Science que reúne dados para criar uma ferramenta de Descoberta de Pesquisa.
Somente usuários da Universidade de São Paulo têm acesso a essa plataforma. Ao acessar o endereço Dimension Analytics na rede da Universidade (por meio dos computadores localizados nos campi ou via VPN – acesso remoto), o sistema já identifica que o IP do computador pertence à USP.   Fonte: ABCD - março 2023

USP no mercado livre de energia, afinal o que é?

Após ter sido paralisado durante a pandemia, o projeto de migração para o mercado livre de energia foi retomado em 2021, contando sempre com o apoio da Reitoria. Depois de muito trabalho e muitos obstáculos superados, contando inclusive com a colaboração de pessoas externas à USP, muitas delas ex-alunos, o projeto está em sua fase final. Essa mudança trará benefícios importantes para a USP, sendo os principais a economia financeira em torno de 20% do valor total e melhoria nos índices de sustentabilidade. Em termos de funcionamento, o mercado de energia brasileiro divide-se em dois: o mercado regulado (ACR – Ambiente de Contratação Regulada) e o mercado livre (ACL – Ambiente de Contratação Livre). No mercado regulado, os consumidores só podem comprar energia elétrica da distribuidora que atua em sua região. No caso da cidade de São Paulo, esta distribuidora é a Enel. As pessoas físicas, por exemplo, só podem comprar energia dessas distribuidoras e são, desta forma, consumidores cativos.   Saiba mais.   
Fonte: Jornal da USP - 30/03/23

ChatGPT do Bing: já dá para conversar e usar o robô pelo Microsoft Edge

O "ChatGPT" pode ser usado diretamente diretamente no navegador da Microsoft, o Edge. Dentro da plataforma, é só acessar o site buscador Bing para aproveitar a versão atualizada do chatbot sem ter que pagar. Ou então fazer o login no botão correspondente, em qualquer página do navegador. Esse "chatbot" do Bing conta com a versão atualizada do GPT-4. É como se chama o modelo de linguagem que usa inteligência artificial e no qual se baseia o famoso robô conversador, que virou assunto mundial desde o fim do ano passado, quando passou a poder ser testado por qualquer pessoa no site da Open AI, sua criadora. A chegada desse robô ao Edge e ao buscador Bing tem a ver com o fato de a Microsoft ser uma das investidoras da Open AI. E a estratégia da gigante da tecnologia para rivalizar com o Google Chrome parece acertada. O robô multitarefa está bem integrado com o navegador, o que permite transitar facilmente entre a pesquisa "tradicional" na internet ou recorrer diretamente ao "chatbot".   Saiba mais.   Fonte: Portal G1 – 31/03/23

Reunião que definiu a CAPES completa 70 anos

Março de 2023 marca os 70 anos de um dos eventos importantes para a configuração da CAPES como conhecemos hoje: em 1953, acontecia a 5ª reunião da então Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, com o secretariado de Anísio Teixeira. O educador baiano foi responsável por elaborar um panorama da educação superior do Brasil daquele tempo e traçar as políticas que seriam determinantes para a Agência até hoje. A partir da elaboração de um censo universitário, Anísio já apontava, à época, a necessidade da manutenção e crescimento da política de bolsas de estudo. Naquele tempo, a formação superior no Brasil limitava-se aos cursos de Medicina, Filosofia, Engenharia, Ciências e Letras, oferecidos em apenas sete universidades espalhadas pelo País. Naquele tempo, a formação superior no Brasil limitava-se aos cursos de Medicina, Filosofia, Engenharia, Ciências e Letras, oferecidos em apenas sete universidades espalhadas pelo País. Saiba mais sobre a história da CAPES em: https://memoria.capes.gov.br/.   Fonte: CGCOM/CAPES - 30/03/23

Brasil precisa de política pública para regulamentar a inteligência artificial, alertam pesquisadores

O lançamento do ChatGPT pela startup norte-americana OpenIA, no final de 2022, reacendeu o debate em diversos países sobre a necessidade de regulamentar a inteligência artificial (IA) a fim de mitigar os impactos e os potenciais riscos dessa nova tecnologia em áreas como o mercado de trabalho. No Brasil, apesar de existirem algumas iniciativas empresariais e governamentais, ainda não há, contudo, uma política pública que estabeleça as diretrizes para regular a IA no país, apontaram pesquisadores participantes do primeiro evento on-line do Ciclo ILP-FAPESP de Ciência e Inovação de 2023, realizado na segunda-feira (27/03).  “Há algumas iniciativas setoriais voltadas a regulamentar a inteligência artificial no Brasil, mas que não se configuram como uma estratégia ou política pública. E temos que ter”, avaliou Dora Kaufman, professora do programa de tecnologia da inteligência e design digital da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e pesquisadora dos impactos sociais e éticos da IA.   Saiba mais.   Fonte: Agência FAPESP - 31/03/23

30 março 2023

Pausem experimentos gigantes de IA: uma carta aberta

Os sistemas de IA com inteligência competitiva humana podem representar riscos profundos para a sociedade e a humanidade, conforme demonstrado por extensa pesquisa e reconhecido pelos principais laboratórios de IA. Conforme declarado nos amplamente endossados ​​Princípios de IA de Asilomara IA avançada pode representar uma mudança profunda na história da vida na Terra e deve ser planejada e gerenciada com cuidados e recursos proporcionais. Infelizmente, esse nível de planejamento e gerenciamento não está acontecendo, embora os últimos meses tenham visto laboratórios de IA travados em uma corrida descontrolada para desenvolver e implantar mentes digitais cada vez mais poderosas que ninguém – nem mesmo seus criadores – pode entender, prever ou controlar de forma confiável.  Saiba mais.   Fonte: Jornal da Ciência - 30/03/23

Mais pesquisadoras do que nunca migram internacionalmente

Os Estados Unidos continuam sendo o destino mais popular, mas o número de mulheres cientistas ainda fica atrás dos homens, mostra reportagem da revista Nature

Mais pesquisadoras do sexo feminino estão mudando de país do que nunca, mas o número total de emigrações ainda é menor do que o de seus colegas do sexo masculino, segundo a pesquisa. Mas a diferença nesses números está diminuindo, e está diminuindo mais rapidamente do que a contínua lacuna global entre o número de cientistas femininos e masculinos publicados. A mobilidade internacional de cientistas – incluindo viagens para cargos temporários e permanentes – é importante para o avanço das carreiras de pesquisa porque ajuda os cientistas a expandir suas redes profissionais, ingressar ou formar colaborações internacionais de pesquisa e aumentar seus perfis de pesquisa. Embora as pesquisadoras tenham feito grandes progressos em direção à igualdade e equidade na academia, incluindo a duplicação de seus números entre 1993 e 2015, elas ainda enfrentam barreiras significativas e numerosas em suas carreiras de pesquisa.  Saiba mais.   Fonte: Jornal da Ciência - 30/03/23

Conselho da FAPESP elabora listas de candidatos às diretorias com nomes do CENA e ESALQ

O Conselho Superior da FAPESP elaborou as listas tríplices de candidatos aos cargos de diretor científico e diretor administrativo da Fundação. As duas listas foram encaminhadas ao governador do Estado, Tarcísio de Freitas, para escolha e nomeação. Para o cargo de diretor administrativo, o Conselho Superior selecionou  Antonio Vargas de Oliveira Figueira, professor titular do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA-USP). Figueira é graduado em engenharia agronômica pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1983) e doutorado pela Purdue University, nos Estados Unidos. Atua no CENA-USP, onde foi diretor e vice-diretor. Por duas vezes ocupou o cargo de presidente do Conselho Gestor do Campus Luiz de Queiroz. Foi diretor executivo da Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo (FUSP).  Saiba mais.   
Fonte: Agência FAPESP

FAPESP anuncia cinco novos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão

Foram anunciados ontem (29/03) os cinco novos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) que serão apoiados pela FAPESP por um período inicial de cinco anos, que poderá ser estendido, no máximo, por mais dois períodos de três anos. Os projetos foram selecionados entre as 38 propostas submetidas ao edital lançado em 2021, abrangendo as ciências de saúde, biológicas, agronomia e veterinária.
A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) vai abrigar um CEPID dedicado a estudar a questão da resistência antimicrobiana, que compromete a eficácia da prevenção e do tratamento de um número crescente de infecções por vírus, bactérias, fungos e parasitas. O trabalho será coordenado pelo professor da Escola Paulista de Medicina Arnaldo Colombo.
Já Carlos Eduardo Cerri coordenará na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP) um centro voltado a pesquisas sobre carbono na agricultura tropical.   Saiba mais.   Fonte: Agência FAPESP - 30/03/23

“Quero o CNPq financiando projetos e não sendo apenas uma agência de bolsas”

A impressão que se tem ao final de 50 minutos de entrevista com o professor Ricardo Galvão é de que, com menos de dois meses no cargo, o novo presidente do CNPq tem se esforçado para administrar as restrições orçamentárias e a ansiedade da comunidade científica. “É ingênuo pensar que vai entrar um novo governo e resolver logo todos os problemas”, desabafa. A inquietação dos colegas é compreensível. Ao longo da última década, o principal órgão responsável pelo financiamento da ciência brasileira sofreu com sucessivos cortes no orçamento e viu seu quadro de servidores ser reduzido pela metade. Após tomar posse, em 17 de janeiro, entretanto, Ricardo Galvão se surpreendeu positivamente com o que viu. “O CNPq tem um corpo de servidores de carreira muito qualificado e que procurou sempre sustentar o funcionamento do órgão”, afirmou.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da Unesp

Quarenta anos induzindo e garantindo qualidade da produção docente da USP

A inestimável contribuição da Universidade de São Paulo para a sociedade brasileira ficou muito evidenciada durante a pandemia de covid-19, com o desenvolvimento de respiradores, novos protocolos de tratamento, vacinas e atendimento médico em hospitais. Mas o protagonismo social da USP vai muito além disso. A atuação de pesquisadores uspianos, por meio de parcerias e convênios com governos, empresas e organizações da sociedade civil, tem contribuído para o desenvolvimento de políticas públicas, patentes de produtos, tecnologias e processos inovadores para a construção civil, estradas, mobilidade urbana, saneamento, informação, agricultura, indústria, energia, meio ambiente, para citar alguns setores ligados ao desenvolvimento. A contribuição à cultura também é evidenciada em realizações artísticas, publicações, concertos, curadorias, exposições e o apoio à educação se dá por cursos de especialização, de extensão, de atualização de professores e profissionais de diversas profissões.
   Saiba mais.   
Fonte: Jornal da USP – 29/03/23

Desigual, distribuição de árvores em São Paulo revela problemas de urbanização

O mapeamento e a análise socioambiental da distribuição de árvores na cidade de São Paulo revelou a desigualdade na cobertura verde na capital paulista. Os dados são de uma pesquisa realizada na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP. O estudo escancara a relação entre uma maior presença de árvores em bairros com uma maior renda per capita – indicando graves injustiças ambientais e problemas na urbanização do município.
A pesquisadora Bruna Arantes, primeira autora do estudo, utilizou imagens de satélite e dados fornecidos pela plataforma GeoSampa, portal coordenado pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento que reúne dados georreferenciados sobre a cidade. Foram verificadas as modificações ocorridas nas áreas verdes em São Paulo no período entre 2010 e 2017.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 29/03/23

29 março 2023

Brasil pode se tornar centro de ciência quântica aplicada ao agro

Interessados em abrir espaço de pesquisa, por meio de laboratórios de estudo e de parcerias com instituições, o Lanaf (Laboratório Nacional de Agro-Fotônica), que pertence à Embrapa Instrumentação, unidade localizada em São Carlos (SP), reuniu na sexta (24), pela primeira vez, um grupo de pesquisadores para traçar o potencial das tecnologias quânticas no desenvolvimento do agro. As tecnologias quânticas estão presentes em diversos desenvolvimentos, como GPS, LED, câmeras digitais, computadores e laser. A pesquisadora Débora Milori, coordenadora do Lanaf, afirma que as tecnologias quânticas têm muito a contribuir na produtividade, controle de pragas e avaliação de qualidade da produção agrícola. “As tecnologias quânticas podem contribuir para o desenvolvimento de novos equipamentos e sensores que possam melhorar a produtividade nas lavouras; mapear e controlar pragas e doenças; métodos para avaliar a qualidade de produtos na pós-colheita e agroindústria; ajudar na rastreabilidade de produtos e melhorar a capacidade e velocidade de tratamento de um grande volume de dados”, afirma ela. “A criptografia quântica, por exemplo, pode ser utilizada para a rastreabilidade dos produtos do agro”.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da Ciência – 29/03/23

Comer bem para viver melhor: publicação explica o que é agrobiodiversidade

Com o objetivo de abordar de maneira simples e didática o tema agrobiodiversidade e a relação com uma alimentação saudável, o Grupo PET-Ecologia (Programa de Educação Tutorial), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, sob orientação dos professores Carlos Armênio Khatounian e Taitiâny Kárita Bonzanini, lançou a cartilha Agrobiodiversidade Alimentar: comer bem para viver melhor. O material foi editado pela Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq) e está disponível para download gratuito, neste link. Em abril, será lançada versão física da obra em tiragem limitada. 
A cartilha apresenta, em 12 capítulos, conteúdos que relacionam a culinária e o consumo, com informações sobre produção, comercialização, abastecimento e agricultura familiar.   Saiba mais.   Fonte: Jornal da USP - 28/03/23